Camarada Luís Graça:
Com os meus cumprimentos, e como o prometido é devido, envio em anexo dois documentos relacionados com episódios que vivi em terras da Guiné 73/74, mais concretamente em Jumbembém e Guidage, na região de Farim, para publicação, se o entender, no site, ou blog, "Luís Graça e Camaradas da Guiné".
- O primeiro com o título "O mistério do Rio Cacheu";
- O segundo com os títulos:
- "A crise de Guidage";
- "Afinal os anjos acompanham-nos";
- "Minas entre Jumbembém e Lamel";
- "Não cheguem tarde como eu".
Aguardo a confirmação da recepção.
Um Abraço.
Manuel Sousa
2. Em 25 de Março foi enviada esta mensagem ao nosso camarada:
Caro camarada Manuel Sousa
Muito obrigado pelo teu contacto (não sei se é o primeiro) e pelos trabalhos que enviaste.
Parece que vou ficar como teu editor, mas antes gostaria de te apresentar formalmente no Blogue como novo tertuliano.
Gostava, se concordasses, que me enviasses uma foto tua actual (tipo passe) para juntamente com alguma das que enviaste ou outra que queiras enviar para o efeito, fazer-te um poste de apresentação, talvez publicando juntamente o mistério do Rio Cacheu.
Julgamos que os textos são todos teus, mas as fotos que os acompanham têm de ter referência ao sítio da internete de onde foram retiradas. Por favor, vê se me consegues arranjar esses elementos. Basta que me digas, foto tal retirada de...
Para a apresentação julgamos ter todos os elementos, mas podes indicar as datas de ida e volta, locais por onde andaram, etc. Um pequeno resumo das vossas actividades.
Fico à espera das tuas notícias para avançarmos com as publicações.
Recebe um abraço do camarada e amigo
Carlos
3. No mesmo dia recebemos mensagem com resposta às nossas interrogações e com as legendas e proveniência das respectivas fotos:
Camarada Carlos Vinhal:
De facto, os textos dos dois documentos que mandei são da minha autoria, que relata episódios de guerra que eu vivi em terras da Guiné 1972/1974, na região de Farim, integrado no 3.º Pelotão da 2.ª CCaç/BCAÇ 4512, Jumbembem.
[...]
Por Manuel Luís Rodrigues Sousa, ex-Soldado do 3.º Pelotão da 2.ª Companhia (Jumbembem) do BCAÇ 4512 sediado em Farim 1973/1974.
O rio Cacheu é um dos principais rios da Guiné, com uma extensão de cerca de 200 quilómetros, que cruza aquele país quase na sua totalidade, no sentido nascente-poente.
É um curso de água ora estagnada, ora com uma ligeira corrente, cuja profundidade permite a navegação de barcos até 2000 toneladas, até próximo da vila de Farim, com uma largura média de cerca de 200/300 metros, que se serpenteia por entre luxuriante vegetação até depois desta localidade, onde se subdivide, formando os rios de Jumbembem e de Canjambari, os quais penetram mais para leste para o interior do território.
A 12 de Janeiro de 1973, terminado o período de um mês de instrução, o chamado IAO, que teve lugar no quartel do Cumeré, próximo de Bissau, o Batalhão 4512 desloca-se para o seu local de destino, Farim, a cerca de 100 quilómetros, transportado por uma longa coluna de viaturas.
Partiu do Cumeré cerca das 06 horas da manhã, passando por Nhacra, Mansoa, Cutia, Mansabá e K3, com paragens em todas estas localidades, onde estavam instalados quartéis militares, para batimento de zona com tiros de obus ao longo da estrada com aquele destino, para segurança da passagem da coluna.
Depois de todas estas paragens, após passar o K3, a coluna voltou a parar, desconhecendo-se o que se estava a passar à frente, visto que eu seguia numa das últimas viaturas, avançando apenas de vezes em quando escassos metros.
Cerca do meio dia, à medida que a minha viatura e as que a precediam avançavam a passo de caracol, apercebi-me que as viaturas estavam a entrar numa jangada no rio Cacheu, em direcção à outra margem, numa extensão de 200/300 metros, onde se via já a vila de Farim.
Página do nosso camarada Carlos Silva
Ao chegar a vez da minha viatura entrar na jangada, num conjunto de 4/5 viaturas que passavam de cada vez, reparei que a corrente do rio se deslocava no sentido nascente-poente.
Cerca das 3 horas da tarde, parte da coluna saíu de Farim com destino a Jumbembem e Cuntima, por uma picada em terra batida, para ali deixar a 2.ª e 3.ª companhias, respectivamente.
Chegámos a Jumbembem, passando por Lamel, já ao fim da tarde, cobertos de pó vermelho, que mal se podia respirar, provocado pelas viaturas em movimento na picada, já que era época de seca. Ali recebemos as boas vindas pelos “velhinhos” que, para o efeito, improvisaram máquinas de filmar, cuja película eram rolos de papel higiénico, além da cantilena: ...”piriquito vai no mato, olé…lé…lé …a velhice vai prá Metrópole olaré…lé…lé”.
A melhor maneira de tirar aquela poeira, foi beber uma “bazooca” (cerveja com cerca de 60 cl) que se consegui lá na espécie de bar, mas quente como sopa. (os frigoríficos a petróleo estavam avariados).
Passado algum tempo, talvez volvido um mês, coube ao meu poletão, o 3.º, escoltar a coluna a Farim para o transporte de reabastecimentos.
E qual o meu espanto, entrei quase em pânico ao duvidar da minha sanidade mental, julgando que “já estava apanhado pelo clima”, ao verificar que a corrente do rio Cacheu se dirigia no sentido poente-nascente, precisamente ao contrário do que tinha visto antes.
Fiquei mais calmo quando alguém me esclareceu que os rios na Guiné não têm corrente.
Como o terreno é plano, cuja altitude média é de 4/5 metros, os rios são uma espécie de vasos comunicantes com o mar:
As correntes dirigem-se para leste, no caso do rio Cacheu, aquando da preia-mar e em sentido contrário quando ocorre a baixa-mar, embora a horas cada vez mais diferenciadas, à medida que os rios se afastam para o interior do território.
Apenas têm corrente própria algumas linhas de água na época das chuvas, de Maio a Outubro, que escorrem das bolanhas (terrenos alagadiços utilizados no cultivo do arroz) em direcção aos rios de correntes pendulares, como no caso que acabei de referir.
Mais tarde, em Fevereiro de 1974, quando regressava de férias de Bissau viagei numa embarcação de reabastecimento, designada por LDG, protegida por um vaso de guerra em locais mais perigosos do percurso, percorrendo quase todo o rio Cacheu até Farim, durante dois dias, com paragens de reabastecimentos em quartéis que se situavam nas margens do rio.
Então, para menor esforço, a embarcação navegava quase sempre a favor das correntes, ou seja, aproveitava os períodos de subida da maré para se deslocar para o interior.
Foi esta a partida que o Rio Cacheu me pregou e que quis partilhar convosco!!!!
Este episódio ilustra bem a desvantagem das Forças Armadas portuguesas em relação aos guerrilheiros do PAIGC, nativos da Guiné, ao desconhecerem o meio em que actuavam no teatro de operações, cuja adaptação, nas diversas comissões, ao longo de doze anos de guerra, em grande medida lhes custou danos irreversíveis: a perda de muitas vidas humanas e, pior ainda, milhares de estropiados de guerra, para não falar daqueles que fisicamente saíram ilesos do conflito, mas que, psicologicamente, ficarão marcados de forma indelével para toda a vida.
Um abraço para todos.
Manuel Sousa.
Março de 2011
4. Comentário de CV:
Caro Manuel Sousa, está feita a tua apresentação à tertúlia. Esperamos continuar a ter a tua colaboração de modo regular, se possível, tanto mais que atravessaste um período conturbado da guerra na Guiné, que coincidiu com uma ofensiva em grande por parte do PAIGC à nossa ZA de Binta, com a sempre lamentável perdas de vidas.
Já deves ter reparado que tens alguns camaradas do teu Batalhão e do teu tempo entre a nossa tertúlia, já com alguns trabalhos publicados sobre a pressão exercida pelo PAIGC aos chamados três "Gs", Guidage, Guileje e Gadamael. Podes utilizar as palavras chave que se encontram no lado esquerdo da nossa página para acederes aos respectivos postes.
Deixo-te o tradicional abraço de boas vindas em nome da tertúlia e dos editores
CV
____________
Nota de CV:
Vd. último poste da série de 24 de Março de 2011 > Guiné 63/74 - P7992: Tabanca Grande (272): José Martins Rodrigues, ex-1.º Cabo Enfermeiro da CART 2716, Xitole, 1970/72
- O primeiro com o título "O mistério do Rio Cacheu";
- O segundo com os títulos:
- "A crise de Guidage";
- "Afinal os anjos acompanham-nos";
- "Minas entre Jumbembém e Lamel";
- "Não cheguem tarde como eu".
Aguardo a confirmação da recepção.
Um Abraço.
Manuel Sousa
2. Em 25 de Março foi enviada esta mensagem ao nosso camarada:
Caro camarada Manuel Sousa
Muito obrigado pelo teu contacto (não sei se é o primeiro) e pelos trabalhos que enviaste.
Parece que vou ficar como teu editor, mas antes gostaria de te apresentar formalmente no Blogue como novo tertuliano.
Gostava, se concordasses, que me enviasses uma foto tua actual (tipo passe) para juntamente com alguma das que enviaste ou outra que queiras enviar para o efeito, fazer-te um poste de apresentação, talvez publicando juntamente o mistério do Rio Cacheu.
Julgamos que os textos são todos teus, mas as fotos que os acompanham têm de ter referência ao sítio da internete de onde foram retiradas. Por favor, vê se me consegues arranjar esses elementos. Basta que me digas, foto tal retirada de...
Para a apresentação julgamos ter todos os elementos, mas podes indicar as datas de ida e volta, locais por onde andaram, etc. Um pequeno resumo das vossas actividades.
Fico à espera das tuas notícias para avançarmos com as publicações.
Recebe um abraço do camarada e amigo
Carlos
3. No mesmo dia recebemos mensagem com resposta às nossas interrogações e com as legendas e proveniência das respectivas fotos:
Camarada Carlos Vinhal:
De facto, os textos dos dois documentos que mandei são da minha autoria, que relata episódios de guerra que eu vivi em terras da Guiné 1972/1974, na região de Farim, integrado no 3.º Pelotão da 2.ª CCaç/BCAÇ 4512, Jumbembem.
[...]
3. O MISTÉRIO DO RIO CACHEU
Por Manuel Luís Rodrigues Sousa, ex-Soldado do 3.º Pelotão da 2.ª Companhia (Jumbembem) do BCAÇ 4512 sediado em Farim 1973/1974.
O rio Cacheu é um dos principais rios da Guiné, com uma extensão de cerca de 200 quilómetros, que cruza aquele país quase na sua totalidade, no sentido nascente-poente.
É um curso de água ora estagnada, ora com uma ligeira corrente, cuja profundidade permite a navegação de barcos até 2000 toneladas, até próximo da vila de Farim, com uma largura média de cerca de 200/300 metros, que se serpenteia por entre luxuriante vegetação até depois desta localidade, onde se subdivide, formando os rios de Jumbembem e de Canjambari, os quais penetram mais para leste para o interior do território.
A 12 de Janeiro de 1973, terminado o período de um mês de instrução, o chamado IAO, que teve lugar no quartel do Cumeré, próximo de Bissau, o Batalhão 4512 desloca-se para o seu local de destino, Farim, a cerca de 100 quilómetros, transportado por uma longa coluna de viaturas.
Partiu do Cumeré cerca das 06 horas da manhã, passando por Nhacra, Mansoa, Cutia, Mansabá e K3, com paragens em todas estas localidades, onde estavam instalados quartéis militares, para batimento de zona com tiros de obus ao longo da estrada com aquele destino, para segurança da passagem da coluna.
Depois de todas estas paragens, após passar o K3, a coluna voltou a parar, desconhecendo-se o que se estava a passar à frente, visto que eu seguia numa das últimas viaturas, avançando apenas de vezes em quando escassos metros.
Cerca do meio dia, à medida que a minha viatura e as que a precediam avançavam a passo de caracol, apercebi-me que as viaturas estavam a entrar numa jangada no rio Cacheu, em direcção à outra margem, numa extensão de 200/300 metros, onde se via já a vila de Farim.
Jangada no rio Cacheu em Farim - Guiné
Foto de Joaquim Silva da CCS/BCAÇ 4512, 1972/74 Página do nosso camarada Carlos Silva
Ao chegar a vez da minha viatura entrar na jangada, num conjunto de 4/5 viaturas que passavam de cada vez, reparei que a corrente do rio se deslocava no sentido nascente-poente.
Cerca das 3 horas da tarde, parte da coluna saíu de Farim com destino a Jumbembem e Cuntima, por uma picada em terra batida, para ali deixar a 2.ª e 3.ª companhias, respectivamente.
Chegámos a Jumbembem, passando por Lamel, já ao fim da tarde, cobertos de pó vermelho, que mal se podia respirar, provocado pelas viaturas em movimento na picada, já que era época de seca. Ali recebemos as boas vindas pelos “velhinhos” que, para o efeito, improvisaram máquinas de filmar, cuja película eram rolos de papel higiénico, além da cantilena: ...”piriquito vai no mato, olé…lé…lé …a velhice vai prá Metrópole olaré…lé…lé”.
A melhor maneira de tirar aquela poeira, foi beber uma “bazooca” (cerveja com cerca de 60 cl) que se consegui lá na espécie de bar, mas quente como sopa. (os frigoríficos a petróleo estavam avariados).
Passado algum tempo, talvez volvido um mês, coube ao meu poletão, o 3.º, escoltar a coluna a Farim para o transporte de reabastecimentos.
E qual o meu espanto, entrei quase em pânico ao duvidar da minha sanidade mental, julgando que “já estava apanhado pelo clima”, ao verificar que a corrente do rio Cacheu se dirigia no sentido poente-nascente, precisamente ao contrário do que tinha visto antes.
Fiquei mais calmo quando alguém me esclareceu que os rios na Guiné não têm corrente.
Como o terreno é plano, cuja altitude média é de 4/5 metros, os rios são uma espécie de vasos comunicantes com o mar:
As correntes dirigem-se para leste, no caso do rio Cacheu, aquando da preia-mar e em sentido contrário quando ocorre a baixa-mar, embora a horas cada vez mais diferenciadas, à medida que os rios se afastam para o interior do território.
Apenas têm corrente própria algumas linhas de água na época das chuvas, de Maio a Outubro, que escorrem das bolanhas (terrenos alagadiços utilizados no cultivo do arroz) em direcção aos rios de correntes pendulares, como no caso que acabei de referir.
Mais tarde, em Fevereiro de 1974, quando regressava de férias de Bissau viagei numa embarcação de reabastecimento, designada por LDG, protegida por um vaso de guerra em locais mais perigosos do percurso, percorrendo quase todo o rio Cacheu até Farim, durante dois dias, com paragens de reabastecimentos em quartéis que se situavam nas margens do rio.
Então, para menor esforço, a embarcação navegava quase sempre a favor das correntes, ou seja, aproveitava os períodos de subida da maré para se deslocar para o interior.
Foi esta a partida que o Rio Cacheu me pregou e que quis partilhar convosco!!!!
Este episódio ilustra bem a desvantagem das Forças Armadas portuguesas em relação aos guerrilheiros do PAIGC, nativos da Guiné, ao desconhecerem o meio em que actuavam no teatro de operações, cuja adaptação, nas diversas comissões, ao longo de doze anos de guerra, em grande medida lhes custou danos irreversíveis: a perda de muitas vidas humanas e, pior ainda, milhares de estropiados de guerra, para não falar daqueles que fisicamente saíram ilesos do conflito, mas que, psicologicamente, ficarão marcados de forma indelével para toda a vida.
Um abraço para todos.
Manuel Sousa.
Março de 2011
4. Comentário de CV:
Caro Manuel Sousa, está feita a tua apresentação à tertúlia. Esperamos continuar a ter a tua colaboração de modo regular, se possível, tanto mais que atravessaste um período conturbado da guerra na Guiné, que coincidiu com uma ofensiva em grande por parte do PAIGC à nossa ZA de Binta, com a sempre lamentável perdas de vidas.
Já deves ter reparado que tens alguns camaradas do teu Batalhão e do teu tempo entre a nossa tertúlia, já com alguns trabalhos publicados sobre a pressão exercida pelo PAIGC aos chamados três "Gs", Guidage, Guileje e Gadamael. Podes utilizar as palavras chave que se encontram no lado esquerdo da nossa página para acederes aos respectivos postes.
Deixo-te o tradicional abraço de boas vindas em nome da tertúlia e dos editores
CV
____________
Nota de CV:
Vd. último poste da série de 24 de Março de 2011 > Guiné 63/74 - P7992: Tabanca Grande (272): José Martins Rodrigues, ex-1.º Cabo Enfermeiro da CART 2716, Xitole, 1970/72
3 comentários:
Caro Amigo Manuel Sousa.
Não calculas a alegria que me deste ao ver alguem falar de Jubembem ou da Ponte Lamel e porque? E que eu no dia 27 de Março de 71,fiz essa picada para Cuntima,para me juntar á minha cart 3331.Estive em Cuntima 19 meses.Uma vez chegado ao blogue,clica na cart 3331 e saberás algo mais deste amigo.Recebe um grande abraço.Manuel Marinho diz-te alguma coisa? Um camarada da tua companhia,que tambem tem escrito algo sobre Jubembem Pesquisa.Caetano ex-condutor da 3331.
Caro Manuel R. Sousa
Quero desejar-te as boas vindas a esta enorme Tabanca.
Partilhamos o mesmo espaço durante cerca de 6 meses, enquanto estivemos em Nema altura em que fomos para Binta, para nos juntarmos ao restante da 1ª/Bcaç 4512.
Meses de intensa actividade operacional, com muitas idas a Lamel, e muitos patrulhamentos e dormidas no mato.
A única vez que fomos a Jumbembem foi para escoltarmos a Ccaç 4143 de Canjambari, que foi para Chugué.
Não deixam de ser interessantes as tuas observações do rio Cacheu, rio esse que percorri muitas vezes de Sintex de Binta para Farim, nunca me ocorrera esse pormenor.
Um abraço
Manuel Marinho
Aproveito o espaço para mandar um grande abraço ao Caetano que está na Alemanha e que percorreu aquelas picadas antes de nós, (esteve em Cuntima) mas também para corrigir que eu não era desta 2ª/Bcaç mas da 1ª/Bcaç 4512.
Camarada Manuel Marinho: Se não me engano, vi uma descrição tua sobre uma coluna a Guidage, a partir de Binta, no dia 29 de Maio de 1973, em que fazias a pergunta quem seria o pessoal que regressou em duas viaturas a Binta, trazer um camarada que faleceu numa mina, antes de chegar às viaturas queimadas. Era eu um desses militares, que picava a picada junto ao nosso militar que faleceu. Essa história terás oportunidad de a ver no trabalho que já enviei para este blog. Portanto são dois trabalhos.
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