sexta-feira, 15 de junho de 2007

Guiné 63/74 - P1851: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (50): Do tiroteiro em Bambadinca na noite de 14 de Junho de 1969 à emboscada da bruxa


Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Regulado do Cuor (a norte do Rio Geba) > Pessoal do 2º Grupo de Combate da CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71) atravessando em coluna apeada a bolanha de Finete na margem direita do Rio Geba. A tabanca de Finete, em autodefesa, guarnecida pelo Pelotão de Milicia nº 102, é visível ao fundo. Nesta época (finais de 1969/princípios de 1970), Finete dependia da autoridade militar de Beja Santos, comandante do Pel Caç Nat 52 (Missirá, 1968/70). Era sempre penosa a travessia da bolanha, mas obrigatória para se ir de (e para) Bambadinca, Finete e Missirá. Missirá era o destacamento mais avançado, a norte, do Sector L1 da Zona Leste.

No primeiro plano, para além de municiador da Metralhadora Ligeira HK 21, Mamadú Uri Colubali (se a me~mória não me atraiçoa), vê-se o Fur Mil Reis e o 1º Cabo Branco (LG).

Arquivo pessoal de Humberto Reis (ex-furriel miliciano de operações especiais, CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71).



Foto: © Humberto Reis (2006). Direitos reservados



50ª Parte da série Operação Macaréu à Vista, da autoria de Beja Santos (ex-alf mil, comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) (1). Texto enviado a 25 de Maio de 2007. Subtítulos do editor do blogue.



Tiroteios inconsequentes em Bambadinca e Missirá... ou a 'emboscada da bruxa'
por Beja Santos

Seriam três da manhã de 14 de Junho [de 1969] quando os sons cavos das deflagrações começaram a sacudir Missirá. Não muito longe, alguém estava a ser atacado com morteiros, rockets e armas automáticas. Logo a seguir, ouviram-se as G3 e, espaçadamente, os morteiros 60 e 81. Levantei-me de imediato, supondo que chegara a vez de Finete. A tropa aglomerava-se no alto dos abrigos, nos postos dos sentinelas, em cima das viaturas. Os céus sulcavam-se de fogo descompassado, ouvia-se claramente o troar dos morteiros, até as rajadas das Daimlers.


Boleia de barco, do Mato Cão a Bambadinca


O que me surpreendia era um fogo que cuspia em várias direcções, mas não havia resposta, como se um quartel, electrizado, decidisse fazer fogo por capricho. As opiniões coincidiam: era de novo fogo em Bambadinca. Com auxílio do Teixeira, iniciou-se a comunicação com o batalhão, com o inevitável "maior deste" a perguntar ao "maior desse" o que se passava. E, subitamente, do outro lado informou-se que tudo estava calmo, não era necessário qualquer deslocação ao "maior deste".

Na parada confirmava-se o silêncio que passara a navegar para lá das matas do Cuor, só de quando em quando o tracejado das balas riscava o céu, até que tudo se acalmou em escassos minutos. Com a voz exausta, o Teixeira relembrou:
- Meu alferes, o contingente de barcos passa em Mato de Cão cerca das 8:30.

Pragmaticamente, fomos todos descansar, já que às cinco da manhã iríamos quebrar o capim encharcado pelo orvalho.

Com ligeiro atraso, o comboio de navios civis protegido por uma LDM entrou no Geba Estreito e deu-nos boleia até ao cais de Bambadinca. A vida na tabanca não conhecia alteração, ferviam gargalhadas no mercado, não se via sinal de destruição. No quartel, deparou-se o mesmo quadro, como se houvesse a maior casualidade nestas flagelações grandes ou pequenas.

Procurei falar com o Pimbas ou com o Major Pires da Silva, estava em reunião, ambos manifestaram interesse em falar-me, dividi tarefas pelos 20 homens que me acompanhavam, fui à messe escrever apressadamente um aerograma à Cristina, ajuntando as trivialidades do costume: que caiem chuvas diluvianas e as viaturas continuam empanadas; só encontro meias de nylon em Bafatá e ando a pedir meias de malha e altas a quem gosta de mim; tenho cada vez mais gente doente, fazem-se prodígios com duas secções desfalcadas que saem de Missirá, recolhem-se milícias em Finete, outro dia descobri que nem morteiros nem bazucas seguiam connosco, só dois apontadores de dilagramas; que está prometido ir a Bafatá dentro de dias tratar dos documentos para o casamento e aproveito para perguntar à minha futura mulher se já tem a minha certidão de baptismo; que o meu padrinho de baptismo me enviou um pacotão de livros mais ou menos fabulosos, entre eles Rumor Branco, de Almeida Faria, um amigo que ela tanta aprecia; que tenho muitas saudades e aguardo cheio de esperança o resultado o meu recurso.

Falo primeiro com o major Pires da Silva, um tanto insone que me relata a sequência do que se passou esta madrugada. Acho aquilo tudo estranho, que raio de inimigo é aquele que não consegue atingir uma instalação, um telhado, uma viatura? Aliás, nos comentários breves que escutei de alguns camaradas, acorre uma palavra aparentemente enigmática mas que teria correspondido à natureza do ataque e ao volume da respostas: uma comboiada.

A seguir, fala-me na operação Goldfinger II o mesmo é dizer que eu vou estar em Aldeia do Cuor, alguém virá por Santa Helena e Mero e patrulhará esmiuçadamente a outra margem do Geba, na expectativa de uma cambança onde eu apanharei os possíveis rebeldes. A operação terá lugar na madrugada de 16.


O último encontro com o Pimbas (2)

Com a serenidade possível, recordo ao Major de Operações que tenho 9 homens que vão ser examinados pelo David Payne, não podem dar um passo; que as camas em Missirá e Finete não estão cheias de gente indolente mas gente que sofre esta permanente canseira de Missirá a Mato de Cão, sem nenhum apoio da tropa de Bambadinca.

O Major Pires da Silva lembra-me que raramente somos chamados a operações. Respondo-lhe que sair com duas secções de Missirá e Finete, neste momento, e por mais de três noites, é comprometer todo o sistema defensivo.
- Ainda bem que me fala nisso, em Julho preciso exactamente de si e de mais 12 homens.

Despedimo-nos e sigo para o gabinete do Pimbas. Está jovial e prazenteiro.
- Menino, penso que tenho um consolo para te dar. Mais mês, menos mês, vais para Fá e depois trabalharás só para as operações de Bambadinca e no sector do Cossé. Até lá, não me tragas mais problemas, aguenta estoicamente.

Fora ali mais para cumprimentar os camaradas flagelados dessa Bambadinca que eu trago no coração. Não regresso nenhuma resposta com mais efectivos, não há disponibilidade para se apoiar o Cuor. Furioso, junto-me aos meus homens, não há almoço para ninguém, petisca-se no Zé Maria, o rumo é Finete, onde tenho a premonição de um duro ataque, a qualquer hora.

A marcha pela bolanha é um calvário, a ponto de se ter feito uma padiola em que levamos o gigante Serifo Candé que anda com as pernas entrapadas que escondem as úlceras. É uma coluna em que se levam cunhetes de granadas à cabeça, por cima de uma rodilha, e pacotes de espaguete nos bolsos.

Trabalhamos com Bacari nas folhas de pagamentos dos milícias de Finete e aproveito para vistoriar as obras de um abrigo, praticamente pronto. Serifo não vem connosco, a marcha para Finete é enriquecida por uma dezena de civis que vieram de Galomaro e vão ajudar nas fainas agrícolas os Soncó e os Mané. É uma progressão difícil de 14 Km cheios de lama, com o olhar sempre atento às possíveis minas.

São 17:30, o céu é chumbo, o entardecer esfria quando, no preciso instante em que uma coluna de militares e civis abatidos pela chuva inclemente entram pela porta de armas, o fogo de morteiros 82 e rockets vem de Cancumba para o interior de Missirá. É a debandada, os militares vão para as posições preestabelecidas, os civis, enlouquecidos, esparvoados, gritando socorro, atiram-se para qualquer sítio. As nossas armas respondem, Cherno começa a sua corrida , o seu olhar perscruta a mata, põe e tira cargas nas granadas de morteiro, manda os seus recados para Cancumba.

É no meio do caos deste foguetório que dou comigo no abrigo de morteiro 81 com o Queirós. Este prepara-se para meter a primeira granada, quando lhe suspendo o gesto:
- Pá, aconteceu qualquer coisa, os gajos retiram, não há mais fogo.

E não havia mesmo, tal como em Bambadinca, um grupo não estimado limitou-se a deixar um cartão, um aviso de que sempre que podem e querem, os de Madina têm ao seu dispor a nossa intranquilidade. Os próximos minutos destinaram-se a mandar silenciar as armas e avaliar os estragos. Felizmente, estragos mínimos, umas pernas e braços escoriados, o Adão teve trabalho para as horas seguintes, tem até mesmo comprimidos para pôr a dormir os mais excitados.

Tudo somado, jantou-se mais tarde e chegou-se ao cúmulo de cumprir as ordens emanadas de Bafatá, 15 homens foram emboscar a cerca de 600 metros, vi-os seguir com o coração apertado, não há nenhuma lei que defina que a seguir a uma curta flagelação não venha um ataque demolidor. Mas, de facto, tudo não passara de um grupo que a pretexto de um patrulhamento se limitara a dar conta da sua existência. Deixara como lembrança vários buracos na parada e pedaços de rockets. O patrulhamento ao princípio da manhã confirmará exactamente isto: eram poucos e retiraram pela estrada de Moruncunda. Trouxemos alguns cartuchos inteiros e cápsulas que mais tarde entreguei em Bambadinca.


Operação Goldfinger II

O dia 15 seria imperativamente dedicado às obras, já que nos competia sair para a Aldeia do Cuor pelas 4 da tarde. A Goldfinger II é uma acção sem história, é um dos picantes de todas as guerras, que por natureza são imprevisíveis. Chovia a cântaros, lá levámos a capa dita impermeável e rações de combate. De acordo com o plano, ficámos primeiro dentro da Aldeia de Cuor e quando anoiteceu totalmente caminhámos para a orla da bolanha, uma emboscada que garantia total visibilidade para o caminho que vinha de Fá Madinga e da antiga tabanca de Canchebeu, a seguir a Biana.

As horas passaram, de novo vi chegar um pelotão (era o Pel Caç Nat 53, comandado pelo Alves Correia, tanto quanto me recordo), ouviam-se gritos desta unidade militar a tornear toda a bolanha, como se procurasse acossar um presumível grupo que tivesse vindo abastecer-se ali perto. Mais tarde, vim a saber que houvera um novo roubo de vacas em Bissaque, perto de Mero, espalhou-se o boato que 100 rebeldes iriam procurar entrar no quartel de Fá. Pois bem, nada aconteceu até às cinco da manhã, e com a primeira luz do dia regressámos moídos a Missirá.

Eu pedi há dias ao Queta Baldé que viesse conversar comigo sobre acontecimentos que mais tarde aqui se descreverão, ligados sobretudo à flagelação de 15 de Julho. A remexer os meus papéis, encontrara um louvor que lhe fora concedido e onde se referia concretamente que ele ripostara ao fogo do inimigo como apontador de metralhadora ligeira, a despeito desta ter sido atingida, tendo concorrido para baixas ao inimigo e captura de armamento.


Nosso alfero, eu que sei que não acredita em bruxas, mas que as há, há - assegura o Queta Baldé


Como a memória do Queta é praticamente infalível, depois de eu lhe ter pedido confirmação sobre os acontecimentos de Bambadinca, Missirá e Aldeia de Cuor, tudo ocorrido em escassas horas, ele que me ouve sempre a manear a cabeça, erguendo de quando em quando um dedo para depois dar uma explicação ou fazer um complemento, a certa altura disse:
- Nosso alfero, tudo isso aconteceu, mas ainda não falou na emboscada da bruxa, que foi logo a seguir, quando levámos população civil para Finete.

Olhei-o atónito, nunca tinha ouvido falar numa emboscada da bruxa e pedi-lhe pormenores.
-Nosso alfero, eu sei que não acredita mas as bruxas são os maus espíritos que andam pelas matas. Inderissa Mané, um dos filhos de Mussá, e quero lembrar que o pai de Mussá era o guarda-costas de Bacari Soncó, o pai de Malã, estava possuído por esses maus espíritos. Então, depois das flagelações a Bambadinca e Missirá, depois de termos passado a noite em Aldeia de Cuor, creio que dois dias depois de tudo isto, e ainda sem viaturas, fomos de Missirá a Finete para juntar mais gente e seguir para Mato de Cão. Estávamos a chegar junto do sítio onde fora a grande tabanca de Canturé, quando Inderissa, um rapaz que fora sempre doente, desatou a babar-se, roubou uma G3 e ameaçou que disparava sobre nós. Felizmente que ia connosco o padre Lânsana que falou com ele de mansinho e acalmou a bruxa. Olhe que podíamos ter morrido ali muitos. Nesse dia, a bruxa perdeu.

Ouvi esta explicação do Queta em completo silêncio, tomei nota de tudo e do alto da minha suficiência para encontrar outras explicações plausíveis, ocorreu-me pensar que Inderissa era epiléptico e que fazia parte dos jogos da vida morrer em acidentes, tão imprevisíveis como aquele.


Leituras: Do Prazer de Matar (F. Brown) ao Rumor Branco (Almeida Faria)

A época das chuvas prossegue desalmada, caminhamos pela bolanha de Finete enregelados com água pela cintura. Fazemos todas as acrobacias possíveis para aguentar a falta de recursos. Escrevo muito, recebi correio do meu padrinho, do Carlos Sampaio, a caminho do norte de Moçambique, de amigos de S. Miguel, cartas íntimas da Cristina, da minha mãe, chegou mais apoio do Ruy Cinatti. Procuro embalar-me nestes estímulos enquanto desabam todas as chuvas do mundo sobre o Cuor, alastrando para a Guiné.

Capa do romance policial O Prazer de Matar, de F. Brown. Lisboa: Livros do Brasil, s/d. (Colecção Vampiro, 137). Capa: Lima de Freitas.

Foto: © Beja Santos / Luís Graça & Camaradas da Guiné (2007). Direitos reservados.



Apetecia-me poetar, mas relembro a obra do Cinnati descubro a minha falta de vocação. Pego em O Livro do Nómada Meu Amigo e meço a força de um poema de Sophia de Mello Breyner Andersen endereçada ao Cinatti:

Intacta é a sua ausência
Como a estátua de um Deus
Poupada pelos invasores de uma cidade em ruínas.

O Ruy, que me tem enviado alguns dos seus poemas sintéticos, escreve em Ilha: Ave!/Prenúncio de arvoredo . Como é que se pode ser tão admiravelmente simples? Ou então:

Não sei quem me criou. Deus sobre todos
Paira. Esta canção pertence-lhe:
O pão de cada dia nos dai hoje.
Não sei quem me criou. O ar que respiro
Não me deixa ser menos do que sou.

Não me deixa o mar omnipotente,
A terra inteira erguida ao céu profundo.
Cada passo da História me é presente.
Sou o compasso do Mundo.

Volto a reler Frederic Brown, um autor prolífico que tudo experimentou na ficção, desde o policial à ficção científica. O prazer de matar é mais um desses livros da Colecção Vampiro que felizmente se pode encontrar em Bafatá. É um livro soberbo. O detective não o é, é um redactor a quem mandaram fazer a notícia sobre um jovem que sofreu um acidente mortal na montanha russa, num parque de diversões. Este jovem foi identificado devido a uma carteira onde constavam os seus elementos. Afinal não era bem assim, a carteira era de outro jovem, e começa uma investigação informal na semana de férias de Sam Evans, este polícia por empréstimo e curiosidade. No final, o jornalista é confrontado com uma história de esquizofrenia, alguém aparentemente normal que tem sede a toda a hora de destroçar vidas humanas.


Capa do romance Rumor Branco, de Almeida Faria. Lisboa: Portugália Editora, 1962. (Colecção Novos, Série Novos Romancistas, 1). Prefácio de Virgílio Ferreira.

Foto: © Beja Santos / Luís Graça & Camaradas da Guiné (2007). Direitos reservados.

A grande surpresa é a leitura de Rumor Branco, por Almeida Faria. Ele não tinha ainda 20 anos quando se estreou na literatura e recebeu o Prémio Revelação de Romance, da Sociedade Portuguesa de Escritores. No prefácio, Virgílio Ferreira anuncia o aparecimento de um futuro grande escritor e refere-se a obra fragmentada, uma história sem história, catadupas de frases onde mudam as pessoas, uma bebedeira que lembra Faulkner ou James Joyce.

O personagem é um tal Daniel João, que se vai colando a vários personagens, é pequeno burguês, mas é operário, uma vezes é muito culto, outras vezes não tanto, leva uma vida carregada de mistério, cola-se à nossa pele recorrendo a múltiplos disfarces, procurando empolgar-nos através da descoberta das suas experiências. A pontuação do texto é terrível mas original, obrigado a uma leitura concentrada, a voltar atrás, a perceber a voz e o tumulto interior. Fala da vida cosmopolita mas também do Alentejo, rescreve as palavras à luz do sotaque alentejano, sobe ao sonho da burguesia e desce à miséria dos proletários alentejanos. É preso e perseguido e condenado a uma prisão quase perpétua. Visita Paris e percorre esfuziante Saint-German e Montparnasse. Maneja os cânones do novo romance e do neo-realismo. Lê-se em exaltação e fica-nos uma secura na despedida.

Tenho que escrever à Cristina para lhe contar esta novidade, já que o Almeida Faria é seu colega de curso. Vou escrever e depois deito-me, poderá ser um sono mais regrado, só ao fim da tarde é que parto para Mato de Cão. Todo o mês de Junho vai ser assim. Mas em Julho virá o ciclone, depois um novo período e operações. Ora oiçam.

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Notas de L.G.:


(1) Vd. relação dos dez últimos posts anteriores desta série:
11 de Junho de 2007 > Guiné 63/74 - P1833: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (49): Cartas de além-mar em África para aquém-mar em Portugal (4)

1 de Junho de 2007 > Guiné 63/74 - P1806: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (48): Junho de 1969: Missirá em estado de sítio

25 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1786: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (47): Finete já está a arder ? Ou o ataque a Bambadinca, a 28 de Maio de 1969

20 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1770: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (46): Encontros de morte em Sinchã Corubal, com a gente de Madina

11 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1748: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (45): A visita do Coronel, o Grande Inquiridor~

4 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1730: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (44): Uma temerária e clandestina ida a Bucol

27 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1704: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (43): Em louvor de Bambadinca, a nossa tabanca grande

20 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1680: Operação Macaréu á Vista (Beja Santos) (42): O Tigre de Missirá volta a rugir

13 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1657: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (41): Cartas de além-mar em África para aquém-mar em Portugal (3)

30 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1637: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (40): Cartas de além-mar em África para aquém-mar em Portugal (2)

(2) Será o último encontro do autor com o tenente-coronel Pimentel Bastos, comandante do BCAÇ 2852, e seu amigo; punido por Spínola, é colocado em Bissau, ou melhor, posto na prateleira... Uma situação humilhante, para ele. Beja Santos só voltará a encontrar o seu amigo em Lisboa.

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