Foto nº 62
Foto nº 56
Foto nº 64
Foto nº 65
Foto nº 66
Foto nº 57
Foto nº 60
Foto nº 63
Guiné > Região de Tombali > Cufar > Pel Caç Nat 51 > 1970 > Álbum fotográfico do Armindo Batata, ex-alf mil, que esteve em Guileje de janeiro de 1969 a janeiro de 1970, e depois em Cufar... De cima para baixo: fotos nºs 52, 56, 57, 60, 63, 64, 65, 66.
1. Segunda parte da publicação das fotos de Cufar. Estas fotos, tal como as restantes que foram cedidas pelo Armindo Batata ao Núcleo Museológico Memória de Guiledje, não têm legendas. O Armindo já nos prometeu que, com tempo e vagar, vai legendá-las e enviar outras, do seu álbum. O nosso camarada, de rendição individual, esteve em Cufar, depois de Guileje, a comandar o Pel Caç Nat 51, possivelmente ainda durante uns bons 9 meses, até acabar a sua comissão...
Nas fotos nº 56 e 64 vê-se o pau da bandeira e, na sua base, um pequeno monumento de homenagem à CART 1687 (1967/69).
Os camaradas que passaram por Cufar (desde os mais antigos como o Mário Fitas aos mais novos, como António Graça de Abreu) e que ainda sabem reconhecer e descrever os sítios, podem ajudar-nos a completar a legendagem. Os editores (e os leitores) agradecem.
Fotos: © Armindo Batata (2007). / AD - Acção para o Desenvolvimento Todos os direitos reservados [Fotos editadas por L.G.]
Guiné > Região de Tombali > Cufar > CART 2477 (1969/71) > O Jorge Simão junto ao edifício da secretaria (?)... Várias companhias por aqui passaram, além da CART 2477: CCAÇ 763, CCAÇ 1621, CART 1687... Temos alguns camaradas pertencentes a duas destas unidades de quadrícula: Hugo Ferreira Moura (CCAÇ 1621) e Mário Fitas (CCAÇ 763)... O Jorge Simão, residente em São João da Madeira, foi 1º Cabo Escriturário, CART 2477, Cufar, 1969/71.
Foto: © Jorge Simão (2010). Todos os direitos reservados
__________
Nota do editor:
Último poste da série > 7 de outubro de 2012 > Guiné 63/74 - P10494: Álbum fotográfico de Armindo Batata, ex- comandante do Pel Caç Nat 51 (Guileje e Cufar, 1969/70) (7): Cufar, 1970 (Parte I)
7 comentários:
Também é uma prenda de anos para o nosso aniversariante de hoje... O Eduardo Campos tem boas recordações de Cufar, do seu tempo (CCCAÇ 4540, 1972/74)... Ou não ?!
Cufarenses: Aquele posto de sentinela (foto nº 57) era de provocar vertigens ao melhor equilibrista!...
Nem sei se o macaco fidalgo ou o fatango se aguentaria lá!...
Uff!!!...
Caro Luis.
Para responder ao teu pedido, terei de fazer um exercio de memória de 40 anos, e também pelo facto de ter estado em Cufar apenas 4 meses em (diligência)ao serviço do Cop 4 e adido a C CAC 4740, não será fácil:
Mas vamos às fotos:
Foto 62, é Cufar, mas quando lá cheguei em 72 o "aglomerado residêncial" era muito maior.
Do lado esquerdo da foto, parecer ser a pista em terra (quando lá cheguei já era em alcatrão) e saída para Catió e Matofarroba.
Lado direito, o que parece ser uma estrada seria a picada que ia para o porto no rio Combija.
Fotos 56,64 e 65 recordo, aqui sem dúvidas, que são de Cufar.
As restantes fotos não me recordo.
Quanto a boas recordações de Cufar, direi que sim foram mesmo muitos boas: Manga de ataques com foguetões (tem outro nome) mas era assim que era conhecido entre nós,dois ataques de armas ligeiras ao arame, dormir numa tenda de campanha em que o colchão foi feitas de folhas de árvores e ainda alguma fominha á mistura.
40 anos depois e podendo até ser irónico, tudo isso para mim hoje, são mesmo boas recordações.
As restante fotos não consigo identificar, por isso não ajudei em qause nada, mas por breves momentos voltei a Cufar, o que por si foi bom.
Um abraço.
O que a foto 57 nos mostra tenho a certesa que já não existia, pois pela sua originalidade eu jamais poderia esquecer o engenho e obra de arte que a mesma transmite.
Não é uma terra portuguesa, é Cufar, com certeza.
Mas Portugal andou por lá.
Cufar é, na Guiné o único lugar onde eu gostava de regressar. Sofri em Cufar tanta, tanta dor, coisas que
não tenho vergonha de contar seja a quem for. Adiante, camarada, ávante. Sou tão português que ainda gosto de sofrer, como se está a ver.
Na foto 63, a tabança mais à esquerda foi a minha casinha durante uns quatro meses.Os bidons cheios de terra eram uma segurança nas flagelações, mas havia muitas valas.
O poleiro alto na foto já não existia e, 73/74. Mas a capela lá estava e foi usada, infelizmente com demasiada frequência para guardar corpos de militares falecidos em combate, antes de vir o cangalheiro para depois seguirem de DO ou Noratlas para Bissau.
Abraço,
António Graça de Abreu
PS:
O Mário Fitas também fez um comentário, mas não o vejo aqui.
Mensagem do Armindo Batata:
Olha o Jorge Simão !!! Um abraço caro Jorge. A secretaria era ao lado do meu quarto.
Tinha de facto uma "chaise long" à porta. Seria aquela?
Abraço
Armindo Batata
A achega do Mário Fitas foi publicad em poste:
http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2012/10/guine-6374-p10523-memoria-dos-lugares.html
Enviar um comentário