Uma fotografia de 2006 do nosso camarada e amigo José Martins (ex-furriel miliciano de transmissões, da CCA 5, Canjadude, 1968/70) (*), "tirada no meu lugar de meditação e recordação" (sic). Para um gato preto, que ainda trabalha no duro (é técnico oficial de contas numa empresa multinacional), e que não tem medalhas de guerra, não está nada mau(refiro-me à morança e à decoração das paredes) (LG)
Foto: © José Martins (2006). Direitos reservados.
1. Mensagem do nosso camarada José Martins, comentando o poste P3710, de ontem (**):
Caros camaradas
Parece-me que a frase que costumo empregar, em muitas situações, está certa:
*NÃO TENHO MEDALHAS NO PEITO,
MAS, SOBRETUDO, NÃO TENHO CICATRIZES NAS COSTAS.*
Com isto quero dizer que, não tendo praticados actos heróicos, merecedores de medalhas, não tenho cicatrizes de feridas obtidas em fuga as situações e/ou problemas.
Um abraço
José Martins
__________
Notas de L.G.:
(*) Vd. poste de 28 de Fevereiro de 2006 > Guiné 63/74 - DXCIII: Cancioneiro de Canjadude (CCAÇ 5, Gatos Pretos)
(**) 28 de Fevereiro de 2006 > Guiné 63/74 - DXCIII: Cancioneiro de Canjadude (CCAÇ 5, Gatos Pretos)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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1 comentário:
Mimo que o Zé me mandou (a generosidade entre amigos não tem bitola para se medir e comparar):
Bom dia camarada e General de sete estrelas (*******)
O que abaixo vai escrito [nesta caso, acima], e reproduzido do blogue, só pode entender-se á
luz da amizade e camaradagem que une os Combatente e, neste caso, a
nossa amizade particular.
Considero este acto como um louvor, muito mais valioso que o que recebi há quase 38 anos na Guíné, pela razão simples de que o que então recebi era, no meu entender, merecido. Este não!
Um abraço de reconhecimento
José Martins
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