1. Mensagem do José Teixeira, ex-1.º Cabo Enfermeiro da CCAÇ 2381, Buba, Quebo, Mampatá e Empada (1968/70).
Caríssimos:
Em complemento da informação do Idálio, devo informar que ouvi pela primeira vez, o hino, ainda em Gandembel, e saquei de imediato a letra que, com os camaradas da minha Companhia, trauteavamos em Aldeia Formosa e em Buba (1).
Posteriormente, a CCAÇ 2317 veio para Aldeia onde convivemos. De seguida juntam-nos em Buba, onde também estava a CCAÇ 2382, a 15ª de Comandos e uma de Fuzas.
Nas tertúlias de convívio que se faziam, toda a gente cantarolava os seus hinos e logicamente o Hino de Gandembel passava mais, pela sua força e pelo mito que já existia, pois que a 2382, quer a 2381 tinha pisado a zona e sentiam na pele os efeitos de Gandembel.
Com isto quero afirmar que não foram só os Páras que contribuiram para a sua divulgação. Ainda há dias consegui contacto com o camarada da minha Companhia que animava com a sua viola os bons momentos de convívio e ele de imediato me confirmou que se recordava da letra e da música.
Fraternal abraço do
J. Teixeira
2. Comentário de L.G.: Não tenho elementos estatísticos, audiométricos, mas era capaz de reforçar a tua afirmação de que o Hino de Gandembel terá sido, em 1969, a canção mais popular, entre nós, na Guiné... No sul, no leste, em Bissau, no norte... Seria interessante especular porquê... Estávamos no 1º ano do spinolismo...
_______
Nota de L.G.:
(1) Vd. posts de:
4 de Outubro de 2007 > Guiné 63/74 - P2152: Hino de Gandembel, hoje um hino de alegria (Idálio Reis / Gabriel Gonçalves)
3 de Outubro de 2007 > Guiné 63/74 - P2150: O Hino de Gandembel, cantado pelo GG [Gabriel Gonçalves], o baladeiro da CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71)
3 de Outubro de 2007 > Guiné 63/74 - P2149: Hino de Gandembel: Quem foi o autor da letra ? (José Teixeira / Idálio Reis)
26 de Setembro de 2007 > Guiné 63/74 - P2133: Guileje: Simpósio Internacional (1-7 de Março de 2008)(4): Hino de Gandembel, quem se lembra da música ? (Pepito / Luís Graça)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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