VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012 > O avô Benjamin Durães trouxe, desde Palmela, os seus cinco netos: na primeira fila, da esquerda para a direita; Fábio, Rafael, avô e Tiago; na segunda fila, da direita para a esquerda, Bruna e Marta; a Bruna é a mais velha, na altura com 9 anos... Bruna e Tiago são irmãos, filhos da filha mais nova do Benjamim Durães, Sandra (se não erro)...
Todos estão devidamente equipados e ostentando na lapela o crachá do BART 2917 (Bambadinca, 1970/72) a que orgulhosamente pertenceu o nosso camarada, fur mil op esp e DFA - Deficiente das Forças Armadas.
VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012 > A Joana Graça, filha dos nossos tabanqueiros Luís Graça e Maria Alice, com três dos netos do Benjamim Durães... As duas raparigas eram, da direita para a esquerda, a Bruna e a Marta. O rapaz parece ser o Tiago.
Na altura, o nosso editor chamou a atenção para a mensagem que estávamos, ali, em Monte Real, a passar à geração dos nossos filhos e netos. Vários camaradas tinha então trazido consigo os seus filhos (casos, por exemplo, dos nossos editores Luís Graça e Eduardo Magalhães Ribeiro, ou da nossa amiga Felismina Costa) ou dos seus netos (casos do Valentim Oliveira, Hugo Guerra e Benjamim Durães, por exemplo). (*)
Fotos (e legendas): © Luís Graça (2012). Todos os direitos reservados
1. Recorde-se que o Benjamim Durães foi fur mil op esp,
Pel Rec Info, CCS/BART 2917 (Bambadinca, 1970/72).
Esteve vários meses em Bambadinca com o nosso editor Luís Graça e outros membros da nossa Tabanca Grande, antes de ser ferido e evacuado para a metrópole. É DFA. É um dos habituais organizadores dos convívios da CCS/BART 2917, Sempre voluntarioso e generoso, é um homem de causas, sendo presidente da direção do Núcleo de Setúibal da Liga dos Combatentes..
No 10º aniversário do nosso blogue, em 23/4/2013, escrevemos sobre ele o seguinte (**):
"Está neste momento a viver um grande drama, a doença de uma das queridas netas, de 10/11 anos, a mais velha, a Bruna, que tem um prognóstico reservadíssimo, estando por isso a precisar, ele e toda a sua família, de uma palavra amiga, solidária, de toda a Tabanca Grande"...
Na altura, não o quisemos revelar, a Bruna, que era uma doçura de criança, tinha um tumor no cérebro e o prognóstico médico ia no sentido de lhe dar poucos meses de esperança de vida. Face a este aterrador prognóstico e à natureza incurável da doença, a família ainda ponderou a hipótese de viajat até à América, na esperança de encontrar alguma solução de última hora. Os custos eram incomportáveis para uma modesta família portuguesa, da ordem das centenas de milhares de dólares, e os médicos portugueses devem também ter desencorajado a iniciativa. Restava à Bruna viver os últimos meses de vida que o cruel destino lhe reservava. E à família acreditar num derradeiro milagre...
Bruna Durães da Costa (2013-2014). Foto de perfil da sua página no Facebook. |
Não há palavras para consolar alguém pela perda de uma criança, seja filha ou neta... A morte neste caso é o mal absoluto. Ficámos todos chocados com a notícia, a Joana, a Alice e eu, que conhecemos a Bruna em 23/4/2012, em Monte Real. E em especial a Joana, que hoje veio almoçar connosco, tinha ficado com imensas saudades dos netos do Benjamim Durães e tinha uma viva memória da Bruna.
O corpo vai ser cremado. O velório será na capela do Socorro, em Setúbal, junto ao Mosteiro de Jesus. O funeral será amanhã às 11h. Fica aqui telemóvel do Benjamim para os amigos e camaradas da Tabanca Grande lhe darem o alfabraço de amizade e de camaradagem de que ele está a precisar neste momento: 939 393 315. Tem também página no Facebook.
Os votos de pesar e solidariedade ma dor, de toda a Tabanca Grande, vão para os pais, os avós, o irmão, os tios, os primos e demais famílai e amigos da Bruna, cujo doce sorriso vamos guardar como a melhor lembrança da sua passagem entre nós.
Até sempre, querida Bruna! Muita coragem para ti e para toda a família, bom amigo e camarada Benjamim! (***)
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Notas do edittor
(*) Vd. poste de 22 de abril de 2012 > Guiné 63/74 - P9780: VII Encontro Nacional da Tabanca Grande (11): Que ganda ronco!... As primeiras fotos da Op Monte Real 2012, com uma mensagem para o futuro
(**) Vd. poste de 23 de abril de 2014 > Guiné 63/74 - P13028: 10º aniversário do nosso blogue (20): Um corredor de paz, a estrada (alfaltada) Bambadinca-Bafatá, onde o PAIGC nunca conseguiu penetrar... pelo menos no período de 1969/71 (fotos de Benjamim Durães, a quem mandamos um alfabravo fraterno e solidário num momento dificílimo, para ele, como pai e avô)
(***) Último poste da série > 21 de outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13779: In Memoriam (200): Manuel Simões (1941 - 2014), um português de Bolama, que foi a Conacri ao funeral de Amílcar Cabral, e que andou na escola com 'Nino' Vieira, e que recebia, em Jugudul, de braços abertos, os seus amigos, fossem de Cabo Verde, fossem de Portugal (Manuel Amante / A. Marques Lopes / Xico Allen / António Camilo / José Teixeira)..
34 comentários:
Caros amigos
Embora fosse um desfecho já esperado, a verdade é que é como se levasse com um murro no estômago.
Uma criança!
O Durães reparte a sua vida por Palmela e Setúbal e é o actual presidente da delegação de Setúbal da Liga dos Combatentes.
Passei por lá várias vezes (três, mais precisamente) desde Agosto na esperança de o encontrar e de ter boas notícias mas estava sempre ausente. Diziam que com a família tentando dar o melhor da vida ao que se sabiam ser os últimos tempos da vida da neta.
Telefonei-lhe duas vezes mas não atendeu. Respeitei o seu recolhimento.
Embora esteja em recuperação de uma gripe vou ver se consigo passar pela Capela do Socorro.
Estou triste.
Hélder S.
Caro Benjamim
Recordo-vos em Monte Real e o bonito que foi ver avô e netos.
Para ti, caro amigo, e para tua Familia os meus sentidos pesâmes.
Abraço-te,
Torcato
Benjamim, se este textos de vos ajudar, a ti, à tua esposa, aos pais da Bruna e demais fam+ilia...
Aqui vai um excerto inicial... LG
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O Luto por um Filho ou por uma Criança
A morte de um filho é geralmente descrita como um dos acontecimentos mais dolorosos da vida de alguém. O sofrimento vivido pelos pais, independentemente da idade do seu filho morto, é dilacerante. Se comparado à dor sentida pela morte de uma outra pessoa da família, é extraordinariamente intenso.
A morte de um filho, pequeno ou crescido, torna-se, assim, em quase todas as culturas, a mais absurda das mortes, aquela a que alguns chamam mesmo de «a morte antinatural», ou «a que fica para além de toda a ordem natural da vida».
A vinculação afetiva dos pais aos filhos é geralmente intensa, em parte porque os filhos são vistos como a continuidade dos pais, a sua projeção no futuro, como que marcos vivos da sua passagem pela vida. Por isso, o processo de luto é complexo, por vezes com o desenvolvimento de manifestações menos comuns.
O acontecimento da perda de um filho pode, pois, arruinar o equilíbrio emocional e oferece o grande risco do desenvolvimento de patologias do foro psiquiátrico. A morte de um filho na infância, mais que qualquer morte, tem sido descrita como uma espécie de «extração violenta de parte do Ser», como que um «arrancar um pedaço» vital da sua identidade pessoal. Não será por acaso que é também o processo de luto que, de uma forma geral, é o mais prolongado no tempo, independentemente da estrutura de personalidade daquele que o sofre. Mesmo evoluindo linearmente, dentro das fases do Ciclo do Luto, algumas manifestações dolorosas, como a tristeza, a culpa, a ansiedade e o medo podem permanecer para toda a vida. Apesar de se revelarem em graus mais ou menos elevados, e de se tornarem cada vez menos frequentes, estas manifestações persistem, nunca chegando a desaparecer totalmente. (...)
Ler o resto em:
http://apav.pt/carontejoom/index.php/zoo/luto-em-adultos/o-luto-por-um-filho-ou-por-uma-crianca
Nada posso dizer..Permite-me juntar uma dolorosa lágrima ao Abraço.
J.Cabral
É sempre dolorosa a partida e é impensável a dor porque estarão a passar neste momento em que vêm partir uma a filha e neta.
Só me resta juntar o meu mais sincero sentimento e solidário abraço a esta família.
Os meus pêsames
Caro Benjamim Durães, nesta tua hora de luto e dor os meus mais sentidos pêsames e que tenhas muita coragem para ultrapassares mais esta grande adversidade............
Mário Pinto
Meu caro Benjamim
Para ti e toda a família o meu abraço muito apertado.
Manuel Carvalho
É dificil articular palavras ou alinhar letras para construir uma palavra de alento.
À familia, o nosso abraço solidário.
Caro amigo Benjamim:
Uma notícia destroçante e de todo inesperada. Lembro-me muito bem de ti e dos teus queridos netos em Monte Real.
Deus "quis" que desta vez morresse um anjo.
É a vida, caro amigo: morre-se de todas idades; todos, todos os dias.
Recebe um grande abraço da maior solidariedade e os meus sinceros sentimentos.
Rui Silva
Caro Benjamin,
Não consigo transcrever o ar gelado que senti com esta notícia.
Para ti e para toda a família os meus sentidos pesâmes.
De um avó para outro um abraço de solidariedade.
José Câmara
Há alturas em que não há palavras para exprimir aquilo que se sente e, muito menos, o que se deve dizer para confortar um amigo.
É horrível, revoltante, não há Fé que resista a tanta provação.
Amigo Durães, que tu e os que são mais próximas da menina que agora vos deixou fisicamente, encontrem forças para suportar tamanha dor. Os teus amigos mais não podem fazer que estar solidariamente convosco.
Carlos Vinhal
Caro Benjamim Durães
Nestes momentos não há palavras com que justifiquemos estas situações.
Os meus muito sinceros sentidos pêsames para toda a Família
JPicado
DEUS NÃO EXISTE!
Um grande abraço,com om meus sentidos pêsames...Recordo-me perfeitamente de todos eles em Monte Real....
Caro Benjamim
Estou-te a ver em Monte Real, com os teus netos...
Forte abraço,para toda a familia.
Jorge Rosales
Sentidamente os meus pêsames e coragem para o futuro.
Nesta hora terrível, não sabemos como consolar alguém que neste momento está destroçado pela perda de um ente querido na flor da idade, mas... enfim, resta-me apresentar à família sentidas condolências.
Sousa de Castro
Benjamim Durães
Um sentido abraço.
Alberto Branquinho
De: Augusto Silva Santos
Para: Benjamim Durães
Não há palavras para descrever tanta dor...
Simplesmente brutal!
Neste momento tão difícil, um forte e solidário abraço para o camarada Durães e restante família.
Sentidos pêsames.
Amigo Benjamim,
É difícil arranjar palavras para minorar tanto sofrimento. Olha, amigo, partilho do teu sofrimento e desejo a toda a família a força necessária para ultrapassar o mau momento.
Sentidos pêsames.
Manuel Reis
Sem palavras. Porquê as crianças.
Sentidos pêsames.
Vasco Ferreira
Benjamim, venho manifestar a minha solidariedade, neste tão doloroso momento. Coragem, meu velho!
Manuel Luís Lomba
Camarada Durães
Os meus sentidos pesames neste momento de tanto sofrimento.
Que o meu abraço solidário te ajude a aliviar tamanha dor.
José Rodrigues
CART 2716
Camarigo
Quando tudo se inverte e são os filhos e os netos a partirem antes de nós a revolta é imensa.
Um roubo para o qual se é impotente.
Gostava de ter o poder de minorar a tua dor.
Crê-me solidário neste momento de dor.
abraço.
Desejo ao meu camarada e amigo Durães e Família, os meus sentidos pêsames pelo falecimento de sua neta.
Um sentido abraço.
António Branquinho.
Caro Benjamim Durães,
Um abraço de solidariedade. Nestas alturas nem sabemos bem o que dizer. Uma netinha querida... É assim a vida.
Sentidos pêsames para o avô e para toda a família
Manuel Resende
Também o J.L.Mendes Gomes perdeu, há 3 anos atrás, o seu querido neto Tomás, com 2 anos e picos... Um tumor no cérebro...
Eis o que escreveu a propósito:
(...) B. Décima terceira carta > O pior estava para vir > Parte II > Meu Neto Tomás
No dia 25 de Novembro de 2011, esmagado em dor, escrevi no meu diário:
Já sabia o que era perder os pais e a única irmã. O que era perder avós e os tios todos. O que eu não sabia nem nunca imaginara era a dor tamanha de perder, dum dia para o outro, um netinho de dois anos e quatro meses! Fulminado por um tumor benigno sobre o cérebro!…Não deve haver dor maior…
Mafra, 2 de Dezembro de 2011:
Meu coração sangra de dor pelo meu Tomás... Apenas dois anos e quatro meses…Um volumoso tumor esmagou-lhe o cérebro, fatalmente, dum dia para o outro. Meus ouvidos rebentam de saudade das ricas gargalhadas sempre acesas do Tomás e do constante desafio para a brincadeira. Começou a falar, apenas há pouco mais de um ano. Com uma precisão, clareza e oportunidade espantosas. Nasceu para falar português, dizia eu. (...)
30 de agosto de 2012 > Guiné 63/74 - P10309: Décima terceira (e última) carta: O pior estava para vir: parte II: A morte do meu neto Tomás (J. L. Mendes Gomes, ex-Alf Mil, CCAÇ 728, Bissau, Cachil e Catió, 1964/66)
http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2012/08/guine-6374-p10309-decima-terceira-e.html
Sentidos pêsames ao avô e a toda família enlutada.
As minhas sentidas condolências, caro camarada Benjamim Durães e família. Que não vos falte a força e a coragem para enfrentar tamanha dor.
Um solidário abraço
Manuel Joaquim
Sem palavras para escrever seja o que for, envio os meus sentidos pêsames ao Benjamim e a toda a família.
Um abraço de pesar.
BS
Meu caro Benjamim Durães.
Que desgraça na vida aconteceu. Fica vazio uma parte do teu colo, pela brutalidade do desaparecimento de um dos teus netos. A dor e o sofrimento redundam ser os únicos sentimentos que restam duma alma dilacerada. Todavia, tens que enfrentar e cumprir uma das missões mais ingratas, que só o temperamento dum velho soldado conseguirá sobrepujar.
Segue com denodo e coragem a tua desolada família, a quem endereço as mais sentidas condolências. Sê forte e rijo, homem grande!
Um abnegado abraço do Idálio Reis
Meu Caro Amigo & Camarada Benjamim
Não há palavras para atenuar tamanha dor.
Os meus sentidos pêsames e recebe um abraço de solidariedade
Carlos Silva
Meu caro amigo Durães, quando estas coisas acontecem, diz o povo: "Passou a haver mais um anjinho no céu". Recebe um grande abraço de pêsames!
Conheço o Benjamim da Escola Comercial e Industrial de Setúbal, onde estudámos, apesar de nunca termos pertencido à mesma turma e de não termos uma relação de proximidade.
Um grande abraço de solidariedade para ti e para a tua família, Benjamim. Não sabia que vos tinha acontecido esta desgraça. O tempo ajuda, é o que posso acrescentar (sei do que falo, porque perdi um filho com quase 16 anos, num acidente de bicicleta, na Arrábida).
Juvenal José Cordeiro Danado(Furriel Miliciano Sapador de Infantaria, CCS do Batalhão 2892, Aldeia Formosa, Guiné, 1969-1971).
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