Lisboa > Museu dos Coches > 3 de maio de 2015 > O teto do antigo picadeiro real, transformado há 110 anos em Museu Nacional dos Coches, por iniciativa da Rainha Dona Amélia, de origem francesa, casada com o D. Carlos I...
Lisboa > Museu dos Coches > 3 de maio de 2015 > Um dos três coches que fizeram parte da embaixada de D. João V ao papa > O coche dos "Oceanos" > Pormenor da decoração (1)
Lisboa > Museu dos Coches > 3 de maio de 2015 > Um dos três coches que fizeram parte da embaixada de D. João V ao papa > O coche dos "Oceanos" > Pormenor da decoração (2)
Lisboa > Museu dos Coches > 3 de maio de 2015 > Um dos três coches que fizeram parte da embaixada de D. João V ao papa > Coche da Coroação de Lisboa > Pormenor da decoração (2) > O escravo africano e a sua infame grilheta...
Lisboa > Museu dos Coches > 3 de maio de 2015 >
Lisboa > Museu dos Coches > 3 de maio de 2015 > Uma "viatura de estado" > reinado de D. João V > Sabe-se, pelo "livrete", que fez diversas viagens a Viena... No total, terá 80 mil km.
Lisboa > Museu dos Coches > 3 de maio de 2015 > Uma "viatura de estado" > Detalhe > Roda de trás, decorada com os signos do Zodíaco.
Lisboa > Museu dos Coches > 3 de maio de 2015 > Uma "viatura de estado" > Detalhe > Roda da frente, para "piso de chuva"...
Lisboa > Museu dos Coches > 3 de maio de 2015 O coche mais antigo, uma autêntica preciosidade... Pertenceu ao rei Filipe II...
Lisboa > Museu dos Coches > 3 de maio de 2015 > O coche do Filipe II
Fotos (e legendas): © Luís Graça (2015). Todos os direitos reservados
1. Do sítio do Expresso, "on line", com a devida vénia, reproduz-se um excerto > 12/5/2015 > Novo Museu dos Coches é inaugurado mesmo com obra inacabada, por Beatriz Cardoso Alves
(...) A obra do novo Museu dos Coches está dada como concluída há cerca de dois anos e meio, mas o edifício está longe de ter todas as suas valências a funcionar. No espaço expositivo (...), a museografia não existe e as infraestruturas complementares, como a cafetaria, o restaurante, a ponte pedonal e a biblioteca vão permanecer fechadas até estarem verdadeiramente terminadas daqui a uns meses.
Mesmo assim, as portas abrem ao público dia 23 de maio, data em que há 110 anos a Rainha D. Amélia inaugurou o museu mais visitado do país. “A estrutura precisa de ser utilizada, para que se perceba quais podem ser os seus defeitos e para que o possa ser acionado o seguro que todas as grandes obras mantêm durante cinco anos” avançou Jorge Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura, em conferência de imprensa.
O novo museu receberá a visita de 350 mil pessoas por ano, estima ainda Barreto Xavier. Mas para o chefe da pasta da Cultura este limite será ultrapassado dada a riqueza da coleção que “vários especialistas classificam como única no mundo”.
O museu que custou entre cerca de 40 milhões de euros, verba proveniente das contrapartidas do Casino de Lisboa através do Ministério da Economia e do Turismo de Portugal, tem um orçamento anual que ascende a 2,7 milhões de euros, dos quais 500 mil virão diretamente do Estado. Estima-se que o restante seja proveniente da receita de bilheteira e do apoio mecenático da Fundação Millennium BCP. (...)
Do núcleo de Vila Viçosa vieram para a capital 26 coches, que completam a coleção já exibida em Lisboa, tornando, tornando possível observar todo o acervo do século XIX num só espaço, e permitindo ainda fazer um percurso pela história dos transportes reais desde o século XVII até ao século XIX, atravessando seis mil metros quadrados de área expositiva.
O antigo museu vai permanecer aberto ao público no Picadeiro Real do Palácio de Belém, onde se mantêm em exposição todos os instrumentos utilizados naquele espaço. Lá dentro, seis coches e berlindas guardam a memória do primeiro museu. Também visitável, o Picadeiro Real será associado ao novo edifício num bilhete só ou em separado, ou seja, o visitante pode optar por visitar um ou os dois espaços. No fim de semana de abertura, dias 23 e 24 de maio, a entrada é gratuita. (...)
2. No sítio do Museu dos Coches, pode ler-se:
(...) Situado próximo do rio Tejo, na zona ocidental de Lisboa, o Museu Nacional dos Coches ocupa uma área onde estavam localizadas as antigas Oficinas Gerais do Exército.
O Picadeiro Real, edifício que fazia parte do Palácio Real de Belém, hoje a residência oficial do Presidente da Republica, mantem-se visitável como núcleo expositivo do Museu. (...)
Foi discutível a aplicação destes 40 milhões de euros, do "jogo sujo" do casino, neste projeto. Mas já que está feito (, há mais de dois anos), é pouco compreensível que não tenha sido inaugurado com todas as suas valências)... Acho que os portugueses (e os lisboetas em particular) se vão reconciliar com o novo edifício do museu dos coches (que tem a assinatura de um Pritzker) tal como se reconciliaram com o o edifício do CCB (o "bunker do Cavaco", como foi injustamente apodado)... E já não vamos discutir porque é que a cultura (e o património cultural) não tem direito a a um ministério... E muito menos ainda por que é que Portugal (e Lisboa em particular, que ganha cerca de 2 milhões de euros por dia com o turismo!) não tem um museu dos descobrimentos, um museu da da arte de construção naval (agora que foi reabilitado o Cais da Ribeira!), não tem um museu dos judeus, dos cristãos-novos e da inquisição, não tem um museu da escravatura...
Não temos sequer sequer um museu condigno da guerra colonial e da descolonização!... Não falamos de núcleos museológicos locais e regionais acarinhados pelos ex-combatentes e pelas autarquias locais (por ex., o de Vila Nova de Famalicão). O do forte do Bom Sucesso (entregue à Liga dos Combatentes) é uma caricatura, que nos envergonha!... Portugal lida mal com o seu passado, as suas glórias e os seus fantasmas!... É uma pena, camaradas e amigos!...
O Expresso diz que vai haver este fim de semana festa de arromba, com entradas gratuita e muita animação... As fotos que publico acima são de uma visita recente, de 3 de maio, ao velho espaço expositivo... Temos a maior coleção de coches do mundo, devido em grande parte ao facto de Lisboa não ter conhecido, no séc. XX, nenhum guerra... E também devido ao papel da Rainha D. Amélia, fundadora do mês.
Quis partilhar isto com os camaradas que nunca chegaram a visitar o velho museu (que faz parte do edifício do Palácio de Belém). O seu recheio está agora mais rico (com os 26 coches de Vila Viçosa), dividido entre dois edifícios vizinhos... O novo edifício vai ser visitado também pela sua arquitetura ímpar. Devemos amar, conhecer, proteger e divulgar aquilo que é nosso, incluindo o nosso património cultural,,, (LG)
PS - Horário e preçário: o museu abre às 10h e até às 18h (última entrada às 17h30).
Hoje há visitas de borla para o povo... Claro que é o pior dia para lá meter o bedelho...A bicha à volta do novo edifício deve dar dar várias voltas ao quarteirão (que, de resto, pertencia à tropa)... A partir de amanhã, os bilhetes custarão 6 euros para o novo edifício, 4 euros para o edifício do antigo Picadeiro Real... Espero que haja redução de 50% para os séniores... Os ex-combatentes da guerra colonial, esses, não tem quaisquer privilégios... De resto, por é que deveriam de ter qualquer pequena, que fosse, atenção ? O país há muito que os esqueceu, e para as suas elites dirigentes (nomeadamente a classe política) são um estorvo no caminho da história...
Nota do editor;
Ultimo poste da série > 23 de maio de 2015 > Guiné 63/74 - P14650: Agenda cultural (402): Uma iniciativa do INATEL: "É de Fones!"... 500 tocadores de instrumentos musicais tradicionais portugueses (gaitas, concertinas, cavaquinhos, violas campaniças, bombos, adufes, castanholas, chocalhos, canas rachadas...) fazem esta tarde a festa em Lisboa!... A não perder, povo que ainda cantas e tocas, contra a depressão coletiva!
Quis partilhar isto com os camaradas que nunca chegaram a visitar o velho museu (que faz parte do edifício do Palácio de Belém). O seu recheio está agora mais rico (com os 26 coches de Vila Viçosa), dividido entre dois edifícios vizinhos... O novo edifício vai ser visitado também pela sua arquitetura ímpar. Devemos amar, conhecer, proteger e divulgar aquilo que é nosso, incluindo o nosso património cultural,,, (LG)
PS - Horário e preçário: o museu abre às 10h e até às 18h (última entrada às 17h30).
Hoje há visitas de borla para o povo... Claro que é o pior dia para lá meter o bedelho...A bicha à volta do novo edifício deve dar dar várias voltas ao quarteirão (que, de resto, pertencia à tropa)... A partir de amanhã, os bilhetes custarão 6 euros para o novo edifício, 4 euros para o edifício do antigo Picadeiro Real... Espero que haja redução de 50% para os séniores... Os ex-combatentes da guerra colonial, esses, não tem quaisquer privilégios... De resto, por é que deveriam de ter qualquer pequena, que fosse, atenção ? O país há muito que os esqueceu, e para as suas elites dirigentes (nomeadamente a classe política) são um estorvo no caminho da história...
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Nota do editor;
Ultimo poste da série > 23 de maio de 2015 > Guiné 63/74 - P14650: Agenda cultural (402): Uma iniciativa do INATEL: "É de Fones!"... 500 tocadores de instrumentos musicais tradicionais portugueses (gaitas, concertinas, cavaquinhos, violas campaniças, bombos, adufes, castanholas, chocalhos, canas rachadas...) fazem esta tarde a festa em Lisboa!... A não perder, povo que ainda cantas e tocas, contra a depressão coletiva!