1. Dando seguimento à nova série Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (1), trazemos mais uma surpresa do nosso camarada Paulo Santiago que sabíamos ser um praticante de raguebi e cicloturismo. Desta vez a modalidade é mais perigosa, embora feita com toda a segurança, quando devidamente acompanhada.
2. Mensagem do nosso camarada Paulo Santiago (*), do dia 27 de Julho de 2008
Camaradas
Como sabem ainda estou no activo, com muito stress em alguns momentos. Para aliviar a mona tenho algumas actividades, algumas já conhecidas dos camaradas, outras de que nunca falei, penso.
Antes de continuar, lembro uma notícia dada hoje na TV, onde um jovem de 75 anos voava de pára-pente nos céus de Linhares da Beira.
Vamos então a uma actividade óptima para estes dias de Verão. Chama-se Canyoning, e consiste em descer o leito de um rio selvagem caminhando, nadando, saltando e fazendo rappel. Pode ser feito por qualquer pessoa, com uma condição física normal e sabendo nadar.
Eu fiz um mini-curso de manobras com cordas, mas não é necessário para fazer um canyoning, possuir esses conhecimentos, estes só são necessários aos monitores da descida. Mas as fotos juntas explicam a actividade e a beleza dos rios onde se pratica, situando-se os melhores leitos na zona do Gerês.
Após um canyoning não há stress que resista.
Na 2.ª quinzena de Agosto estou de férias, se houver tertulianos interessados em experimentar, arranja-se um rio soft para a experiência.
Abraço para todos
Paulo Santiago
(*) - Ex-Alf Mil, Comandante do Pel Caç Nat 53, Saltinho , 1970/72.
Foto 1 > Preparados para iniciar o canyoning. Utilizam-se fatos isotérmicos. Neste dia predominavam as senhoras
Foto 2 > Descendo a encosta até ao leito do rio.
Foto 3 > Entrando na água nas calmas para ambientar o corpo à temperatura
Foto 4 > Reparar na limpidez da água. Rio Arado no Gerês.
Foto 5 > A segurança está a ser feita pelo monitor que se encontra em baixo.
Foto 6 > Caminhando pelo leito pedregoso do rio
Foto 7 > Local onde a progressão se faz saltando para a água
Foto 8 > Rappel
Foto 9 > Inicio de rappel. Notar que apenas a mão direita, junto à nádega, segura a corda, sendo esta a técnica correcta.
Fotos e legendas: © Paulo Santiago (2008). Direitos reservados.
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Nota de CV
(1) - Vd. último poste da série de 27 de Julho de 2008 > Guiné 63/74 - P3096: Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (2): Pirogravuras, de Mário Fitas
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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1 comentário:
Grande Paulo,
Fazes-me recordar os velhos tempos nas Oper. Especiais em Lamego, no Balsemão, Varosa e Douro.
Força meu amigo, a juventude é um comando mental. Gostei da foto do rapel, com toda a técnica a mão direita a funcionar.
Para rir: Noutros tempos tinhamos de por o quico no trazeiro para não queimar!
Acho que estás em condições de fazer outra comissão...Ups! Estou (Brincando) como bom alentejano, não posso esquecer que os Ingleses aprenderam o gerúndio com os alentejanos "I am doing rappel".
Bonito!
Continua assim por muitos anos!
Um abração,
Mário Fitas
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