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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Guiné 61/74 - P27177: Ser solidário (287): Bilhete-postal que vai dando notícias sobre a "viagem" da campanha de recolha de fundos para construir uma escola na aldeia de Sincha Alfa - Guiné-Bissau (15): Cancoran II, e Convite para a apresentação do projecto de construção de uma escola na Guiné-Bissau e jantar com prova de produtos da Guiné-Bissau, a levar a efeito no próximo dia 13 de Setembro, a partir das 16h30, na Associação Macaréu, Rua João das Regras, 151 - Porto (Renato Brito)

1. Mensagem com data de 30 de Agosto de 2025 do nosso amigo Renato Brito, voluntário, que na Guiné-Bissau integra um projecto de construção de uma escola na aldeia de Sincha Alfa, trazendo até nós a Cartolina número 15:

Bom dia Carlos Vinhal,
Com a presente venho por este meio partilhar a “cartolina” que prossegue com a campanha de angariação de fundos para construir uma escola na aldeia de Sintcham Arafam – Guiné-Bissau.
Divulga a apresentação do projeto no Porto no dia 13 de setembro. Será dado ênfase ao modo de criar uma horta no terreno com 5.400 m2 doado ao projeto.
Todos bem-vindos!

Cumprimentos,
Renato Brito


Macaréu - Associação Cultural
Rua João das Regras, 151 – Porto
https://macareu.org/2019/03/09/apresentacao/
13 de Setembro de 2025 –16:30
Preço do jantar: 12 euros
Marcações através do seguinte mail:
macareu.porto@gmail.com

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Notas do editor:

Vd. post da série de 19 de junho de 2025 > Guiné 61/74 - P26938: Ser solidário (285): Bilhete-postal que vai dando notícias sobre a "viagem" da campanha de recolha de fundos para construir uma escola na aldeia de Sincha Alfa - Guiné-Bissau (14): Mercado de venda de produtos em segunda-mão no dia 21 de junho na cidade de Bressanone – Região Italiana do Alto Adige (Renato Brito)

Último post da série de 4 de agosto de 2025 > Guiné 61/74 - P27090: Ser solidário (286): Almoço-Convivio da Associação Anghilau, dia 14 de Setembro de 2025, às 12h30, no Restaurante da Quinta de Santo António, na Malveira (Manuel Rei Vilar)

1 comentário:

Cherno disse...

Caros amigos,
O Cancoran ou Cancuran, mais que fula ou de qualquer outro grupo étnico, é sobretudo da tradição mandinga da Senegâmbia (Guiné-Bissau, Senegal e Gâmbia), hoje largamente adotado por outros grupos da zona Norte e Leste do país.
O material não se deixa secar, pois perderia sua elasticidade e a sua preparação faz-se logo logo após tirado (melhor seria dizer despido) da árvore. Contrariamente ao que se diz sobre o conhecimento ou não da pessoa vestida com o fato de Cancoran, na realidade trata-se de uma encenação, de um jogo popular do tipo cabra-cega, onde quase toda a gente, salvo a miudagem mais pequenina, todos conseguem reconhecer e distinguir claramente a pessoa mascarada, seja pela voz, pelo estilo de andar ou outras particularidades típicas do individuo, mesmo sendo de outras aldeias vizinhas porque todos se conhecem e as mulheres são as especialistas nesse jogo de cabra-cega mandinga.
O Cancuran pode ser portador de um cajado ou catana, mas não está autorizado a bater nas pessoas partipantes da festa e há regras explícitas a respeito, embora possam acontecer desvios, abusos e violação das normas estabelecidas.
Devo acrescentar que nem todos podem ser Cancuran, pois esta função é pesada e muito exigente, podendo acontecer que um Cancuran perca os sentidos ou o sentido da realidade e sua missão. Entre os mandingas e mandinguizados. Existe toda uma mística a volta da figura do Cancuran atribuindo-lhes dotes e capacidades místicas ou sobre-humanas.

Um abraço amigo,

Cherno AB