Sobre o autor (i) e o tradutor (ii), diz a editora Nova Vega:
(i) Lao Zi terá nascido nos começos do século VI a.C. na China. Filho de pais pobres, foi-lhe posto o nome de Li-Peh-Yang. Contemporâneo de Confúcio, ter-se-á encontrado com este no ano 518 a.C. Pouco se sabe acerca dos seus primeiros anos salvo que foi zelador do Arquivo Real da cidade de Lo-Yang, cargo que exerceu durante muitos anos. Graças ao trabalho na Biblioteca Imperial pôde estudar muito e adquirir grandes conhecimentos. Logo que começou a emitir opiniões sobre filosofia e religião, conquistou o respeito e admiração de muita gente que começou a chamar-lhe Lao Tsé (Mestre Lao).
(ii) António Graça de Abreu, historiador, tradutor e poeta português, viveu vários anos em Pequim e Xangai. Da China trouxe o gosto pela descoberta, a procura de entendimentos da civilização e cultura clássica do velho Império do Meio. Tradutor para português dos maiores poetas dos trinta séculos de poesia chinesa, homens como Li Bai (ou Li Po), Wang Wei, Bai Juyi e Han Shan, António Graça de Abreu traz-nos agora a sua tradução do Tao Te Ching, de Lao Zi, obra máxima do taoismo filosófico, avidamente lida, comentada e analisada ao longo de mais de vinte séculos.
2. No essencial, o Tao Te Ching é constituído por um total de 81 poemas ou "capítulos", que formam um todo coerente e interligado. A sua leitura e interpretação constituem um exercício intelectual fascinante. É um dos livros que recomendamos para oferta nesta quadra festiva, e que melhor se coaduna com o espírito de Natal deste ano de 2013, mais um annus horribilis a que sobrevivemos, individual e coletivamente...
Nas livrarias (por ex., FNAC) o livro deve estar á venda por volta dos 19 €. Tem um tradução esmerada do nosso António Graça de Abreu, além de utilíssimas e eruditas notas e uma magnífico prefácio. Pelo génio do Lao Zi e pelo incansável labor e saber do António Graça de Abreu, vale a pena desembolsar os 19 euros do nosso descontentamento... É um livro que seguramente nos irá dar força anímica e espiritual para enfrentar mais um duro ano, que aí vem, de luta(s) contra a adversidade, a incerteza e o desânimo...
Dedicatória do tradutor, no exemplar do livro que ofereceu ao nosso grã-tabanqueiro João Graça:
"Para o João Graça, filhos dos meus amigos, meus bons amigos são, com um forte abraço de admiração e toda a estima do António Graça de Abreu. Estoril, dez 2013".
3. Preço especial para a malta do blogue:
Gentileza do tradutor e prefaciador da obra, e nosso grã-tabanqueiro, António Graça de Abreu:
(...) Se algum dos nossos camaradas quiser o livro, até para oferecer a alguém, mande-me um mail. São 15 euros, portes incluídos e seguirá com uma bonita dedicatória de tempo de Natal.
Sou : abreuchina@netcabo.pt (...)
______________
Nota do editor:
Último poste da série > 21 de novembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12319: Manuscrito(s) (Luís Graça) (13): Três histórias ganguelas, três pérolas da sabedoria angolana... E onde se fala da atualidade dos Baratas, dos Cavetos e dos Heróis
Para aguçar o apetite dos nossos leitores, aqui reproduzimos, a seguir, e com a devida vénia, dois dos capítlos, o 30 e o 31, os quais têm muito a ver connosco, veteranos de uma guerra, cruel, penosa e inútil, como foi a guerra colonial na Guiné enter 1961 e 1974. Passados quatro décadas do seu fim, em 1974, poderíamos perguntar aos dois lados da contenda, guineenses e portugueses, ao Amílcar Cabral, ao 'Nino' Vieira, ao Spínola e ao Marcelo Caetano, se hoje fossem vivos, e aos milhares de guerrilheiros do PAIGC, e seus apoiantes, bem como aos "tugas", sobreviventes:
- Meus senhores, valeu a pena ?
Não penso que a resposta hoje fosse sim... Para os guineenses, a guerra (de "libertação"...) afinal não acabou em 1974... Como diz o Tao, "Quem se alegra em vitórias, / tem prazer em matar, / quem tem prazer em matar nunca está satisfeito"... Na guerra, em todas as guerras, todos perdem. Não há guerras win-win, não há guerras em que todos saiam vencedores... E mesmo a alegada vitória, reivindicada por uma das partes, é "sempre um imenso funeral"...
O Tao é sinónimo de sabedoria, que é muito mais do que o simples repositório do conhecimento e da ciência... A grande desgraça deste país e desta Europa é a falta de sabedoria da sua elite (mal pensante e pior) dirigente... Nas nossas escolas e universidades estamos a formar superespecialistas com muito high tech e pouco ou nenhum human touch... Já nem são verdadeiros cientistas... Muitos menos sábios, habitantes da cité savante... Um dia serão suplantados e devorados pelos robôs, as máquinas inteligentes, que estão a criar... LG
"Para o João Graça, filhos dos meus amigos, meus bons amigos são, com um forte abraço de admiração e toda a estima do António Graça de Abreu. Estoril, dez 2013".
3. Preço especial para a malta do blogue:
Gentileza do tradutor e prefaciador da obra, e nosso grã-tabanqueiro, António Graça de Abreu:
(...) Se algum dos nossos camaradas quiser o livro, até para oferecer a alguém, mande-me um mail. São 15 euros, portes incluídos e seguirá com uma bonita dedicatória de tempo de Natal.
Sou : abreuchina@netcabo.pt (...)
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Nota do editor:
Último poste da série > 21 de novembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12319: Manuscrito(s) (Luís Graça) (13): Três histórias ganguelas, três pérolas da sabedoria angolana... E onde se fala da atualidade dos Baratas, dos Cavetos e dos Heróis