sexta-feira, 30 de março de 2007

Guiné 63/74 - P1637: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (40): Cartas de além-mar em África para aquém-mar em Portugal (2)


Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Regulado do Cuor > Missirá > Pel Caç Nat 52 > 1968 > O Alf Mil Beja Santos, rodeado das autoridades civis e religiosas de Missirá. "Uma recordação do dia grande do Ramadã". À sua direita, o velho régulo Malã Soncó , "sua aristocracia de turbante, a ostentação de suas vestes". À sua esquerda, "o bom Keban, expressão de um orgulho que não morre" e o padre Mané (...) o mais humilde do grupo, o grande conhecedor e intérprete do Corão, uma boa alma, feliz com nada que tem" (BS).

Foto: © Beja Santos (2006). Direitos reservados.

O Vice-almirante Avelino Teixeira da Mota (1920-1982), um dos oficiais da Marinha Portuguesa intelectualmente mais brilhantes do Séc. XX, cartógrafo de renome mundial, historiógrafo, grande amigo da Guiné e estudioso da suas gentes. É co-autor dessa obra-prima bibliográfica que é a Portugaliae Monumenta Cartographica.

Fonte: Revista da Armada (2002) (com a devida vénia...)


40ª Parte da série Operação Macaréu à Vista, da autoria de Beja Santos (ex-alf mil, comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) (1). Texto enviado em 13 de Março de 2007.


Cartas de um militar de além-mar em África para aquém em Portugal (II parte)
por Beja Santos


Carta para o Comandante Avelino Teixeira da Mota (2)

Sr Comandante e meu bom amigo:

Fico muito contente em saber que lhe foram úteis as informações que aqui obtive sobre a presença em Missirá e no Cuor do Prof. Armando Zuzarte Cortesão, o outro autor da Portugaliae Monumenta Cartographica (3).

Ainda há lembranças do Prof Cortesão e tenho com pesar de lhe transmitir que a cama onde ele descansou e dormiu ficou reduzida a ferro queimado depois de uma pesada flagelação que aqui sofremos em 19 de Março. Creio já lhe ter dito que o régulo Malã Soncó me ofereceu a cama, bem ampla por sinal, tinha um colchão com barbas de milho que me dava um sono confortável.

Quanto a Infali Soncó (4), dou-lhe hoje conta do que pude obter. Não está sepultado em Missirá, aqui só temos o túmulo do seu filho Bacari. Ele está sepultado no cemitério de Sansão, onde viveu na velhice. Se tiver prazer nisso, vou lá com o régulo Malã (5) localizar o túmulo e fotografo. O último filho sobrevivente de Infali vive em Missirá e é Alage Soaré Soncó. Registo o que ele me disse sobre o seu pai.

Infali terá nascido por volta de 1870, em Berrocolom (6), no sector do Gabu. Com 19 anos, à frente de 100 cavaleiros e de mais de 500 soldados guerreiros apeados, conquista Cumpone, na região de Boké, ou seja na Guiné Conakri. Tal façanha grangeia-lhe a admiração dos mandingas, tendo sido convidado para régulo de Cumpone. Infali encontrou a forte hostilidade dos fulas e espreitou a primeira oportunidade de sair de Cumpone. Essa oportunidade veio a acontecer em 1894, quando o seu tio Calonandim Mané, régulo do Cossé, região de Bafatá, como sabe, e aliado dos portugueses, lhe pediu para invadir o chão do Cuor.

Sr. Comandante, os Mané vivem aqui com os Soncó, casam entre si e já me informaram que há Mané, no Cossé, ainda hoje. Não sei se este aspecto é curioso para si, mas Alagé Suaré Soncó disse-me que Porto Gole é uma forma de Porta do Cuor, no fundo a entrada do regulado do Cuor. Pretendia-se depor o régulo Sambel Nhatam, que tinha a sua fortaleza em Sansão (chamava-se Sam-Sam, perto de Gã Gémeos, já lá estive, restam umas paredes e nada mais. Era daí que partiam as hostilidades contra as embarcações portuguesas e cabo-verdianas que Sambel Nhatam atacava com ferocidade no rio Geba, entre Mato de Cão e Bambadinca (fique sabendo que é aí que vou todos os dias).

Infali aceitou combater ao lado de Calonandim Mané, ambos cercaram Sam-Sam com mais de 200 guerreiros armados de longas (canhagules) e azagaias, tendo Sambel Nhatam retirado. Foi nessa altura que as autoridades portuguesas se aperceberam das vantagens de uma aliança com estes guerreiros mandingas. Dito pelo filho, o Governador Alito de Magalhães (5) veio de Bolama e convidou Calonandim a aceitar o regulado do Cuor. Houve festas faustosas e compareceram os régulos de Mansoa e Mansabá.

Calonandim reinou cerca de 20 anos e foi morto numa batalha perto de Enxalé, terra de balantas. Com a aprovação das autoridades de Bolama, Infali sobe ao trono e vinga exemplarmente Calonandim, tendo corrido rios de sangue entre Enxalé e a Porta do Cuor. Infali foi condecorado em Geba, em 1914.

Tenho mais coisas para lhe contar acerca das lutas entre Infali e as autoridades portuguesas. Penso que vai escrever sobre este episódio da história da Guiné e gostaria de lhe ser útil, pelo que lhe peço instruções já que Alage Soare Soncó não é criança e foi o único membro da família Soncó que descobri saber o que se passou.

O meu quartel ardeu, perdi os meus livros e , infelizmente, as suas cartas. Se me puder ajudar, peço-lhe o favor de me oferecer mais livros. Fui castigado e não irei de férias. O Cinatti disse-me que provavelmente será colocado este ano em Bissau. Oxalá, assim os aerogramas farão uma menor distância e sei que me ofecerá as valiosas publicações do Centro de Estudos.

Agora o trabalho é muito duro, fazemos blocos de lama, substituimos todos o arame farpado, recontruímos casas e abrigos. Todos os dias se vai a Mato de Cão, a jornada de trabalho é entre as 6 e as 17, fora os patrulhamentos, as idas a Bambadinca e os reforços. Mas não quero aborrecê-lo com coisas da Infantaria... Receba a gratidão deste amigo sempre ao seu dispor e que gosta tanto de aprender coisas sobre a Guiné.


Carta para Luís Zagalo Matos

Estimado Luís Zagalo:

Obrigado pela sua carta. Li-a aos homens de Missirá, riam e batiam as palmas de contentamento por saber que não esqueceu este povo. Vou tirar fotografias e mandar-lhe. Tenho aqui um soldado que insistiu em contar-me as suas façanhas, ele estava de sentinela e durante horas ouvi falar de si, arrumando ideias sobre o princípio da guerra e o seu desenvolvimento até hoje.

Os meus soldados estavam em Enxalé ao tempo em que aqui havia uma companhia, a que V. pertencia. O pelotão 54 estava em Porto Gole, o 52 acabava de chegar a Enxalé. V. estava destacado em Missirá e fazia frequentemente o percurso com dois Unimogs e um jipe, reabastecia-se no Enxalé. Até ao dia em que uma mina anticarro mudou tudo, na curva de Canturé em ligação com a estrada ao pé de Gambana.

Este meu soldado, de nome Queta, contou-me que um furriel ficou tão despedaçado que foram buscar as pernas a uma árvore. Para este povo V. é um herói porque conhecia toda esta região, era destemido e amigo de ajudar. O Queta não é para intrigas, baixou a voz e disse-me "Nosso alfero, Zagalo ia a toda a parte mas tinha medo de ir ao Gambiel, pois naquela altura as tropas portuguesas abandonaram os quartéis em Mansomine e Joladu, só ficou Geba". Como não lhe quero tirar os méritos, estou inteiramente à sua disposição para o levar ao Gambiel, se este episódio for importante para que o seu nome se torne numa lenda.

Por aqui, chegou a minha vez de ter o quartel incendiado e de estar a viver as maiores dificuldades. Mas não vou incomodá-lo mais com esta guerra, fico feliz por saber que V. foi colega da Cristina. Como não irei a Portugal tão cedo, e se for possível ajudar-me peço-lhe que lhe telefone e lhe fale desta guerra, desdramatizando o que é possível desdramatizar.

Prometo mandar-lhe as fotografias em breve, não espero ir ao Enxalé mas vou mandar fotografias do Geba e dos palmeirais à hora do pôr do Sol. Se lhe for possível, na resposta mande-em uma fotografia sua para eu entregar ao régulo. Só fiquei triste em saber que V. nunca mais teve um sono completo e que tem pesadelos quando se lembra dos momentos trágicos que passou. Desejo que recupere e peço-lhe por tudo que me dê companhia, pois os amigos de Missirá meus amigos são. Até breve.


Carta para Cristina Allen

Meu Adorado Amor:

Recebi ontem duas cartas tuas com as boas notícias dos teus Hegel e Fichte. Sei que vais ter boa nota a Filosofia Contemporânea.

Aos poucos, o que estava morto e calcinado volta à vida. Veio cá o Capitão Neves para apreciar a construção dos abrigos, deu sugestões sobre as novas cubatas ficarem em ligação com os novos abrigos. Também o Capitão Gamito aqui aterrou para dar parecer, verificou que estava chegar material que tão generosamente nos facilitou.

É um vida extremamente dura mas os momentos de bom humor também existem. Apareceram aqui dois apontadores de morteiro 81, de uma esquadra de Bambadinca, dois tipos espantosos. Os pais são primos uns dos outros, padrinhos um dos outros, os dois foram no mesmo dia às sortes, namoram primas, fizeram a recruta e a especialidade juntos, forma mobilizados no mesmo dia, parecem irmãos siameses. Chegaram a Missirá e começaram a dar ordens ao Cherno, que tinham de ficar no mesmo abrigo do alferes, trouxeram uma enorme mala de folha e madeira onde se prepraravam para jogar interminavelmente às cartas. Ficaram chocados quando lhes disse que a especialidade deles era uma coisa do passado, aqui refaz-se um quartel, há patrulhamentos e reforços. O Furriel Pires chama-lhes As manas catatuas, comem juntos, vão juntos na patrulha, fazem reforço à mesma hora.

Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Regulado do Cuor > Finete > 1968 > O Alf Mil Beja Santos, comandante do Pel Caç Nat 52, com sede em Missirá, também era o comandante do problemático pelotão de milícias de Finete.

Foto: © Beja Santos (2006). Direitos reservados.


Não posso esquecer-me que sou Comandante de Finete, onde neste momento tenho o problema disciplinar de Bazilo Soncó que comprovadamente fazia fraude nos pagamentos aos milícias. Já está a aguardar decisão superior de Bambadinca, entreguei o comando a Bacari Soncó que é apoiado pelo Furriel Sambajumba Cumbassar. Bacari ajuda-me imenso com os patrulhamentos à volta do Geba até Gã Joaquim, mas há instrução a dar aos novos milícias, tanto de morteiro 60 como de dilagrama. Reduzimos as aulas para as crianças e soldados, tal é o cansaço.

Esqueci-me de te dizer mas andamos a recuperar com palmeiras as pontes de Sansão, por onde passam os Unimogs a caminho de Canturé.

Não tenho nenhuma objecção a um casamento por procuração, mas questiono se é lícito da minha parte submeter-te a mais uma dura prova de casares comigo aqui na guerra. Sim, eu sei há muitos filmes e livros sobre situações como esta, vou reflectir e prometo dar-te uma resposta em breve.

Voltámos a acordar de madrugada com o barulho monumental de uma explosão para os lados de Morocunda [, a sudoeste de Missirá]. Creio que te disse que o Reis andou a armadilhar toda aquela região para travar os avanços da gente de Madina. Estive lá de manhã com o Cibo Indjai que pronto me indicou o motivo do rebentamento: um porco do mato farejou ali perto e detonou o engenho.

Desculpa hoje ser breve mas cabe-me ir para uma emboscada nocturna ao anoitecer. Amanhã vou dar-te notícias sobre o que ando a ler e que é muito bom: A Tentação do Ocidente, de Andre Malraux, um livro muito curioso que ele escreveu aos 22 anos, que é uma troca de correspondência entre um chinês que viaja pelo Europa e um francês que percorre o Extremo Oriente. É um confronto dos pontos de vista culturais, o francês é possuidor de conhecimentos de obra chinesas e o chinês tem conhecimentos livrescos da cultura ocidental.

Como eu gostaria de escrever como Malraux. Por exemplo: "A civilização não é de modo algum coisa social mas psicológica e só há uma verdadeira: a dos sentimentos". Diz o Chinês ao Ocidental: "O tempo para vós é aquilo que fazeis dele e nós somos o que ele faz de nós". E também: "Os jovens chineses que lêm os vossos livros ficam a princípio espantados com a vossa pretensão de compreender os sentimentos das mulheres. Além de tal esforço ser, na sua opinião, digno de desprezo, estaria necessariamente condenado ao insucesso". Que beleza, que ousadia.

Despeço-me cheio de saudades e recebe beijos que passam o oceano.

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Notas de L.G.:

(1) Vd. post de 23 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1623: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (39): Cartas de além-mar em África para aquém-mar em Portugal (1)

(2) Avelino Teixeira da Mota (1920-1982): Vd. o excelente artigo de Carlos Manuel Valentim, S/Tenente (Comissão Cultural da Marinha) , publicado na Revista da Armada, nº 352, Abril de 2002: Avelino Teixeira da Mota, uma vida dividida entre a África e o Mar


(...) "A bordo do contra-torpedeiro Lima entre 21 de Setembro de 1944 e 3 de Abril de 1945, – depois de ter embarcado em vários navios: Dão, Vouga, Canhoneira Faro, Navio-escola Sagres, Afonso de Albuquerque – encontra novas oportunidades para expandir a sua pena. Nos Açores, onde se encontrava em comissão, surgem na imprensa periódica insular os seus primeiros artigos. Ao Comandante do navio, Sarmento Rodrigues, não passam desapercebidas as qualidades intelectuais do jovem oficial. Com efeito, quando Sarmento Rodrigues é nomeado para tomar conta do destino da Guiné Portuguesa, Teixeira da Mota é naturalmente convidado a integrar a sua equipa.

"Na Guiné muita coisa estava por fazer. Colónia pobre, irrequieta, entrincheirada entre os territórios da África Ocidental Francesa, necessitava de um amplo programa de reformas, que a administração, arguta e dinâmica, do Governador Sarmento Rodrigues [1945-1950] se encarregou de pôr em prática.

"Teixeira da Mota aceita de bom agrado os novos desafios e trabalha arduamente como ajudante de campo do Governador, acabando por descobrir verdadeiramente a África profunda, dos povos e das culturas tradicionais, da savana e da floresta.

"Para além de ser um dos principais obreiros, senão o principal, de toda a reforma cultural na Guiné Portuguesa, através da fundação do Centro de Estudos, do Boletim Cultural e da realização em 1946 das comemorações do Centenário do seu Descobrimento, ainda participa na realização da Segunda Conferência Internacional dos Africanistas Ocidentais, que se reúne em Bissau no ano de 1947, e dirige um Inquérito Etnográfico, que tem como objectivo a edificação de uma nova carta humana e geográfica do território.

(...) "A problemática africana veio a incrustar-se no pensamento de Teixeira da Mota. Do gosto pela História e pela Geografia passara a interessar-se por ciências como a Antropologia, Etnografia ou Topografia.

"O seu estudo sobre A Descoberta da Guiné, que saiu em 1946 no Boletim Cultural da Guiné Portuguesa, agitou as águas da historiografia portuguesa, que nesses anos se debatia entre a tradição e a renovação. O conhecimento directo das populações e do meio geográfico, completado com a utilização de antigos textos, muitos até aí desaproveitados, deram ensejo ao emérito oficial da Armada de resolver o intricado problema da cronologia, e de todo o processo, que rodeou descobrimento da Guiné. O estudo mereceu fortes aplausos, de historiadores tão conceituados como Duarte Leite, Damião Peres ou Magalhães Godinho.

(...) "Em fins de 1947 Teixeira da Mota passou à Missão Geo-Hidrográfica da Guiné.

(...) "Se antes trabalhara no mato, num contacto intenso com as populações e o meio envolvente, agora navegava nos caudalosos rios da Guiné, sondando, erguendo torres hidrográficas, cartografando as costas e os litorais africanos.

(...) "Notado pela sua sabedoria e propensão para os estudos cartográficos é (...) convidado a colaborar com Armando Cortesão na preparação da edição da cartografia portuguesa antiga. O projecto era ambicioso. Podemos, ainda hoje, constatar a sua originalidade no panorama editorial português. As investigações vindas de trás, levadas a cabo por Teixeira da Mota foram desde logo aproveitadas para a tão aguardada obra - titulada Portugaliae Monumenta Cartographica - sair sem atrasos do prelo, em 1960, quando se comemorava o quinto centenário da morte do Infante D. Henrique.

(...) "Os anos 60 foram consagrados por completo ao ensino [na Escola Naval].

(...) "Em 1969, (...) após uma década votada ao ensino, Teixeira da Mota regressa à África para chefiar o Estado-Maior do Comando da Defesa Marítima da Guiné. Mas no continente negro tudo mudara. Muito do que tinha construído na sua juventude parecia agora desabar diante dos seus olhos, perante uma guerra atroz que se eternizava. Triste e desanimado, abandona a Guiné para ir chefiar o Estado-Maior do Comando Naval de Angola.

(...) "Avelino Teixeira da Mota veio a falecer no dia 1 de Abril de 1982. Pouco antes, é eleito Presidente da Academia de Marinha, uma das instituições que ajudou a erguer. Como reconhecimento dos serviços prestados ao País fora promovido por distinção, em Setembro de 1981, ao posto de Vice-Almirante. Em acumulação de funções militares e civis, este distintíssimo oficial de Marinha e notável historiador, deixou uma vasta obra, assente em criteriosos métodos científicos, ainda hoje, em muitos dos seus pontos actual" (Carlos Manuel Valentim).

(3) Cortesão, Armando; Mota, A. Teixeira da - Portugaliae Monumenta Cartographica, 6 vols, Lisboa, Comissão para a Comemoração do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique, 1960-1962.

(4) Vd. post de 18 de Junho de 2006 > Guiné 63/74 - P882: Infali Soncó e a lenda do Alferes Hermínio (Beja Santos)

(5) Vd. post de 3 de Agosto de 2006 > Guiné 63/74 - P1021: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (4): A minha paixão pelo Cuor

(6) Não será Beracolom, a nordeste de Fajonquito ? (vd. carta de Colina do Norte).

(7) Não me parece ter havido nenhum Governdador da Guiné com este nome. Terá sido Albano Mendes de Magalhães Ramalho, que foi Governador entre 1898 e 1899 ?

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