Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
sábado, 25 de setembro de 2010
Guiné 63/74 - P7034: Carta aberta a... (4): Camarada (de armas) António Lobo Antunes (António Graça de Abreu)
República Popular da China > Agosto de 2010 > O nosso camarada António Graça Abreu em locais facilmente reconhecíveis pelo leitor ocidental (com excepção talvez do segundo a contar de cima): (i) a Grande Muralha da China, (ii) o oásis de Dunhuang, no deserto de Gobi, província de Gansu, (iii) a Praça de Tiananmen, em Pequim.
Fotos: António Graça Abreu (2010). Direitos reservados
1.Carta aberta ao Camarada António Lobo Antunes
Areias, Estoril, 5 de Setembro de 2010
Herdei alguma coisa dele (o pai): A solidão feroz, a capacidade de ser horrivelmente desgradável para os outros, (…) a agressividade injusta.
António Lobo Antunes, revista Visão, 2 de Setembro de 2010
António Lobo Antunes: Quando o Benfica jogava, púnhamos os altifalantes virados para a mata, e assim não havia ataques.
Jornalista: Parava a guerra?
António Lobo Antunes: Parava a guerra. Até o MPLA era do Benfica…
(Entrevista à revista Visão, Maio de 2005)
Camarada António Lobo Antunes
Comecemos pois pela bola.
Nós lá em Cufar, no sul da Guiné, 73/74, era mais para o verde, a Companhia de Caçadores 4740 até se denominava “Os Leões de Cufar.”
Quando o Sporting jogava, fazíamos quase o mesmo que vocês no leste de Angola, voltámos os nossos rádios (éramos pobrezinhos, não dispúnhamos de altifalantes!...) para a floresta e era certo, sabido e garantido que os guerrilheiros do PAIGC, todos sportinguistas, não nos atacavam. Vinham até ao arame farpado e por ali se quedavam, do outro lado, entusiasmados, embevecidos, felizes ouvindo os relatos do Nuno Brás e do Artur Agostinho, e os golos do Yazalde.
Mas escrevo-te não por causa do futebol. Questões mais momentosas e importantes têm trazido o teu nome para a ribalta sofrida dos ex-combatentes das guerras de África.
Tu não sabes, -- também como honestamente confessas, não vês televisão, não ouves rádio, não lês jornais, não tens net, enfim vives numa torre de ébano voltada para o lado opaco do quotidiano das gentes --, tu não sabes, dizia eu, mas no último fim de semana de Agosto reuniram-se em Monte Real, Leiria, um tantos ex-combatentes do Ultramar, com o objectivo de tentar entender e explicar as estranhas, as nebulosas afirmações do António Lobo Antunes sobre a sua guerra no leste de Angola, 1971/73.
Como deves recordar, o ano passado, em entrevista ao Céu e Silva, referiste as 150 baixas do teu batalhão e os pontos ganhos pelos teus soldados, conforme iam abatendo inimigos para, infatigáveis matadores, conseguirem ser mudados para regiões de Angola menos flageladas pela guerra.
Não foi fácil para os ex-combatentes chegarem a um consenso definitivo no que às tuas palavras diz respeito. Reunidos na clareira de uma mata junto ao o pinhal de Leiria, gentilmente cedida pelos herdeiros do Lúcio Tomé Féteira, os representantes dos ex-militares portugueses agrupados na ACNMNVAPC (Associação dos Combatentes Nem Mortos, nem Vivos, antes pelo Contrário) acabaram por concluir:
Primeiro:
150 baixas por batalhão não é uma boa média. Os nossos valentes e garbosos soldados gostavam de ter tido mais baixas. O problema é que quase não as havia. O leste de Angola como tu bem sabes, caro António, era o cu de Judas, terras do fim do mundo pouco povoadas, onde até os elefantes se esqueciam que possuíam uma prodigiosa memória de elefante.
As mulheres do leste de Angola não eram baixas, mas sim espigadotas, altas, secas de carne, peitos pequenos e encolhidos. Uma baixa constituía uma raridade. Estas baixas, sim, eram uma tentação para qualquer soldado, português, angolano, cidadão do mundo. De nádegas redondas e brilhantes, de peitos alteados e firmes, romãs suculentas cobertas de chocolate, estas baixas eram a perdição dos nossos excelentes mocetões. Fiéis aos ensinamentos do vetusto Salazar, tipo “muitas raças, uma só nação”, aquelas baixas portuguesas de Angola, pestanudas, roliças transformavam-se com facilidade, aos olhos da nossa tropa, na tão desejada namorada, a companheira, a vizinha, a menina branca que ficara lá longe, nostálgica, desamparada na aldeia lusitana de Vila Meã, Bensafrim, Antuã ou Cernache do Bonjardim.
O batalhão do alf. mil. médico António Lobo Antunes, lá por Angola, em Gago Coutinho, no Chiúme teve, segundo dados fornecidos por ti próprio, 150 baixas. Foi o que pôde ser, o que se pôde arranjar, e o que os deuses e os sobas do leste de Angola concederam aos nossos excelsos mancebos. Que hoje morrem de saudades – estamos todos mortos, falecidos, moribundos, semi-defuntos, etc., não é António? – por aquelas deliciosas baixas angolanas, de olhos de mel e frenéticos rabinhos empinados.
Segundo:
Quanto à procelosa questão do sistema de acumulação dos pontos obtidos com a mortandade feita sobre o IN, a fim de se obterem transferências para zonas de paz, os ex-militares das guerras de África na reunidos na tal ACNMNVAPC (Associação dos Combatentes Nem Mortos, nem Vivos, antes pelo Contrário, repito) tiveram grande dificuldade em entender tão radicais pressupostos apresentados por ti, camarada António Lobo Antunes.
Depois de muita deliberação, chegaram-se a conclusões.
Assim:
Os soldados, nos ócios da guerra, jogavam à sueca. Por jogo ganho, marcava-se uma bolinha preta na cruz de cada equipa. As cruzes iam-se enchendo de pontos negros que, por brincadeira de mau gosto, os nossos homens, associavam a cabeças de guerrilheiros. Como bem recordaste na entrevista ao jornal Expresso, a 28 de Agosto, “ninguém desce vivo da cruz”, nem sequer numa suecada à antiga. Podes pois imaginar a razia nas hostes inimigas que, jogando à sueca, provocávamos.
Mas há mais.
Os soldados jogavam à sueca, os sargentos e oficiais jogavam mais à batalha naval. Nesta última variante lúdica, como sabes, o objectivo era afundar contra-torpedeiros, submarinos, até porta-aviões. Também por brincadeira de mau gosto, os homens do teu batalhão diziam que os navios iam carregados de velhos, mulheres e crianças oriundas do Leste de Angola. Embarcavam em Luanda e depois, mar alto com eles… Cada barco ao fundo, era um morticínio atroz.
A tropa portuguesa jogava a dinheiro. Marcavam-se pontos e fizeram-se boas maquias, houve muito patacão arrecadado que os nossos militares, de férias, iam patrioticamente gastar em zonas onde a guerra estava ausente, no Luso e até em Luanda.
Está tudo explicado.
Saudações de camarada de armas,
António Graça de Abreu, alf mil infantaria, Comando de Agrupamento Operacional nº. 1, Guiné, 1972/1974.
[Fixação / revisão de texto / título: L.G.]
2. Comentário de L.G.:
O António acaba de regressar de mais uma das suas viagens "sínicas" (leia-se: à China)... Julgo que desta vez foi também em trabalho. No regresso mostra estar em boa forma, a avaliar por esta carta aberta ao António Lobo Antunes que, antes de ser escritor famoso, foi nosso camarada de armas... em Angola.
A carta é uma peça, notável, de fino humor, deliciosa, inteligente, civilizada, irónica. Não sei se o destinatário é o ALA. Tenho dúvidas... De qualquer modo, sabemos, à partida, que o ALA não a vai ler, pela simples razão de que ele é um público e notório info-excluído (segundo a imprensa escrita, o ALA não tem computador, nem e-mail, nem página na Net, nem conta no Facebook, nem nenhum dessas tretas das chamadas TIC - Tecnologias de Informação e Conhecimento, que são obrigatórias para se ser membro deste blogue, por exemplo).
O António Graça de Abreu, além do mais, vem cheio de energia: no próximo dia 2 de Outubro a 18 de Dezembro, vai dar início, no Museu do Oriente / Fundação do Oriente, de um curso, de 12 sessões, sempre aos sábados, das 10h00 às 12h30, com o título Introdução à História da China. O preço de inscrição é de 100 euros. Esta iniciativa já foi divulgada internamente na nossa Tabanca Grande.
Desejamos-lhe que tudo corra bem e que, entre os inscritos, haja malta nossa, interessada em aprofundar os seus conhecimentos sobre a civilização e cultura chineses...
É explicitamente objectivo do curso ao longo de 12 sessões "pontuar os períodos de crescimento, apogeu, estabilidade e decadência do velho Império do Meio. E caminhar, com todo o rigor possível, pela História, as mentalidades, a cultura, a construção dos quotidianos na China Clássica e Contemporânea. Macau e os Portugueses na China estarão naturalmente presentes, tal como o nosso Museu do Oriente".
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18 comentários:
Controvérsias? Parabéns pelo humor Lusitano,que é,quase sempre...bom humor. Sem "qualquer" inveja do SOL de Dunhang nem da tua camisola! Um grande abraco desde o oásis da Lapónia.
meu caro António
Só um texto como este de fino humor, (cá para mim o gajo não o merecia, não tem classe para isso), me faria rir das aleivosias do "médico combatente".
Obrigado, porque assim desmontaste a estupidez de umas afirmações inomináveis.
Não queres vir comer um cozido na Quarta dia 29 deste mês com a Tabnaca do Centro?
Um grande e camarigo abraço
Caro António Graça Abreu.
Obrigado por este excelente e inteligente texto de grande ironia parodiando com inegável mestria os disparates alheios, gostei imenso só isto me fez dar uma boa risada.
Um grande abraço
Manuel Marinho
HÁ VALENTE CAMARADA, GRAÇA ABREU QUE GRANDE TEXTO,
O ala DESTA VEZ É QUE VAI FICAR MARAFADO, AMIGO GRAÇA ABREU, ESCREVES MELHOR QUE ELE PELO MENOS COM O TEU TEXTO QUE EU ACHO FABULOSO É A RESPOSTA ADEQUADA A ESTE srº QUE SE DIZ ESCRITOR, MAS ESTÁ ENGANADO O QUE É, É UM GRANDE MENTIROSO, AMIGO GRAÇA ABREU ESTE TEU TEXTO DEIXOU-ME BEM DISPOSTO.
UM ABRAÇO DO TAMANHO DA GUINÉ PARA TI E TUA FAMÍLIA.
AMILCAR VENTURA EX-FURRIEL MILº MECÂNICO AUTO DA 1ªCCAV/BCAV 8323
PIRADA-BAJOCUNDA-COPÁ 73/74
Caros Camaradas. Vamos ter a pretensao de julgar uma obra literária de escritor contemporäneo mais lido por esse mundo fora,e que recebeu os mais altos galhardoes da "especialidade" em Paris,Londres,Berlin,Roma,Helsínquia,Madrid ,Oslo,Boston e Geneve entre outros? Misturar uma vasta obra,apreciada em centros culturais tao díspares,com graves (por nao verdadeiras)divagacoes de velho,talvez,mentalmente...menos saudável? Nao deverao ser antes olhadas em prespectivas de foro psiquiátrico? Elas serao,(e sao) graves.Mas,nem por isso serao...menos divagacoes de um velho com problemas. Nao terao os ex-combatentes das guerras de África mais que suficientes raízes factuais para poderem conceder "distancias" a declaracoes deste tipo venham elas de onde,ou de quem,vierem? Nao será antes o humor,como este,tao bem conseguido por Graca de Abreu a verdadeira "resposta" (e prespectiva) quanto a este problema? Um abraco.
Obrigada por este texto. Diferente do que estou habituada a ler vindo de si, no entanto considero que efectivamente tem muito humor.
Filomena
Camarigo António G.Abreu
Simplesmente espectacular esta carta ao ALA, suculenta em humor.
Obrigado pelos risos que me provocaste, já que a vida não nos porporciona momentos destes,frequentemente...
Abraço do tamanho do Corubal
Luís Borrega
Meu Caro António
Mais uma vez estou no contra. E no domínio da subjectividade. Mas isso estamos todos.
Ora, enquanto tu procuras contrariar o pensamento do ALA pelo recurso ao "nonsense", através de uma peça pretensiosamente humurística, eu acho que aquele autor, que não leio há bastante tempo, quiz referir-se ao hediondo da guerra , por recurso a uma linguagem de contrário-senso, à interpretação "a contrário".
Não creio que o Lobo Antunes esteja ché-ché, antes, terá querido impressionar de maneira exagerada e chocante, talvez não totalmente fantasiosa, um público de pacatos cidadaos e inexperientes da guerra. Quando refiro "não totalmente fantasiosas", refiro-me a actos absolutamente exagerados e reprováveis de que tenho conhecimento (exemplo: se matou, para quê cortar as cabeças? ou porquê dizimar uma população sob suspeita de simpatizar com os turras?).
Por isso, volto a referir, não me choca nada a frase da polémica, cujo alcance é, para mim, de significado contrário àquele que lhe atribuis.
Um abraço
JD
Pois eu volto aqui para dizer que não concordo com o camarigo José Diniz e sim como já afirmei com o camarigo António Graça de Abreu.
Acho aliás, de mau gosto José Dinis esta tua frase: «pretensiosamente humurística.»
O texto não é pretencioso e é sem dúvida humorístico.
Estou de acordo apenas numa coisa que dizes: O ALA não está ché-ché!
Claro que não está, está muito ciente da publicidade que alcançou, e está muito ciente das mentiras e aleivosias que proferiu sobre os combatentes de Angola e por arrasto da Guiné e Moçambique.
E não quis dizer nada daquilo que tu justificas, mas apenas e só chamar a atenção para si próprio, como "pavão" que é.
Digo e repito e não me calo: Se fosse uma personagem qualquer caiam-lhe em cima, sendo um "intelectual" há que desculpar e encontrar justificações para as barbaridades que disse!
Que houve atrocidades houve, de parte a parte, mas não constituem minimamente uma caracterização daquela guerra.
E mais uma vez os parabéns ao camarigo Graça de Abreu, pelo seu humor e por me ter feito rir da afirmação estúpida e mentirosa do ALA.
Um abraço camarigo para os dois e para todos
pretensioso e não "pretencioso"!
Caro Joaquim
Mau gosto? Então o escrito aconteceu por acaso, não teve uma intenção subjacente? E traduzir essa intenção em português, é mau gosto?
Também o gosto é subjectivo, eu sei, mas devo alinhar no teu gosto em que circunstâncias? Melhor, tenho alguma liberdade de gosto?
Ou perante ti terei que adoptar a atitude de quem vai visitar a madrinha, e estar sempre concordante com ela?
Quanto à parte substantiva da questão, eu pronuncio-me numa base de subjactividade, pois, em concreto, continuo sem saber o que motivou a frase do ALA. E como bom ateu, não pretendo crucificá-lo, apenas esboço raciocínios que me pareçam de alguma lógica.
O gajo ofendeu a todos; o gajo quer é publicidade: são frases de sentido contrário.
Um abraço
JD
Meu Caro Joaquim
Em adenda ao anterior:
Aprendi que ninguém deve ser juíz de causas desconhecidas.
Ora, no caso vertente, parece, ninguém conhece as causas, o pessoal tem-se referido, apenas, em termos consequentes.
Um abraço
JD
GOSTARIA DE PERGUNTAR AOS CAMARADAS DO BLOGUE O PORQUÊ DE ESCREVEREM ALA COM LETRA MAIÚSCULA, ESTE srº TEM QUER SER TRATADO COMO COM TODA A NOSSA NEGATIVIDADE COMO DIZEMOS EM BOM PORTUGUÊS "ABAIXO DE CÃO" ELE TEM QUE SENTIR AS MENTIRAS QUE DISSE EU TAMBÉM NÃO CONCORDO COM O COMENTÁRIO DO ZÉ DINIS, MAS RESPEITO É A SUA OPINIÃO, NÃO É POR SER FALADO NO MUNDO QUE DIZ AQUILO QUE QUER DOS EX-COMBATENTES.
UM ABRAÇO DO TAMANHO DA GUINÉ PARA TODA A TABANCA GRANDE.
AMILCAR VENTURA EX-FURRIEL MILº MECÂNICO AUTO DA 1ªCCAV/BCAV 8323
PIRADA-BAJOCUNDA-COPÁ 73/74
Meu caro José Dinis
Mau gosto com certeza porque se trata de adjectivares um texto escrito por um camarada nosso chamando-lhe pretensioso, a não ser que queiras dizer que o texto tinha a pretensão de ser humorístico.
Se querias dizer que é pretensioso é mau gosto pelo menos para mim, se querias dizer que tem a pretensão de ser humorístico, ele é-o efectivamente, pelo que não tem só a pretensão, é realmente humorístico.
Depois porque é que eu não posso exprimir a minha opinião que vem logo essa expressão de que eu quero calar alguém ou exigir aos outros que pensem coimo eu?
E porque não hei-de eu dizer também que ao afirmares a tua opinião também queres calar a minha?
Tens a liberdade toda que quiseres como eu tenho a minha também!
Eu não me interessa o que motivou a frase do ALA, mas apenas que ele dá uma entrevista e nela profere a incrível e inominável mentira que foi publicada.
Não tenho que encontrar outras razões que justifiquem a enormidade proferida.
Serviram-lhe de publicidade sem dúvida e uma pessoa honesta e integra já teria vindo explicar e pedir desculpa pelas suas afirmações e não fazer das pessoas “gato sapato” tentando justificar o injustificável.
E esta é a minha opinião e a ela não obrigo ninguém, como repito e repetirei até á exaustão que se o homem fosse um gajo qualquer ninguém o defenderia.
Quanto à questão de seres ateu não percebo onde queres chegar, e fico-me por aqui.
Um abraço camarigo para ti
Meu caro José Dinis
E a "despropósito" disto tudo, que tal um almoçinho de Cozido á Portuguesa na Quarta feira dia 29 deste mês, na Tabanca do Centro?
Fico à espera de resposta, rápida, para poder marcar mais um ou quantos vierem!
Um abraço camarigo
Meu caro Amílcar:
No nosso blogue tal como na sociedade em que vivemos, ou ambicionamos viver) não há "inimigos", quando muito "adversários"... Mas todos são pessoas, seres humanos, pelo que é completamente despropositada a expressão "abaixo de cão"... Um abração. Luís Graça
Queria dizer: "na sociedade democrática em que vivemos ou ambicionamos viver"... Luis Graça
Meu caro Zé Dinis
Há pessoas com ideias fixas, fixação de ideias, incapazes de mudar.
Vê o Mário Pinto, a despropósito, a corroborar as tuas teses. Cito-o:
"Os do QP mandam, os milicianos vergam a mola."
Agora és tu a rotular o meu texto de "pretensiosamente humorístico, etc."
Tudo bem, mas já tens idade ( e experiência de vida, creio) para teres juízo.
Abraço,
António Graça de Abreu
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