
1. Terceiro poste da série Patronos e Padroeiros das Armas do Exército Português, um trabalho de pesquisa do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil, Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70).
PATRONOS E PADROEIROS - III
EXÉRCITO - ARMA DE CAVALARIA – MOUZINHO DE ALBUQUERQUE
EXÉRCITO - ARMA DE CAVALARIA – MOUZINHO DE ALBUQUERQUE
 Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque, nasce no dia 12 de Novembro de 1855, na Quinta da Várzea, concelho da Batalha e distrito de Leiria, filho de José Diogo Mascarenhas Mouzinho de Albuquerque e de Maria Emília Pereira da Silva e Bourbon, descendentes de uma família da nobreza local. Era neto paterno de Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque.
Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque, nasce no dia 12 de Novembro de 1855, na Quinta da Várzea, concelho da Batalha e distrito de Leiria, filho de José Diogo Mascarenhas Mouzinho de Albuquerque e de Maria Emília Pereira da Silva e Bourbon, descendentes de uma família da nobreza local. Era neto paterno de Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque.Desde novo destinado a seguir a carreira das armas, alista-se como voluntário no Regimento de Cavalaria n.º 4, frequentando a Escola Politécnica para ingressar na Escola do Exército (actual Academia Militar). Passou, ainda, pelo Colégio Militar e foi promovido a Alferes em 1878, quando terminou a Escola do Exército.
Em 1879 Mouzinho de Albuquerque inscreve-se na Universidade de Coimbra, onde frequenta as Faculdades de Matemática e Filosofia.
Casa, entretanto com sua prima D. Maria José Mascarenhas de Mendonça Gaivão.
Em 1882 adoece, regressa a Lisboa e, dois anos mais tarde, é nomeado regente de estudos no Colégio Militar, com a patente de Tenente.
Na Índia, em 1886, desempenha um lugar na fiscalização do Caminho-de-ferro de Mormugão e Secretário-geral do Governo do Estado da Índia, em 1888.
Em Moçambique, já com a patente de Capitão, é nomeado Governador do Distrito de Lourenço Marques, que exerce entre 1890 e 1892.
No ano de 1894 volta a Moçambique, comandando um Esquadrão de Cavalaria, de reforço, com a finalidade de dominar as rebeliões que existiam. Estava-se nas Campanhas de Ocupação, onde se deu a prisão, em 25 de Dezembro de 1895, do chefe vátua Gungunhana no combate de Chaimite, tendo sido posteriormente galardoados com a Ordem da Torre e Espada, vinte e cinco militares, incluindo Mouzinho. Foi promovido ao posto de Major em 28 de Dezembro de 1895.
Em 13 de Março de 1896 foi nomeado Governador-geral de Moçambique, e em 27 de Novembro desse mesmo ano, foi nomeado Comissário Régio, cargo de que foi destituído em 7 de Julho de 1898, regressando a Lisboa.
O rei D. Carlos I, em 30 de Setembro de 1898, nomeia-o seu Ajudante de Campo, Oficial-mor da Casa Real e aio de D. Luís Filipe de Bragança, na altura príncipe herdeiro.
Face às intrigas que se geraram à sua volta, nomeadamente em relação ao seu comportamento em África, levaram-no ao suicido em 8 de Janeiro de 1902, na Estrada das Laranjeiras, no interior de uma carruagem.
Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque, foi proclamado Patrono da Arma de Cavalaria pela Determinação n.º 7, não datada e Ordem do Exército n.º 6 (1.ª Série), de 31 de Maio de 1961.
José Marcelino Martins – 24 de Novembro de 2009
[Organizado a partir de imagens e textos da Wikipédia]
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Nota de CV:
Vd. último poste da série de 27 de Novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5352: Patronos e Padroeiros (José Martins) (2): Exército - Arma de Artilharia - Santa Bárbara
 
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