terça-feira, 2 de agosto de 2011

Guiné 63/74 - P8628: O Nosso Livro de Visitas (115): Arlinda Mártires, antiga leitora de português em Bissau (1993-98), poetisa, autora de Guynea

1. Comentário da nossa leitora Arlinda Mártires, com data de 25 de Julho p.p., ao poste P8368 (Foi enviada também mensagem, do mesmo teor, para a nossa caixa de correio) (*):

Caro Beja Santos,
Sou Arlinda Mártires [, vd. foto à esquerda,.constante do mural da sua página do Facebook,] (**) e deparei-me, por acaso, com as suas palavras sobre o meu "Guynea". O meu coração quase rebenta de comoção, gratidão, ternura...

Sou alentejana e vivi 5 intensos anos na Guiné. Posso considerar-me luso-guineense por amor às gentes.

Um grande BEM HAJA! Tão contente por ter apreciado a minha escrita!
Arlinda
 _____________

Notas do editor:

(*) Último poste desta série > 23 de Julho de 2011 > Guiné 63/74 - P8593: O Nosso Livro de Visitas (114): José Rodrigues, ex-Fur Mil TRMS da CCAÇ 1419/BCAÇ 1857 (Região do Oio, 1965/67).

(**) Arlinda Mártires Nunes é professora e escritora. Lecciona Língua Portuguesa na Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa, em Viana do Alentejo.  Fez formação de professores na Guiné-Bissau (93-98), na Namíbia, fronteira com o sul de Angola (2006-2008) e, entre 2008 e 2010, ensinou Português em Timor-Leste.

Tem 3 obras publicadas Além-Rio (poesia), Guynea (poesia) e 7 Histórias de Gatos (contos – em co-autoria com a prof. Dora Gago).

Estudou Línguas e Literaturas em FCSH - UNL Sabe Língua portuguesa, Língua inglesa, Língua francesa, Língua castelhana, criolo Guiné-Bissau

6 comentários:

Hélder Valério disse...

Caros camarigos

Este comentário é mais uma prova da utilidade do Blogue e de como ele, em si mesmo, se constitui num veículo de conhecimento e de reconhecimento.

Através dele também ficámos a conhecer que com a autora referida, Arlinda Mártires, se passou um pouco daquilo que andamos constantemente aqui a revelar e que é o amor que ganhámos aquela terra e aquela gente, muitas vezes de forma que não conseguimos explicar. Diz ela, que esteve lá uns pares de anos em acções de formação e apesar de ter estado noutros locais, porventura com melhores condições de vida, também se considera uma luso-guineense.

Nós, já sabemos, 'bebemos água da bolanha' mas, e ela, o que terá 'bebido'?

Abraço
Hélder S.

JOEL VIOLA disse...

ARLINDA MÁRTIRES ."bebeu" o cheiro da terra molhada, a simpatia das suas gentes, e o olhar terno e meigo das crianças.

Abraço JOEL VIOLA.

Hélder Valério disse...

Caro Joel

Acabei de ler, com um sorriso, a resposta à pergunta que deixei no ar: "o que terá bebido a Arlinda?".

É isso mesmo. Está 'quase' tudo. Acho que faltam as cores: do chão, das árvores, do pôr-do-sol, do céu claro, do céu de chumbo, das roupas...

Tirando isso, a resposta está certa!
Abraço
Hélder S.

arlinda martires disse...

Meus caros,

Bebi de tudo o que havia para beber naquelas terras. Palmilhei ilhas e matas e, quanto às cores, se ler o livro. vai encontrá-las. Garridas, do vermelho das acácias ao cinza-pastel, em Quinhámel.

Um abraço
Arlinda Mártires

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
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