"João Nunes Redondo (Ílhavo /? – 22.03.1963/Guiné), era um Furriel Miliciano que quando estava no sul da Guiné, na Tabanca do Cubaque, a proceder ao levantamento de minas, verificou que o dispositivo de disparo de um dos engenhos fora inadvertidamente acionado por um dos sapadores que o auxiliavam na tarefa e, deliberadamente, lançou-se sobre a mina prestes a explodir, que o vitimou de imediato evitando a morte dos camaradas próximos. A título póstumo, foi agraciado com o grau de Cavaleiro com Palma da Ordem Militar da Torre de Espada e foi promovido a Sargento Ajudante, a 12 de março de 1964. O seu nome consta também na toponímia da sua terra natal como Rua Sargento Nunes Redondo." (Fonte: Toponímia de Lisboa > 13 de fevereiro de 2017 > Mortos na Guiné e Angola, em 1963, na toponímia de Olivais Norte) (Foto: Sérgio Dias, com a devida vénia... Reeditada pelo Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné).
OS 221 FURRIÉIS QUE TOMBARAM NO CTIG [1963-1974] (POR ACIDENTE, COMBATE E DOENÇA) - Parte II: Em combate (n=139)
Sinopse:
2- QUADROS POR CATEGORIAS E ORDEM CRONOLÓGICA (Continuação)
Jorge Araújo
(Continua)
________________
Nota do editor:
Último poste da série > 15 de agosto de 2018 > Guiné 61/74 - P18924: Furriéis que tombaram no CTIG (1963-1974), por acidente, combate e doença - Parte I: Por acidente (n=68) (Jorge Araújo)
Jorge Alves Araújo, ex-Furriel Mil. Op. Esp./RANGER, CART 3494
(Xime-Mansambo, 1972/1974); coeditor do nosso blogue
OS 221 FURRIÉIS QUE TOMBARAM NO CTIG [1963-1974] (POR ACIDENTE, COMBATE E DOENÇA) - Parte II: Em combate (n=139)
Sinopse:
Na sequência da actualização da lista dos camaradas «Alferes» que tombaram no CTIG (1963-1974), publicada no P18860, anexo agora a referente aos camaradas «Furriéis», apresentando-a ao Fórum organizada segundo a mesma metodologia anterior, ou seja, por quadros de categorias (acidente, combate e doença) e por ordem cronológica.
Para que não fiquem na "vala comum do esquecimento", como é timbre do nosso blogue, eis os quadros estatísticos dos 221 (duzentos e vinte e um) furriéis, nossos camaradas, que tombaram durante as suas Comissões de Serviço na Guerra no CTIG, por diferentes causas: combate (n=139), acidente (n=68) (*) ou doença (n=14).
Para que não fiquem na "vala comum do esquecimento", como é timbre do nosso blogue, eis os quadros estatísticos dos 221 (duzentos e vinte e um) furriéis, nossos camaradas, que tombaram durante as suas Comissões de Serviço na Guerra no CTIG, por diferentes causas: combate (n=139), acidente (n=68) (*) ou doença (n=14).
2- QUADROS POR CATEGORIAS E ORDEM CRONOLÓGICA (Continuação)
Jorge Araújo
(Continua)
________________
Nota do editor:
Último poste da série > 15 de agosto de 2018 > Guiné 61/74 - P18924: Furriéis que tombaram no CTIG (1963-1974), por acidente, combate e doença - Parte I: Por acidente (n=68) (Jorge Araújo)
19 comentários:
No princípio da "guerra do Ultramar", as comissões de toponímica dos nossos municípios davam às ruas os nomes dos nossos bravos, caídos em combate... Depois a guerra banalizou-se e com ela a morte dos nossos bravos... E eles foram preteridos... Quantas ruas haverá por esse país fora com nomes como o furriel João Nunes Redondo, o terceiro de um total de 221 furriéis a morrer no TO da Guiné ?
De facto, a guerra banalizou-se. E morrer pela Pátria, entre 1961 e 1974, tornou-se um "fait divers"...
Caros Jorge Araujo e Luis Graca,
Nao encontrei na lista dos Furrieis, o nome de Alipio F. J. Silva, Furriel (OE?) morto no acidente que vitimou o Capitao Carlos B. Figueiredo, Comandante da CART 2742 (1970/72) e o Alferes José F. R. Felix, na localidade de Fajonquito, em 1972 (02/Abril), cujo memorial ainda existe no espaco onde estava localizado o aquartelamento mas que, infelizmente, ainda nao podemos reconstituir na integra e com os nomes grafados.
Com um abraço amigo,
Cherno Baldé
Caros Jorge Araujo e Luis Graça,
Podem ignorar o meu comentario anterior, pois o nome encontra-se na lista do poste anterior (Mortos por acidente) e o nome correcto eh Alcinio e nao Alipio como me pareceu na foto do memorial que tenho comigo.
abraços e boa continuaçao,
Cherno AB
Sempre me fez confusão o 'Morrer pela Pátria'.
Pátria é a terra onde nasceram os nossos avós.
Morrer na guerra, só por si, não é razão para toponímia. Quantos milhares de nomes de mortos não haveria em ruas, largos ou avenidas por todo o país. Já temos muitas 'dos Combatentes da Grande Guerra' e 'da Guerra do Ultramar', infelizmente.
Mas, o Furriel Redondo bem merece nome de Largo e até de Avenida, ele morreu na guerra dando a vida para salvar os outros.
Valdemar Queiroz
Pela pesquisa que fiz na Net, através do Google, não encontrei muitas ruas a começar por "Rua Furriel"...
Valdemar, "É doce morrer pela Pátria", é o lema da Academia Militar... Por isso é que ela ficou às moscas com a guerra do ultramar / guerra colonial / guerra de África...
Caro Luis Graça,
"Vai la tu que recebes por isso" foi a resposta do "teu Mancanhe reguila" durante a operaçao Lança afiada? Tu certamente eras dos que pensavam que "Eh doce morrer pela patria".
Alias, foi a impressao que eu sempre tive da maior parte dos soldados metropolitanos que conheci, da patente dos Furrieis para baixo. Irreverentes a roçar a insolencia, mas muito obedientes e sempre prontos a arriscar o coiro em defesa da patria. Hoje, se acreditarmos no que dizem, quase todos foram obrigados a fazer o servico da Guerra, a revelia.
Boa continuaçao,
Cherno AB
Pois, só agora reparei na placa toponímica:
'RUA FURRIEL JOÃO NUNES REDONDO
MORTO NA GUINÉ
AO SERVIÇO DA PÁTRIA'
Julgo que o Furriel João Nunes Redondo merecia outra placa toponímica:
'RUA FURRIEL JOÃO NUNES REDONDO
MORREU NA GUERRA NA GUINÉ
DANDO A VIDA PARA SALVAR OS OUTROS'
Mas e ainda sobre o MORRER PELA PÁTRIA e a minha grande confusão. Afinal dos Minhotos aos Algarvios e até Madeirenses e Açorianos que estavam na guerra na Guiné
e MORRIAM PELA PÁTRIA, que dizer dos Fulas, Mandingas, Balantas, Papeis que faziam parte das forças da PAIGC e que morriam em combate? Quem, afinal, morria pela terra onde nasceram os seus avós?
Na Batalha de Aljubarrota, nas Batalhas da Restauração e nas Batalhas Napoleónicas os Portugueses MORRERAM PELA PÁTRIA pela terra onde nasceram seus avós, quanto às outras guerras em que estiveram tropas portuguesas, muito difícil se explicaria o que é MORRER PELA PÁTRIA.
Valdemar Queiroz
Meus amigos isto está muito complicado.
Eu se morresse na Guiné, por qualquer razão, teria sempre morrido ao Serviço da Pátria!
A Pátria abrange tudo, é um conceito global, o meu País, a minha Nação, o meu Povo, a minha Terra, esta é a minha amada PÁTRIA. Fomos ao serviço da Pátria, globalmente falando, para uma guerra que era nossa, quer se queira ou não, a Guiné e restantes P.U. eram pedaços de terra portuguesa, foi assim que se aprendeu na escola! Poucos questionaram isso, só os mais esclarecidos, mais finos, mais conhecedores, mais politiqueiro e os outros os cobardes, os traidores, os fugitivos, os apátridas, que depois chegaram bem longe e têm nomes de Ruas e Avenidas, e nada fizeram para isso.
Se era justo ou injusto, isso é uma questão ainda mais complicada, não cabe aqui discutir.
Quanto aos 'Bravos' nem todos podem ter esse adjectivo, 'Sacrificados' sim, para serem bravos têm de ter algo mais. Eu não sou bravo, só porque lá estive, e a maior parte bem sabe que de bravos não haviam assim tantos, eu assisti a actos de pouca bravura e mais não digo.
Este Furriel Redondo, é um dos Bravos e um Herói - nome dado àquele que é capaz de dar a vida pelo seu semelhante, como foi este o caso - e por isso merecia, ele e tantos outros, um nome de placa mais 'Condigno' que não é este o caso.
Valdemar disse:
'RUA FURRIEL JOÃO NUNES REDONDO
MORREU NA GUERRA NA GUINÉ
DANDO A VIDA PARA SALVAR OS OUTROS'
Este seria um bom exemplo, mas pode haver mais, explicando na placa toponímica a acção dele e um dos heróis da nossa Pátria.
Os que estavam do outro lado, eram os nossos Inimigos de então, foram eles que mataram mais de 13000 homens nos cenários das 3 frentes de combate. Eu não consigo chamar-lhes heróis, se não passarei a ser também um traidor. É a minha modesta opinião.
Virgílio Teixeira
Olá Camaradas
Isto está a aquecer!
E assim é que é bom. Estamos a pôr em causa o andámos a fazer.
Vamos deixar de lado os que morreram ou se incapacitaram por acidente, por acidente mesmo.
Já no que respeita às "doenças tropicais" a situação é mais discutível. Até tínhamos um hospital ad-hoc para essas doenças...
Há casos que as autoridades consideravam terem sido acidentes por questões meramente de economia no pagamento das "pensões" e que bem podiam ser considerados mortes ou ferimentos em combate, mas isso obrigaria à reanálise de alguns casos o que, a esta distância, não é possível.
Esta é mais uma das situações em que as autoridades do tempo actuaram com grande cobardia. Se a guerra (do Ultramar, que nos era imposta, que não desejávamos, mas que não temíamos, etc. e etc. e orgulhosamente sós) era assim uma coisa tão necessária, fundamental, patriótica e atc. etc. e tal, então porque será que não se verificam uma de duas situações:
Em cada localidade uma alameda, avenida ou artéria equivalente com a designação parecida com Rua Heróis (da guerra do ultramar)? A guerra durou 13 anos e houve tempo para homenagear os mortos "pela Pátria" de forma colectiva.
Em cada localidade (de naturalidade do morto, por exemp.) a atribuição do respectivo nome (com ou sem qualificativos para além da data de nascimento e morte) na freguesia ou concelho da naturalidade?
No fundo sabia-se que se as homenagens proliferassem era uma forma de publicidade pela negativa.
Ora comentem.
Um Ab.
António J. P. Costa
Tó Zè, na minha opinião. houve uma utilização abusiva, logo no início, dos nomes dos "mortes da guerra do ultramar", por meras razões (cínicas) de propaganda... (Toda a propaganda é cínica...)
Quem morreu, quem morria, eram os "filhos do povo", não os filhos família, não os filhso da elite dirigente do Estado Novo, nem muito menos dos filhos das grandes famílias (económicas) que dominavam Portugal: os Espírito Santo, os Melos, etc. (Em Alcácer Quibir, simn, morreu o nosso rei e boa parte da sua "entourage"; outros foram feitos prisioneiros.)
Acontece em todas as guerras: no início há frémitos de horror, há gritos de compaixão, há manifestações de dor, há tiradas oatrióticas, há homenagens das comissões de toponímia municipal...
... Depois, a "guerra banaliza-se", e o que se segue é o mais miserável dos silêncios, o abandono, o esquecimeento, a ingratidão, o cinismo, o se não mesmo o desprezo...
Não me venham falar em "morrer pela Pátria", quando a Pátria não merecia os filhos que morriam por ela... É deprimente, é vergonhoso, mas é pelo menos o que eu já sentia no meu tempo de Guiné (1969/71)...
Quem esteve na Guiné, na guerra da Guiné, sempre foi considerado uma espécie de "pária", um português indigno, um fascista, um coloniasta ... Eu que estiva na Guiné e que não concordava com aquela guerra, não posso ouvir essa "filha de putice", sobretudo de quem nunca lá pôs os pés, e apunhalou pelas costas os que estavam a fazer "a guerra e a pax"...
Isso explica porque é muitos de nós ainda hoje (!) "escondem" esses dois anos que passaaram no TO da Guiné... Hà malta que tem "vergonha" de o dizer...
Olá Camaradas
Eu bem dizia que isto ia aquecer,
Parece que aqueceu pouco, o que é mau.
Uma boa briga aqui no blog é que é catártico, é que é bom. Cadê uzoutro? Bora discutir!
Por mim subscrevo grande parte do texto e, por outras palavras, já disse mais ou menos o mesmo.
A visão "classista" dos mortos na guerra era de esperar, assim como a morte ou ferimentos dos "rapazes" que iam para as "Ingolas" sem saberem sequer o que isso era, para além da cultura de compêndio que a escola dava. O recrutamento local só começou a funcionar (muito) mais tarde.
Claro que os filhos da elite dirigente do Estado Novo, e muito menos os filhos das grandes famílias (económicas) que dominavam Portugal não andavam nessas andanças. (Há escepções para confirmar a regra) E quando iam, parece que levavam uma espécie de sinal no ... que os enviava para Timor ou Macau: Ainda me lembro de uma Mayer que passou pela EPA que se preparava para ir caçar abetardas para Timor...
Tem cuidado com a tua crítica ao "morrer pela Pátria". Se o presidente dos enfeites e da chelfes te apanha a jeito tens que ir tomar banho com ele para Pedrógão. Ele não se cala com isso e com uma palermice que é o "passado comum" com os PALOP.
Já reivindiquei, várias vezes, para mim próprio o estatuto de fascista, de colonialista e até de lacaio de capitalismo, mas também de grande defensor da civilização cristã e ocidental...
Mas também não me coíbo de fazer a desmontagem das incongruências e bojardas, para não dizer pior, que conduziram e mantiveram a guerra.
Se muitos de nós ainda hoje (!) "escondem" esses dois anos que passaram no TO daquela PU, isso radicará num mecanismo de esquecimento que querem accionar e que talvez a "malta do psi" possa explicar. No fundo, pormo-nos em causa é uma chatice.
Para mim é um mecanismo de esquecimento semelhante ao que assalta as nossas mulheres, quando nos convívios, dividem a assembleia em mesas de homens e senhoras...
Calculava-se que a guerra não durasse muito. Daí que uma ou outra placa toponímica atá ficasse bem. Era a consagração das tiradas patrióticas em homenagens das comissões de toponímia municipal...
O pior foi que a guerra nunca mais acabava, cada vez piorava (e não me venham com aquela de que em alguns TO daquelas PU a guerra "tava na mala") e começava a fazer parte da vida diária.
Aqui faço um parêntesis para perguntar se não se deveria ter feito algo para que não fosse assim e de que modo é que a oposição à guerra não deveria ter contornos mais marcantes.
Mas hoje ainda há tipos a perguntar se a traição daquele e maior ou menor do que a do outro e se não deveríamos ter tido todos uns ataques de valentia, ainda maiores...
A "banalização da guerra", e o respectivo "silêncio, abandono, esquecimento" especialmente por parte dos vencidos, é inevitável. Como é que se havia de lidar com aquele trambolho?
"A ingratidão, o cinismo, o se não mesmo o desprezo"... fazem parte da cobardia em lidar como trambolho, mas para isso era necessário "trair" e isso era cá uma chatice.
Um Ab. e bom domingo
António J. P. Costa
Bom, como vamos aquecer isto, mas tenho que dizer algo.
Começamos pela Pátria, já dei a minha noção e acho uma 'Pátria amada' é salutar. Como dizia o outro, 'Nós queremos que o nosso país - a Pátria - goste de nós, como nós gostamos dela'. Li isso num filme sobre um combatente do Vietname. Com filme ou sem filme, aplica-se perfeitamente a nós. E o nosso país não ama os seus combatentes, utiliza-os e deita fora quando não interessam.
O nosso Hino Nacional, lá diz: '... PELA PÁTRIA LUTAR, CONTRA OS CANHÕES MARCHAR, MARCHAR ...' e morrer por ela, pela Pátria.
Mas o Hino não é aplicável, não adianta bater nesta tecla.
Agora partilho as opiniões atrás, quase na sua totalidade, hipocrisia, cinismo, desprezo e tudo o mais, é isso que nos fazem, Ponto.
E enquanto isso vão condecorando pessoas banais, outras mais ou menos, e lá metem os traidores, desertores, os nossos inimigos no tempo da guerra. E os outros que vieram 'lá de fora' após o golpe de Estado, e com tudo isto, tornaram a maior potência 'colonial de quiserem' no maior pedinte e devedor do mundo, tirando-nos aquilo de que mais nos devíamos orgulhar, a nossa 'Soberania' que já não temos há muito, e a nossa dívida lá está, de um montante 'impagável' jamais...
Há muita gente concordo, que tem vergonha de falar do seu passado 'colonizador, combatente do terrorismo' porque não aguentam as piadas e escapadelas de muito 'boa gente' que lança as suas farpas, não sabendo do que falam!
'Perdoai-lhes Senhor, porque eles não sabem o que dizem'.
Um abraço neste Domingo novamente tórrido.
Virgilio Teixeira
Virgílio
A letra do nosso Hino Nacional, escrita por Henrique Lopes de Mendonça, foi inspirada no Ultimato Inglês de 1890 considerado humilhante pelos Republicanos.
Todos sabemos que o grito de revolta foi ….CONTRA OS BRETÕES MARCHAR MARCHAR, os
CANHÕES foi a volta dada para não aleijar o grande empréstimo concedido pelos ingleses, para acudir à banca rota pelas despesas da Coroa, que só ficou totalmente pago há uns anos atrás.
Os Republicanos é que eram os grandes defensores das nossas Colónias, grande império??, e com a sua rápida acção lá foram os Capelos e os Ivens arranjar umas fronteiras com cedências aos ingleses. O Rei estava naquela…… de q'ria lá saber. Afinal, já D. Catarina de Bragança quando casou com Carlos II Rei da Inglaterra
levou como dote territórios coloniais portugueses, como Bombaim e Ceuta, não fora
Angola, Guiné e Moçambique serem colónias penais e de comércio negreiro tinham marchado como dote já que no Brasil havia por lá holandeses a complicar. Coisas de Reis que até nem seria má ideia e por isso não teriam morrido tantos portugueses na 'Guerra do Ultramar'.´
...É pá está cá uma caloraça para falar de História…
Ab
Valdemar Queiroz
Queria dizer Tanger e não Ceuta
Valdemar Queiroz
Olá Camaradas
Volta à antena, começamos por perguntar o que é isso de Pátria?
Se calhar é uma abstracção que, no nosso tempo, o era ainda mais. Ningum questionava o que isso fosse. "A Pátria não de discute"
Na realidade, se começássemos a discuti-la era um grande chatice.
A 'Pátria amada' é salutar, pois funciona como uma espécie de bengala espiritual.
Os americanos só quando chegaram ao Vietname, é que começaram a aprender e, mesmo assim não aprenderam muito nem muito bem.
A questão reside mesmo no facto de o nosso país não amar os seus combatentes.
No passado, utilizava-os e deitava-os fora quando não interessam. E agora só chateiam e desagradam.
Já repararam a raridade com que fala na TV da guerra colonial? E nas rádios nem se fala...
O nosso Hino Nacional, é isso mesmo, um símbolo, ou se respeita por nos dizer qualquer coisa ou acabamos por esquecê-lo como estava a acontecer há uns anos. Se for feito um uso fraudulento dele acaba por se banalizar e desprestigiar. No fundo é como o amor: ou se ama ou não se ama...
Na Escola já se não aprende e, se não fosse o futebol, já o tínhamos esquecido mesmo.
Graças a Deus há futebol!...
Condecoramos pessoas banais, outras mais ou menos. Pois sim, não outras...
Começo a ter dúvidas sobre os traidores, desertores, os nossos inimigos no tempo da guerra. O que serão e qual a razão que lhes assiste? Penso que quem era frontalmente contra guerra tinha duas hipóteses ou a combatia (por todos os meios) ou se pirava.
Os outros que vieram 'lá de fora' após o golpe de Estado, pois...
Um Ab.
António J. P. Costa
PS: respondam depressa porque o post está quase a desaparecer
... Virgílio Óscar Machado Teixeira (ex-alferes milº de contabilidade e pagadoria), em comentário deixou escrito que:
- «Os nossos Inimigos de então [...] mataram mais de 13000 homens nos cenários das 3 frentes de combate.»;
Solicito, e desde já agradeço, indique qual a base de sustentação para aquela "quantidade" (treze mil).
Saudações veteranas.
... citando Cherno Baldé:
- «Alipio F. J. Silva, Furriel (OE?) morto no acidente que vitimou o Capitao Carlos B.
Figueiredo».
Nome correcto/completo: ALCINO FRANCO JORGE DA SILVA.
RIP
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