terça-feira, 29 de agosto de 2006

Guiné 63/74 - P1039: O Pel Caç Nat 52 no Mato Cão (Joaquim Mexia Alves)

Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Destacamento do Mato Cão > Pel Caç Nat 52 > 1973 > O Alf Mil Joaquim Mexia Alves, pousando com um babuíno (macaco-cão) mais o Braima Candé (em primeiro plano), tendo na segunda fila, de pé, o seu impedido, o Mamadu, ladeado pelo Manga Turé.

Foto: © Joaquim Mexia Alves (2006)


Mensagem do Joaquim Mexia Alves, de 4 de Agosto último:

Caro Luís Graça:

Espero que as férias estejam a correr bem, embora a gente não te dê descanso.

Guarda as histórias para quando as férias acabarem, mas como tu - tal como nós - gostas disto, acaba por ser um trabalho agradável, desde que não seja vivido como uma obrigação, tal como eu acredito que para ti não é.

Com efeito, para esclarecer o Beja Santos (1), o Pel Caç Nat 52 esteve largo tempo em Mato Cão, chegou comigo, salvo o erro, um mês ou dois antes do Natal de 72 e por lá foi ficando ao longo de 73.

Eu fui para a CCAÇ 15 em meados desse ano de 1973 e o Pelotão ainda lá ficou.

Quando acabares as férias, contarei estas andanças.

É interessante notar em mim, que tendo eu a chamada memória de elefante, para a minha vida passada, o período da Guiné não é preciso, e tenho muitas vezes de fazer um grande esforço para recordar com alguma precisão as coisas que por lá se passaram. As datas então são quase impossiveis de confirmar na minha memória.

Enfim, fenómenos da natureza do homem.

Abraço do
Joaquim Mexia Alves (2)

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Notas de L.G.

(1) Vd. post de 4 de Agosto de 2006 > Guiné 63/74 - P1024: Pel Caç Nat 52, destacamento de Mato Cão (Joaquim Mexia Alves)

(2) O Joaquim Mexia Alves, ex-alferes miliciano de operações especiais, durante o período de Dezembro de 1971 a Dezembro de 1973, pertenceu às seguintes unidades:

(i) CART 3492 (Xitole / Ponte dos Fulas);

(ii) Pel Caç Nat 52 (Ponte Rio Undunduma, Mato Cão); e, por fim,

(iii) CCAÇ 15 (Mansoa ).

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