1. Mensagem com data de 30 de Agosto de 2025 do nosso amigo Renato Brito, voluntário, que na Guiné-Bissau integra um projecto de construção de uma escola na aldeia de Sincha Alfa, trazendo até nós a Cartolina número 15:
Bom dia Carlos Vinhal,
Com a presente venho por este meio partilhar a “cartolina” que prossegue com a campanha de angariação de fundos para construir uma escola na aldeia de Sintcham Arafam – Guiné-Bissau.
Divulga a apresentação do projeto no Porto no dia 13 de setembro. Será dado ênfase ao modo de criar uma horta no terreno com 5.400 m2 doado ao projeto.
Todos bem-vindos!
Cumprimentos,
Renato Brito
Macaréu - Associação Cultural
Rua João das Regras, 151 – Porto
https://macareu.org/2019/03/09/apresentacao/
13 de Setembro de 2025 –16:30
Preço do jantar: 12 euros
Marcações através do seguinte mail:
macareu.porto@gmail.com
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Notas do editor:
Vd. post da série de 19 de junho de 2025 > Guiné 61/74 - P26938: Ser solidário (285): Bilhete-postal que vai dando notícias sobre a "viagem" da campanha de recolha de fundos para construir uma escola na aldeia de Sincha Alfa - Guiné-Bissau (14): Mercado de venda de produtos em segunda-mão no dia 21 de junho na cidade de Bressanone – Região Italiana do Alto Adige (Renato Brito)
Último post da série de 4 de agosto de 2025 > Guiné 61/74 - P27090: Ser solidário (286): Almoço-Convivio da Associação Anghilau, dia 14 de Setembro de 2025, às 12h30, no Restaurante da Quinta de Santo António, na Malveira (Manuel Rei Vilar)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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terça-feira, 2 de setembro de 2025
Guiné 61/74 - P27177: Ser solidário (287): Bilhete-postal que vai dando notícias sobre a "viagem" da campanha de recolha de fundos para construir uma escola na aldeia de Sincha Alfa - Guiné-Bissau (15): Cancoran II, e Convite para a apresentação do projecto de construção de uma escola na Guiné-Bissau e jantar com prova de produtos da Guiné-Bissau, a levar a efeito no próximo dia 13 de Setembro, a partir das 16h30, na Associação Macaréu, Rua João das Regras, 151 - Porto (Renato Brito)
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1 comentário:
Caros amigos,
O Cancoran ou Cancuran, mais que fula ou de qualquer outro grupo étnico, é sobretudo da tradição mandinga da Senegâmbia (Guiné-Bissau, Senegal e Gâmbia), hoje largamente adotado por outros grupos da zona Norte e Leste do país.
O material não se deixa secar, pois perderia sua elasticidade e a sua preparação faz-se logo logo após tirado (melhor seria dizer despido) da árvore. Contrariamente ao que se diz sobre o conhecimento ou não da pessoa vestida com o fato de Cancoran, na realidade trata-se de uma encenação, de um jogo popular do tipo cabra-cega, onde quase toda a gente, salvo a miudagem mais pequenina, todos conseguem reconhecer e distinguir claramente a pessoa mascarada, seja pela voz, pelo estilo de andar ou outras particularidades típicas do individuo, mesmo sendo de outras aldeias vizinhas porque todos se conhecem e as mulheres são as especialistas nesse jogo de cabra-cega mandinga.
O Cancuran pode ser portador de um cajado ou catana, mas não está autorizado a bater nas pessoas partipantes da festa e há regras explícitas a respeito, embora possam acontecer desvios, abusos e violação das normas estabelecidas.
Devo acrescentar que nem todos podem ser Cancuran, pois esta função é pesada e muito exigente, podendo acontecer que um Cancuran perca os sentidos ou o sentido da realidade e sua missão. Entre os mandingas e mandinguizados. Existe toda uma mística a volta da figura do Cancuran atribuindo-lhes dotes e capacidades místicas ou sobre-humanas.
Um abraço amigo,
Cherno AB
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