"Os seus primeiros alunos foram, precisamente, muitas das crianças que aí tinham acorrido, acompanhando os dirigentes das diferentes regiões e que, de acordo com as orientações de Amílcar Cabral, foram levadas para Conakry, a fim de aí poderem receber instrução".
"Luís Cabral foi o principal impulsionador da criação do Blufo, orgão dos pioneiros do PAIGC - o que lhe advinha das suas responsabilidades no Secretariado Permanente do Conselho Executivo da Luta em matéria de informação e propaganda".
O Arquivo & Biblioteca da Fundação Mário Soares disponibiliza um CD-ROM com a série completa do jornal "Blufo". Esssa coleção de originais foi, por sua, disponibilizada por Luís Cabral.
O "Blufo" publicou-se ao longo de cinco anos, de aneiro de 1966 a dezembro de 1970). Tinha pequena tiragem, e a sua edição irregular. mas foi uma iniciativa meritória da Escola-Piloto. Era escrito em bom português e ilistrado com algumas fotografias, Não sabemos em rigor qual o seu impacto na formação político-ideológica dos jovens do PAIGC. Recorde.se que “Blufo”, em balanta, significa o jovem ainda não circunsisado, que transporta em si o passado, o presente e o futuro.
O "Blufo" publicou-se ao longo de cinco anos, de aneiro de 1966 a dezembro de 1970). Tinha pequena tiragem, e a sua edição irregular. mas foi uma iniciativa meritória da Escola-Piloto. Era escrito em bom português e ilistrado com algumas fotografias, Não sabemos em rigor qual o seu impacto na formação político-ideológica dos jovens do PAIGC. Recorde.se que “Blufo”, em balanta, significa o jovem ainda não circunsisado, que transporta em si o passado, o presente e o futuro.
Portal Casa Comum > Arquivo Amílcar Cabral > Fábula africana, "A história do lobo, do boi e do elefante" > Blufo, nº 7, junho-dezembro de 1966, p. 7 (Reproduzido com a devida vénia...)
Fonte:
Portal Casa Comum
Instituição > Fundação Mário Soares
Pasta: 04693.007 [Disponível aqui]
Título: Blufo - Orgão dos Pioneiros do PAIGC
Número: 07
Data: Junho de 1966 - Dezembro de 1966
Observações: Publicação da Escola-Piloto
Fundo: DAC - Documentos Amílcar Cabral - Luís Cabral
Tipo Documental: IMPRENSA
Direitos:
A publicação, total ou parcial, deste documento exige prévia autorização da entidade detentora.
Arquivo Amílcar Cabral > 06. Organização Civil > Ensino > Escola-Piloto > Blufo
A publicação, total ou parcial, deste documento exige prévia autorização da entidade detentora.
Arquivo Amílcar Cabral > 06. Organização Civil > Ensino > Escola-Piloto > Blufo
Nota do editor:
Último poste da série > 7 de junho de 2016 > Guiné 63/74 - P16172: A guerra vista do outro lado... Explorando o Arquivo Amílcar Cabral e outros / Casa Comum (19): Declarações do 1º cabo mec auto, CCS/BART 1896 (Buba, 1966/68) à Rádio Libertação, do PAIGC, em Conacri, em 1968... O Correia foi aprisionado, em 20/5/1968, com mais 7 camaradas, na picada entre Mampatá e Uane
Último poste da série > 7 de junho de 2016 > Guiné 63/74 - P16172: A guerra vista do outro lado... Explorando o Arquivo Amílcar Cabral e outros / Casa Comum (19): Declarações do 1º cabo mec auto, CCS/BART 1896 (Buba, 1966/68) à Rádio Libertação, do PAIGC, em Conacri, em 1968... O Correia foi aprisionado, em 20/5/1968, com mais 7 camaradas, na picada entre Mampatá e Uane
4 comentários:
Eram uns "gabarolas" e uns "vaidosos" os estudantes do ultramar.
O português correcto eram eles que o falavam e escreviam melhor.
Os metropolitanos nem sabiam dizer «água» nem «MPLA»
Dizem «a iágua» e o «MPLIA».
Rosinha, seria interessante poder sabermos quantos quadros, hoje, da Guiné-Bissau passaram pela Escola-Piloto do PAIGC, em Conacri, e "aprenderam a ler e a escrever e a falar português"
também com a ajuda do "Blufo"...
O título desta publicação, "Blufo", também não é "inocente": o PAIGC claramente privilegiava os "balantas", donde recrutou os "homens do mato", os que fizeram a guerrilha, os que mataram e morreram...
Os "balantas" foram a carne para canhão do PAIGC...
De facto a ideia desse título "Blufo" foi de muita originalidade.
Não deve ter sido ideia de Cubanos nem de Amílcar.
Eles não falavam balanta.
No tempo da fome cabralista a UNICEF distribuia pelas escolas umas embalagens de leite em pó com esse nome "Blufo".
Muitas crianças mais água e vice-versa.
A guerra da Guiné terá começado pelo ... ensino da Língua portuguesa no "Lar do Combatente", no bairro do Bonfim, Conacri, o primeiro centro de treino e formação militar do PAIGC, cujo primeiro professor foi o herói bissau-guineense Domingos Ramos; e a desgraça pessoal de Amílcar Cabral terá sido efeito dessa sua determinação, que ousadamente respondera à pressão de Skou Touré pelo ensino do francês de que se a sua terra tivesse de continuar colónia, preferia a colonização portuguesa...
Ainda recentemente ouvi a declaração pública do nosso camarada Henriques da Silva, embaixador em Bissau, que geriu magistralmente a crise a "crise Ansumane Mané", de que a instabilidade naquele país era objectivada a servir os interesses da França, pela hegemonia naquela região!
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