Pesquisar neste blogue

A apresentar mensagens correspondentes à consulta Pereira do Enxalé ordenadas por data. Ordenar por relevância Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta Pereira do Enxalé ordenadas por data. Ordenar por relevância Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Guiné 61/74 - P27204: (De)Caras (239): Cabos de Manobras (ou marinheiros CM), heróis esquecidos (José António Viegas, ex-fur mil art, Pel Caç Nat 54, Mansabá, Enxalé, Missirá, Porto Gole, Bolama, Ilha das Cobras e Ilha das Galinhas, 1966/68)



Foto nº 1 e 1A



Foto nº 2





Foto nº 3 e 3A




Foto nº 4 e 4A

Guiné > Região do Oio > Porto Gole > c. 1966/68

Fotos (e legendas): © José António Viegas (2021). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].



José António Viegas
1. Mensagem do José António Viegas, ex-fur mil art, Pel Caç Nat 54 (Mansabá, Enxalé, Missirá, Porto Gole, Bolama, Ilha das Cobras e Ilha das Galinhas, na altura, colónia penal, 1966/68); é membro da Tabanca Grande desde 6/11/2012; tem 65 referências no nosso blogue; vive em Faro; é um dos régulos da Tabanca do Algarve:

Data - 26/08/2025, 10:36

Assunto - Cabos Manobras

Caro Luis, pouco se fala destes homens, os Cabos Manobras, que pilotavam as LDM e LDP, em patrulhamento rio acima rio abaixo, fazendo patrulhas, levando mantimentos, trazendo os camaradas mortos...

De dois tenho conhecimento que morreram num ataque a navegar. Em Portugole onde aportavam várias vezes empatrulhamento e aí ficavam um  ou dois dias nos anos 67/68, deram uma grande ajuda num ataque ao aquartelamento com sua peça de 20mm.  

Um abraço, 
Zé Viegas


2. Comentário do editor LG:

Tens razão, Zé Viegas. São heróis esquecidos. Da nossa Marinha. Da nossa guerra. Vou criar o marcador "cabo de manobra". Na nomenclatura da Marinha, o cabo de manobra chama-se Marinheiro CM, se não erro. Nem sequer existia no nosso blogue esse descritor. Em contrapartida, temos bastantes referèncias às LDG, LDM e até LDP.

Quem eram estes hoemns da Marinha Portuguesa que, apenas com o posto de cabos, comandaram LDM e as LDP ? (*)

Eis o que apurei na Net através dos assistents de IA (Gemini e ChatGPT) e do nosso blogue;

(i) Papel crucial dos cabos de manobra nas Lanchas de Desembarque na Guerra da Guiné (1961-1974)

Durante a Guerra Colonial na Guiné Portuguesa, entre 1961 e 1974, as Lanchas de Desembarque Médias (LDM) e Pequenas (LDP) da Marinha de Guerra Portuguesa desempenharam um papel vital na logística, no transporte de tropas e em operações de combate nos intrincados rios e canais do território.

No seio das suas reduzidas tripulações, a figura do "cabo de manobras" (ou cabo era essencial, acumulando funções de marinharia, liderança e, frequentemente, de combate.


(ii) As múltiplas funções do cabo de manobras


O cabo de manobras (pou marin heiro CM) era um praça especializado da Marinha, com funções técnicas e de comando em pequenas embarcações..Apesar de serem militares de baixa patente, cumpriam a missão de patrão, isto é, eram quem efetivamente conduzia e comandava a LDM ou LDP na operação diária.

Eles assumiam tipicamente o papel de patrão (comandante) das Lanchas de Desembarque Médias (LDM) e das Lanchas de Desembarque Pequenas (LDP), sendo responsáveis pela navegação, segurança, disciplina e missão operacional das suas guarnições.

Os cabos de manobras eram marinheiros promovidos que acumulavam experiência náutica e exerciam funções de comando prático nas lanchas,

As suas responsabilidades a bordo das LDM e LDP eram vastas e críticas para a operacionalidade destas embarcações em ambiente de guerra. As suas principais funções incluíam:
  • Manobra da embarcação: eram responsáveis por todas as manobras de atracação, desatracação, reboque e fundeio; a sua perícia era fundamental para a aproximação a margens não preparadas, para o desembarque e embarque rápido de fuzileiros e material, por vezes vezes sob fogo inimigo;
  • Navegação e governo da Lancha: nas LDP e LDM, o cabo de manobras assumia a função de patrão da lancha, sendo o responsável direto pela sua condução e segurança, navegando por rios traiçoeiros, com correntes fortes e pouca profundidade, er sujeitos a minas e emboscadas (a partir das margens);
  • Manutenção do aparelho do navio: tinham a seu cargo a conservação de todo o material de convés, como cabos, guinchos, ferros e a rampa de desembarque, um elemento crucial destas embarcações;
  • Funções de combate: dada a natureza do conflito e as tripulações reduzidas, os cabos de manobras operavam também o armamento a bordo, como as metralhadoras, e participavam ativamente na defesa da embarcação durante emboscadas e confrontos diretos.

(iii) Tripulações e armamento das LDM e LDP


A composição das tripulações e o armamento variavam consoante a classe da lancha, mas caracterizavam-se por serem reduzidas e multifuncionais.


Tipo de Embarcação | Tripulação Típica | Armamento
  • DM (Lancha de Desembarque Média) | Cerca de 6 praças (frequentemente um cabo como patrão e marinheiros) | 1 peça Oerlikon de 20 mm e 2 metralhadoras MG 42;
  • LDP (Lancha de Desembarque Pequena) | Cerca de 4 a 6 praças (um cabo como patrão e marinheiros) | Variava, podendo incluir 1 peça de 20 mm e/ou metralhadoras ligeiras
Estas embarcações eram a espinha dorsal da Marinha na Guiné, a par das LGG e ad das LFG, , assegurando a mobilidade das tropas num teatro de operações anfíbio. As suas missões iam desde o patrulhamento e escolta de embarcações civis ao desembarque de fuzileiros em zonas de combate e ao reabastecimento logístico de aquartelamentos isolados.


(iv) Memórias de dois cabos de manobras mortos em combate

Apesar das dificuldades em encontrar registos centralizados e detalhados de todas as baixas por especialidade, a investigação documental, nomeadamente em publicações como a "Revista da Armada" e em arquivos de veteranos, permite identificar casos concretos de sacrifício.

Um exemplo documentado é o do Cabo M n.º 2404, Jorge António Pereira.

A 7 de agosto de 1973, na região de Tancroal, no rio Cacheu, a LDM 113 que comandava foi violentamente emboscada. Atingida por fogo de lança-granadas (RPG), a lancha sofreu danos significativos. O Cabo Jorge António Pereira, que atuava como patrão da embarcação, teve morte quase imediata em resultado do ataque.

A sua morte, e a de tantos outros marinheiros, testemunha a dureza e os perigos constantes enfrentados pelas guarnições destas lanchas, que, com bravura e competência, foram um pilar fundamental do esforço de guerra português no território da Guiné. O cabo de manobras, em particular, personificava a resiliência e a polivalência exigidas naquele complexo teatro de operações.

Há ainda o caso, anterior também no TO da Guiné,da LDM 302, que registou oito ataques graves durante a sua vida: os dois primeiros verificaram-se em 1964, sem consequências, ocorrendo nova flagelação em 1965, da qual resultaram 30 impactes no costado, não se registando baixas no seu pessoal, para o que muito contribuiu a resposta imediata e eficiente da sua guarnição; nesse ano foi atacada de novo por mais duas vezes, sendo na última feridos 10 militares de uma unidade do Exército embarcada na lancha.

No dia 16 de dezembro de 1967 foi atacada e afundada no rio Cacheu, incidente que ocasionou a morte do seu patrão, MAR M Domingos Lopes Medeiros, e do GRT A Manuel Santos Carvalho (foram ambos condecorados a título póstumo na cerimónia do 10 de Junho de 1968, com a medalha de Cruz de Guerra de 3ª classe).

Trazida à superfície, a LDM 302 foi reparada em Bissau, e posta de novo a navegar. Logo no primeiro cruzeiro, seis meses depois e no mesmo local onde tinha sido anteriormente atacada - Porto Coco, no rio Cacheu - foi de novo atingida com violência, o que teve como consequência a morte do GRT A António Manuel, e ferimentos noutra praça.

De novo reparada, a lancha já não voltou mais ao Cacheu, passando a actuar no rio Grande de Buba, onde mais uma vez sofreu em Fevereiro de 1969 novo ataque, que causaram três feridos. Seria abatida em 30 de Novembro de 1972.(**)

Existem algumas fotos históricas destas lanchas e das suas guarnições, mas imagens individualmente identificadas de cabos manobras são raras. Em blogues de veteranos, como o "Luís Graça & Camaradas da Guiné", é possível encontrar fotografias de LDM (ex: LDM 203, LDM 302) com tripulantes, embora sem identificação detalhada dos cabos manobras ao nível individual. E sobretudo no blogue "Reserva Naval", do nosso amigo e camarada Manuel Lema Santos ( https://reservanaval.blogspot.com/ ).

Essas imagens retratam geralmente pequenas tripulações ao lado da embarcação ou em patrulha junto a margens de rios da Guiné, permitindo visualizar o ambiente operacional típico, mas raramente atribuem nomes diretamente aos cabos manobras.

Resumo: O cabo manobra era o patrão responsável pelo comando prático das LDM e LDP na Guiné, garantindo o cumprimento das missões navais de patrulha e apoio às operações terrestres e ribeirinhas. As fotos existem, mas raramente individualizam estes cabos; surgem geralmente em grupo junto às lanchas nas imagens de arquivo.

(Pesquisa: LG + assistente de IA / Gemini, ChatGPT)

(Revisão / fixação de texto: LG)
_________________


(**) Vd. poste de 

14 de agosto de 2015 > Guiné 63/74 - P15003: Notas de leitura (747): “A Epopeia da LDM 302”, por A. Vassalo, em BD, Edições Culturais da Marinha, 2011 (Mário Beja Santos)


28 de junho de 2012 > Guiné 63/74 - P10084: Antologia (76): Vida e morte da gloriosa LDM 302, a cuja heróica guarnição pertenceu o marinheiro fogueiro Ludgero Henriques de Oliveira, natural da Lourinhã, condecorado com a Cruz de Guerra em 1968 (Manuel Lema Santos / Luís Graça)

segunda-feira, 3 de março de 2025

Guiné 61/74 - P26546: Tabanca Grande (570): Lista alfabética dos 900 Amigos & Camaradas da Guiné (2024-2025), dos quais 157 já se despediram da Terra da Alegria



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real > X Encontro Nacional da Tabanca Grande > 18 de abril de 2015 > "Foto de família"... Um encontro onde juntámos cerca de duas centenas de amigos e camaradas da Guiné. 

Quantos, entretanto, desses 200 participantes não terão já morrido nos últimos 10 anos, entre 2015 e 2025? Eis alguns de que nos lembramos: Antóno Estácio, António Paiva (que nem sequer consta da lista abaixo, poor falta de confirmação, de fonte segura), José Eduardo R. Oliveira (JERO), Jorge Cabral, Jorge Rosales, José Augusto Miranda Ribeiro, José Diniz, Mário Vasconcelos, Raul Albino... 

Outros já não foram, ao nosso encontro de 2015 (onde fizemos o "pleno", ou seja, a lotação da sala...), por estarem doentes, ou com dificuldades de mobilidade, etc. (Infelizmente, não podemos contabilizar aqui os familiares dos nossos camaradas, nomeadamente as esposas, entretanto falecidas.)

O último encontro que se realizou, antes da pandemia de coviv-19, foi em 2019, o XIV Encontro Nacional  da Tabanca Grande.

Foto: © Manuel Resende (2015). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



TABANCA GRANDE - Lista alfabética dos 900 Amigos & Camaradas da Guiné


(A / Ans) 

Abel Maria Rodrigues, Abel Rei, Abel Santos, Abílio Delgado, Abílio Duarte, Abílio Machado, Abílio Magro, Acácio Correia, Acácio Mares, Adão Cruz, Adelaide Barata Carrêlo, Adelaide Gramunha Marques (ou Adelaide Crestejo), Adelino Capinha, Adélio Monteiro, Adolfo Cruz, Adriano Lima, Adriano Moreira, Adriano Neto, Afonso de Melo, Afonso M.F. Sousa, Agostinho Gaspar, Aires Ferreira, Albano Costa, Albano Gomes, Albano Mendes de Matos, Albertino Ferreira, Alberto Antunes, Alberto Branquinho, Alberto Grácio, Alberto Nascimento, Alberto Pires ("Teco"), Alberto Sardinha, Alberto Sousa Silva, Albino Silva, Alcides Silva, Alexandre Cardoso, Alexandre Margarido, Alfredo Fernandes, Alfredo Reis, Alice Carneiro, Almeida Campos, Almiro Gonçalves, Altamiro Claro, Álvaro Basto, Álvaro Carvalho, Álvaro Magro, Álvaro Mendonça, Álvaro Vasconcelos, Amaral Bernardo, Amaro Munhoz Samúdio, Américo Estanqueiro, Américo Russa, Amílcar Mendes, Amílcar Ramos, Ana Duarte, Ana Ferreira (ou Ana Paula Ferreira), Ana Maria Gala, Ana Romero, Anabela Pires, Angelino Santos Silva, Aníbal Magalhães, Anselmo Garvoa, Antero F. C. Santos (n=63)

(António)

António Abrantes, António Acílio Azevedo, António Agreira, António Alberto Alves, António Almeida, António Alves da Cruz, António Azevedo Rodrigues, António Baia, António Baldé, António Baltazar Pinto, António Barbosa, António Barroso, António Bartolomeu, António Bastos, António Bonito, António (ou Tony) Borié, António Branco, António Brum, António C. Morais da Silva, António Camilo, António Campos, António Carvalho, António Castro, António Clemente, António Correia Rodrigues, António Cunha (Passa), António da Costa Maria, António Dâmaso, António Delmar Pereira, António Dias, António Duarte, António Eduardo Carvalho, António Faneco, António Figueiredo, António Figuinha, António G. Carvalho, António Galinha Dias, António Garcia Matos (ou António Matos), António Gomes da Cunha, António Graça de Abreu, António Inverno, António J. Pereira da Costa, António J. Serradas Pereira, António Joaquim Alves, António Joaquim Oliveira, António (ou Tony) Levezinho, António Lopes Pereira, António Manuel Conceição Santos, António Manuel Oliveira, António Manuel Salvador, António Marques, António Marques Barbosa, António Marquês, António Marreiros, António Martins de Matos, António Mateus, António Melo, António Melo de Carvalho, António Moreira, António Murta, António Nobre, António Osório, António P. Almeida, António Paiva, António Pimentel, António Pinto, António Ramalho, António Reis, António Rocha Costa, António Rodrigues, António Rodrigues Pereira, António Rosinha, António Sá Fernandes, António Salvada, António Sampaio, António Santos, António Santos Almeida, António Santos Dias, António Tavares, António Teixeira Mota, António Varela (n=81)


(Arl / Aura)


Arlindo Roda, Armandino Oliveira, Armandino Santos, Armando Costa, Armando Faria, Armando Ferreira, Armando Ferreira Gomes, Armando Fonseca, Armando Gonçalves, Armando Pires, Arménio Estorninho, Arménio Santos, Armindo Batata, Armor Pires Mota, Arnaldo Guerreiro, Arnaldo Sousa, Arsénio Puim, Artur Conceição, Artur José Ferreira, Artur Ramos, Artur Soares, Augusto Baptista, Augusto Mota, Augusto Silva Santos, Augusto Vilaça, Aura Rico Teles (n=26)

(B)

Belarmino Sardinha, Belmiro Tavares, Belmiro Vaqueiro, Benito Neves, Benjamim Durães, Benvindo Gonçalves, Bernardino Cardoso, Bernardino Parreira, Braima Djaura, Braima Galissá (n=10)

(Cam / Carlos)

Campelo de Sousa, Cândido Morais, Carlos Afeitos, Carlos Alberto de Jesus Pinto, Carlos Alexandre, Carlos Américo Cardoso, Carlos Arnaut, Carlos Ayala Botto, Carlos Azevedo, Carlos Baptista, Carlos Barros, Carlos Carvalho, Carlos Farinha, Carlos Fernandes, Carlos Filipe Gonçalves. Carlos Fortunato, Carlos Fraga, Carlos Guedes, Carlos Jorge Pereira, Carlos Marques de Oliveira, Carlos Mendes, Carlos Milheirão, Carlos Moreno, Carlos Nery Gomes de Araújo, Carlos Órfão, Carlos Parente, Carlos Pedreño Ferreira, Carlos Pinheiro, Carlos Pinto, Carlos Prata, Carlos Ricardo, Carlos Rios, Carlos Silva, Carlos Silvério, Carlos Soares, Carlos Sousa, Carlos Valente, Carlos Valentim, Carlos Vieira, Carlos Vinhal (n=40)

(Carm / Crist)

Carmelino Cardoso, Carvalhido da Ponte, Casimiro Vieira da Silva, Cátia Félix, Célia Dinis, César Dias, Cherno Baldé, Cláudio Brito, Conceição Alves, Conceição Brazão, Conceição Salgado, Constantino Costa, Constantino Ferreira d'Alva, Constantino (ou Tino) Neves, Cristina Silva (n=15)

(D)

Daniel Jacob Pestana, Daniel Vieira, David Guimarães, David Peixoto, Delfim Rodrigues, Diamantino Monteiro (ou Diamantino Pereira Monteiro), Diana Andringa, Dina Vinhal, Domingos Fonseca, Domingos Gonçalves, Domingos Maçarico, Domingos Robalo, Domingos Santos, Duarte Cunha, Durval Faria (n=15)

(E)

Edgar Soares, Eduardo Ablu, Eduardo Campos, Eduardo Costa Dias, Eduardo Estevens, Eduardo Estrela, Eduardo J. Magalhães Ribeiro, Eduardo Moutinho Santos, Eduardo Santos, Egídio Lopes (Ten Pilav), Ernestino Caniço, Ernesto Duarte, Ernesto Ribeiro, Estêvão A. Henriques, Eugénio Ferreira, Evaristo Reis (n=16)

(F)

Felismina Costa, Fernandino Leite, Fernandino Vigário, Fernando Almeida, Fernando Andrade Sousa, Fernando Araújo, Fernando Barata, Fernando Calado, Fernando Cepa, Fernando Chapouto, Fernando de Jesus Sousa, Fernando de Sousa Ribeiro, Fernando Gomes de Carvalho, Fernando Gouveia, Fernando Hipólito, Fernando Inácio, Fernando José Estrela Soares, Fernando Loureiro, Fernando Macedo, Fernando Manuel Belo, Fernando Moita, Fernando Oliveira, Fernando Oliveira (Brasinha), Fernando Santos, Fernando Sucio, Fernando Tabanez Ribeiro, Fernando Teixeira, Ferreira da Silva, Ferreira Neto, Filomena Sampaio, Fradique Morujão, Francisco Baptista, Francisco Feijão, Francisco Gamelas, Francisco Godinho, Francisco Gomes, Francisco Henriques da Silva, Francisco Mendonça, Francisco Monteiro Galveia, Francisco Palma, Francisco Santiago, Francisco Santos, Francisco Silva (n=43)

(G)

Gabriel Gonçalves, Garcez Costa, George Freire, Germano Penha, Germano Santos, Gil Moutinho, Gilda Pinho Brandão (ou Gilda Brás), Gina [Virgínia] Marques, Giselda Antunes Pessoa, Gonçalo Inocentes, Graciela Santos, Gualberto Passos Marques, Guilherme Ganança, Gumerzindo Silva, Gustavo Vasques (n=15)

(H)

Hélder Sousa, Henrique Cabral, Henrique Cerqueira, Henrique Martins de Castro, Henrique Matos, Henrique Pinto, Herlânder Simões, Hernâni Acácio Figueiredo, Hilário Peixeiro, Horácio Fernandes, Hugo Costa, Hugo Guerra, Hugo Moura Ferreira, Humberto Nunes, Humberto Reis (n=15)

(I/João)

Idálio Reis, Ildeberto Medeiros, Inácio Silva, Inês Allen, Isabel Levy Ribeiro, Ismael Augusto, J. Armando F. Almeida, J. C. Mussá Biai, J. F. Santos Ribeiro, J. L. Mendes Gomes, J. L. Vacas de Carvalho, J. M. Pereira da Costa, Jacinto Cristina, Jaime Bonifácio Marques da Silva, Jaime da Silva Mendes, Jaime Machado, Jean Soares, Jéssica Nascimento, João Afonso Bento Soares, João Alberto Coelho, João Alves, João Bonifácio, João Carlos Silva, João Carreiro Martins, João Carvalho, João Cerina, João Crisóstomo, João Dias da Silva, João Graça, João Lourenço, João M. Félix Dias, João Martel, João Martins, João Meneses, João Melo, João Miranda, João Moreira, João Nunes, João Paulo Diniz, João Pereira da Costa, João Rodrigues Lobo, João Rosa, João Ruivo Fernandes, João S. Parreira, João Sacôto, João Santos, João Santiago, João Schwarz, João Seabra, João Varanda, João Vaz (n=51)

(Joaquim / Jochen)

Joaquim Ascenção, Joaquim Cardoso, Joaquim Costa, Joaquim Cruz, Joaquim Fernandes, Joaquim Fernandes Alves, Joaquim Gomes de Almeida (o "Custóias"), Joaquim Guimarães, Joaquim Jorge, Joaquim Luís Fernandes, Joaquim Macau, Joaquim Martins, Joaquim Mexia Alves, Joaquim Nogueira Alves, Joaquim Pinheiro, Joaquim Pinto Carvalho, Joaquim Rodero, Joaquim Ruivo, Joaquim Sabido,Joaquim Soares, Jochen Steffen Arndt (n=21)

(Jorge)


Jorge Araújo, Jorge Caiano, Jorge Canhão, Jorge Coutinho, Jorge Félix, Jorge Ferreira, Jorge Lobo, Jorge Narciso, Jorge Pedro, Jorge Picado, Jorge Pinto, Jorge Rijo, Jorge Rosmaninho, Jorge Santos, Jorge Silva, Jorge Simão, Jorge Tavares, Jorge Teixeira (n=18)

(José)

José Afonso, José Albino, José Almeida, José Álvaro Carvalho, José António Sousa, José António Viegas, José Barbosa, José Barros, José Bastos, José Belo, José Brás, José Carlos Ferreira, José Carlos Gabriel, José Carlos Lopes, José Carlos Neves, José Carlos Pimentel, José Carlos Silva, José Carmino Azevedo, José Carvalho, José Casimiro Carvalho, José Claudino da Silva, José Colaço, José Corceiro, José Cortes, José Crisóstomo Lucas, José Cuidado da Silva, José da Câmara, José Diniz de Souza Faro, José Emídio Marques, José Fernando Estima, José Ferraz de Carvalho, José Ferreira da Silva, José Fialho, José Figueiral, José Firmino, José Francisco Robalo Borrego, José Gonçalves, José Horácio Dantas, José Jerónimo, José João Braga Domingos, José Lima da Silva, José Lino Oliveira, José Luís Vieira de Sousa, José Macedo, José Manuel Alves, José Manuel Cancela, José Manuel Carvalho, José Manuel Lopes (Josema), José Manuel Pechorro, José Manuel Samouco, José Manuel Sarrico Cunté, José Maria Claro, José Maria Monteiro, José Maria Pinela, José Marques Ferreira, José Martins, José Martins Rodrigues, José Matos, José Melo, José Moreira Neves, José Nascimento, José Nunes, José Paracana, José Parente Dacosta, José Pedro Neves, José Pedrosa, José Peixoto, José Pereira, José Pinho da Costa, José Ramos, José Ramos (STM), José Rocha (ou José Barros Rocha), José Rodrigues, José (ou Zeca) Romão,José Rosa da Silva Neto, José Rosário, José Salvado, José Santos, José Saúde, José Sousa (JMSF), José Sousa Pinto, José (ou Zé) Teixeira, José Torres Neves (Padre), José Vargues, José Vermelho, José Zeferino (n=86)

(Jov/Juv)

Joviano Teixeira, Júlia Neto, Júlio Abreu, Júlio Benavente, Júlio César, Júlio Faria, Júlio Madaleno, Juvenal Amado, Juvenal Candeias, Juvenal Danado (n=10)

(L)

Lázaro Ferreira, Leão Varela, Leonel Teixeira, Leopoldo Correia, Lia Medina, Libério Lopes, Lígia Guimarães, Luciana Saraiva Guerra, Luciano de Jesus, Lucinda Aranha, Luís Branquinho Crespo, Luís Camões de Matos, Luís Camolas, Luís Candeias, Luís Carvalhido, Luís de Sousa, Luís Dias, Luís Gonçalves Vaz, Luís Graça [Henriques], Luís Guerreiro, Luís Jales, Luís Marcelino, Luís Miguel da Silva Malú, Luís Mourato Oliveira, Luís Nascimento, Luís Paiva, Luís Paulino, Luís R. Moreira, Luís Rainha, Luiz Farinha, Luiz Figueiredo (n=31)

(Mam/Manuela)

Mamadu Baio, Manuel Abelha Carvalho, Manuel Amante, Manuel Amaro, Manuel Antunes, Manuel Barros Castro, Manuel Bastos Soares, Manuel Bento, Manuel Calhandra Leitão ("Mafra"), Manuel Carmelita, Manuel Carvalhido, Manuel Carvalho, Manuel Carvalho Passos, Manuel Castro, Manuel Cibrão Guimarães, Manuel Coelho, Manuel Correia Bastos, Manuel Cruz, Manuel Domingos Ribeiro, Manuel Domingues, Manuel Freitas, Manuel G. Ferreira, Manuel Gomes, Manuel Gonçalves, Manuel Henrique Quintas de Pinho, Manuel Inácio, Manuel João Coelho, Manuel Joaquim, Manuel José Janes, Manuel Lima Santos, Manuel Luís de Sousa, Manuel Luís Lomba, Manuel Macias, Manuel Maia, Manuel Mata, Manuel Melo, Manuel Oliveira, Manuel Oliveira Pereira, Manuel Palma, Manuel Peredo, Manuel Rebocho, Manuel Rei Vilar, Manuel Reis, Manuel Resende, Manuel Rodrigues, Manuel Salada, Manuel Santos, Manuel Seleiro, Manuel Serôdio, Manuel Sousa, Manuel Tavares Oliveira, Manuel Traquina, Manuel Vaz, Manuel Viegas (n=54)

(Mar / Mig)

Margarida Peixoto, Maria Arminda Santos, Maria Clarinda Gonçalves, Maria de Fátima Santos, Maria Helena Carvalho (ou Helena do Enxalé), Maria Joana Ferreira da Silva, Maria Teresa Almeida, Mário Arada Pinheiro, Mário Armas de Sousa, Mário Beja Santos (ou Beja Santos), Mário Bravo, Mário Cláudio [pseudónimo de Rui Barbot Costa], Mário Cruz ("Shemeiks"), Mário de Azevedo, Mário Dias (ou Mário Roseira Dias), Mário Fitas (ou Mário Vicente), Mário Gaspar, Mário Leitão, Mário Lourenço, Mário Magalhães, Mário Migueis, Mário Oliveira (Capelão do BCAÇ 2930), Mário Santos, Mário Serra de Oliveira, Marisa Tavares, Marta Ceitil, Martins Julião, Maurício Nunes Vieira, Maximino Alves, Melo Silva, Miguel Pessoa, Miguel Ribeiro de Almeida, Miguel Ritto, Miguel Rocha, Miguel Vareta (n=35)

(N)

Natalino da Silva Batista, Nelson Cerveira, Nelson Domingues, Nelson Herbert, NI (Maria Dulcinea), Norberto Gomes da Costa, Norberto Tavares de Carvalho, Nunes Ferreira, Nuno Almeida, Nuno Dempster, Nuno Nazareth Fernandes (n=11)

(O/P/Q)

Orlando Figueiredo, Orlando Pinela, Osvaldo Cruz, Osvaldo Pimenta, Otacílio Luz Henriques, Pacífico dos Reis, Patrício Ribeiro, Paula Salgado, Paulo Lage Raposo (ou Paulo Raposo), Paulo Reis, Paulo Salgado, Paulo Santiago, Pedro Cruz, Pedro Lauret (n=14)

(R)

Ramiro Figueira, Ramiro Jesus, Raul Azevedo, Raul Brás, Raul Castanha, Ribeiro Agostinho, Ricardo Almeida, Ricardo Figueiredo, Ricardo Sousa, Ricardo Teixeira, Rogé Guerreiro, Rogério Cardoso, Rogério Chambel, Rogério Ferreira, Rogério Freire, Rogério Paupério, Rosa Serra, Rui A. Santos, Rui Chamusco, Rui Esteves, Rui Felício, Rui Fernandes, Rui G. Santos, Rui Gonçalves, Rui Pedro Silva, Rui Silva, Rui Vieira Coelho (n=27)

(S/T)

Sadibo Dabo, Santos Oliveira, Sebastião Ramalho Lavado, Sérgio Pereira, Sérgio Sousa, Serra Vaz, Silvério Dias, Silvério Lobo, Sílvia Torres, Sílvio Abrantes ("Hoss"), Souleimane Silá, Sousa de Castro, Susana Rocha, Tibério Borges, Tina Kramer, Tomané Camará, Tomás Carneiro, Tomás Oliveira, Tony Grilo, Tony Tavares (n=20)

(V/X/W/Z)

 Valente Fernandes, Valentim Oliveira, Vasco da Gama, Vasco Ferreira, Vasco Joaquim, Vasco Santos,Victor Alfaiate, Victor Carvalho, Victor Costa, Victor Garcia, Victor Tavares, Virgílio Teixeira, Virgílio Valente, Virgínio Briote, Vitor Caseiro, Vítor Cordeiro, Vitor Ferreira, Vítor Junqueira, Vítor Oliveira, Vítor Raposeiro, Vítor Silva, Zé Carioca (ou José António Carioca) (n=22)


Lista dos amigos/as e camaradas que da lei da morte se foram libertando (n=157):
 

A/B (28)

A. Marques Lopes (1944-2024) 
Agostinho Jesus (1950-2016) 
Alberto Bastos (1948-2022) 
Alcídio Marinho (1940-2021) 
Alfredo Dinis Tapado (1949-2010) 
Alfredo Roque Gameiro Martins Barata (1938-2017) 
Amadu Bailo Jaló (1940-2015) 
Américo Marques (1951-2019) 
Américo Russa (1950-2025) 
António Branquinho (1947-2023) 
António Cunha ("Tony") (c.1950 - c. 2022)  
António da Silva Batista (1950-2016) 
António Dias das Neves (1947-2001) 
António Domingos Rodrigues (1947-2010) 
António Eduardo Ferreira (1950 - 2023)
António Estácio (1947-2022) 
António Manuel Carlão (1947-2018) 
António Manuel Martins Branquinho (1947-2013) 
António Manuel Sucena Rodrigues (1951-2018) 
António Medina (1939-2025) 
António Rebelo (1950-2014) 
António Teixeira (1948-2013) 
António Vaz (1936-2015) 
Armandino Alves (1944-2014) 
Armando Tavares da Silva (1939-2023) 
Armando Teixeira da Silva (1944-2018) 
Augusto Lenine Gonçalves Abreu (1933-2012) 
Aurélio Duarte (1947-2017) 

C/E (22)

Carlos Alberto Cruz (1941-2023) 
Carlos Azeredo (1930-2021) 
Carlos Cordeiro (1946-2018) 
Carlos Domingos Gomes ("Cadogo Pai") (1929-2021) 
Carlos Filipe Coelho (1950-2017) 
Carlos Geraldes (1941-2012) 
Carlos Marques dos Santos (1943-2019) 
Carlos Rebelo (1948-2009) 
Carlos Schwarz da Silva, 'Pepito' (1949-2012) 
Carronda Rodrigues (1948-2023) 
Celestino Bandeira (1946-2021) 
Clara Schwarz da Silva ("Pepito") (1915-2016) 
Cláudio Ferreira (1950-2021) 
Coutinho e Lima (1935-2022) 
Cristina Allen (1943-2021) 
Cristóvão de Aguiar (1940-2021) 
Cunha Ribeiro (1936-2023) 
Daniel Matos (1949-2011) 
Domingos Fernandes (1946-2020) 
Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) 
Elisabete Silva (1945-2024) 
Ernesto Marques (1949-2021) 

F/G/H/I (16)

Fernando Brito (1932-2014) 
Fernando Costa (1951-2018) 
Fernando [de Sousa] Henriques (1949-2011) 
Fernando Franco (1951-2020) 
Fernando Magro (1936 - 2023) 
Fernando Rodrigues (1933-2013) 
Florimundo Rocha (1950-2024)
Francisco Parreira (1948-2012) 
Francisco Pinho da Costa (1937-2022) 
França Soares (1949-2009) 
Gertrudes da Silva (1943-2018) 
Humberto Duarte (1951-2010) 
Humberto Trigo de Xavier Bordalo (1935-2024) 
Inácio J. Carola Figueira (1950-2017) 
Isabel Levezinho (1953-2020) 
Ivo da Silva Correia (c. 1974-2017) 

J (38)

João Barge (1945-2010) 
João Cupido (1936-2021)
João Caramba (1950-2013)
João Diniz (1941-2021)
João Henrique Pinho dos Santos (1941-2014)
João Rebola (1945-2018) 
João Rocha (1944-2018) 
João Silva (1950-2022)
Joaquim Cardoso Veríssimo (1949-2010) 
Joaquim da Silva Correia (1946-2021) 
Joaquim Peixoto (1949-2018) 
Joaquim Sequeira (1944-2024) 
Joaquim Vicente Silva (1951-2011) 
Joaquim Vidal Saraiva (1936-2015) 
Jorge Cabral (1944-2021) 
Jorge Rosales (1939-2019)
Jorge Teixeira (Portojo) (1945-2017) 
José António Almeida Rodrigues (1950-2016) 
José António Paradela (1937-2023) 
José Augusto Ribeiro (1939-2020) 
José Barreto Pires (1945-2020) 
José Carlos Suleimane Baldé (c.1951-2022) 
José Ceitil (1947-2020) 
José Eduardo Alves (1950-2016) 
José Eduardo Oliveira (JERO) (1940-2021) 
José Fernando de Andrade Rodrigues (1947-2014) 
José Luís Pombo Rodrigues (1934-2017)
José Manuel Amaral Soares (1945-2024)
José Manuel Dinis (1948-2021) 
José Manuel P. Quadrado (1947-2016) 
José Marcelino Sousa (1949 - 2023) 
José Martins Rosado Piça (1933-2021) 
José Maria da Silva Valente (1946-2020) 
José Marques Alves (1947-2013) 
José Moreira (1943-2016) 
José (ou Zé) Neto (1929-2007) 
José Pardete Ferreira (1941-2021) 
Júlio Martins Pereira (1944-2022) 

L/M/N (31)

Leite Rodrigues (1945-2025) 
Leopoldo Amado (1960-2021) 
Libório Tavares (Padre) (1933-2020) 
Lúcio Vieira (1943-2020) 
Luís Borrega (1948-2013) 
Luís Encarnação (1948-2018) 
Luís Faria (1948-2013) 
Luís F. Moreira (1948-2013) 
Luís Henriques (1920-2012) 
Luís Rosa (1939-2020) 
Luiz Fonseca (1949-2024)
Mamadu Camará (c. 1940-2021) 
Manuel Amaral Campos (1945-2021) 
Manuel Carneiro (1952-2018) 
Manuel Castro Sampaio (1949-2006) 
Manuel Dias Sequeira (1944-2008)
Manuel Marinho (1950-2022) 
Manuel Martins (1950-2013)
Manuel Moreira (1945-2014) 
Manuel Moreira de Castro (1946-2015) 
Manuel Varanda Lucas (1942-2010) 
Manuel Gonçalves (Nela (1946-2019 (*) 
Marcelino da Mata (1940-2021) 
Maria da Piedade Gouveia (1939-2011) 
Maria Ivone Reis (1929-2022) 
Maria Manuela Pinheiro (1950-2014) 
Mário de Oliveira (Padre) (1937-2022) 
Mário Gualter Pinto (1945-2019)
Mário Vasconcelos (1945-2017)
Nelson Batalha (1948-2017) 
Nuno Rubim (1938-2023)

O a Z (22)

Otelo Saraiva de Carvalho (1936-2021) 
Paulo Fragoso (c.1947-2021) 
Queta Baldé (1943-2021) 
Raul Albino (1945-2020) 
Renato Monteiro (1946-2021)
Regina Gouveia (1945-2024) 
Rogério da Silva Leitão (1935-2010) 
Rui Alexandrino Ferreira (1943-2022) 
Rui Baptista (1951-2023) 
Teresa Reis (1947-2011) 
Torcato Mendonça (1944-2021)
Umaru Baldé (1953-2004) 
Valdemar Queirós (1945-2025)
Vasco Pires (1948-2016) 
Veríssimo Ferreira (1942-2022) 
Victor Alves (1949-2016) 
Victor Barata (1951-2021) 
Victor Condeço (1943-2010) 
Victor David (1944-2024) 
Vítor Manuel Amaro dos Santos (1944-2014) 
Xico Allen (1950-2022) 
Zélia Neno (1953 - 2023)

Falecidos no ano em curso (2025): 

  • Leite Rodrigues (1945-2025)
  • Américo Russa (1950-2025) 
  • António Medina (1939-2025) 
  • Victor David (1944-2024) (notícia só conhecida em 2025)
  • Valdemar Queirós (1945-2025)


Últimas dez entradas (da mais recente para a menos recente; entre parênteses, o n.º de grão-tabanqueiro):

  • Vilma Crisóstomo (900)
  • Leite Rodrigues (899)
  • Aníbal José da Silva (898)
  • Angelino Santos Silva (897)
  • Jorge Pedro (896)
  • José Manuel Amaral Soares (895)
  • António Galinha Dias (894)
  • Eugénio Ferreira (893)
  • Elisabete Silva (892)
  • Aurélio Trindade (891).

_______________

Nota do editor:

Último poste da série > 2 de março de 2025 > Guiné 61/74 - P26544: Tabanca Grande (569): Vilma Crisóstomo, esposa do nosso camarada João Crisóstomo, que se senta no lugar n.º 900 sob o nosso "poilão sagrado"

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Guiné 61/74 - P25649: II Viagem a Timor: janeiro / junho de 2018 (Rui Chamusco, ASTIL) - Parte III: O Eustáquio, que tinha 14 anos, andou fugido nas montanhas de Liquiçá e Ermera, com a mãe e a irmã mais nova, mais duas pessoas amigas da família Sobral, durante três anos e meio


Timor > Liquiçá > Manati > Boebau > 2018 > Escola de São Francisco de Assis > Uma luz ao fundo do túnel... Aproxima-se a data da inauguração: 19 de março de 2018.


Texto e fotos: © Rui Chamusco  (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lourinhã > 2017 > Rui Chamusco e Gaspar Sobral.  A família Sobral tem um antepassado
comum que foi lurai, régulo, no tempo dos portugueses. As insígnias do poder (incluindo a espada) estão na posse do Gaspar, que vive em Coimbra.  A família Sobral andou vários anos pelas montanhas de Luiquiçá e de Ermera, tentando escapar à tirania dos ocupantes indonésios. O Gaspar esteve 38 anos fora da sua terra, só lá voltando em 2016, com o Rui.

Foto: Luís Graça  (2017).


1. Esta é a segunda viagem e estadia do Rui Chamusco (de 27 de janeiro a 14 de junho de 2018) (*), em Timor Leste, uma missão solidária que culminou com a inauguração da Escola de São Francisco de Assis (ESFA), em 19 de março de 2018, em Boebau, Manati, Liquiçá.

O Rui Chamusco, nosso grão- tabanqueiro nº 886, é professor de música, do ensino secundário, reformado (e homem de sete instrumentos), natural da Malcata, Sabugal, a viver na Lourinhã.

O Rui tem-se dedicado de alma e coração a um projeto de solidariedade no longínquo território de Timor-Leste (a 3 dias de viagem, por avião, a cerca de 15 km de distância em linha reta).

É cofundador e líder da ASTIL - Associação dos Amigos Solidários com Timor-Leste, com sede em Coimbra. Juntamente com outros destacadas figuras, como o Gaspar Sobral (nascido em Timor) e a Glória Sobral (natural da Malpaca, Sabugal).

Através da família Sobral, um exemplo de "resistência e resiliência", e das crónicas do Rui, vemos seguramente melhor Timor-Leste, de ontem e de hoje: uma visão macro e micro. Enfim, um privilégio, para os nossos leitores. E um obrigado ao nosso cronista, extensivo ao Gaspar, ao Eustáquio,à Aurora, à Adobe e outros protagonistas destas histórias luso-timorenses.

Estas crónicas tem um enorme interessante para se conhecer o que é hoje a República Democrática de Timor Leste,  país membro da CPLP, com o qual mantemos laços históricos, e sobretudo afetivos, tal como mantemos  com a Guiné-Bissau e outras antigos territórios que estiveram sob a administração portuguesa em África e na Ásia (LG).



II Viagem a Timor: janeiro / junho de 2018 (Rui Chamusco, ASTIL)
 
Parte III - O Eustáquio, que tinha 14 anos, andou fugido nas montanhas de Liquiçá e Ermera, com a mãe e a  irmã mais nova, mais duas pessoas amigas da família Sobral, durante três anos e meio 


06.03.2018, terça feira  - Dia de anos da Aurora

A Aurora, que é a mãe da casa, a esposa do Eustáquio e mãe dos quatro filhos que gerou, faz hoje 49 anos. Só isto seria mais do que suficiente para lhe fazermos a festa. Mas a Aurora, para além de mãe e esposa, é muito mais. 

Apesar das dificuldades físicas pois há sete anos teve um AVC que afetou os movimentos do seu lado esquerdo, a Aurora nunca para. Sempre solícita às necessidades da casa, sempre disponível a qualquer apelo, sempre com o seu sorriso de encantar. Claro que lhe fizemos a festa e lhe cantamos os parabéns!...

Para surpresa de todos e já ao fim da tarde, telefona o João Crisóstomo para nos dizer que faz questão de aparecer aqui para dar os parabéns à senhora Aurora. E apareceu mesmo! Esta gente, que tanto tem ouvido falar no João pelas melhores razões, ficou atónita e comentando: “ O quê? O senhor João Crisóstomo vem aqui?”... E desfaziam-se em cuidados para o receber. 

Mal sabiam eles que o João, apesar de toda a importância que lhe é dada e que bem merece, é uma pessoa simples e humilde. Adaptou-se ao local e passou de imediato a ser um dos habitantes da casa.

Teve vários gestos que a todos cativou, mas realço o apadrinhamento “in loco”do Alaka, um dos filhos do Anô. È a primeira vez que acontece um apadrinhamento em direto. Via-se a satisfação do Alaka que dizia “gosta”, mas também do João. Eu diria duas crianças. E lembrei-me então de ditados e canções que ilustram o que escrevo: “de velhinho se volta a menino”; “faz-me ser criança junto dos irmãos”.

Desculpa, João! E obrigado pelo teu exemplo. Este apadrinhamento alargou o campo de ação do nosso programa, levando-o até aos Estados Unidos da América.


07.03.2018, quarta feira  - Encontros com o embaixador de Portugal e o bispo Dom Basílio

Dia 7 de Março é o dia que nos foi marcado para sermos recebidos pelo senhor embaixador de Portugal. Às dez horas em ponto, lá estávamos nós à frente da
embaixada, um edifício novo inaugurado há pouco tempo, e depois de alguns
minutos de espera por questões de segurança interna, alguém nos veio buscar e
conduzir à sala de audiências do senhor embaixador.

Recebidos cordialmente pelo novo embaixador (tudo é novo aqui), que tomou posse há três meses , e pela sua secretária doutora Daniela Pereira, de pronto começamos o colóquio sobre as intenções porque solicitamos esta audiência. Durante mais ou menos uma hora todos fomos intervindo com perguntas e respostas que enriqueceram o diálogo. A embaixada conheceu o nosso projeto e nós ficamos a conhecer a posição e a ação da embaixada a este respeito. Ficou a promessa do senhor embaixador de que daria a devida atenção às nossas pretensões, depois de lhe enviarmos por escrito a fundamentação do que estamos a fazer. Para já ficamos muito satisfeitos e agradecidos por o senhor embaixador aceitou o convite de estar presente no ato da inauguração da escola em Boebau no próximo dia 19. esperamos que a promessa seja cumprida.

Outro encontro de não menos importância aconteceu na parte da tarde, das 16.00 às 23.00 horas, com o senhor bispo D.Basílio, que faz questão de ser meu amigo desde 1980, porque trabalhamos e estudamos durante dois anos, em Paris. É segunda vez que, durante a nossa segunda estadia em Timor, nos encontramos, e com certeza que muitas mais vezes assim o faremos.

À hora marcada, no Hotel Plaza onde o João Crisóstomo está instalado, lá está já o D. Basílio à nossa espera. Deu-nos o exemplo da pontualidade que nós (eu, o Gaspar, o João e o Eustáquio) não conseguimos cumprir. E ainda dizem que as pessoas importantes chegam sempre atrasadas!... Este longo tempo de encontro trouxe-nos tudo: partilha de ideias, recordações, boa disposição, projetos de vida e ação, etc.

De minha parte compete-me agradecer a facilidade e a disponibilidade de tempo e contactos que o nosso amigo nos dispensou, e particularmente as orientações
preciosas que nos prestou quanto ao estatuto e à funcionalidade da escola em
Boebau. Vamos continuar a precisar da sua ajuda, e sei de antemão que nunca nos será negada. Obrigado Basílio!



09.03.2018, sexta feira - Relatos impressionantes 
de cenários de guerra

Enquanto se fazem os preparativos para a inauguração da escola e aproveitando
algum tempo de lazer ainda cá em baixo, em Ailok Laran, vamos ouvindo em primeira mão relatos impressionantes que aconteceram nas zonas montanhosas de Liquiçá e Ermera, particularmente as que aconteceram em terras de Boebau e arredores. 

O Eustáquio tinha na altura da invasão indonésia 14 anos e, como já referi anteriormente, andou fugido três anos e meio pelas montanhas, juntamente com a mãe, a irmã mais nova e mais duas pessoas amigas da família Sobral. Cada vez que fala, sem complexos mas com alguma revolta, do que viu e do que lhes aconteceu, impressiona-nos com o seu realismo. Passo a contar os relatos que hoje lhe ouvi pela primeira vez.

  • Quando os tentaras (tropas armadas indonésias) apareciam, todos procuravam esconderijos. Conta o Eustáquio que uma vez estava um grupo escondido, nele incluído um bebé, enquanto os tentaras passavam. Como a criança começou a chorar, e para que não fossem descobertos, alguém lhe tapou a boca com a mão... Quando se deram conta a criança estava morta.
  • Uma senhora na plena força da vida (mais ou menos 40 anos) foi enterrada viva de cabeça para baixo, de tal modo que viam os pés da senhora a mexer enquanto ali ficava morta.
  • A outra senhora prenderam-na a uma árvore e foram-se embora na esperança de que ela ali morresse e apodrecesse.
  • Uma outra senhora, da família do Eustáquio cujas filhas sobreviveram e habitam uma localidade próxima de Boebau, foi deixada também no local apenas com um pouco de milho moído e um cassapo, feito de bambu com alguma água. Ainda hoje ninguém sabe o que lhe aconteceu: se morreu, se foi levada pelos indonésios, se sobrevive nalgum sítio.

Diz o Eustáquio que este povo sofreu muito e continua a sofrer porque se sente
esquecido do poder central. Os guerrilheiros tinham sempre de comer porque os
populares lhes levavam comida, e tinham com que se defender, pois utilizavam
armas. 

Mas esta gente indefesa era quem mais sofria e continua a sofrer. Chegará algum dia em que se faça justiça? Este povo bem merece. As eleições antecipadas estão à porta, e é urgente que os poderes delas resultantes tenham em consideração os necessidades e anseios das pessoas mais carenciadas.

Quanto a mim, quanto a nós, sinto-me cada vez mais motivado a lutar com as
minhas possibilidades pelo bem estar desta gente, e particularmente por estas
crianças que não vão à escola devido às dificuldades de acesso e às situações de
pobreza extrema. Havemos de fazer a diferença. Que Deus nos ajude!

Talentos perdidos...

Sei que em todo o mundo é assim, e todos conhecemos casos semelhantes ao que
vou contar. A Delfina Tavares é uma jovem que acabou este ano (em Dezembro
passado) os estudos do Secundário (12º ano de escolaridade). Estivemos a ver a sua caderneta escolar que prova ela ser a segunda melhor aluna da turma. 

A Delfina, devido à doença da mãe e a ter perdido o pai teve de deixar a sua casa e está a viver numa família de acolhimento cujo aglomerado familiar soma 15 pessoas, em situação de muitas dificuldades financeiras. Claro que todos vão à escola, exceto a Delfina que, por falta de verbas para pagar a matrícula e a frequência tem de ficar em casa em trabalhos caseiros. 

Infelizmente também aqui em Timor, as universidades públicas, pagas pelo Estado, são ocupados por alunos vindos das classes mais altas. Os outros têm de recorrer ao ensino privado, que tem de ser pago, e ao qual muitos alunos não têm acesso por falta de possibilidades das suas famílias que são pobres.

Estamos a tentar resolver o problema da Delfina, e temos esperança que ainda se
possa matricular e frequentar o curso de economia na faculdade que o administra.

Este caso leva-me a refletir sobre o ditado “Deus dá nozes a quem não tem dentes”. E vêm me à memória uns quantos casos que em Portugal eu conheço de talentos perdidos por falta de condições e de oportunidades em prosseguir os estudos.

É pena que assim seja. Quem sabe se com a contribuição de cada um de nós a situação não se altere, pelo menos para alguns, e esses talentos perdidos ou escondidos possam desenvolver-se e dar frutos. Assim o desejo profundamente...

Dia 11.03.2018, domingo - Hoje é Domingo...

“ Dies Domini...” Hoje é domingo, dia do Senhor. Por isso e por outras coisas mais fomos à missa das 8.00horas, na igreja de Motael.

Ao chegar encontramos um largo cheio de gente que assistia à missa das 7h. Como há sempre muita gente a esta hora, optou-se por a missa desta hora ser cá fora, tipo missa campal.  

Foi-nos então explicado pelo sr. Ascenso, uma enciclopédia de conhecimentos, que nesta igreja de Motael, a primeira missa é celebrada em bahassa (língua indonésia), a segunda em português, a terceira em tetum,e a quarta em inglês. È assim mesmo, missa para todos os gostos... 

É escusado dizer que a religião católica tem uma grande implantação em Timor Leste. E por isso as cerimónias religiosas têm uma participação muito relevante e muito expressiva. Os cânticos e as orações coletivas fazem-nos crer que esta gente é sincera e as suas devoções, aceitemos ou não, têm razão de ser e dão significado às suas vidas.

A razão mais forte que aqui nos trouxe, (eu, o Gaspar e o João Crisóstomo) foi de nos encontrarmos com o sr. Padre Mário Godamo, que ´é o represente do Vaticano neste país, a fim de combinarmos a cerimónia da benção da escola de Boebau.

Depois de uma larga conversa partilhada, chegamos à conclusão que será celebrada a missa, seguindo-se o programa já delineado. Precisamos de todos os apoios  possíveis, mas particularmente do apoio divino. Deus está connosco. Ele vai ajudar!...

Esteve também connosco o Levy, já meu conhecido e grande amigo do Gaspar, que a nosso pedido se iria encontrar com o João Crisóstomo. O João ficou emocionado ao abraçar este herói da resistência. Ele mais um colega, felizmente também sobreviveu, são os dois heróis que personificam o monumento existente em frente da igreja de Motael, mesmo à beirinha do mar. Aparecem, como imagens fortes de sangue e suor, no filme que percorreu o mundo e ajudou a fortalecer o movimento da luta pela independência nacional. Por isso é compreensível o estado emocional do João, ele que tanto lutou por ajudar este país sofredor. Com certeza que mais emoções hão-de vir ao de cima. Força João!...

12.03.2018, segunda feira  - Nem tudo são rosas...

Quando as promessas não são cumpridas a frustração, a ansiedade, o desânimo
instalam-se na gente. Hoje era o dia anunciado para a chegada do Ralph e de Lucila, os dois jornalistas esperados para fazer o documentário sobre a educação em Timor Leste, e também para fazerem a reportagem da inauguração da escola em Boebau. 

amigo João Crisóstomo, que tudo tem feito para que esta equipa possa realizar o seu trabalho em boas condições, é quem mais sofre com estes incumprimentos. Não sabemos se ainda vêm ou não, mas decidimos não nos deixarmos influenciar pela sua ausência. Todos juntos somos fortes e iremos com certeza levar a cabo esta missão. A escola será inaugurada no dia 19, esteja quem estiver, porque as crianças e todos nós estaremos lá.

13.03.2018, terça feira - A prenda que desejávamos...

Já relatei o caso de “talentos perdidos” que descreve a Delfina, uma aluna que
acabou o secundário como a segunda melhor da turma. Hoje, a Delfina, o Gaspar e eu fomos a Universidade da Paz, falar com o Dr. Lucas que é o reitor, sobre esta
situação. Recebidos num clima de simplicidade e amizade, o Dr.Lucas pôs tudo em movimento e, depois de ter as informações adequadas, decidiu ali mesmo, de
imediato, que a Delfina começará amanhã a frequentar as aulas no curso que ela
escolheu (Relações Internacionais), isenta do pagamento de propinas.

Ainda mais. Sob proposta nossa o Dr. Lucas aceitou com muito agrado ser sócio da Astil, pronto a colaborar connosco em tudo o que seja possível. Estiveram também connosco o Dr. Apolinário e o Dr. Domingos que nos guiaram na visita às instalações desta grande e credível universidade.

Há dias assim, em que tudo corre bem. Obrigado, Dr.Lucas!...



Fonte: João Crisóstomo - LAMETA - Movimento Luso-Americano para a Autodeterminação de Timor-Leste, edição de autor, Nova Iorque, 2017, p. 157 (com a devida autorização do autor, conhecido ativista de causuas sociais, nosso camarada da dáspora lusitana, a viver nos EUA desde 1975, e ex-alf mil da CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67)


Da esquerda para a direita: o professor Berbedo de Magalhães, da Universidade do Porto, João Crisóstomo e Xanana Gusmão, num encontro em Lisboa [em 22 de dezembro de 2001] 
(Fonte:  LAMETA, 2017, pág. 22)

 

Capa da brochura
LAMETA (2017)
14.03.2018, quarta feira  - Exposição Lameta

À hora combinada, 9.30h, lá estávamos na Escola Rui Cinati, em Balide, uma escola de referência em Dili, onde o ensino e a língua portuguesa estão em destaque. Foi o local combinado para que o amigo João pudesse expor os seus trabalhos relacionados com o livro que publicou LAMETA ( Movimento Luso Americano para a Autodeterminação de Timor Leste). 

Acompanhando eu o João na preparação desta exposição sou testemunha de quanto investimento em dinheiro, esforço, contactos, entusiasmo, esperança foi depositado neste evento. Mas confirmo também o apoio inexcedível prestado pela direção desta escola, nomeadamente do Dr. Acácio,  seu presidente, para que esta exposição tenha o êxito esperado. 

O ato da inauguração foi um momento alto que nos catapultou a todos. Vi o João como ele é:  grande e humilde; fervoroso e contagiante; alegre e bem disposto. Para tal muito contribuiu a presença de figuras convidadas, nomeadamente a presença do Sr. Embaixador de Portugal.

De nossa parte fica também o nosso agradecimento à “publicidade” que nos fizeram e que nos permitiu alguns contactos importantes para o futuro da nossa escola em 
Boebau.

(Seleção, revisão / fixação de texto, negritos: LG)
_______________

Nota do editor: