Guiné > Região de Tombali > Guileje > Foto 1 A > Pormenor da foto aérea, tirada no sentido sul-norte, mostrando o essencila da área ocupada pelo quartel e tabanca. A vermelho, a fiada de arame farpado. À direita, ficavam os 3 espaldões de artilharia (peças 11.4, apontadas para a fronteira).
Guiné > Região de Tombali > Guileje > Foto nº 2 > Foto aérea tirada no sentido norte -sul. Do lado esquerdo, é visível o começo da pista de aviação e uma aeronave. Também é bem nítida a a rede de arame farpado, os abrigos subterrâneos, as principais instalações das NT, e as viaturas. O aquartelamento era atravessado pela estrada (, ao conto superior direito,) que levava à fonte, no rio Afiá, e a Mejo).
Guiné > Região de Tombali > Guileje >Foto 3 > Outra vista aérea, a preto e branco, tirada no sentido sul-norte.
Guiné > Região de Tombali > Guileje > Fotop nº 3A > A preto, assinalada a rede de arame farpado; e a vermelho os três espaldões da artilharia (apontedaos para a fronteira, a leste)
Fotos: © Carlos Fraga (2013). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: L.G.]
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Guiné > Região de Tombali > Guileje > 1966: Planta do aquartelamento. Orientação Norte-Sul. Guileje ficava entre Mejo, a noroeste, na estrada que dava a Bedanda, e a estrada do sul, Quebo-Gandembel-Gadamel-Cacine, paralela à fronteira com a Guiné-Conacri. Mapa desenhado por Nuno Rubim (1998).
Infografia: © Nuno Rubim (2005). Todos os direitos reservados.
Guiné > Região de Tombali > Guileje > 1973 > Croquis do aquartelamento e tabanca, desenhado à mão pelo fur mil op esp José Casimiro Carvalho (CCAÇ 8350, 1972/73), e enviado pelo correio a seu pai.
Legenda:
(i) Pelo que se consegue perceber nes infografia, o aquartelamento e a tabanca de Guileje formavam um rectângulo (ou mesmo um quadrado, em 1967, segundo o Zé Neto, com 250 m x 250 m]. todo minado à volta, na parte desmatada, com minas, armadilhas e fornilhos;
(ii) A orientação parece ser leste-oeste, estando as peças de artilharia de 11.4, em número de três, apontadas para a fronteira com a República da Guiné-Conacri;
(iii) Podem ver-se ainda as posições dos morteiros, a verde: dois 81 (incluindo o 'meu', o que era operado pela secção do Furriel Carvalho, do lado oeste, junto a um dos abrigos) e dois 10,7;
(iv) No lado esquerdo (, neste caso, a norte do aquartelamento), há um campo de futebol, uma pista de aterragem de aeronaves e um heliporto;
(v) Ao longo do perímetro do aquartelamento, há arame farpado, postos de iluminação, postos de sentinela (cinco), abrigos e valas, todos devidamente assinalados;
(vi) As palhotas da tabanca situam-se dentro do perímetro do aquartelamento;
(vii) O trilho que corre a noroeste da pista de aviação era o trilho da água, o que significava que as NT e a população precisavam de sair do perímetro defensivo para se abastecer do precioso líquido;
(viii) A esttrada que atravessava o aquartelamento e a tabanca, no sentido leste-oeste, era a que seguia para Mejo e Bedanda (a noroeste) e ligava a sul à estrada de Quebo- Gadamael - Gadamael Cacine, ao longo da fronteira.
Infografia: © José Casimiro Carvalho (2005)/ Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados.
Guiné < Região de Tombali > mapa de Guileje (1956) > Escala 1/50 mil > Pormenor: posição relativa da povoação de Guileje, situada a cerca de 8 km da fronteira com a Guiné-Cronaki (a leste).
Infografia: © Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2013). Todos os direitos reservados.
1. Comtinuação da publicação do álbum de Carlos Fraga, que alf mil, na 3ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72, na segunda metade do ano de 1973, indo depois comandar, como capitão, uma companhia em Moçambique, a seguir ao 25 de abril de 1974).
Quando o alf mil Carlos Fraga chegou ao TO da Guiné, por volta de meados de 1973, já Guileje tinha sido retirada pelas NT (em 22 de maio de 1973). O acontecimento deve ter tido algum impacto no moral das NT, a ponto de se venderem, em Bissau e noutros sítios (como Mansoa), fotos como estas.
São três fotos (a um preto e branco) que fazem parte do álbum do Carlos Fraga e que, naturalmente, não foram tiradas por ele que nunca esteve em Guileje. Ele disse-nos explicitamente que as comprou. E é difícil, se não mesmo impossível, identificar a autoria das fotos.
Guileje fazia parte dos 3 G: Guidaje, Guileje e Gadamael... Estes três topónimos eram pronunciados, em Bissau e noutros sítios do território, em meados de 1973, com respeito. Tal como Madina do Boé e o Rio Corubal, quando eu cheguei a Bissau, em finais de maio de 1969... (LG)
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Nota do editor:
Último poste da série > 22 de maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11609: Álbum fotográfico de Carlos Fraga (ex-alf mil, 3ª CCAÇ / BCAÇ 4612/72, Mansoa, 1973) (8): Mansoa, espaldão do morteiro 81, e pessoal na caserna matando o tempo a jogar cartas...
2 comentários:
´J. Casimiro Carvalho
16:46
Simplesmente fantástico, reavivaram-me a memória...lindooooooo
Bom esforço com este material bem organizado, porém com erro continuado quanto à orientação das fotos. Onde se lê sul-norte deve ler~se o contrário. As fotos foram tiradas por aeronave em aproximação à pista 18 (sentido de aterragem 000/180) e não à pista 36 (sentido 180/360).
Cumprimentos
José Brás
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