sábado, 28 de novembro de 2009

Guiné 63/74 – P5370: Banalidades da Foz do Mondego (Vasco da Gama) (VIII): As “licenciaturas” dos tigres do Cumbijã.


1. Mensagem do nosso camarada Vasco da Gama, ex-Cap Mil da CCAV 8351, Os Tigres de Cumbijã, Cumbijã, 1972/74, enviada em 28 de Novembro de 2009:


BANALIDADES DA FOZ DO MONDEGO- VIII

AS “LICENCIATURAS” DOS TIGRES DO CUMBIJÃ

Tratado com “paninhos de renda” pela menina Adelaide, a minha mãe, que me deixou repentinamente, nos idos anos oitenta, antes mesmo de completar setenta anos de idade, vivi uma infância sem o mínimo sobressalto, pois para além dos miminhos que só as nossas mães sabem oferecer, tinha nela uma bela guarda-costas, pois impedia que as asneiras mais graves do Vasquito, quase diárias, chegassem ao conhecimento do pai Vasco, que no seu avantajado físico, metia um medo do caraças…

Um belo dia este vosso amigo ficou doente, penso que com uma gripe forte, mas já alertara a sua mãezinha, que postal com uma “falta de disciplina”, daquelas que a secretaria do liceu enviava ao encarregado de educação, escritas num vermelho ainda mais vivo que as camisolas do meu querido Glorioso, e que dizia respeito a uma expulsão de uma qualquer aula por uma qualquer coisa que eu havia feito, vinha a caminho e estava prestes a chegar. É desta que eu não escondo o postal seu malandro, ameaçava a minha mãe, mas os seus lindos olhos traíam de imediato as palavras e eu, repimpadamente, estava pronto para a próxima.

O meu pai saía para o trabalho pelas oito e meia, regressava por volta da uma para o almoço, o “sacana” do correio chegava pelas dez e meia, portanto tudo controlado. Nesse dia em que a gripe não me deixara levantar e em que deitado “estudava” uma qualquer disciplina, com uma revista do Condor ou do Cisco Kid entre as páginas do livro, aí pelas onze da manhã violentas pancadas, ainda hoje as ouço, de martelo na porta do meu quarto tiraram-me daquela modorra que a caminha nos proporciona.

Entre o assustado e o aterrorizado, senti logo que o pior acontecera.

O sr. Vasco havia esquecido qualquer coisa em casa onde regressara a buscar, julgo que documentos para uma escritura, e, galo dos galos, o carteiro havia-lhe entregue a correspondência e lá vinha a terceira “falta de disciplina” à mesma cadeira que me deixava o ano tapado.

Não consegui mexer-me e só passado um intervalo de segurança, quando as pancadas desferidas na porta pararam e o grito lançado pelo vozeirão do meu pai, de “bandido” se escoara havia mais de cinco minutos, me levantei e pé ante pé, abri a porta do meu quarto, espreitei e pasme-se, o meu pai havia pregado, sim pregado com pregos e martelo na porta do meu quarto, a “encomenda” que recebera do liceu.

Ao ler o texto sobre as escolas de Aldeia Formosa e Nhala do nosso camarada Amaro, recordei-me que lições bem aprendidas não se esquecem, até mais, fornecem-nos argumentos para solucionar problemas difíceis.

O Vasquito, já Cap. Gama na Guiné, comandava uma companhia de operacionais que após 3 ou 4 meses de calma relativa em Aldeia Formosa, foi viver em barracas de lona para o Cumbijã.

Entre os embrulhanços matinais na protecção à estrada e as festarolas que o P.A.I.G.C. nos proporcionava ao cair da tarde no nosso “aquartelamento”, com duas visitas ao arame, tínhamos de amassar blocos, cortar troncos de palmeira, abrir valas tudo isto à unha, ajudados durante algum tempo pela engenharia, quando a estrada chegou ao Cumbijã em direcção a Nhacobá e as máquinas descansavam ao lado das nossas tendas por detrás de montes de terra que elas próprias abriam para passar as noites…

Mas, nem só de trabalho físico viviam os Tigres. Havia trabalho intelectual a desenvolver e não me refiro à leitura da Bola ou à prática obrigatória do inglês que o meu querido camarada furriel Azambuja Martins nos proporcionava quando recebia a famosa revista PENTHOUSE que era “lida” avidamente por toda a companhia.

Refiro-me sim às aulas para quem não tinha a quarta classe. Tínhamos de arranjar tempo para dar o exame da quarta a todos os nossos companheiros, pois só com essa licenciatura, tinham direito a serem funcionários públicos (alguns camaradas vieram a ingressar na G.N.R.) e a tirar a carta de condução, que era o sonho de quase todos .As férias de muitos camaradas eram passadas em Bissau a estudar o código e a fazer o exame que lhes permitisse mostrar, até à exaustão a sua licença de condução, como se de qualquer diploma “internacional” se tratasse.

Vejam lá, nas condições em que vivíamos, a vontade e o entusiasmo dos nossos alunos e também dos mestres-escola que comigo iam colaborando.

Enfim, o tempo foi passando e o exame da quarta classe marcado.

Inicialmente esteve para ser feito em Aldeia Formosa, mas eu não aceitei alegando não importa agora o quê!
O exame tem de ser obrigatoriamente no Cumbijã!

As horríveis condições em que vivíamos, as imensas flagelações com que os turras nos brindavam, o facto de não termos sequer população, aquele ponto que alguns sempre aumentam quando contam a história de uma emboscada, o facto de os camaradas que nos ajudavam na protecção à estrada regressarem a Mampatá ou a Aldeia no final do dia e os Tigres terem de permanecer todos os dias naquele buraco, davam ao Cumbijã um estatuto de local “não grato”. Era um ponto a favor dos examinandos…

Chegou, proveniente de Bissau e devidamente escoltado por elementos de uma Companhia de Aldeia Formosa, onde havia aterrado pela manhã, o senhor examinador, penso que um furriel, de patente.

Se na escrita se conseguiu distrair o examinador e ajudar os Tigres candidatos ao diploma, a prova oral estava a correr mal sobretudo a dois deles, ao Armando e ao Martins. Aquilo estava a dar para o torto e o examinador insistia, insistia, de uma forma perigosa. Foi então que a lição “barulhenta” do meu pai me veio à memória e abandonando a “sala de exames” prevenindo só os mais próximos do que ia acontecer, dei ordem para que os meus três obuses disparassem em simultâneo para baterem a zona…

Imaginem ouvidos virgens de Bissau ao ouvir aquele estardalhaço!

Porra, até os alunos se atiraram para debaixo das mesas…

É verdade camaradas, todos os Tigres do Cumbijã foram aprovados, só não me recordo do grau de distinção atribuído…

Se fosse hoje, outro galo cantaria e de lá para cá, dada a rapidez da evolução da técnica, dos métodos de estudo e da qualidade dos mestres examinadores, não seriam necessárias três obusadas; bastaria um simples e silencioso fax enviado a qualquer dia da semana, incluindo um domingo, do Cumbijã para Bissau e tudo estaria “nos conformes”, com a aprovação dos meninos do Cumbijã que, honra lhes seja feita, nunca ocultaram a face perante os muitos perigos que enfrentaram, ao contrário de outros…

Desculpas para o examinador, para os turras se alguma obusada lhes acertou e parabéns aos meus licenciados do Cumbijã, alguns dos quais ainda convivem nos almoços da nossa querida Companhia de Cavalaria 8351.

Vasco Augusto Rodrigues da Gama
Cap Mil da CCAV 8351
___________
Nota de M.R.:

Vd. último poste da série em:

15 comentários:

Luís Graça disse...

Vasco:

O nosso Benfica não ganhou em Alvalade (não vi o jogo na televisão, não costumo ver, mas acabo de confirmar agora o resultado, no sítio www.abola.pt).

Em contrapartida, ri-me com a tua história e a replicação dos métodos (convincentes) de ensino/aprendizagem do Sr. Vasco!!! Ri-me a bom rir...

Mas o mais importante é o regresso, ao nosso blogue, do Grande Tigre do Cumbijã.

De Candoz para a Figueira, aquele abraço de amizade e camaradagem que tu mereces! Luís

Anónimo disse...

Vasco
O Sporting está mesmo mau, pois nem conseguiu ganhar ao Benfica. Também é uma indirecta para o "Boss" Luís.

De facto Vasco para grandes "males" grandes remédios e 3 obusadas daquelas assim sem contar, o examinador deve ter-se borrado todo.
GRANDE LIÇÃO.

Abraço
Jorge Picado

Joaquim Mexia Alves disse...

Um belíssimo resultado para ... o meu FCP!!!

Anónimo disse...

Camarada Vasco
Apetece-me dizer para começar que o teu belo texto está a ser prejudicado pelo futebol desta noite. O Benfica não deixou de fazer um bom resultado pois conseguiu empatar com a equipa que recentemente conseguiu eliminar os "Pescadores da Caparica". A jornada não acabou e muito menos o Campeonato:O Sporting continua a 11 pontos do Benfica e ganhou 1 ponto ao Olhanense que perdeu ontem.
Voltando à tua deliciosa história confesso que nunca ouvi nada igual.Três obusadas para ganhar dois diplomas é de mestre.Melhor ...melhor só me lembra mesmo, independentemente de alguma leitura politicamente menos correcta, é de ouvir falar de uma certa moda de terminar cursos nos dias seguintes aos sábados...Que falta faz o Pai Vasco e o seu martelo... Enternecedora a referência à tua Mãe que me fez imediatamente lembrar a minha. No tempo em que o jornal "A Bola" era trisemanário a minha mãe cortava-me o bife para ir comendo e lendo as vitórias do Benfica.Era "A Bola" de 2ª. feira pois ao domingo
só se faziam exames não de conveniência mas de consciência.Íamos à missa.
Bons velhos tempos.
Um abraço ao Vasco e a todos os sportinguistas.Empataram com um grande clube.
JERO

Antonio Graça de Abreu disse...

Parabéns, Vasco pela deliciosa estória.
O problema é o Benfica.
Eu costumo dizer que as pessoas de qualidade são quase todas do Sporting.
Claro que há excepções.No blogue já estamos a descobrir o Luís Graça SLB, o Vasco da Gama SLB, o Mexia Alves FCP, e muitos mais camaradas excepcionais, grandes (e pequenos !) benquiquistas, portistas, enfim...
Se fossem do Sporting eram mais perfeitos.
Mas viva a imperfeição sobre a terra! E, apesar do 0 a 0 defeituoso, viva o Sporting!
Um abraço,
António Graça de Abreu
sócio 3734 (há quarenta e dois anos) do clube verde e ecológico que ilumina o futuro, o meu SCP.

Joaquim Mexia Alves disse...

O brilhante e belo texto que escreveste fica ensombrado pelo raio do futebol, mas o que se há-de fazer!!!

A história quase nos leva a pensar que os meios bélicos sempre servem para o bem!

Agora o "futibol"!

Meu caro Graça de Abreu, no que me toca, o futebol não é coisa que me tire o sono, mas digo-te, com o devido respeito aos verdes, que no FCP optámos por não sermos perfeitos, mas antes ganharmos campeonatos...ups!

É a brincar, é a brincar...

Abraço camarigo para todos

Anónimo disse...

Camarada Vasco

O que eu posso dizer é que com obusadas ou sem obusadas, com diplomas ou sem diplomas, quando a rapaziada regressava ao Continente eram completamente diferentes. Olhos bem abertos não faltavam a ninguém.
Quanto ao texto achei-o delicioso e penso que os pais daquela altura eram todos mais ou menos assim e ainda bem!

Com um grande abraço para todos,

ADRIANO MOREIRA - EX-FUR. MIL.CART.2412 -BIGENE,BINTA,GUIDAGE E BARRO.
1968-1970

Anónimo disse...

Vasco:

Só foi pena, o teu pai não ter

Aparecido mais vezes ao meio

da manhã...

Sobre o Benfica, a Luisa bem te

avisou...

Abraços,

Jorge Rosales

Anónimo disse...

Bom, camaradas!
Adorei a história dos obuses!
O examonador ia de camuflado? Se ia de camuflado, ainda cheirava a novo, não?
Mas começo a estar preocupado com os camaradas que, no final do nome, colocam a sigla SLB.
Isto porque o Jesus se esqueceu, ontem, de falar com o PAI.
E agora, que as FESTAS se aproximam, quem vai dirigir a equipa, quando Jesus for para o Presépio?

Anónimo disse...

"Welcome mister Vasco!"

Poderia ser assim que uma das deliciosas pequenas da Penthouse te abraçasse, se tivesses atinado com a morança delas no Cumbidjã.
Afinal, foi preponderante a acção paterna, que te inspirou o adequado desenlace para os tigres examinandos.
E alegro-me com a boa disposição que provem do teu texto. Só essas alusões a futebóis pode vir a enfurecer os maus espíritos dos veteranos ocasionalmente derrotados. Prudentemente, reservo-me de anunciar a minha côr, até porque vocês são muitos e, às vezes, de maus fígados.
Um abraço
J.Dinis

Hélder Valério disse...

Caro Vasco

Este teu texto e os diversos comentários incitam-me também a intervir.
Antes do mais quero saudar este teu reaparecimento, com esta força e esta qualidade, na escrita e no conteúdo.

Depois, dá-me para matutar e concluir que a tua irreverência e, por vezes, 'aceleração', já vem de longe e que o sr. teu pai só fez bem em te 'colocar na ordem'...

Agora, quanto às questões que marginalmente aqui apareceram, relacionadas com as preferências clubísticas, nem sei bem o que dizer...
Na minha aldeia, próximo do Cartaxo, à data de ter algum entendimento das coisas, era normal os mais velhos procurarem influenciar as criancinhas com um 'és Benfica ou Sport?'. Naquele tempo o Porto era uma terra de gente simpática, com um clube de futebol simpático e ficava lá muito para o Norte..
Acontece que na minha aldeia as pessoas ligavam muito a essa problemática dos clubes de preferência mas mais pela via do ciclismo. É que era o tempo do Nicolau e do Trindade, pessoas ali da região.
Ora o Alfredo Trindade tinha sido do Carcavelinhos, do 1º de Janeiro e só depois do 'Sport', como diziam naquele jeito popular de falar, enquanto que o José Maria Nicolau fora sempre do Benfica, ou seja, não era um 'troca tintas' não andava atrás de quem lhe dava mais, mas sim pelo amor à camisola do clube da sua preferência e isso era muito valorizado pelas pessoas que faziam do trabalho dedicado o seu modo de vida.
Por outro lado essas pessoas de trabalho tinham alguma dificuldade em serem mais do que simpatizantes do 'Sport', caso a isso se decidissem, já que o mesmo tinha como condição nos seus estatutos a necessidade de 'serem, pelo menos, empregados de balcão', segundo recordo de me dizerem, não tenho a certeza.
Acresce ainda que o 'Sport' tem um hino, com um ritmo bastante animado e alegre, sem dúvda, cantado por uma pessoa que ainda era parente afastada de minha mãe (o que poderia ter sido factor de decisão), de seu nome Maria José Valério e que rezava assim:
'Rapaziada
Ouçam bem o que lhes digo
E gritem todos comigo,
Viv'ó Sporting!

Rapaziada
Quer se possa ou se não possa
A vitória será nossa,
Viv'ó Sporting!

Repararam bem? 'quer se possa ou se não possa, a vitória será nossa'!.
Como é possível 'ser nossa' não se 'podendo'?.
Era o tempo do 'apito verde'...

Sempre fui contra as questões de favorecimento indevido, razão pela qual devo ter decidido, na altura, em consciência e com todo o fundamento, optar por escolher o que, na época, repito, representava o que era mais saudável, não sei se me estão a entender...

Bem, concluida esta brincadeira, aproveito mais uma vez por felicitar o teu texto e o teu trabalho.

Um abraço
Hélder S.

MANUEL MAIA disse...

AMIGO VASCO,

MUDAM-SE OS TEMPOS,MUDAM-SE AS VONTADES...

A TECNICA DO ACAGAÇAMENTO,TAMBÉM REFERIDA PELA "OBUSADA TRIPLA" NOS MANUAIS DE CONVENCIMENTO A EXAMINADORES,QUE TU DE FORMA SUBLIME SOUBESTE UTILIZAR, HOJE É CONSIDERADA OBSOLETA,QUER PELA PARAFERNÁLIA DE MEIOS BEM MAIS EVOLUÍDOS POSTOS À DISPOSIÇÃO,COMO ESTAS MÁQUINAS INFERNAIS QUE NUM ÁPICE NOS DIZEM TUDO E MAIS ALGUMA COISA, QUER AINDA PORQUE OS EXAMINADORES,QUAIS "génios Morais" que leccionam quatro de uma assentada,e passam canudos domingueiros,SÃO BEM MAIS EXIGENTES QUE O DITO FURRIEL DO CAGAÇO E BOA VONTADE...
agora,há exigências de lugares como director geral que são colocados em cima da mesa
de exame para determinados cursos de engenharia ou de relações internacionais...

POR OUTRO LADO,MAU GRADO O DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA QUE JÁ REFERI,CONTINUAM A SURGIR INFORMAÇÕES QUE APONTAM PARA UMA ESPÉCIE DE SAUDOSISMO E VAI DAÍ ...
ELE SÃO ROBALOS,ELE SÃO EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS,ENFIM... UMA ESPÉCIE DE NEGAÇÃO NO RECURSO À SOFISTICAÇÃO NA "ORELHA ATENTA DA ESCUTA"...

RESTA-ME ENALTECER,A TUA POSTURA DE SEGUIDOR DOS MANUAIS DE ACAGAÇAMENTO QUE FOI ALTAMENTE LOUVÁVEL,JÁ QUE DESSA FORMA CONSEGUISTE ASSEGURAR ALGUNS POSTOS DE TRABALHO,NÃO A NÍVEL de 43.000 euros/mês( QUE ISSO IMPLICARIA O TAL RECURSO AO génio morais e suas sofisticadas técnicas de ensinamento rápido e intensivo,também conhecido pelo método socratiano( não confundir com socrático...)




UM ABRAÇO
MANUEL MAIA

Anónimo disse...

Caro Vasco,

Parabéns!
Excelente trabalho.
Obrigado pela referência.
Os "meus" não fizeram o exame em Nhala, mas vinham preparados para fazer na Santa Terrinha. E fizeram.

Quanto ao resto, não me declaro.
Gosto de todas as cores. E só não digo que gosto do arco iris, porque até isso tem hoje uma conotação, que, sendo moda, eu não gosto.
Mas no jogo das cores, podemos ser azuis, verdes ou vermelhos, no futebol e depois alternar, na política, para vermelho, rosa ou laranja.

Fundamental é manter vivos os princípios da amizade e da solidariedade.

Um Abraço

Manuel Amaro

Anónimo disse...

Vasco da Gama

A P R O V A D O

com:
D
I
S
T
I
N
Ç
Ã
O

e um abraço do
Alberto Branquinho

Anónimo disse...

Vasco da Gama

A P R O V A D O

com:
D
I
S
T
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N
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O

e um abraço do
Alberto Branquinho