sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Guiné 61/74 - P17039: Meu pai, meu velho, meu camarada (52): Feliciano Delfim dos Santos (1922-1989), ex-1.º cabo, 1.ª Comp /1.º Bat Exp do RI 11, Cabo Verde (Ilhas de Santiago, Santo Antão e Sal, 1941/43) (Augusto Silva Santos) - Parte IV: Ilha do Sal, Feijoal


Cabo Verde > Ilha do Sal > Feijoal > 1942 > O Feliciano é o quarto, sentado, da direita para a esquerda. [Foto 19A]


Cabo Verde > Ilha do Sal > Feijoal > 1942 > O Feliciano é o quarto, de pé, da direita para a esquerda. [Foto 17 A]


Cabo Verde > Ilha do Sal > Feijoal > 1942 > O Feliciano, na última fila, o mais alto, de mão no ar [Foto 18 A]


Cabo Verde > Ilha do Sal > Feijoal > 1942 > O Feliciano, na última fila, assinalado com uma seta. [Foto 20 A]


Cabo Verde > Ilha do Sal > Feijoal > 1942 > O Feliciano, o primeiro da esquerda [Foto 21 A]


 Cabo Verde > Ilha do Sal > Feijoal > 1942 > O Feliciano, sentado no burro [Foto 22 A]


Cabo Verde > Ilha do Sal > Feijoal > 1942 > O Feliciano, primeiro da esquerda.[Foto 23 A]

Fotos (e legendas): © Augusto Silva Santos (2017). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Feliciano Delfim Santos (1922-1989)
1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do pai do nosso camarada e grã-tabanqueiro Augusto Silva dos Santos (que reside em Almada e foi fur mil da CCAÇ 3306/BCAÇ 3833, Pelundo, Có e Jolmete, 1971/73). 

O Augusto disponibilizou-nos 33 fotos, digitalizadas, do seu pai, Feliciano Delfim Santos (1922-1989), e dos seus camaradas da 1ª companhia do 1º batalhão expedicionário do RI 11, que esteve na ilha do Sal, entre junho de 1941 e março  de 1943 e deposi na ilha de Santo Antão (até dezembro de 1943) [, foto à direita].

Os "expedicionários do Onze" partiram do Cais da Rocha Conde de Óbidos, em Lisboa, no vapor "João Belo", a 16 de junho de 1941, com desembarque na Praia, ilha de Santiago, a 23 do mesmo mês (8 dias de viagem).

Estiveram cerca de vi nte meses na então inóspita e pouca habitada ilha do Sal, em missão de soberania, como se podem perceber por estas fotos. As instalações (barracas de madeira) eram em Pedra Lume, a nordeste da ilha. A capital era então Santa Maria, a sul.

As fotos que publicamos hoje são do sítio do Feijoal, onde havia alguma raquítica  vegetação e provavelmente haveria mesmo uma pequena horta (a avaliar pela presença de um burro, de um moinho de vento, em ferro, dos muros de pedra e de algumas, poucas, árvores, nomeadamente palmeiras)... O sítio ainda hoje existe, fica entre Espargos (hoje a capital, que se desenvolveu com o aeroporto internacional Amílcar Cabral e o turismo...)  e Pedra Lume, onde estavam aquartelados os militares do Onze. [Vd aqui  o mapa do Google.]
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Nota do editor

(*) Último poste da série > 2 de fevereiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17016: Meu pai, meu velho, meu camarada (51): Feliciano Delfim dos Santos (1922-1989), ex-1º cabo, 1º Comp /1º Bat Exp do RI 11, Cabo Verde (Ilhas de Santiago, Santo Antão e Sal, 1941/43) (Augusto Silva Santos) - Parte III: Fotos de Pedra Lume, Morro Curral e Espargos, na ilha do Sal

2 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Augusto, pode-se perguntar o que é o burro e os homens comiam... As cabras sabíamos que comiam papéis (ainda não havia a praga do plástico...), os burros talvez pedras... e os pobres dos homens, civis (poucos) e militares (cerca de 2300) ?...

Terra danada!...Missão ingrata!...

Anónimo disse...

De. Augusto Silva Santos

Olá Luís!
Boa pergunta! Na aridez dessa Ilha, o que sobraria para os animais comerem? Por certo muito pouco...
Quando eu passei pelas Ilhas de S. Vicente e Santiago, entre 1968 e 1971, nas várias viagens que fiz, então como embarcado nos navios Rita Maria e Alfredo da Silva, tive oportunidade de assistir a essa situação insólita de ver as cabras a comerem papel e não só. Numa ocasião, deixei cair ao chão o meu lenço (que não era de papel), e embora com o vento tivesse voado para perto, nem tempo tive de o apanhar. Uma cabra abocanhou-o e nunca mais o vi.
Pelos relatos do meu pai, a Ilha do Sal na altura em que por lá passou, não era o purgatório, era mesmo um inferno.
Abraço.