MEMÓRIA DOS LUGARES
OLOSSATO - O princípio (5)
Foto 164 > Como era o nosso único carro de combate
Foto 165 > Material de guerra aprendido em combate ao IN
Foto 166 > Sem legenda
Foto 167 > Quintal do cabo-verdiano residente dentro da área do nosso quartel
Foto 168 > IN morto em combate
Foto 169 > IN morto em combate
Foto 170 > Sem legenda
Foto 171 > Sem legenda
Foto 172 > Uma coluna militar
Foto 173 > Operações militares realizadas a partir do Olossato
Foto 174 > Sem legenda
Foto 175 > Sem legenda
Foto 176 > Sem legenda
Foto 177 > Sem legenda
Fotos: © José Augusto Ribeiro (2013). Direitos reservados
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Nota do editor:
Vd. poste anterior de 24 de Fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11147: Memória dos lugares (218): Olossato, anos 60, no princípio era assim (4) (José Augusto Ribeiro)
6 comentários:
Tenho duvidas quanto à necessidade de publicar a foto do IN morto.
armando pires
Caros amigos e camaradas,
Julgo que o Armando Pires tem razão.
O IN morto, enquanto ser humano, deve merecer o nosso respeito.
O aparente exibicionismo da foto fica muito aquem desse respeito e não espelha o sentimento da maioria dos nossos camaradas de armas.
Abraço,
José Câmara
Partilho do sentimento de quem escreveu os comentários anteriores. Por um mero acaso cheguei a esta foto e entrei no blog. Não gosto! Acho que ninguém gosta de ver "seres humanos" exibindo os seus troféus da caça a outros seres humanos. É simplesmente MACABRO.
É pena que todos os anos que passaram não tenham trazido a consciência do muito que foi desnecessário fazer. Estas fotos provam que o instinto animalesco prevalece sobre o sentimento e o respeito.
Isto é público! Crianças vêem. É um grande MAU EXEMPLO.
Os meus cumprimentos a quem por direito...
Carmo Silva
Boa noite...
Uma achega ao meu comentário anterior.
Tendo, por certo, todos os portugueses muito respeito e admiração por aqueles que, obrigatoriamente deixaram familiares e amigos, o seu cantinho e estabilidade, para entrarem no inferno duma guerra sem sentido (como todas as outras), gostaria imenso que esse respeito continuasse a ser mantido.
Há coisas que foram feitas debaixo de estados de espírito de de mente alterados e que apenas interessam ao que as fizeram, no sentido de se reconciliarem consigo próprios. Há fotos que chocam, pela desumanidade. Era bem escusado que viessem a público.
Algum dos senhores ex-combatentes mostraria, com orgulho, a seus filhos e netos fotos como aquela(s) que originaram estes comentários?...
Seria de muito bom tom que as ditas fotos fossem retiradas, por respeito ao público (racional ou sensível, adultos ou crianças) que viajam na Internet.
Bem hajam. Os meus cumprimentos.
Boa noite...
Uma achega ao meu comentário anterior.
Tendo, por certo, todos os portugueses muito respeito e admiração por aqueles que, obrigatoriamente deixaram familiares e amigos, o seu cantinho e estabilidade, para entrarem no inferno duma guerra sem sentido (como todas as outras), gostaria imenso que esse respeito continuasse a ser mantido.
Há coisas que foram feitas debaixo de estados de espírito de de mente alterados e que apenas interessam ao que as fizeram, no sentido de se reconciliarem consigo próprios. Há fotos que chocam, pela desumanidade. Era bem escusado que viessem a público.
Algum dos senhores ex-combatentes mostraria, com orgulho, a seus filhos e netos fotos como aquela(s) que originaram estes comentários?...
Seria de muito bom tom que as ditas fotos fossem retiradas, por respeito ao público (racional ou sensível, adultos ou crianças) que viajam na Internet.
Bem hajam. Os meus cumprimentos.
Carmo Silva
Fui alertado para esta postagem. Como muitas outras não a li e principalmente não a vi. Como sabem passo pelo blogue só de vez em quando.
Camaradas alertaram-me para situações que se passaram de vandalismo. Soube que as houve principalmente em Angola e muitas delas ligas ao Alferes-Tenente do Quadro, Robles. Que por acaso foi juntamente no meu Barco com a 15ª de Comandos. Nem me lembro de o ter visto. Essas imagens chocam quem as vê e não pedindo a censura, acho que deveríamos ter um pouco de dignidade em não as mostrar. Eu não me posso furtar e dizer que sou santinho. Mas num sentido diferente, digamos assim: Na madrugada do dia 2 de Agosto de 1969, fomos invadidos em Catió. Mais concretamente a população. Fizemos um morto e vários feridos na defesa da população. Ninguém sabe quem matou quem. Infelizmente o comando do Bart.2865, por iniciativa do então Major Mello (acho que o Comandante Senhor Ten.Corn. Bello de Carvalho já tinha sido despedido pelo Spínola e aguardava ordem de prisão ou coisa equivalente) mandou colocar o morto em frente da porta de armas. Quando regressei, depois de tomar banho fui encontrar esse triste espectáculo. E fotografei aquela coisa macabra. Demorei pouco tempo a ter as provas fotográficas e no mesmo dia despachei-as para vários amigos. Que nunca as receberam, dizem. Esse "serviço" foi só para dar a conhecer a revoltante exposição mandada fazer por esse senhor, salvo seja, major Mello. Do quadro permanente. Se eu tivesse essa prova, hoje a publicaria para demonstrar que os senhores oficiais do quadro eram os instigadores dessas atitudes pouco dignas de militares profissionais. Nós, muitas vezes os teremos seguido, apenas levados por uma infantilidade irresponsável. Afinal, comandados e pequeninos comandantes, eramos apenas jovens sem experiêencia e qualquer coisa servia para guardar como recordações. Mesmo humanas.
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