Foto à direita: Hélder Valério de Sousa, colaborador permanente do nosso blogue, provedor da Tabanca Grande; tem 186 referências no blogue, tendo ingressado em 11/4/2007 (é, portanto, um "vê-cê-cê" (velhinho como o c...); ribatejano, de nascimento (Vale da Pinta, Cartaxo) e formação (Vila Franca de Xira), português, cidadão do mundo, amigo do seu amigo; ex-fur mil tms TSF (Piche e Bissau, Nov 70 / Nov 72); engenheiro Técnico electrotécnico, pelo ISEL; consultor em segurança no trabalho; empresário em nome individual; vive em Setúbal; tem página do Facebook aqui.
Caros amigos, camaradas e outros.
Mal ficaria comigo se não conseguisse arranjar um tempinho para dedicar umas palavras em honra deste magnífico espaço.
Podia simplificar e pedir autorização ao Branquinho para subscrever as suas palavras, na medida em que concordo com elas. Mas, só assim, não teria graça e faltaria a minha própria visão, mais propriamente o(s) meu(s) sentimento(s).
Para já, fica então a "subscrição" do que o Alberto Branquinho escreveu. Mas também muito que do por aqui foram deixando, também em particular o Carlos Vinhal.
É interessante que o "post comemorativo" tenha a ilustrar os melros. Aqui perto de onde moro há um parque onde agora, diariamente, faço as minhas caminhadas, que isto da idade e da diabetes tem que ter mais alguns cuidados...
Pois aqui no parque já identifiquei 7 pares (ou casais...) de melros. Gosto muito de os ver na tarefa incessante de catar coisas para levarem para as crias, presumo eu. Ontem mesmo dei conta de um que tinha caçado uma minhoca, ou coisa assim, quase do tamanho dele. E não têm grande medo, exceto quando há muita gente, pois às vezes vêm até perto das pessoas.
Voltando ao Blogue, pois não deixa de ser um caso digno de admiração a sua longevidade.
Através dele fizeram-se amizades, reencontraram-se outras já julgadas perdidas, houve catarse para muitos, "blogueterapia" para uns quantos, houve aprendizagem sobre muitos assuntos (armamento, artilharia, etc.), houve conhecimento sobre muitos casos que foram acontecendo um pouco por todo o território, enfim, quase se pode dizer que o "nosso Blogue" é uma autêntica "Universidade Sénior".
Claro que talvez agora o mais importante seria lançar pistas sobre o futuro do Blogue. O futuro próximo, dois/três anos e, enfim, tentar projetar num horizonte mais longo, mas isso agora é difícil.
Ficará para um momento futuro. Próximo? Não sei.
Mas, seja como for, o Blogue merece que lhe sejam dados os parabéns.
É interessante que o "post comemorativo" tenha a ilustrar os melros. Aqui perto de onde moro há um parque onde agora, diariamente, faço as minhas caminhadas, que isto da idade e da diabetes tem que ter mais alguns cuidados...
Pois aqui no parque já identifiquei 7 pares (ou casais...) de melros. Gosto muito de os ver na tarefa incessante de catar coisas para levarem para as crias, presumo eu. Ontem mesmo dei conta de um que tinha caçado uma minhoca, ou coisa assim, quase do tamanho dele. E não têm grande medo, exceto quando há muita gente, pois às vezes vêm até perto das pessoas.
(ex-Fur Mil de Transmissões TSF, Piche e Bissau, 1970/72) |
Através dele fizeram-se amizades, reencontraram-se outras já julgadas perdidas, houve catarse para muitos, "blogueterapia" para uns quantos, houve aprendizagem sobre muitos assuntos (armamento, artilharia, etc.), houve conhecimento sobre muitos casos que foram acontecendo um pouco por todo o território, enfim, quase se pode dizer que o "nosso Blogue" é uma autêntica "Universidade Sénior".
Claro que talvez agora o mais importante seria lançar pistas sobre o futuro do Blogue. O futuro próximo, dois/três anos e, enfim, tentar projetar num horizonte mais longo, mas isso agora é difícil.
Ficará para um momento futuro. Próximo? Não sei.
Mas, seja como for, o Blogue merece que lhe sejam dados os parabéns.
Abraços
Hélder Sousa
23 de abril de 2023 às 23:10
____________Notas do editor:
(*) Vd. poste de 23 de abril de 2023 > Guiné 61/74 - P24242 (In)citações (239): O nosso blogue faz hoje 19 anos, sabiam?!... Não é uma eternidade, é uma enormidade... de tempo, equivalente a 10 comissões no CTIG...
(**) Último poste da série > 27 de abril de 2023 > Guiné 61/74 - P24257: 19º aniversário do nosso blogue (2): Sem as leituras que há anos faço aqui, ainda hoje a minha visão da guerra na Guiné, mesmo que circunscrita àquela que foi a "minha" guerra, seria tacanha e falsa (António Murta, ex-alf mil inf MA, 2ª CCAÇ/BCAÇ 4513, Aldeia Formosa, Nhala e Buba, 1972/74)
(**) Último poste da série > 27 de abril de 2023 > Guiné 61/74 - P24257: 19º aniversário do nosso blogue (2): Sem as leituras que há anos faço aqui, ainda hoje a minha visão da guerra na Guiné, mesmo que circunscrita àquela que foi a "minha" guerra, seria tacanha e falsa (António Murta, ex-alf mil inf MA, 2ª CCAÇ/BCAÇ 4513, Aldeia Formosa, Nhala e Buba, 1972/74)
7 comentários:
Os meus Parabéns, não sei se nos cruzamos em Piche, eu C.ART.11, mas sei que tivestes contacto, com a maior pinta da nossa companhia, o famoso Furriel Pechincha, grande máquina.
Tudo de bom, para o ano há mais.
Abraço.
Abílio Duarte
19 DE FEVEREIRO DE 2008
Guiné 63/74 - P2556: Estórias de Bissau (16) : O Furriel Pechincha: apanhado ma non troppo (Hélder Sousa)
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2008/02/guin-6374-p2556-estrias-de-bissau-16-o.html
Meu caro Helder, somos uma autentica Universidade ou não tivéssemos verdadeiros Professores Catedráticos na nossa Tabanca com conhecimentos iguais aos das melhores Universidades do país e do estrangeiro.
A nossa licenciatura é em Relações Humanas, mas com uma particularidade de ser uma licenciatura sem "canudo" final, por estarmos sempre a aprender com as mudanças que o mundo apresenta constantemente quase todos os dias.
Ah! e o que aprendemos quando fomos em coluna de Nova Lamego a Piche com segurança a ver velhos roncos de emboscadas na estrada. E a jogar matraquilhos à porta do libanês ou quando tinha a porta fechada era como sinal de embrulhanço noturno, o que nós aprendemos.
Ah! e o Pechincha com o curso de operações especiais de Lamego que estava sempre a arranjar tretas para se desenfiar das saídas para o mato, ou quando saía fazia "loucuras" como levar um relógio despertador para acordar a emboscada que estava na hora de regresso ao quartel. Imagine-se uma emboscada no mato à espera da passagem do IN e com o tempo a passar alguns já adormecendo e no silêncio da noite surgir um trrriiiim que até devia ter acordado o Nino Vieira para lá do Corubal.
O Pechincha, que foi com ele que aprendi a nadar fora de pé no rio Geba em Contuboel com o exame na piscina de Bafatá. Nascido perto da praia e sempre a fazer férias na praia nunca me aventurava para fora de pé. Ficou-me registado o terem morrido afogados dois seminaristas na praia de Afife ao quererem salvar o meu primo Lino fora de pé.
Abraço e saúde para continuar nesta nossa Licenciatura até ficarmos jubilados.
Valdemar Queiroz
Meus caros Abílio e Valdemar
Em boa hora o Luís aqui deixou o link para o post onde referi o Pechincha.
Está lá uma boa amostra das "loucuras" dele.
E eu nem sabia dessa do "despertador na emboscada", coisa linda!
Só sabia que diziam que ele era "apanhado" em alto grau mas, como relato no post, acho que percebi que o grosso daquelas coisas eram "fita".
Quanto a recordações de Piche, pois claro que são muitas e, naturalmente, diversas.
Umas divertidas, umas interessantes, umas boas e claro que também várias menos boas e mesmo más. Mas isso faz parte do balanço da vida.
Quanto a alguma sobreposição das nossas presenças por lá, não sei, apenas sei que estive por lá do início de Dezembro de 1970, até à última quinzena de Maio de 1971.
Abraços
Hélder Sousa
Helder, no início de Dezembro de 1970 eu, o Abílio e toda a nossa CART11 estava em Paúnca.
E estávamos a preparar as coisas pra peluda, em meados de Dezembro começamos a vir para Bissau
Já não me recordo como aconteceu, mas o embarque era nos primeiros dias do ano de 1971 e quem quisesse regressar de avião antes do Natal, a Companhia adiantava a diferença do valor da nossa passagem de navio para o preço da viagem de avião.
Não tenho a certeza, talvez o Abílio Duarte se lembre, o bilhete de avião custou 4.340$00 mas não sei se foi esse valor que pagamos já com o desconto do valor da passagem do navio ou pagamos um valor e a Companhia pagou a diferença.
De avião da TAP viemos quatro furriéis no dia 18 de Dezembro, estranhamente não veio mais ninguém talvez a evitar gastos para a entrada de um carro.
Saúde da boa
Valdemar Queiroz
Olá Valdemar,
Então foi assim, depois de termos sidos rendidos em Paunca, pelos periquitos que vieram da Metrópole, viemos, para Bissau, e nos apresenta mos nos Adidos.
Aí um 1º. Sargto. nos avisou que viagem para a Metrópole só em 23-12.1970, e no Carvalho Araújo, o que dava que passa mos o Natal a bordo, e até lá tinha mos que fazer serviços, nos adidos!!!
Não sei qual de nós, deu o palpite , de irmos de avião para Lisboa.
Aí o Sargtº. disse, se pagarem a diferença, vocês vão de avião, concorga mos todos com a sugestão, e ele deu-nos uma guia, no valor de perto de 1.300$00, com a qual nos apresentamos, na Agência se Seguros, que vendia Bilhetes da TAP, e nós pagamos a diferença, perto de 3.00$00.
E Lá veio a malta, para Lisboa. A Companhia não pagou nada, foi tudo por nossa conta.
Quando chega mos a Lisboa, tem outra história, com o pessoal da Alfandega, que já foi contada.
As tuas melhoras, e já agora vais ao nosso almoço, em 13.05.23, na Moita?
Abraço.
Abílio Duarte
Duarte, então foi isso.
Não estava recordado desse 1º. Sarg. dos Adidos, e então era 'Norma de Transporte' essa forma de pagamento do valor do nossa viagem de navio.
Vendo bem, não fora o Natal e os enjoos de bordo, os 1.300$00 dava direito às três refeições e lanches, à ceia de Natal e dormidas, durante um "cruzeiro" de cinco dias.
Mas, foi porreiro de sair da guerra da Guiné e 4 horas depois chegar a Lisboa num dia fresco de Dezembro com cheiro a Natal.
Não Duarte, infelizmente não posso ir ao nosso almoço de Maio, na Moita. Que pena tenho não poder fazer deslocações, mesmo com o oxigênio portátil não aguento e, calhando, arranjava problemas à rapaziada.
Estarei presente nas vossas conversas, não quero o meu lugar vazio.
Abraço
Valdemar Queiroz
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