domingo, 13 de junho de 2021

Guiné 61/74 - P22277: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte III: alf cav Álvaro Damião Dias (Lisboa, 1887 - Angola, 1915)

Álvaro Damião Dias (1887-1915)


Nome:  Álvaro Damião Dias

Posto: Alferes de Cavalaria

Naturalidade: Lisboa

Data de nascimento: 5 de Dezembro de 1887

Incorporação:  1908 na Escola do Exército (nº 279 do Corpo de Alunos)

Unidade: Regimento de Cavalaria n.º 11

Condecorações:  Medalha da Cruz de Guerra de 3ª classe (a título póstumo)

Promoção por distinção a Tenente de Cavalaria (a título póstumo)

TO da morte em combate:  Angola

Data de Embarque: 15 de Janeiro de 1915

Data da morte:  18 de Agosto de 1915

Sepultura

Circunstâncias da morte: Em 18 de Agosto de 1915 na região de Môngua atacou com o seu pelotão o gentio que cercava o Destacamento do Cuanhama onde o seu Esquadrão de Cavalaria estava integrado. Nesta acção levada a cabo com valentia e espírito de sacrifício, foi mortalmente atingido com cinco dos seus homens. O seu corpo só foi encontrado no dia seguinte, no local da carga, completamente trucidado.




António Carlos Morais da Silva, hoje e ontem


1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um oficiais oriundos da Escola do Exército e da Escola de Guerra que morreram em combate, na I Guerra Mundial, nos teatros de operações de Angola, Moçambique e França (*).

Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor da AM, durante cerca de 3 décadas; é membro da nossa Tabanca Grande, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.
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Nota do editor:

1 comentário:

Antº Rosinha disse...

Na região da Môngua em toda a região ao longo de uma recta de 400 Klm de fronteira com a Namíbia, que é a região predominantemente de Cuanhamas, a muitos quilómetros de Luanda, e que só mais ou menos a partir de 1966 se fazia o percurso em boas estradas, nunca os movimentos MPLA ou UNITA ou FNLA, puseram os pés.

Durante a "Guerra do Ultramar", os Cuanhamas viveram um período na maior tranquilidade, brutalmente interrompida com uma guerra tremenda entre MPLA, UNITA, FNLA, com intervenção de um lado ou de outro, por Sul africanos, soviéticos, cubanos e alguns portugueses.

Mas aquela guerra de 1914 e seguintes, naquela região dos Cuanhamas, em que morreu muita gente de um lado e do outro, do lado português houve também muitos marinheiros envolvidos, pois que o acesso era atravez do porto de Moçâmedes, e os barcos de guerra dispensaram gente da marinha em socorro, falavam os antigos.