Guiné > Região de Tombali > CCAÇ 617 (1964/66) > O quartel
Guiné > Região de Tombali > Catió > CCAÇ 617 (1964/66) > O "largo" da vila, visto do campanário da igreja
Guiné > s/l > CCAÇ 617 (1964/66) > A bordo de uma LDM [, Lancha de Desembraque Média,], o cap inf [António Marques]Alexandre e eu, alf mil Sacôto...
Guiné > Região de Tombali > Catió > CCAÇ 617 (1964/66) > A igreja de Catió.
Guiné > Região de Tombali > Catió > CCAÇ 617 (1964/66) > O alf mil Sacôto, na "avenida principal" de Catiô, tendo ao fundo o edifício da administração e a casa do administrador da circuncrição (equivalente a concelho).
Fotos (e legendas): © João Sacôto (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. João Gabriel Sacôto Martins Fernandes, de seu nome completo... Foi alf mil da CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como e Cachil, 1964/66). Trabalhou depois como Oficial de Circulação Aérea (OCA) na DGAC [Direção Geral de Aeronáutica Civil]. Foi piloto e comandante na TAP, tendo-se reformado em 1998.
Lema: "Vis non visa movet"... Uma expressão de difícil tradução: movimenta-te, se não qureres ser visto |
Estudou no Instituto Superior de Ciencias Económicas e Financeiras (ISCEF, hoje, ISEG) . Andou no Liceu Camões em 1948 e antes no Liceu Gil Vicente. É natural de Lisboa. É casado. Tem página no Facebook (a que aderiu em julho de 2009, sendo seguido por mais de 8 dezenas de pessoas). É membro da nossa Tabanca Grande desde 20/12/2011.
2. Continuação da publicação do seu álbum fotográfico: no poste anterior publicámos algumas fotos do seu cão, Toby, um "boxer", que foi a mascote da CCAÇ 617, participou nalgumas operações, foi ferido em combate e regressou a casa como um herói...
2. Continuação da publicação do seu álbum fotográfico: no poste anterior publicámos algumas fotos do seu cão, Toby, um "boxer", que foi a mascote da CCAÇ 617, participou nalgumas operações, foi ferido em combate e regressou a casa como um herói...
Recorde-se que a CCAÇ 617 esteve em Bissau esteve cerca de mês e meio, na dependência do BCAÇ 600. Em 1 de março de 1964, partiou para Catió, substituindo a CCAÇ 414, e sendo integrada no dispositivo de manobra do seu batalhão, o BCAÇ 619.
Efetua operações nas regiões de Ganjola, Cobumba, Cufar Nalu, Calobol e Catunco.
A parelha Toby - Sacôto |
Em 22 de setembro de 1965, assume a responsabilidade do susector do Cachil, por troca com a CCAÇ 728. Será rendida pela CCAÇ 1424, em 16 de janeiro de 1966. Regressa a Bissau, aguardando embarque para a metrópole.
Neste poste mostram-se algumas fotos das "primeiras impressões" de Catió.[As fotos, parcialmente legendadas pelo autor, não têm datas...]
___________
Nota do editor:
Último poste da série > 17 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19502: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte III: O meu cão Toby, que fez comigo uma comissão no CTIG, e que será depois ferido em combate no Cantanhez
Último poste da série > 17 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19502: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte III: O meu cão Toby, que fez comigo uma comissão no CTIG, e que será depois ferido em combate no Cantanhez
13 comentários:
Caro João Sacôto,
Não posso deixar de admirar tão grandioso álbum fotográfico, bem pensado, bem organizado, tudo programado com muita antecedência - as fotografias digo eu - já disse isso e voltarei a dizer. O meu álbum está longe de ter esta qualidade, e pensado de antecedência, claro que nem máquina tinha, foi tudo a 'primeira vez'. Os meus parabéns novamente.
Quando vi esta foto última da casa do administrador, pareceu-me ver as minhas fotos e slides de S. Domingos. Parecem iguais, a casa, e a rua ou avenida como nós lhe chamávamos que ia ter ao rio ou cais de embarque. Parecem cópias umas das outras.
Tive um vizinho meu - era Capitão do SGE - o Capitão Gomes, que esteve em Catió, e encontrei-o um dia em Bissau, talvez 68, ele estava muito doente, amarelo, estava à espera de avião para ser evacuado.
Outro meu amigo de infância, também passou por aí, era do BAC e passou por Catío, Guilegue, Bedanda, Gadamael até que o encontrei em Bissau, estava ele e eu no HMP241, tinha o braço partido, era atirador ou municiador de Obuses.
Agora encontrei um antigo amigo dos 15 16 anos do Porto, pertencia aos quadros no QG do CHERET, e passou uns tempos em Catió e depois em Piche. Agora está reformado como eu, era alf mil e depois passou a vida como Professor Universitário no Instituto Superior Técnico do Porto. Enfim, tempos da juventude.
Um bom dia para ti,
Em 28Fev2019, no 50º aniversário da minha chegada a Lisboa para umas férias, na manhã do grande terramoto, que nem dei por ele.
Mensagem de ontem, do nosso editor LG para o João Sacôto:
Diz-se se as legendas estão corretas... Podes acrescentar algo mais, depois corrijo,,,
Diz-me outra coisa... Entre Bissau e Catió, ou seja entre 15 de jan 64 e 1 mar 64 chegaste a participar na Op Tridente ? Ou foi ainda depois ? Ou foi outra malta do teu batalhão ?... É um ponto a esclarecer. LG
João Gabriel Sacôto Martins Fernandes
28 fev 2019 10:34
Luis, bom dia.
Infelizmente, não tenho nada a acrescentar às legendas que, reconheço, mereciam mais esclarecimento, mas já lá vão 55 anos e os meus neuróticos já têm mais de 80 anos.
Uma correcção no post é referido o meu cão da raça boxer com o nome incorreto de “Roby”, o seu nome era TOBY.
Quanto à operação Tridente, ainda bem que perguntas, para não haver mal entendidos, que detesto. Nós tínhamos acabado de chegar a Bissau (éramos uns “maçaricos” muito inexperientes), a nossa companhia teve uma participação na operação Tridente muito reduzida, creio que unicamente com uma secção de apoio logistico, comandada pelo furriel Carlos Cruz, também nosso tabanqueiro.
Ab, João
Creio estar a responder ao Virgilio Teixeira que teceu largos elogios ao meu album "bem organizado e programado".
Não sou o responsável.
O seu, a seu dono: O editor, realmente com muito mérito é o Luis Graça.
Um abraço,
JS
Parabéns, Sacoto. Bons registos de Catió.
Um abraço.
Jlmg
Obrigado Mendes Gomes, aprecio a tua poesia (grande poeta).
Um abraço,
JS
João, o primeiro comentário é do Virgílio Teixeira, do Porto, mas que vive em Vila do Conde... Temos vindo a publicar o seu álbum fotográfico, que é extenso...Por lapso, não esqueceu-se de assinar... Não vou eliminar a mensagem, de resto pacífica... Por norma, não aceitamos comentários não assinados... LG
Nunca estive em Catió... Em 2008, andei pelo sul, região de Tomabali, fui até ao Cantanahe e a Cacine, mas não Catió... DE qualquer modo, temos aqui vários camaradas que passaram por lá, e temos bastante documentação fotográfica sobre Catió...
Lembro o nosso saudoso Victor Condeço (1943-2010), ex-fur mil, mecânico de armamento, CCS/BART 1913 (Catió, 1967/69)... Era do Entroncamento... Falámos ao telefone, pouco tempo antes dele morrer... Tem um belíssimo álbum sobre Catió e arredores.
Pesquisar em Google > Imagens = "Victor Condeço" + Catió
A melhor forma de pesquisar imagens publicadas no nosso blogue (e já devem ser cerca de 100 mil imagens...) é através do Google Imagens...
Por exemplo: Google > Imagens > "João Sacôto" + "CCAÇ 617"
Utilizar as aspas sempre que o descritor é composto por mais de uma palavra: "Luís Graça & Camaradas da Guiné", "Victor Condeço", "CCS/BART 1933", "Caco Baldé"
No tempo do Victor Condeço(1967/69),o grande poilão que se erguia no centro da parada, frente ao edifício do comando (no tempo do João Saxôto, em 1964), já não existia... Seguramente por razões de segurança, foi cortado,ficando a sua enorme raíz...
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2010/06/guine-6374-p6563-banco-do-afecto-contra.html
Camaradas, o 1º comentario é mesmo meu, esqueceu-me de assinar, aquela coisa de robot chateia-me, tenho que responder por vezes a 5 mapas, depois esqueço de assinar.
Contudo, repito tudo o que foi escrito.
<ab, virgilio Teixeira
Camaradas que passaram por Catió... Quando é que foi cortado o grande poilão que existia que existia na parada do quartel ? E quem foi que mandou cortar ?... E porquê ? Muito provavelmente era uma "mira" para os artilheiros do PAIGC...
É sabido que o poilão é uma árvore sagrada, para os guineenses... E espero que continue a ser, salvando-se da motoserra, que agora é chinesa... LG
A primeira fotografia é do Quartel novo, nesta altura ainda em construção.
JS
Enviar um comentário