domingo, 4 de fevereiro de 2024

Guiné 61/74 - P25136: S(C)em Comentários (27): Amadu Djaló 'versus' Abdulai Jamanca ? Um, filho de pais "estrangeiros" (originários da Guiné-Conacri), seria "uma espécie de mercenário, a soldo do regime"; o outro, "era da nobreza fulacunda, cioso de defender o chão fula" (Cherno Baldé, Bissau, "dixit"


Guiné > Bissalanca > O 1º cabo 'cmd'  Abdulai Queta Jamanca a ser condecorado com a Cruz de Guerra pelo coronel Kruz Abecasis (Cmdt da BA 12) em 10 de Junho de 1967 (?). Foto do álbum  nosso editor jubilado Virgínio Briote. (Comentário de Vb: Luis Graça, a foto do Abdulai Djamanca a ser condecorado pelo, julgo, então Brigadeiro (ou General?) PilAv Krus Abecasis não é da minha autoria. Foi-me oferecida pelo Sargento Tudela do GrCmds Vampiros e penso que foi tirada em Junho de 1967 (?) em Bissau. De resto já a vi inúmeras vezes na Net.V Briote 4 de fevereiro de 2024 às 22:05,)



Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > O 1º  cabo 'cmd' Amadu Bailo Djal´o, em Bafatá, sua terra natal, por volta de meados de 1966. (Foto reproduzida no seu livro, na pág. 149, "Guineense, Comando, Português: I Volume: Comandos Africanos, 1964 - 1974" (Lisboa, Associação de Comandos, 2010, 229 pp, il.).

Fotos (e legendas): Arquivo doBlogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2'024)


1. Excerto de um comentário do nosso colaborador permanente Cherno Baldé (*), que tem de ser apreciado com "pinças", dada a ambiguidade semântica e conceptual da expressão aqui usada ("uma espécie de mercenário").

Tanto o Cherno Baldé como o Amadu Djaló, infelizmente já falecido, são dois membros, muito queridos da nossa Tabanca Grande. Este comentário tem de ser contextualizado no âmbito da séri em que foi produzido, e cujpo título é, inequivocamente,  a melhor homenagem que podemos produzior a um amigo e camarada de armas: "Recordando o Amadu Bailo Djaló (Bafatá, 1940 - Lisboa, 2015), um luso-guineense com duas pátrias amadas, um valoroso combatente, um homem sábio, um bom muçulmano": 

(...) Relativamente aos episódios relatados por Amadu Bailo Djaló (*), pode-se concluir, simplesmente, que ambos os lados já estavam cansados da guerra. 

No entanto, penso que a postura do tennete Jamanca teria sido a mais adequada naquelas circunstâncias concretas, pois a guerrilha nunca cumpria suas promessas e sempre que acenavam com a paz, estariam a adormecer as atenções para poder montar uma cilada mortífera. 

Não podiam confiar e, demais a mais, os dois homens (Jamanca e Amadu Djaló) lutavam por objectivos diferentes conforme suas origens e interesses, o ten Jamanca era da nobreza fulacunda, ciosa de defender o Chão fula enquanto que o Amadu Djaló, filho de pais originários da Guiné-Conacri, seria uma espécie de mercenário a soldo do regime. 

Estas nuances étnico-tribais não eram do conhecimento dos chefes militares ou eram pouco consideradas. (...) (**)

1 de fevereiro de 2024 às 18:34 

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Notas do editor:

16 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Mercenários? Julgo que nunca aqui falámos de mercenários (tipo Legião Estrangeiro), mas apenas de camaradas de armas... Mas o Cherno Baldé introduz aqui um tema... algo fraturante.

Para o PAIGC todos os guineenses ao serviço das NT eram "cães", isto é, "mercenários".

Os cubanos, esses, eram "combatentes internacionalistas"...

Tabanca Grande Luís Graça disse...

O Cherno não escreveu "mercenario" mas "uma espécie de mercenário"... Um seria motivado por um ideal, uma causa (a defesa do chão fula), o outro apenas pelo "patacão"...

Independemente dos juízos que se possam fazer sobre estes dois combatentes, que foram nossos camaradas de armas, abre-se aqui a questão de ter havido ou não mercenários (no sentido técnico e jurídico do termo) na guerra colonial, de um lado e do outro, na Guiné e nos outros teatros de operações. ..

Tabanca Grande Luís Graça disse...

"Soldados da fortuna", "cães de guerra"... chamam-lhe a mais antiga profissão do mundo, a par da prostituição.

Sempre houve gente disposta a pegar em armas só por dinheiro, desde os romanos ao exército napole´~onico... África, de ontem e de hoje. sempre foi um "bom palco" +ara a interveção de mercenários...

Mas grupos como "Os Vingadores" (na Guiné) ou os "Flechas" (em Angola) parecem ter poucas semelhanças com os Wagner, os "Mad" Mike Hoare, os Bob Denard. e os Rolf Steiner, todos eçles tristemente famosos "caes de guerra"... (apesar de tudo, admirados por alguns).

Joaquim Luis Fernandes disse...

Meus caros

Não sabemos(não sei) os fundamentos que levaram o amigo Cherno Baldé a dar a classificação de uma "espécie de mercenário" ao camarada Amadu Djaló. A mim, parece-me uma classificação injusta, num momento menos feliz.

Deixo a pergunta: Dos que estiveram integrados nas Forças Armadas Portuguesas no CTIG, (incluindo os soldados milícias) não tinham todos o estatuto de cidadãos portugueses, independentemente do local onde nasceram e da origem dos seus pais?

Penso que as motivações e as situações dos guineenses que integraram as fileiras ao lado de Portugal não podem ser rotuladas de mercenárias. Essa foi a propaganda do PAIGC antes e depois da independência,carregada de falsidades, como era seu timbre, que fez escola e ainda hoje tem seguidores.

Cordialmente
JLFernandes

Anónimo disse...

Correcção

Luis Graça, a foto do Abdulai Djamanca a ser condecorado pelo, julgo, então Brigadeiro (ou General?) PilAv Krus Abecasis não é da minha autoria. Foi-me oferecida pelo Sargento Tudela do GrCmds Vampiros e penso que foi tirada em Junho de 1967 (?) em Bissau. De resto já a vi inúmeras vezes na Net.
V Briote

Salus populi suprema lex esto disse...

Um antigo combatente (com provas dadas, ainda por cima) que já nem se pode defender por já não se encontrar entre nós é classificado como "uma espécie de mercenário". O grupo Wagner é que deve ser bom e anti-imperialista, não é?

Cada vez pior, esta demagogia putineira. Já que gostam tanto de genocidas de Moscovo, podem sempre ir fazer campanha com o Sr. Putin e desamparar a loja, que insultar antigos combatentes no seu próprio blogue já é demais.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Estamos de acordo com a máxima, filosófica e política, embora de sentido ambígua, "Salus populi suprema lex esto" ("o bem do povo deve ser a última preocupação máxima dos governos"), mas a exibição de erudição latinística aqui, no nosso blogue, não pode dar cobertura ao anonimato do comentador, e muito menos para o insulto torpe e gratuito.

Como é sabido, neste blogue de antigos combatentes ninguém se esconde por detrás do bagabaga, aqui dá-se a cara... Por outro, evita-se o risco da contaminaçáo das conversas tertulianas com a intromissáo da atualidade política, nacional e internacional.

Retire-se, pois, a referència de um dos editores, por despropositada e fora de contexto, ao tristemente famoso Grupo Wagner, uma emnpresa de mercenários, acusada de crimes de guerra e contra a humanidade...

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Relembre-se aqui que o lançamento do livro do Amadu Djaló, em 15 de abril de 2010, no Museu Militar, em Lisboa, foi um momento alto da vida dele, e uma clara reafirmação do seu portugesismo e patriotismo...

A auditório estava repleto de ilustres antigos camaradas de armas. O seu antigo comandante, do Batalhão de Comandos da Guiné, o cor inf 'cmd' Raul Folques, entre outros, fez uma notável, calorosa e efusiva apresentação do livro. E a Associação de Comandos, na pessoa do dr. José Lobo do Amaral, presidente da direção na altura~, foi inexcedível na organização do evento e no apoio ao autor.

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2010/04/guine-6374-p6168-lancamento-do-livro-do.htmlltura,

Tabanca Grande Luís Graça disse...

A melhor definição que vi, é a do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa: "Mercenário é o soldado ou oficial que, em troca de soldo, serve um exército estrangeiro"...

A "Legião Estrangeira Francesa", criada em 1831, é talvez o melhoor exemplo. O legionário é um mercenário, estrangeiro.

Nas nossas Forças Armadas, na Guiné,rm 1961/74, nunca houve estrangeioros, que se saiba. Já o PAIGC recorreu a militares estrangeiros, desde o Ansumane Mané (que nasceu ma Gâmbia, e nem português falava) até aos "internacionalistas" cubanos... Para não falar de outros...

O patriotismo do Amadu Djaló e do Abduali Jamanca não foi aqui posto em causa. E sempre foram tyratados aqui como camaradas de armas guineenses. CFlarok, cada tinha a sua hostória de vida própria, e pertença étnica. Para o Chern9o Baldé, nosso especialista em questões etno-linguísticas, o Amadu não era fula nem fula-fula, pormenor de somenos importància.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Obrigado, Virgínio, o seu a seu dono... Mas és dos raros, que nda estão vivos, que conheceste esta malta toda, nos velhos Comandos do CTIG... O Amadu, o Jamanca, o Marcelino, etc.

Anónimo disse...

Caros amigos,

Para melhor compreendermos e discutir um assunto, devemos sempre situar este assunto no seu devido contexto. O tema em discussão teve origem num meu comentário do Poste P25126, mais precisamente sobre a postura dos dois (Amadu Djaló e Abdulai Jamanca) relativamente a suposta proposta da parte do IN de um acordo tácito de não agressão a que o Amadu Djaló apoiou de imediato esquecendo-se que não era o comandante do grupo, ao que o Ten. Jamanca o desautorizou dizendo ao velho que fosse transmitir ao PAIGC que ele rejeitava a proposta e que estivessem preparados para a guerra.

A minha análise, que não tem nada de desrespeitoso, visou esclarecer algumas nuances que muitos de vocês, metropolitanos, ou não conheciam ou não davam o devido valor. O Jamanca era filho de régulos que se sentiam ameaçados e queriam a todo o custo defender o seu domínio sobre as terras que os seus avós tinham conquistado havia menos de 60/70 anos antes do início da guerra (colonial) e na sua cabeça eram os mesmos mandingas/soninqués que estariam a tentar reconquistar as terras que tinham perdido, facto que não estava desprovido de sentido porque era essa a realidade no Norte e Leste do país. Essa realidade só se alterou com o famoso Congresso de Cassaca quando se aperceberam que os objectivos da luta do PAIGC não exactamente os mesmos e então a maior parte desta comunidade deixou as fileiras da luta, partindo então para Casamansa e Gâmbia.

Quanto ao Amadu Djaló e muitos outros de origens mais diversas (os Djaló, Câmara, Culibali, Sissoco etc.) que não tinham ligações de sangue e de interesses com os poderes tradicionais dos fulas de Gabu (fulacunda) donos do Chão, simplesmente escolheram ser militares, não tendo uma causa bem definida fora do soldo que poderiam beneficiar. Falar de serviço obrigatório é um puro eufemismo, num território sem registo de nascimentos nem dados estatísticos sobre a população. Todos aqueles que não eram obrigados (aqui sim, se pode falar de serviço obrigatório) pelas autoridades tradicionais alistávam-se voluntariamente e eram incorporados caso fosse necessário e, inclusive, escolhiam o país de sua preferência com ajuda da sua rede de familias espalhadas na sub-região, podendo ser na Guiné (Bissau), no Senegal, Benin ou ainda a longínqua França como legionários.

As análises que normalmente faço, estando certas ou erradas devem ser vistas do ponto de vista sociológico, antropológico ou sócio -cultural e nunca como intervenções para rebaixar os protagonistas ou antigos combatentes que eu sempre admirei e muitas vezes defendi aqui no Blogue da TG.

Sobre o facto de que, na altura, todos eram "portugueses", quero pedir para que me poupem, por favor.

- Éramos portugueses desde quando e até quando e com que finalidade ?

Muito cordialmente,

Cherno Baldé




Eduardo Estrela disse...

A parte final do comentário do nosso amigo Cherno Baldé é brilhante. Simplesmente brilhante!!!
Antes disso tece considerações sobre a realidade sócio cultural da Guiné que ajudam a enriquecer este local de encontro de memórias.
Não conheci o Amadu Bailo Djaló, mas conheci o Abdulai Queria Jamaica.
Primeiro em Tavira no CISMI, onde esteve integrado na 1a companhia, frequentando a especialidade de atirador de infantaria do CSM.
Foi pois meu instruendo, ele que era um militar já com vários anos de guerra e já famoso pelos actos praticados em operações no terreno.
Tive o privilégio de ouvir, contado pelo próprio, episódios vários dessas situações.
Já na Guiné, voltei a estar com ele em Cuntima onde foi aproveitando uma boleia do heli que transportava o Com-Chefe Gen. Spínola. Já estava graduado em Alferes e contou-me que as suas origens e família eram precisamente dali.
Abraço fraterno
Eduardo Estrela

Eduardo Estrela disse...

Abdulai Queta Jamanca

Joaquim Luis Fernandes disse...

Caro e ilustre amigo Cherno Baldé

Não vou tecer comentários sobre a fundamentação apresentada para ajuizar sobre a qualidade daqueles que escolheram ser militares, combatendo do lado das Forças Armadas Portuguesas no CTIG, até 1974. Penso no entanto, que em bom rigor, só os mesmos poderiam dizer porque o fizeram.

Peço licença para desrespeitar o pedido do penúltimo parágrafo e deter-me um pouco na análise sobre quem era ou não era português, entre todos os que envergaram a farda, prestaram honras à Bandeira e ao Hino de Portugal e se submeteram ao comando militar português no CTIG.

Parece não haver dúvidas que nos seus documentos de identificação civil/militar constava a qualidade de cidadãos portugueses. Mas será que os cidadãos da "metrópole" eram mais portugueses dos que eram os originais doutros lugares, onde Portugal tinha o seu domínio, as chamadas Províncias Ultramarinas? Os Angolanos e os Moçambicanos eram ou não Portugueses? O Eusébio da Silva Ferreira, nascido em Moçambique era ou não Português? ( agora até repousa no Panteão Nacional)
E os das Ilhas da Madeira, do Arquipélago dos Açores e do Arquipélago de Cabo Verde, eram ou não portugueses?
E qual era a nacionalidade de Amílcar Cabral e dos seus Kamaradas do PAIGC?

E Porque é que os nascidos na Província Ultramarina da Guiné (incluindo o Arquipélago dos Bijagós) onde Portugal exercia o seu domínio, tal como nas outras Províncias, não deveriam ser considerados portugueses?
Antes da independência do Brasil, qual era a nacionalidade dos seus povos?

Pode argumentar-se que esta qualidade de portugueses era só formal. E qual a diferença entre a qualidade formal e a qualidade real? É pelo ADN? Pela cor da pele?
Portugal é hoje, como o foi no passado, uma sociedade multi-étnica e multi-cultural. E ainda bem.

Depois das Independências das chamadas Províncias Ultramarinas, tudo se altera: Então sim, alguns dos naturais desses lugares continuaram a ter a nacionalidade portuguesa, mas a maioria adquiriu um nova nacionalidade, para o bem e para o mal.

A questão que fica em aberto é a da dupla nacionalidade. Porque não e em que condições?

Muito cordialmente
Abraço fraterno
JLFernandes

Jose Macedo, DFE 21 disse...

Apos a indepencia de Cabo Verde em 1975 perdi a nacionalidade Portuguesa, passando a ser cidadao de Cabo Verde, deixando (forcado) a "perder"a nacionalidade Portuguesa. Disseram-me que teria de optar pela nacionalidade portuguesa. Optar ? depois de 25 anos como Portugues e ter sido fuzileiro na Guine ouvir que , como diz o Solnado, "Quer queiras ou nao , nao podes continuar a ser Portugues. E os milhares de ex-soldados e fuzileiros que desde de 74 andam a procura da cidadania Portuguesa e deambulam pelos Restauradores ? O Eusebio era Portugues de Mocambique. Serai interessante ver o que sta escrito no passaporte dele. Tereza Heinz, uma das mulheres mais ricas dos EU, casada com John Kerry, candidato a presidente, senator ,nasceu em 1938 em Mocambique.Na altura do seu nasmento ainda vigorava o Codigo Indiginato que cobria todas as colonias, excepto Cabo Verde. Durante uma entrevista a uma televisao Americana perguntaram a Dra. Heinz se era Portuguesa. Ela "respondeu, Yes, but my passport says "Second Class Citizen"(Cidada de Segunda Classe. Em 1959 a lei No. 2098 deu a nacionalidade Portuguesa a todas as pessoas nascidas nas colonias. Anteriormente a nacionalidade era regida pelo Codigo Indiginato.

Presentemente sou Caboverdeano e Americano (Nao tenho razao de queixa).

Um abraco

Jose "Zeca" Macedo
DFE21 Guine- 1973-74

Antº Rosinha disse...

Atenção que quando se dá o cataclismo do 25 de Abril, do salve-se quem puder, a parte mais fraca, e por onde a corda partiu, foi "Lisboa" que ficou sem governo sem "rei nem roque", sem ninguem com capacidade para se impôr à bandalheira dos revolucionários para quem as colónias era para esquecer e mandá-las para bem longe.

Para esses revolucionários até de preferência nem os Retornados (brancos, beirões e transmontanos e minhotos)eram recebidos de boa vontade quanto mais os africanos.

Mas atenção, todos aqueles que não eram indígenas e que nas diversas colónias se uniram ou estavam ligados aos movimentos vencedores, MPLA, PAIGC, e FRELIMO, são raros os que não têm a dupla nacionalidade.

E num caso especial, os caboverdeanos, onde nunca houve guerra, devem culpar exclusivamente os dirigentes do PAIGC que obrigou a calar toda a gente, tanto pelas armas como psicologicamente, e aceitar as suas ideias "anticoloniais", uns manhosos, que aproveitaram a boa vontade dos anticolonialistas portugueses, bem conhecidos mas que aqui não podemos mencionar, para calar o bico a quem queria ser português.

Havia gente naqueles três movimentos, com apoio internacional, que sabiam muito bem o que estavam a fazer, e que sabiam muito bem o que era a ingenuidade dos revolucionários portugueses, para não aproveitarem o seu anticolonialismo e calarem o povo.

Ainda hoje a parte mais fraca dos PALOP com menos voz activa e menos respeitada são aqui os heróis do mar.