1. Quadragésimo nono e último episódio da estória Na Kontra Ka Kontra, de Fernando Gouveia (ex-Alf Mil Rec e Inf, Bafatá, 1968/70), enviado em mensagem do dia 16 de Março de 2011:
NA KONTRA
KA KONTRA
49º EPISÓDIO
O miúdo que a foi chamar, talvez lhe tenha dito que género de pessoa a procurava. Talvez a arranjar-se demorou algum tempo, o que a Magalhães Faria pareceu uma eternidade. Sentado debaixo do alpendre lateral da oficina do Tchame não a viu chegar. Só deu por ela quando já estava junto dele.
Cedeu-lhe a cadeira e ficaram a olhar um para o outro como se nunca tivesse acontecido KA KONTRA, ela sorrindo, ele admirando talvez a forma impecável como vinha vestida e o rosto sem uma ruga. Conversaram tanto que, quando deram por isso, já tinha ido embora todo o pessoal que se tinha juntado com a chegada do visitante. Ela chegou a dizer-lhe que andava com alguns problemas de saúde e que ali em Bafata não sabiam o que ela tinha. Ele foi-lhe dizendo que se sentia muito só.
Asmau e Magalhães Faria.
EPÍLOGO
Asmau acaba por contar a Magalhães Faria tudo o que passou naquilo que, a seus olhos, foi uma longa existência: Desde que o Alferes a comprou por “vaca e meia”, tinha ela dezasseis anos, até agora com cinquenta e seis. Ou seriam cento e cinquenta e seis como diria Teresa Batista (Jorge Amado)?
Bafata tinha sido o seu destino quando, cansados de guerra, ela e a família, fugiram de Madina Xaquili. Não tinham ido por Galomaro para a tropa não os detectar. Em Bafata tinham familiares que os acolheram, até recomporem as suas vidas. O pai Adramane era parente do Régulo de Canquelifá, pai de Ibraim. Este ajudou a nova família a instalar-se. De imediato iniciou o relacionamento com a Asmau que conduziu, mais tarde, ao casamento dos dois. Tudo se encaixava, pensa Magalhães Faria: O Ibraim logo tinha sabido o que se tinha passado em Madina Xaquili, entre a Asmau e ele próprio.
Cada um sabia o que se tinha passado até à fuga para Bafata. Ela conta o que se passou daí para a frente. Refere que enquanto o Alferes esteve em Bafata, pouco saía das imediações da morança, por não querer encontrar-se com ele. O Ibraim levou-a pela primeira vez ao cinema só após o Alferes ter ido embora de vez. Logo a seguir casaram.
Demoram algum tempo a ter o primeiro filho mas logo vieram mais seis, ao todo quatro rapazes e três raparigas. Mas não demorou muito até morrer um, logo o mais velho. O Ibraim sofreu, talvez mais do que ela, com a morte desse filho por se tratar do primogénito e logo macho.
Ela, com vinte e tal anos, já tinha passado por muita adversidade: O divórcio do Alferes aos dezasseis anos, a morte trágica do marido Samba, a fuga para a nova vida e agora a morte de um filho.
Faltava ainda descrever muitas mais adversidades: O Ibraim, que já tinha tido um pequeno ataque de coração, não sobreviveu ao segundo. Sobreviveu ela. Sobreviveu ao divórcio do Alferes, ao Samba e agora ao Ibraim. Desgraças sucessivas. Só africana passa pelo que ela passou. Mais tarde, com a morte de dois outros filhos, com SIDA, carregou o fardo quase sozinha. Os pais pouca ajuda lhe deram antes de morrerem. Tudo suportou. Difícil diz ela, “foi aprender a chorar”, tal como diria Teresa Batista (Jorge Amado).
Gosto da maneira como vem vestida, interrompeu ele, tanto para fazer esquecer as tristes lembranças dela, como para mudar a conversa para assuntos mais prosaicos. E continuando:
Hoje, Asmau, já não vai haver tempo para irmos ao hospital ver o que se passa com a sua saúde, mas amanhã volto aqui e trataremos disso. No dia seguinte, bem cedo, chegava a Bafata, dirigindo-se directamente à morança da Asmau, aonde a tinha acompanhado no dia anterior.
Ir a um qualquer hospital procurar tratamento, pode ser muito complicado quando não se conhece ninguém, porém no de Bafata trabalhava lá uma médica portuguesa que muito facilitou o atendimento. À custa de um pequeno “óbolo” ao hospital por parte Magalhães Faria, tudo ficou à disposição para o tratamento de Asmau.
Já eram horas de almoço quando os dois se despacharam. Sem a convidar para almoçar, quando deram por eles estavam sentados no restaurante do seu amigo Dionísio Castro, situado no prédio da sede dos “Médicos do Mundo”. Talvez não tivessem reparado no que comeram mas o que é certo é que a conversa se prolongou por toda a tarde.
KA KONTRA foi o que cada um prometeu ao outro não mais acontecer. Ela estava a viver sozinha: O único filho vivo estava a trabalhar em Portugal e as três filhas estavam com os maridos, duas em Bissau e outra para os lados do Gabu.
Logo ali combinaram, que dada a mútua solidão, ele a viria buscar passados dois dias, o tempo necessário para ela reunir alguns pertences a levar para a que iria ser a sua nova casa.
Mas definiram bem que ela iria ter o seu quarto, que o que ambos precisavam era de afecto, que ela iria ter um ordenado para justificar o pouco trabalho que iria ter na empresa dele, como orientadora do pessoal menor. Também teria sempre um carro com condutor à disposição, para a levar quer a Bafata, quer a qualquer lugar, sempre que se quisesse encontrar com amigos e familiares.
Nem sempre ele a levava a Bissau. Lá tinha negócios e “negócios”, como homem que era. Quando a levava não se coibia de a “mostrar”. Compra-lhe os melhores vestidos, perfumes e algumas jóias embora para ela “qualquer latão fosse ouro”, mais uma vez como diria Teresa Batista (Jorge Amado).
O aeroporto fascinava-a por causa dos aviões. Quando ele ia esperar amigos de Portugal sempre ela o acompanhava. Pressentindo que ela gostaria de um dia voar, depressa programa uma viagem, num táxi aéreo, até aos Bijagós. Felicidade dos dois. Ele deliciou-se só de ver as expressões de felicidade dela ao contemplar, lá do alto, matas, tabancas, rios, ilhas, ilhotas. Viu pela primeira vez o mar aberto, com que ficou deslumbrada, como deslumbrado estava ele só de a contemplar.
Para recordar os velhos tempos, um dia, fizeram uma refeição em que a “bianda “ foi confeccionada por ela, agora com sal, tendo comido sentados numa esteira no chão, debaixo do grande mangueiro. Muito se riram, muitos olhares trocaram. Momentos de muita ternura.
Quando ao fim da tarde ele se senta sozinho debaixo do mangueiro desfilam na sua memória todos os casos “amorosos” e profissionais, mas agora, numa paz de espírito não supostamente alcançável, mas alcançada. A sua ex-bajuda torna-se numa fonte de ternura não antes imaginável. Paixão. Um amor casto.
Renovam-se os afectos expressos na ternura de palavras, sorrisos, olhares, gestos, como se de um casal de namorados se tratasse.
Sexo é coisa que agora, ele e também ela, sabem separar do amor e da ternura. Ele raramente a trata por tu, talvez por não querer recordar a intimidade que outrora houve mas que agora é outra, sublimada.
Todos os fins de tarde, sentados ou na varanda ou debaixo do mangueiro, ele não se cansa de olhar para ela. Muitas vezes ela faz o mesmo. Gosta muito de a ver dormir na cadeira de lona, especialmente encomendada por ele de Portugal.
Um dia descobre que o sexo o impedira de amar. (como diria a personagem do velho jornalista num dos últimos livros de Gabriel Garcia Márquez). Como que descobre a vida novamente. Desperta nele o amor julgado perdido. Os negócios passam a uma fase de excelência e os amigos regozijam-se ao vê-lo prosperar.
Vários anos se iriam passar. O Dionildo deixaria de vir África abaixo a trazer as carrinhas. A sua coluna ressentir-se-ia da vida agitada que sempre levou. A Sextafeira há muito que tinha deixado de lhe dar atenção.
Whisky ele, e ela uma “fanta”, era o que invariavelmente tomavam quando à noite ficavam até tarde na varanda da casa. Ela recostada na cadeira de lona portuguesa.
Xilogravura no tronco do mangueiro com um coração e as letras A e MF traduz um amor que tinha parecido inatingível.
Y(e, em crioulo), numa ida a Bissau, não se esquece de por em favor dela a sua apólice de seguro de vida.
Zumbidos de mosquitos era a única coisa que se iria ouvir naquela noite serena de fim da época das chuvas, com os dois dormitando sentados na varanda daquela casa para os lados de Safim. Notando ela que ele não se levantava para se irem deitar foi tocar-lhe ao de leve para lhe lembrar que já era tarde. Os dois, trôpegos, amparando-se mutuamente, dirigem-se para o quarto que agora já compartilham.
FIM de NA KONTRA KA KONTRA
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Agradecimentos:
Ao “Blog Luís Graça e Camaradas da Guiné” em particular ao próprio Luís e ao editor Carlos Vinhal que me tem aturado todo este tempo.
A António Pimentel:
Por ter sido quem “provocou” tudo isto, na visita que ambos fizemos à Guiné-Bissau em Março de 2010, ao apresentar-me ao empresário que estava interessado em produzir a primeira telenovela guineense. Pelo apoio que deu ao longo destes meses de escrita.
A Francisco Allen pelo apoio dado na Guiné-Bissau e Artur Rêgo pelo seu apoio.
Ao verdadeiro Alferes:
Cuja sua história serviu de base para este seriado.
À verdadeira Asmau:
A “bajuda “ mais espectacular da Guiné Portuguesa.
Ao verdadeiro Dionildo:
Que pela sua maneira de ser proporcionou muitas dicas ao autor.
Ao verdadeiro Ibraim:
Grande amigo do autor, já falecido.
A João:
Que em Madina Xaquili muito ensinou ao autor.
À verdadeira Bobo:
Que sempre tinha um sorriso para com o autor.
A Sadjuma:
O milícia mais aprumado do seu Pelotão.
A Braima:
Que na “Tabanca” deliciou o autor com os seus acordes.
A Ibraim:
Que, além de dar o nome a uma personagem, muitos ensinamentos transmitiu ao autor, sobre os costumes do povo guineense.
Ao povo guineense:
Que pela sua afabilidade conquistou e motivou o autor para esta escrita.
À minha mulher com quem aprendi a gostar de ler.
Porto e Portugal: Agosto de 2010
Até sempre camaradas.
Fernando Gouveia
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Notas de CV:
Vd. último poste da série de 16 de Março de 2011 > Guiné 63/74 - P7950: A guerra vista de Bafatá (Fernando Gouveia) (84): Na Kontra Ka Kontra: 48.º episódio
Vd. postes da série Na Kontra Ka Kontra:
P7583, P7589, P7598, P7605, P7612, P7624, P7630, P7637, P7643, P7648, P7664, P7667, P7673, P7680, P7687, P7698, P7701, P7707, P7713, P7719, P7739, P7743, P7748, P7755, P7763, P7779, P7787, P7794, P7801, P7809, P7830, P7837, P7847, P7854, P7861, P7875, P7882, P7885, P7890, P7896, P7905, P7910, P7915, P7919, P7926, P7939, P7944, P7950
20 comentários:
Infelizmente tudo tem um fim.
Espero, em breve, voltar a ler, desta feita em forma de livro, todo o texto ou, um pouco melhor, em novela televisionada, para podermos recordar a NOSSA GUINÉ e dá-la a conhecer a muitas gerações que nos vão sucedendo.
Obrigado pelo teu TRIBUTO À GUINÉ E AO SEU POVO de quem, de forma afectiva pertencemos.
Isto é obra e obra de quem vive intensamente com a Guiné no coração.
Fui lá em março de 1995 e brevemente vou tornar a ír novamente para visitar as terras do leste nomeadamente Bafatá,Gábu, Pitche,Canquelifá,Boruntuma etc etc.
Sou vizinho do teu (noso) camarada de armas (RODRIGUES)e tive muita pêna de não ir ao vosso convivio por falta de conhecimento,poi gostaria de te conhecer pessoalmente, fica para uma próxima oportunidade.
Continua com os teus postes que eu gosto muito de os lêr.
Castro da cart 3521
Camarada F.Gouveia
Historia fantastica,e que bela novela daria,o Povo da "nossa"Guiné
as suas belezas naturais,aqui está algo,que seria maravilhoso dar outras dimensão.
OBRIGADO.
JoseNunes
68/70
BENG 447
Amigo Fernando,
Espero brevemente poder ler em livro.
Obrigada
Abraço
Filomena
Camarada Fernando
O teu trabalho literário fez as minhas delicias diárias durante os 49 episódios que escreveste.Levezinho quanto baste, mas duma profundeza enorme ao abordar todos os temas possiveis e imagiários em teatro de operações e no remanso da retaguarda.
Não conheci nada de semelhante na Guiné porque a minha guerra em Gandembel e Balana era de completa ausência de populaçao e só nos trinta e tal dias que passei em São Domingos consegui ter alguma vida para alem da G3.
Mas os quatro anos que em seguida passei em Angola -outro mundo-permitiram-me, aí sim, contactos com os naturais e apreciar " motu próprio" tudo o que narraste.
Os meus parabens e obrigado
Hugo Guerra
Obrigado F. Gouveia,
Obrigado por esta pequena blognovela que nos deu uma grande alegria de ler e suspirar tanto em linhas como entre elas.
O Alferes Magalhães imaginário ou real protagonizou um acto, heroico, sublime, carregado de um alto simbolismo de humanidade.
Pena que tenham sido tão poucos os Aferes Magalhães (que simboliza a presença do soldado português na Guiné) que conseguiram soltar-se das amarras (reais ou imaginárias) e dar, de cara levantada, este passo de encontro ao passado ainda não esquecido.
Lembro-me que, poucos anos depois que os soldados portugueses deixaram Fajonquito, aconteceu uma coisa incrivel, como uma praga sazonal do tempo, repentina, provocada pelo aparecimento cada vez mais frequente de crianças de uma raça diferente, nem pretos nem brancos, híbridos, cabelos de capim seco ao vento e corpinhos meigos, bronzeados pelo calor tropical. Eram os filhos brancos (de vergonha) nascidos em casamentos precipitados por uma grávidez incógnita e que teriam sido escondidos em adeias distantes e que depois, perante a evidencia, regressavam as origens, junto das avós, escoraçados pelos pais ocasionais.
Para aquelas mulheres e crianças o epilogo não foi assim tão feliz.
Cherno Baldé
As minhas felicitações por tão expressiva e cativante história, que daria uma bela novela ou mesmo produção cinematográfica.
Obrigado por nos teres proporcionado estes momentos de revivermos aquela Guiné que nos marcou para sempre.
Abraço
Jorge Picado
Parabéns Fernando Gouveia!
Pela história...real? ou imaginária?
Que importa? é uma história sua, que demonstra as capacidades do ser Humano:
Fraco.
Forte.
Sensível e insensível.
Humano!
Parabéns porque lhe coube o epílogo nas letras do Alfabeto!... muitas vezes o acho pequeno...sinto que lhe faltam letras, que descrevam os sentimentos.
Parabéns!
continue.
Um abraço da
Felismina Costa
Caro Fernando Gouveia
Sempre que abria o blog"Tabanca Grande",e desde que esta saga começou,que ansiosamente e curiosamente esperava ler os novos episódios e desenvolvimentos da mesma.Está aqui uma história,tão bem delineada, que nos prende,e que merece ser transportada para um livro
Parabéns
Um abraço
Gil Moutinho
Gostei, gostei muito de ler quase todos os dias esta bloGuinovela e acho que até vou ter saudades de no futuro não encontrar a nossa parte romântica da guerra no nosso blog.
Eu acho que esta novela relata a vivência de alguns de nós independentemente dos galões ou das divisas.
Mas como o Cherno diz e muito bem as complicações vieram depois para as nossas sementes e para as detentoras delas.
Mas a novela é linda, o povo português é lindo e o povo guineense também é muito lindo.
Um grande abraço para todos.
Adriano Moreira
Camarigo F.Gouveia
Uma história muito bem conseguida e apaixonante a ler.
Para quando a edição do Livro?
Sinceros Parabéns
Alfa Bravo
Luís Borrega
Fernando Gouveia
Espero o Livro.
Imprimir isto tudo é obra...e não vou ler do computador...não vai ser necessário. Espero eu e o livro dá mais gozo, tacteia-se, sente-se de outro modo e gosto mais...
Abração T.
Caro camarigo Fernando Gouveia
Confesso que não li alguns dos episódios desta tua obra.
Mas talvez ainda bem, porque agora poderei ler de uma só vez e sem esperas, nem intervalos.
De qualquer modo aqui ficam os meus parabéns e o meu desejo de um livro que traga a outros esta tua obra.
Um abraço forte e camarigo
Caro Fernando Gouveia,
Parabéns!
Li tudo.
Gostei.
E depois, aqui em casa, não consegui esconder que estava a seguir uma novela.
Foi o bom e o bonito.
Novela???!!!...
Pois... novela, mas com o epicentro na Guiné, no tempo da "Guerra Colonial"...
Certo... se é assim, está certo.
Valeu a pena?
Foi um enorme prazer!
Um abraço
Manuel Amaro
amigo anonimo da cart 3521, espero poder falar contigo breve, já que nao estiveste no convivio anterior podes vir a estar no proximo que se realizará em principio no mes de junho, dai te enviar meu mail e nº telef 1947azevedo@gmail.com 915225337, pois fico aguardar teu contato, nao estou a ver quem és mas como camarigo de armas e vagagens, espero esteja tudo bem contigo e procuro saber onde e em que ano estiveste tambem na guine...
amigo castro da cart 3521, fico aguardar contato pois estou admirado de seres meu vizinho e nao me contatares, talvez nao aches por bem o fazer, mas como disse fico aguardar contato telem, mail e ou telefone +351252938133, pois estou recetivo ao teu contato para ficar a saber quem és, pois se me conheces liga, se acaso nao for realmente eu a quem te referes, eu sinto que rou o tal rodrigues, mas desta vez podes participar no nosso convivio, para saberes mais do mesmo é so ligar... até já...
Amigo Fernando
Simplemente maravilhoso mal que ligava o PC abria o CANTINHO DO FERNANDO e lá encontrava mais um episódio e ler um belo contiudo e uma história extraordinária não so para os portugueses mas especialmente para os guinienses
Os meus parabens e espera ler mais histórias tuas da Guiné e dessa região de Bafatá onde passei a minha comissão (Geba,Banjara, Camamudo e Cantacunda)
Um grande abraço
Fernando Chapouto
Oh Nandinho!
até conseguiste que me sinta orgulhoso por me considerares o culpado de semelhante tramoia.
Possa eu continuar a teimar contigo para que deites cá para fora toda a enorme inspiração que brota dessa fonte de águas cristalinas.
Vamos a ver se há novela ou mesmo filme, porque méritos não lhe fatam.
Um forte abraço
antónio pimentel
Camaradas:
Esqueci-me de por duas palavras no glossário:
F… - fogo
C… - caramba
E agora para ti Toninho:
F… C… foi preciso escrever até ao fim uma “novela” para tu escreveres algo.
Fernando Gouveia
Camarada F.Gouveia,
Desde meados de Janeiro que acompanho com grande entusiasmo os seus textos no blogue da tabanca grande,sempre na expectativa de saber como acabaria a história do Alf.Magalhães.
Parabéns pelo magnífico texto que daria na minha fraca opinião uma magnífica novela.
Um abraço.
J.Barros CCAvª.1617
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