sábado, 28 de novembro de 2009

Guiné 63/74 - P5362: Patronos e Padroeiros (José Martins) (3): Exército - Arma de Cavalaria - Mouzinho de Albuquerque





1. Terceiro poste da série Patronos e Padroeiros das Armas do Exército Português, um trabalho de pesquisa do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil, Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70).




PATRONOS E PADROEIROS - III

EXÉRCITO - ARMA DE CAVALARIA – MOUZINHO DE ALBUQUERQUE


Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque, nasce no dia 12 de Novembro de 1855, na Quinta da Várzea, concelho da Batalha e distrito de Leiria, filho de José Diogo Mascarenhas Mouzinho de Albuquerque e de Maria Emília Pereira da Silva e Bourbon, descendentes de uma família da nobreza local. Era neto paterno de Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque.

Desde novo destinado a seguir a carreira das armas, alista-se como voluntário no Regimento de Cavalaria n.º 4, frequentando a Escola Politécnica para ingressar na Escola do Exército (actual Academia Militar). Passou, ainda, pelo Colégio Militar e foi promovido a Alferes em 1878, quando terminou a Escola do Exército.

Em 1879 Mouzinho de Albuquerque inscreve-se na Universidade de Coimbra, onde frequenta as Faculdades de Matemática e Filosofia.

Casa, entretanto com sua prima D. Maria José Mascarenhas de Mendonça Gaivão.

Em 1882 adoece, regressa a Lisboa e, dois anos mais tarde, é nomeado regente de estudos no Colégio Militar, com a patente de Tenente.

Na Índia, em 1886, desempenha um lugar na fiscalização do Caminho-de-ferro de Mormugão e Secretário-geral do Governo do Estado da Índia, em 1888.

Em Moçambique, já com a patente de Capitão, é nomeado Governador do Distrito de Lourenço Marques, que exerce entre 1890 e 1892.

No ano de 1894 volta a Moçambique, comandando um Esquadrão de Cavalaria, de reforço, com a finalidade de dominar as rebeliões que existiam. Estava-se nas Campanhas de Ocupação, onde se deu a prisão, em 25 de Dezembro de 1895, do chefe vátua Gungunhana no combate de Chaimite, tendo sido posteriormente galardoados com a Ordem da Torre e Espada, vinte e cinco militares, incluindo Mouzinho. Foi promovido ao posto de Major em 28 de Dezembro de 1895.

Em 13 de Março de 1896 foi nomeado Governador-geral de Moçambique, e em 27 de Novembro desse mesmo ano, foi nomeado Comissário Régio, cargo de que foi destituído em 7 de Julho de 1898, regressando a Lisboa.

O rei D. Carlos I, em 30 de Setembro de 1898, nomeia-o seu Ajudante de Campo, Oficial-mor da Casa Real e aio de D. Luís Filipe de Bragança, na altura príncipe herdeiro.

Face às intrigas que se geraram à sua volta, nomeadamente em relação ao seu comportamento em África, levaram-no ao suicido em 8 de Janeiro de 1902, na Estrada das Laranjeiras, no interior de uma carruagem.

Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque, foi proclamado Patrono da Arma de Cavalaria pela Determinação n.º 7, não datada e Ordem do Exército n.º 6 (1.ª Série), de 31 de Maio de 1961.

José Marcelino Martins – 24 de Novembro de 2009
[Organizado a partir de imagens e textos da Wikipédia]

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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 27 de Novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5352: Patronos e Padroeiros (José Martins) (2): Exército - Arma de Artilharia - Santa Bárbara

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