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1. Mensagem do nosso amigo e camarada Carlos Cordeiro (*):
Data: 24 de Junho de 2010 04:09
Assunto: Capitães que morreram em campanha na Guiné
Caros Luís e Carlos,
Junto uma lista dos capitães mortos em campanha na Guiné, entre 1963 e 1974. Tinha dois erros no comentário que inseri no P 6621 (**): em combate faleceram nove capitães do quadro, um miliciano e um de 2.ª linha e não como lá dizia (10 do quadro).
A totalidade é de 24 e não 23, pois não tinha incluído o Cap 2ª linha Abna na Onça, que, aliás, é por diversas vezes referido no blogue.
Não consegui obter qualquer elemento relativamente ao Cap Joaquim Simão e é provável que ele não conste do Monumento aos Mortos do Ultramar.
Temos, então, que faleceram 16 capitães do quadro e 6 milicianos (não incluídos o Abna nem o Simão). Destes 22, 17 eram comandantes de companhias operacionais - 11 do quadro e 6 milicianos. Todos os que morreram em combate eram, naturalmente, comandantes de companhias operacionais.
O nosso blogue tem referências a 12 destes camaradas mortos em defesa da Pátria.
Gostaria de deixar claro que esta listagem pode conter muitas falhas. Segui, exclusivamente, os recursos da Internet. Baseei-me na lista da Liga dos Combatentes e, a seguir, procurei os restantes dados (miliciano, comandante de companhia operacional...) que encontrei, geralmente, no site http://ultramar.terraweb.bis/, nas listagens elaboradas pelo camarada José Martins. Como é evidente, este sistema não é absolutamente seguro e o José Martins tem alertado para o número significativo de militares mortos que não constam da lista da LC [, Liga dos Combatentes].
A formatação da listagem fica ao vosso critério. Optei pela ordem alfabética, mas talvez até fosse melhor ter optado pela data da morte.
Um grande abraço,
Carlos
2. Lista alfabética dos capitães que morreram no TO da Guiné (Nome / Posto e arma / Subunidade / Causa / Data / Observações) [Entre parênteses rectos, informação adicional introduzida pelo editor]
Não consegui obter qualquer elemento relativamente ao Cap Joaquim Simão e é provável que ele não conste do Monumento aos Mortos do Ultramar.
Temos, então, que faleceram 16 capitães do quadro e 6 milicianos (não incluídos o Abna nem o Simão). Destes 22, 17 eram comandantes de companhias operacionais - 11 do quadro e 6 milicianos. Todos os que morreram em combate eram, naturalmente, comandantes de companhias operacionais.
O nosso blogue tem referências a 12 destes camaradas mortos em defesa da Pátria.
Gostaria de deixar claro que esta listagem pode conter muitas falhas. Segui, exclusivamente, os recursos da Internet. Baseei-me na lista da Liga dos Combatentes e, a seguir, procurei os restantes dados (miliciano, comandante de companhia operacional...) que encontrei, geralmente, no site http://ultramar.terraweb.bis/, nas listagens elaboradas pelo camarada José Martins. Como é evidente, este sistema não é absolutamente seguro e o José Martins tem alertado para o número significativo de militares mortos que não constam da lista da LC [, Liga dos Combatentes].
A formatação da listagem fica ao vosso critério. Optei pela ordem alfabética, mas talvez até fosse melhor ter optado pela data da morte.
Um grande abraço,
Carlos
2. Lista alfabética dos capitães que morreram no TO da Guiné (Nome / Posto e arma / Subunidade / Causa / Data / Observações) [Entre parênteses rectos, informação adicional introduzida pelo editor]
por Carlos Cordeiro (*)
- ABNA NA ONÇA: Cap 2.ª linha / Polícia Admninistrativa, natural de Porto Gole / Cart 1661 / Combate (v., entre outros, os postes P CCCXXV – I Série, de 30/11/2005, 5122, de 17/10/2009 e P4820, de 14/8/2009).
- ANTÓNIO ALBERTO JOYCE FONS: Cap Grad Cav / Cmdt CCav 3365 / Doença / 26 de Maio de 1972.
- ANTÓNIO LOPO MACHADO DO CARMO: Cap Cav / Cmdt ECav 252 / Combate (CG 2.ª) / 14 de Março de 1963.
- ARMANDO ALMEIDA TAVARES : Cap SGE / CCS BCaç 512 / Doença / 2 de Maio de 1965. [Natural de Portalegre].
- ARTUR CARNEIRO GERALDES NUNES: Cap Inf / Cmdt CCaç 1788 / Combate / 16 de Fevereiro de 1968 (v. poste P3813, de 29/1/2009).
- CARLOS BORGES DE FIGUEIREDO : Cap Mil Art / Cmdt CArt 2742 / Acidente com arma de fogo / 2 de Abril de 1972 (v. P5938, de 6 de Março de 2010).
- DINIS ALBERTO DE ALMEIDA CORTE REAL: Cap Mil Inf / Cmdt CCaç 1422 / Combate / 12 de Junho de 1966.
- FAUSTO MANTEIGAS DA FONSECA FERRAZ : Cap Mil Grad Art / Cmdt CArt 1613 / Acidente com arma de fogo / 24 de Dezembro de 1966 (v. poste P4968, de 17/9/2009).
- FERNANDO ASSUNÇÃO SILVA : Cap Inf / Cmdt CCaç 2796 / Combate / 24 de Janeiro de 1971 (vd. poste P3451, de 13/11/2008).
- FRANCISCO VASCO GONÇALVES DE MOURA BORGES : Cap Cav / Cmdt CCav 2721 / Combate / 2 de Julho de 1970.
- FRANCISCO XAVIER PINHEIRO TORRES DE MEIRELES : Cap Inf / CCAÇ 508 / Combate / 3 de Junho de 1965). [Natural de Paredes]
- HELDER PEREIRA DOS SANTOS GARCIA: Cap Mil Inf / Cmdt CCaç 3548 7 Doença / 27 de Dezembro de 1972.
- ILÍDIO FERNANDO RODRIGUES DA CRUZ CALHEIROS : Cap SM /QG / Doença / 25 de Março de 1970.
- JOÃO BACAR DJALÓ : Cap Comando / Cmdt 1ª CCmds / Combate / 16 de Abril de 1971 (v. poste P2569, de 21/2/2008).
- JOÃO CARDOSO DE CARVALHO REBELO VALENTE : Cap Pil Av / BA 12, Bissalanca / Doença 14 de Outubro de 1963.
- JOÃO MANUEL DA COSTA CORDEIRO : Cap Pára-quedista / Cmdt CCP 123 / BCP 12 / Acidente / 22 de Maio de 1974 (v. poste P4216, de 19/4/2009).
- JOAQUIM MANUEL BARATA MENDES CORREIA : Cap Mil Inf / Cmdt 1ª Companhia do BCaç 4610 / Acidente de viação / 18 de Março de 1974.
- JOAQUIM SIMÃO – Cap / (?) / Doença / (?) (Não descobri qualquer informação. Pela pesquisa que fiz, não me parece mesmo que o nome apareça no Monumento aos Mortos do Ultramar. O José Martins vai resolver o problema).
- JOSÉ CARVALHO DE ANDRADE: Cap Cav / QG / Afogamento [no Rio Mansoa] / 25 de Julho de 1970. [v. poste P 3335, de 20/10/2008].
- JOSÉ JERÓNIMO DA SILVA CRAVIDÃO : Cap Inf / Cmdt CCaç 1585 / Combate / 4 de Junho de 1967.
- LUÍS FILIPE REI VILLAR: Cap Cav / Cmdt CCav 2538 / Combate / 18 de Fevereiro de 1970 (v., entre outros, poste P1908, de 1/7/2007).
- MANUEL CARLOS DA CONCEIÇÃO GUIMARÃES: Cap Art / Cmdt CArt 1690 / Combate / 21 de Agosto de 1967 (v. poste P1745, de 9/5/2007).
- RUI ANTÓNIO NUNO ROMERO : Cap Mil Inf / Cmdt CCac 1565 / Acidente com arma de fogo / 10 de Julho de 1966 (v. poste P2335, de 8/12/2007).
- VICTOR MANUEL MENDES FERREIRA: Cap Eng SM / DSM / Acidente / 28 de Setembro de 19/74. [v. poste P2192, de 18/10/2007]
(*) Carlos Cordeiro: Membro da nossa Tabanca Grande; combatente em Angola, onde fez a sua comissão de serviço como Fur Mil At Inf no Centro de Instrução de Comandos, nos anos de 1969/71; vive em Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel, onde é professor de História Contemporânea na Universidade dos Açores.
É irmão do infortunado Cap Pára-quedista João Manuel Costa Cordeiro, Cmdt CCP 123 / BCP (Guiné, 1972/74), morto em 22/5/1974, por acidente, em salto com pára-quedas.
24 comentários:
Meu caro Carlos: Obrigado pelo teu paciente labor. Prestaste um belo serviço à nossa comunidade virtual. Os nossos camaradas poderão agora corrigir erros e suprir falhas.
Quanto aos "acidentes com arma de fogo", trata-se na maior parte dos caos de um "eufemismo", usado pela instituição militar... No caso destes nossos camaradas, eles foram, "assassinados" por subordinados ou "sucidaram-se"...
Acrescente:
Luis António Tinoco de Faria, Cap Páraquedista, morto em combate no Mejo, em Abril66
SNogueira
Os capitães Carlos Borges de Figueiredo e Fausto Ferraz são do QP.
O primeiro é do curso de entrada de 1961. Frequentou o curso como oficial miliciano mas já era Cap. QP em 1972.
O segundo frequentou a AM, como Cap Mil., com o curso de entrada de 1963.Á data da morte era Alf. QP, graduado em Capitão.
Cor. Morais da Silva
P.S. A identidade de todos os oficiais QP, mortos em combate, figura nas paredes da escadaria nobre do palácio da Bemposta (sede da Academia Militar)
Carlos, à tua conasideração:
LUÍS ANTÓNIO SAMPAIO TINOCO DE FARIA
Major
Força Aérea
Guiné
28/04/1966
Combate
São os dados que vêm na lista dos mortos do Ultramar, da Liga dos Combatentes. Parece que o posto está errado, de acordo com a informação dada pelo nosso leitor S Nogueira...
De facto, também li algures que ele morreu como Capitão, tendo sido promovido postumamente a major... Neste caso, deve ser contabilizado como capitão...
Luís Graça
Caro Carlos Cordeiro
A lista dos 24 capitães trouxeram-me memórias bem longínquas.Explico porquê.
DINIS ALBERTO DE ALMEIDA CORTE REAL: Cap Mil Inf / Cmdt CCaç 1422 / Combate / 12 de Junho de 1966.
Regressei da Guiné em 28 de Abril de 1966.Cumpri serviço militar na C.Caç. 675, que esteve em “quadrícula” de Julho de 64 a Abril de 1966 em Binta-Farim.
Trabalhei durante alguns anos com o pai do Capitão Dinis Corte Real a partir de Maio de 1968 na Fábrica SPAL-Soc.de Porcelanas de Alcobaça, Lda..
O Sr.Eduardo Alberto Corte Real, que foi Director da Fábrica SPAL, era visitado de vez em quando pela nora, Maria Teresa ,viúva do Capitão Dinis Corte Real. Mantive relações de amizade com ambos e quando souberam que tinha estado na Guiné obviamente que veio à conversa a morte trágica do Capitão Corte Real.
Das conversas que então tivemos recordo – já lá vão mais de 42 anos – que o Capitão Corte Real estava no “K3” –Saliquinhedim
um aquartelamento que ficava a pouca distância de Farim.
A sua mulher esteve alguns meses em Farim e o capitão Corte Real visitava-a sempre que podia. A rotina dessas visitas – depois de almoço, por volta das 15H00 – terá concorrido para a sua morte.
O jeep em que se fazia deslocar, que julgo que conduzia sozinho, pisou uma mina anticarro, que lhe provocou a morte.
No 8ºVolume –Mortos em Campanha- Tomo II -Livro 1(Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África/1961-1974), a pgs. 19, refere como “local da operação” o itinerário Saliquinhedim-Farim, e que a mina anticarro foi accionada a 200 metros do quartel de Saliquinhedim.
Para morrer …é só preciso estar vivo…mas as condições em que ocorreram as circunstâncias da morte do Capitão Diniz Corte Real mascaram profundamente - e de maneira diferente - os seus familiares.
JERO
Em tempo:-
Há um erro na parte final:
Onde está "mascaram" queria dizer marcaram.
O final é como segue:
«...mas as condições em que ocorreram as circunstâncias da morte do Capitão Diniz Corte Real marcaram profundamente - embora de maneira diferente - os seus familiares.
JERO
Em dez, nove capitães mortos em combate na Guiné eram do Quadro Permanente, um deles era capitão miliciano.
Então como é? E a tese, amplamente divulgada, de que os oficiais do QP fugiram às suas obrigações e recolheram-se ao ar condicionado?
Abraço,
António Graça de Abreu
Meu caro Luís,
O trabalho de equipa é sempre salutar. Esta situação concreta é disto exemplo. Veja-se que com estas preciosas intervenções podemos ficar com uma informação correcta e credível sobre os infortunados capitães que morreram, em campanha, na Guiné. A minha colaboração respondeu a um desafio teu e teve todas as limitações que apontei. Agora, e desculpa a sugestão, há que ir acertando os dados gerais e individuais corrigidos pelos amigos e camaradas. O poste podia até ter uma autoria colectiva, o que lhe daria outro significado, ou, se achares melhor, fazer as alterações indicando (isto é o que sempre fazes, no teu escrupuloso respeito pelos direitos de autor) os autores das alterações. Escolherás o melhor.
Caros amigos e camaradas,
obrigado pelas vossas correcções, sendo certo que muitas mais irão surgir. É assim que a Tabanca Grande reforça o seu prestígio, até como fonte histórica, pois a História é uma constante "reconstrução" a partir de novos documentos e informações de diversa natureza.
Evidentemente que na página do Ultramar.terraweb Tinoco Faria surge como capitão. A LC apresenta-o como major e como a minha "base" era a LC, daí mais este erro, a acrescentar aos dois capitães que eram do quadro permanente e não milicianos.
Aguarda-se que nos surjam mais informações e correcções.
Um abraço,
Carlos Cordeiro
Com os novos dados, há 11 capitães mortos em combate: 10 do QP e 1 Mil. Morrem 25 capitães na Guiné: 19 do AP e 4 Mil (faltando considerar Abna na Onça e Joaquim Simão). Algum camarada e amigo terá alguma informação sobre Joaquim Simão?
Um abraço,
Carlos Cordeiro
(Quem teria inventado o estentoroso palavrão?)
Não houve nenhuma milicianização da guerra - a generalidade dos oficiais, sargentos e praças foram sempre 'milicianos', convocados ao abrigo da lei do serviço militar obrigatório.
Obviamente, em maior numero nos postos ínferiores da carreira uma vez que, naturalmente, os oficiais e sargentos do QP iam sendo promovidos.
(O palavrão aparentemente laudativo parece utilitário e pouco significativo)
SNogueira
Acrescentando:
Tal como o Luis referiu para o Maj. Tinoco de Faria, também:
ANTÓNIO DE FIGUEIREDO RODRIGUES
Maj.Pilav
Força Aérea
Guiné
12/07/1969
Acidente(queda de heli canhão em Bafatá)
Era Capitão à data do acidente, postumamente promovido a Major
Jorge Narciso
Verdadeiro trabalho colectivo!
- Em 1968, atribuída CG ao cap Pil Av António de Figueiredo Rodrigues.
- A Abna na Onça, atribuída CG 1.ª em 1967.
Abraço,
Carlos
Mensagem do António Dâmaso, Sargento Mor da FAP, na situação de reforma extraordinária, com cinco (!) comissões no Utramar, como pára-quedista (*)
Boa noite a todos os responsáveis pelo Blogue.
Acerca do P 6638, vi que não consta na mesma o nome do CAP/PARAQ Tinoco de Faria, Comandante da ESQ. DEF. MISTA da BA12, morto em combate em 28/ABR66.
Um Alfa Bravo
A. Dâmaso
_________________
(*) Comissões de Serviço:
(i) Angola, de NOV64 a JAN65, no posto de Cabo (ainda fez uma Operação em Vista Alegre na mata de Cambamba);
(ii) Guiné, de NOV66 a ABR68, no posto de Furriel na Ferrugem;
(iii) Guiné, de MAR69 a JUN70, no posto de 2.º Sargento, na Ferrugem e como operacional;
(iv) Moçambique, Nacala, de JUN70 a JUL71 no posto de 2.º Sargento, tendo tomado parte na Operação "Nó Górdio";
(v) Guiné, de NOV72 a AGO74.
Para completar a informação da FAP,
está, no site da BA12, referido um outro Capitão, que confirmei na lista da LC:
JOÃO CARDOSO DE CARVALHO REBELO VALENTE
Cap Pil Aviador
Força Aérea
Guiné
14/10/1963
Acidente
Abraço
Jorge Narciso
Carlos: Estúpido, não entendi a tua sigla, CG 3ª... Leia-se: Cruz de Guerra de 3ª Classe!!! Daí ter "descartado" essa informação coligida por ti... Vou repor a tua preciosa informação (preciosa, porque no mínimo custou-me tempo...).
Quanto ao resto, estamos todos de acordo em louvar e saudar o trabalho de cooperação entre quem sabe, quem pode e quem quer contribuir para a melhoria da qualidade da informação prestada neste blogue... Estamos, de facto, a trabalhar em equipa...
Pela parte que me toca, tenho relutância em usar os nossos camaradas mortos (quem quer que eles sejam, Cap QP, Cap Milicianos, Cap Graduados, Cap 2ª linha...) como arma de arremesso, em guerras de alecrim e manjerona...
Saibamos falar com números, isto é, recolhê-los, tratá-los e interpretá-los.
Caros amigos,
Obrigado pelas novas achegas e correcções. Mais erros e omissões serão encontrados. Depois, o Luís aceitará, certamente, que se refaça o poste com todas estas alterações.
Continuo a não encontrar nada sobre Joaquim Simão.
Ab
Carlos Cordeir
CARO CARLOS CORDEIRO,
O TRABALHO DE RECOLHA DE INVESTIGAÇÃO APONTOU 9 CAP QP MORTOS EM COMBATE MAS NÃO INFORMA A DATA DO APARECIMENTO DOS CAP.MIL(QUE PRESUMO TENHA ACONTECIDO SÓ A PARTIR DE 70.
É QUE SE REPARARMOS,A MAIORIA DOS ÓBITOS SURGIU EM PERÍODO ANTERIOR A 70 EM QUE,CREIO, NÃO HAVIA CAP.MIL...
TRATA-SE PORTANTO DE UMA LACUNA IMPORTANTE NOS DADOS.
ASSIM SENDO HÁ VÁRIAS LEITURAS A TIRAR DESSES NÚMEROS.
1- A GUERRA TERIA UM CARIZ MAIS PERIGOSO NA FASE INICIAL,AO PONTO DE ELIMINAR MAIS GENTE ENTRE OS QUAIS CAPITÃES?(SERIA IMPORTANTE TENTAR SABER O PERÍODO EM QUE OCORRERAM MAIS MORTES EM NÚMEROS ABSOLUTOS...)
2-OS CAP.MIL ERAM MAIS CUIDADOSOS(SAINDO MENOS PARA O MATO E CONSEQUENTEMENTE AS PROBABILIDADES DE DESGRAÇA SEREM MENORES???)
3-OS CAPITÃES MIL SERIAM MELHORES OPERACIONAIS?
OS CAPITÃES MIL TERIAM MAIS SORTE?
ENFIM...AVOLUMAM-SE AS ,MAS UMA CERTEZA PARA MIM SUBSISTE:
A PARTIR DE DETERMINADA ALTURA,A GUERRA FOI FEITA QUASE EXCLUSIVAMENTE POR MILICIANOS,E SOBRE ESTES CAIU O ÓNUS DA SUA SUSTENTAÇÃO E CONSEQUÊNCIA...
Agora sou eu a corrigir-me: não indiquei a data da morte do cap Abna na Onça. Foi em 14 de Abril de 1967.
Ab,
Carlos Cordeiro
JOAQUIM SIMÃO, Capitão do Serviço de Material nº 51429711, da Chefia do Serviço de Material do Quartel General do CTIG, mobilizado na Direcção do Serviço de Material em Lisboa, casado com Emília Branca Mendes da Araújo Simão, filho de Fernando Simão e Diamantina Olizela, natural da freguesia de Fremele, concelho de Almeida, faleceu vítima de doença no Hospital Militar Principal em Lisboa«boa, em 20 de Abril de 1970, sendo inumado no Cemitério da Ajuda em Lisboa.
Obrigado, caro José Martins. Não me enganei: encontraste mesmo os dados do cap Simão.
Um abraço amigo do
Carlos Cordeiro
Da minha lista de mortos na Guiné consta o nome do Capitão Joaquim Simão, como morto em combate em 20 de Abril de 1970.Vou corrigir de acordo com a informação do José Martins.
Do Capitão Dinis Corte Real posso dizer que me encontrava em Farim quando tal aconteceu. Ele vinha acompanhado do condutor mas terá pedido ao condutor par vir a conduzir. A esposa encontrava-se no aeroporto de Farim acabada de chegar de Bissau e terá ouvido o rebentamento. Este acontecimento ocorreu entre as 11 horas e o meio dia. No K3 encontrava-se um conterâneo meu que eu tinha ido visitar uma semana antes, tendo feito o percurso de ida e volta sozinho e a pé.
Agora imaginem o medo com que fiquei depois do trágico acontecimento....
Artur Conceição
Já agora mais uma achega:
O capitão Cravidão natural de Arraiolos e o seu corpo jaz no cemitério de Elvas.
Mário Fitas
sou a viúva do capitão miliciano Joaquim Manuel Barata Mendes Correia,comandante do aquartelamento de Encheia,que pertencia ao comando de Bissorã. Vivi uns meses com ele lá no aquartelamento. Gostava de saber se alguém desse tempo(1972 a 1974)se lembra dele.lembro-me de o alferes Bártolo, grande amigo dele. O meu email é caronamanuela@hotmail.com
Muito obrigado
manuela carona
Manuela Carona
Não estive com o Joaquim Mendes Correia no mesmo lugar na Guiné, mas fiz a recruta em Mafra com ele, e eramos então amigos.
Fizemos várias viagens de Mafra para Lisboa e vive versa juntos, bem como fomos sempre que podiamos em Mafra, jantar á Ericeira.
Julgo que não o cheguei a encontrar na Guiné, mas tenho a impressão que ainda estive com ele em Lisboa uma das vezes que vim de férias da Guiné.
Eramos um grupo na recruta em que estavam o Xico Lino, o Francisco Machado, o Luís Nagy, (se não me falha a memória), o Helder Martins, o Tó Zé Nogueira e sei lá mais quem.
Tenho a impressão que nós próprios nos conhecemos, mas posso estar enganado.
Só tive conhecimento do falecimento do Joaquim, já em Lisboa depois da Comissão.
Curiosamente também sou Joaquim Manuel.
Um abraço amigo
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