sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Guiné 63/74 - P7564: Agenda cultural (99): Lugares de Passagem, de José Brás: Apresentação hoje, 6ª feira, 7, às 18h30, no Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, Av Gago Coutinho, 90, Lisboa




Capa e contra-capa do livro do nosso camarigo Jose Brás, Lugares de passagem, editado pela Chiado Editora,  Lisboa, 2010, 191 pp., e ontem apresentado em Loures, na Biblioteca Municipal José Saramago. Na mesa, estiveram prtesentes, além do presidente da edilidade, Carlos Morgado, amigos e camarigos do Zé, como o Vitor Ramalho, conhecido especialista na área do direito do trabalho,  além de mim, Luís Graça, em representação da nossa Tabanca Grande, e do Mário Beja Santos  a quem coube fazer a apresentação da obra. O autor, que naturalmente estava presente e feliz, contou com a camaradagem, amizade e camaridagem de algumas dezenas de leitores que se deslocaram, em noite de invernia,  à Biblioteca José Saramago, cujo acesso não é fácil...para quem vem de fora de Loures.



1. Recorde-se que o José Brás foi Fur Mil Trms, CCAÇ 1622, Aldeia Formosa e Mejo, 1966/68), está connosco desde Janeiro de 2009. Esteve profissionalmente ligado à aviação comercial, além de ter sido sindicalista e autarca. 

 Hoje haverá uma nova apresentação do livro no Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, Av Gago Coutinho, 90, Lisboa, às 18h30, para a qual também estão convidados todos os nossos camaradas, amigos e camarigos, e demais leitores do blogue. Ao Zé desejamos o melhor sucesso para este seu segundo livro.

Recorde-se que o Zé Brás é autor  de um dos mais importantes e pioneiros romances sobre a guerra colonial, publicados na década de 1980, a obra Vindimas no Capim, Prémio de Revelação de Ficção de 1986, da Associação Portuguesa de Escritores e do Instituto Português do Livro e da Leitura. Com chancela da Europa-América, venderam-se mais de 30 mil exemplares, o que é absolutamente notável no nosso pequeno mercado livreiro.

No V Encontro Nacional da nossa Tabanca Grande, em Monte Real, 26 de Junho de 2010, o Zé mais o seu Gupo do Cadaval (Belarmino Sardinha, Vasco da Gama, Hélder Sousa, José Dinis e Jorge Rosales) aproveitaram a circunstância (a presença de centena e meia de convivas) para homenagear o nosso blogue, na pessoa do seu fundador, da sua equipa editorial e dos demais colaboradores. Esse texto, na altura lido pelo Belarmino Sardinha, vem agora reproduzido no livro (pp. 7-9). Tomo a liberdade de o reproduzir aqui, com a devida vénia ao autor e à editora, e com um abraço a todo o grupo. E naturalmente agradecer, mais uma vez, em público essa homenagem ao blogue que já não é de (embora fundado por) o Luís Graça: chama-se Luís Graça & Camaradas da Guiné.

Encontrar-nos-emos mais logo, no auditório do SNPVAC, por volta das 18h. Quanto á recensão do livro e ás fotos e aos vídeos de ontem, ficarão naturalmente para mais tarde. Agora vamos festejar o feito que é sempre a escrita e o lançamento de um livro de um camarada nosso, onde estamos todos retratados enquanto caminhantes de muitos caminhos desta vida, incluindo as  picadas e os trilhos das matas da Guiné, em tempo de guerra, bem como  as pontes e demais lugares de passagem que temos vindo a construir, das memórias aos afectos... (LG)


2. A dedicatória ao nosso blogue começa com esta quadra:

"É rica, tem nome fino,/ É pobre, tem nome grosso, / É rica,  teve um menino, / É pobre, pariu um moço" (Célebre quadra de Manuel António Castro, vila de Cuba, Alentejo, 1885.). O livro tem também uma um belíssimo prefácio do António Loja, madeirense, que foi Cap Mil da CCAÇ 1622, e já aqui reproduzido.



Capa original da autoria de Cátia Brás, filha do José Brás, artista plástica, autor do blogue Sonhos a Pincel, assistente de bordo, enfim, uma mulher de talentos...












8 comentários:

Juvenal Amado disse...

Zé Brás

Se há coisa que eu lamento, é de não poder estar no lançamento do teu livro.
Ficará para outro dia decerto, embora não seja a mesma coisa.
Recebe um abraço

Juvenal Amado

manuelmaia disse...

AMIGO ZÉ BRÁS,

QUEM ESCREVE COM A FACILIDADE E SUPERIOR QUALIDADE QUE PATENTEIAS, MERECE O MAIOR SUCESSO.
TENHO A CERTEZA QUE TUDO CORRERÁ PELO MELHOR.
UM GRANDE ABRAÇO
manuelmaia

Luís Graça disse...

Estou demasiado cansado e amanhã
é dia de trabalho, das 9 às 13h... Mas devo dizer-vos que o nosso Zé Brás teve uma festinha bonita, no lançamento do seu segundo livro... A rapaziada do blogue marcou presença, e em força: ontem, em Loures, por exemplo, estive com o Belarmino Sardinha, com o António Martins Matos, o Humberto Reis, o Francisco Godinho, o José Vermelho (que prometeu entrar formalmente para a Tabanca Grande), o Francisco Godinho (que me apresentou um camarada, reformado, da TAP, do tempo do Zé Brás, e que foi protagonista da célebre Op Ostra Amarga; lamento não ter registado por escrito o seu nome, mas ele prometeu entrar para o blogue, foi da furriel da companhia do ex-Capitão Sentieiro e garantiu-me que viu duas francesas (!), razão por que toda a malta se ofereceu, como voluntária, para essa operação de "charme" que nos correu mal, tragicamente mal...).

Tive também o prazer de conhecer pessoalmente a Maria Teresa Almeida (da Liga dos Combatentes)que nos trata a todos por "queridos": é um caso espantoso de dedicação à(s) causa(s) dos ex-conbatentes... e adora o nosso blogue...

Corro o risco, sem poder recorrer agora ao visionamento de fotografias e vídeos feitos pela Alice, de omitir muitos outros nomes da nossa Tabanca Grande ou simples ex-colegas de trabalho e amigos do Zé...

O José Martins (que mora em Odivelas) também lá estava... Com aquele ar de bom pessoa, prestável e camaradão que ele sempre tem... Claro, havia ainda o Zé Brás, o artista da noite, mais os seus oficiantes da cerimónia (o Vitor Ramalho, o Mário Beja Santos, eu em representação do blogue, o presidente da Cãmara Municiapal de Loures, cujo pai foi 1º sargento da CCAÇ 13, em Bissorã, etc., no tempo do nosso Carlos Fortunato, ou seja, no meu tempo, 1969/71)...

(Continua)

Luís Graça disse...

(Continuação)

Hoje, em Lisboa, estava representada a editora, através da Wanda, estava a esposa do Zé, amigos da TAP do Zé, do Sindicato, da Associação Profissional do Pessoal de Voo (?)... e
claro a Tabanca Grande... se não em peso, bem representado pelo Grupo do Cadaval (desta vez só faltou o Belarmino, que esteve ontem, e o Vasco da Gama, retido em Buarcos: estavam lá, além do Zé, o Rosales, o Zé Dinis e o Hélder Sousa)...

Estive também com o meu "parelha" da mina anticarro, de 13/1/1971, o António Marques, que tem um filho comandante da TAP, o Jorge Marques (se não me engano) e uma nora que, segundo apurei, terá sido a primeira nulher piloto da TAP... Ele continua modesto, como sempre, e anda a fazer a sua dietinha, como eu...

Tive também o prazer de conhecer pessoalmente o Zé Corceiro e a esposa... Por falar de gente de peso, o nosso Miguel não faltou nem a Giselda, mesmo com gente doente em casa... Já desafiei o Miguel (e a Giselda) para escrever oo seu livro de memórias ("O casal mais 'strelado' do mundo"...)... Apresentei até o Miguel à menina, simpatiquíssima, da Chiado Editora, mas o Miguel mandou-me logo á fava... Ficou "piurso"...

E fico por aqui, comento a injustiça de não dar mais pormenores... Comprem os jornais amanhã...

PS - Obrigado, Zé, por teres levado para casa, em Montemor, o meu portátil, que é a minha enxada, "esquecido" ontem no auditório da Biblioteca José Saramago, e mo teres devolvido hoje, direito... Estamos quites. Em contrapartida, o Zé estava hoje desgostoso, no final, por não ter podido agradecer pessoalmente ao Beja Santos a sua colaboração, por que este se pirou logo no final da sessão... Aqui fica, também, o meu reconhecimento ao nosso camarigo Mário que foi brilhante, ontem e hoje, na apresentação de "Lugares de Passagem"... Ele é já hoje seguramente o maior ou um dos maiores leitores (seguramente o mais "conmpulsico") e também um profundo conhecedor da literatura (ficção, não confundir com historiografia) da guerra colonial na Guiné, e portanto um especialista, um dos maiores especialistas em língua portuguesa neste domínio... independentemente das suas opções estéticas, literárias, filosóficas, políticas e ideológicas que, de resto, não vêm para o caso...

Boa noite. Durmam bem, que a vida é uma passagem, uma cambança (dirá o Branquinho que levou falta)...

Anónimo disse...

Luís!

O camarada e conterrâneo (meu) que te apresentei na apresentação/lançamento do livro do Zé Brás, no passado dia 06/01/2011 em Loures, chama-se Luís Murta, confirmo que foi Fur.Milº.Cavª. e pertenceu à C.Cavª. do Cap. Sentieiro(não sei é o nº. desta CCav.)esteve em Bula,Teixeira Pinto e creio que ocasionalmente no Cacheu.
Já falei com ele hoje(8/01/2011) renovei-lhe o pedodo de adesão à n/Tabanca, e ele garantiu-me que o vai efectivar.
Até o endossei(no bom sentido, claro)para o Carlos Vinhal, em termos de email.etc. etc..
Um abraço

F. Godinho (CCaç 2753).

Anónimo disse...

E também esteve meu colega da TAP, o Fur. Mil. Pára Manuel Gomes Martins, do Pelotão do Alf. Miliciano Chauki Danif (guiné 73/74), o primeiro navegador em solitário à volta do mundo. ano e meio sozinho nas tempestades e acalmias, num barquinho à vela de 10 metros.
É necessário ser doido, não é?
Prometeu entrar para o blogue
Obrigado (provisório) a todos
José Brás

Luís Graça disse...

Outro amigo do Zé, e outro vilafranquense, que me foi apresentado pelo Hélder Sousa, ontem, dia 7, foi o Jorge Ceitil, pai da nossa amiga Marta Ceitil, de 30 anos, que está a trabalhar na Guiné-Bissau como cooperabhte, a viver agora em Bissau depois de Catió (se não erro)... Só por lapso a Marta Ceitil não figurava até agora na lista dos nossos amigos da Guiné... Tem pelo menos meia dúzia de postes no nosso blogue. Vou proceder à actualização da nossa lista de tabanqueiros. O pai disse-me que ela continua a viver e a trabalhar na Guiné-Bissau, mesmo com a incerteza de financiamento dos projectos em que está envolvida. É um caso extraordinário que merece ser destatacado aqui neste comentário.

____________

http://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search?q=Ceitil


http://noticias.pt.msn.com/Sociedade/article.aspx?cp-documentid=152242011

José Marcelino Martins disse...

Porque me pronunciei acerca da posição da quatro bandeiras - Nacional, Europeia, Loures e da Biblioteca - existentes na sala onde foi lançado o livro do José Bráz, tendo inclusivamente falado no facto não só com camarigos, mas tambem com a resoponsavel pelo protocolo na sessão em questão, reconheço a minha ignorância sobre a matéria, quando estão colocadas quatro ou mais bandeiras.
Porque o texto é longo para transcrição, recomendo, para cultura geral,

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_de_Portugal