Guiné > Região de Tombali > Gandembel > CCAÇ 2317 (1968/69) > O calvário das colunas logísticas... Foto 511 > Numa das últimas colunas, provenientes de Aldeia Formosa, a ponte, de madeira, sobre o Rio Balana ruíu ao peso de uma GMC cheia de bidões... Na imagem, vê-se a parte posterior da GMC assenta no leito do rio, ainda cheia de bidões... É pena que a foto não seja a cores (1)...
Foto: © Idálio Reis (2007). (Editada por L.G.). Direitos reservados.
1. Mensagem do Nuno Rubim:
Caro Luís
Julgo que o pedido abaixo transcrito foi apenas enviado ao pessoal da Tertúlia, pois só recebi uma resposta, aliás inconclusiva (1). Seria possível publicá-lo no blogue, que dispõe de um público mais alargado ?
Obrigado
Nuno Rubim
2. Mensagem do Nuno Rubim, de 18 de Dezembro:
Assunto - Pergunta ao Blogue sobre cores dos bidões de combustíveis e lubrificantes
Caro Luís
Quando fôr oportuno, agradeço-te que coloques esta questão no blogue.
Na fase quase terminal da elaboração do Diorama sobre o aquartelamento
de Guileje, ainda me surgem dúvidas ( e mais haverão que ficarão por
responder per secula seculorum...) ! Mas isso é um dado perfeitamente
adquirido e assumido ! Não há complexos ... A História não é uma
ciência ( felizmente, a meu ver ) exacta ...
O pessoal do blogue será certamente capaz de me dar uma ajuda nesta
temática. Questão prosaica, mas aí vai ela ... :
Os bidões metálicos de combustíveis & lubrificantes, que serviram para
inúmeros usos, civis e militares..., tinham várias cores. O padrão era o
mesmo para toda a Guiné e, sem dúvida, para todas as outras frentes de
guerra e mesmo para a Metrópole.
Do que me lembro (e é fortemente possível que esteja enganado ), creio que
as cores eram a seguintes:
Vermelho: Gasolina
Azul : Gasóleo
Verde claro: Petróleo
Amarelo : ???
Outras côres : ???
Agradece-se, pois, qualquer contributo nesta questão.
Nuno Rubim
__________
Nota dos editores:
(1) Vd. troca de correspondència com o Santos Oliveira, em 19 de Dezembro de 2007:
(i) Caríssimo
Estou a tentar saber o código de cores dos combustíveis e lubrificantes. Está a ser difícil, porque o fim da guerra também trouxe a extinção desse código. Coincidências (???). Estou a tentar encontrar pessoal que, ao tempo, trabalhava no ramo. Darei notícias logo que as possua. Entretanto, para informação, apenas são obrigados a ter símbolos; as cores, são as que cada Companhia arbitrariamente queira utilizar.
Um Feliz Natal, e um abraço, do
Santos Oliveira
(ii) Caro Camarada:
Obrigado pela sua resposta.
Acho que não, o sistema de côres devia estar estandardizado, senão
seria uma confusão medonha logo nos centros de expedição.
Também lhe desejo a si e sua Família um Feliz Natal.
Um abraço
Nuno Rubim
(iii) Camarada amigo
É verdade que com as antigas Normas DIN, assim era. Entretanto foram criados determinados símbolos sobre diversos produtos de risco e foi determinada a utilização desses desenhos. Nos carros de transporte funciona com cor alaranjada e um número; esse número é que indica o tipo de produto transportado. O resto…
Vamos esperar mais um pouco e talvez se concretize o teu saber acerca deste assunto.
Um novo e maior abraço, do
Santos Oliveira
(iv) Amigo Santos Oliveira
Assim era, mas uma coisa eram as Normas sobre símbolos dos produtos
de risco (aliás ainda em uso, embora alguns diferentes, de acordo com as
regulamentações da OTAN ), outra as côres dos bidões de combustíveis e
lubrificantes para distribuição às unidades.
Mas como disse, vamos esperar por mais contribuições.
Um grande abraço
Nuno Rubim
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Nota de L.G.:
(1) Vd. post 18 de Setembro de 2007 > Guiné 63/74 - P2117: Fotobiografia da CCAÇ 2317 (1968/70) (Idálio Reis) (10): O terror das colunas no corredor da morte (Gandembel, Guileje)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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