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Recorte enviado pela nossa amiga, grã-tabanqueira nº 736, Sílvia Torres (*). Reproduzido com a devida vénia. Fonte: Diário de Coimbra, 9 de fevereiro de 2018, p. 11 (**)
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(i) Sílvia Torres nasceu em Mogofores, Anadia, em 1982;
(ii) licenciada em Jornalismo e Comunicação e mestre em Jornalismo;
(iii) começou por ser jornalista do Diário de Coimbra;
(iv) entre 2007 e 2014, como oficial da Força Aérea Portuguesa, trabalhou na Rádio Lajes (Terceira – Açores) e no Centro de Recrutamento da Força Aérea (Lisboa), cumprindo ainda uma missão de
cooperação técnico-militar em Timor-Leste;
(v) atualmente é doutoranda em Ciências da Comunicação pela Universidade NOVA de Lisboa e bolseira de investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT);
(vii) a sua pesquisa centra-se na cobertura jornalística da Guerra Colonial feita pela imprensa portuguesa de Angola, da Guiné Portuguesa e de Moçambique, entre 1961 e 1974;
(viii) o facto de ser filha de um ex-combatente justifica o interesse pessoal e académico pelo conflito.
(**) Último poste da série > 4 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17931: Recortes de imprensa (90): A Guiné na revista Panorama (1946, 1954) (Mário Beja Santos)
Notas do editor:
(*) Vd. poste de16 de fevereiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17052: Tabanca Grande (426): Sílvia Torres, filha de ex-combatente, doutoranda em ciências da comunicação pela NOVA, autora do livro "O jornalismo português e a guerra colonial", nossa grã-tabanqueira nº 736
(*) Vd. poste de16 de fevereiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17052: Tabanca Grande (426): Sílvia Torres, filha de ex-combatente, doutoranda em ciências da comunicação pela NOVA, autora do livro "O jornalismo português e a guerra colonial", nossa grã-tabanqueira nº 736
(...) aqui vai uma pequena nota biográfica:
(i) Sílvia Torres nasceu em Mogofores, Anadia, em 1982;
(ii) licenciada em Jornalismo e Comunicação e mestre em Jornalismo;
(iii) começou por ser jornalista do Diário de Coimbra;
(iv) entre 2007 e 2014, como oficial da Força Aérea Portuguesa, trabalhou na Rádio Lajes (Terceira – Açores) e no Centro de Recrutamento da Força Aérea (Lisboa), cumprindo ainda uma missão de
cooperação técnico-militar em Timor-Leste;
(v) atualmente é doutoranda em Ciências da Comunicação pela Universidade NOVA de Lisboa e bolseira de investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT);
(vii) a sua pesquisa centra-se na cobertura jornalística da Guerra Colonial feita pela imprensa portuguesa de Angola, da Guiné Portuguesa e de Moçambique, entre 1961 e 1974;
(viii) o facto de ser filha de um ex-combatente justifica o interesse pessoal e académico pelo conflito.
(**) Último poste da série > 4 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17931: Recortes de imprensa (90): A Guiné na revista Panorama (1946, 1954) (Mário Beja Santos)
6 comentários:
Que bom seria se as consequências fossem, apenas, um acidente com chapa amolgada.
Mas, para nossa desgraça, há mais "almas" amolgadas que chapa. A capa com uma pancadas e tinta por cima, vai ao sítio. Depois de polido, nada se vai notar.
E as feridas internas?
Essas nunca ninguém se preocupou.
50 anos, refere o excelente artigo. Com mais 20 em cima, temos os nossos septuagenários ainda a passar pelas passas "do Algarve, daquém e de além-mar, em África".
Foi a única guerra "contra terceiros", em que Portugal entrou e que findou numa mudança de regime.
Nem os que proporcionaram essa mudança, escaparam a voracidade da mesma mudança.
Os "DDT's" não precisam de esperar muito. Em breve os "soldados colonialistas" serão uma memória muito longínqua.
Nessa altura serão feitos louvores a uma geração alargada. Falta só saber o que dirá.
Olá Marcelino Martins,
Estou perfeitamente de acordo, aliás até esta opinião peca por defeito, os DDT's estão simplesmente à espera que esta geração de 'assassinos' acabe depressa, para depois se louvar os descendentes que nada têm a ver com estas guerras. Eu sei do que falo, e do total desprezo que os DDT e o Estado votam aos seus ex-combatentes.
O artigo da Senhora diz algo do que vai na alma de tanta gente, mas não se vai ao fundo das questões e avaliar o mal que nos fizeram, a esta geração dos 60 aos 80 anos. Vai acabar mais ano menos ano, entretanto eles, os DDT vão enchendo os seus cofres, roubam a torto e a direito, e no final ainda vão receber indemnizações por terem sido tão espertos a roubar e alguém os acusar de 'coisinhas' que não é nada com eles, é comigo com certeza!
Um abraço, e que o Deus de cada um nos ajude no que resta desta vida.
Apesar disto, é com orgulho - talvez parolo - que gosto de pertencer a esta geração.
Virgílio Teixeira
Virgílio, esta "senhora", é filha de um camarada nosso e, como gosta de dizer o Zé Martins, "os filhos dos nossos camaradas nossos filhos são"...
É nossa grã-tabanqueira, com todo o mérito. Eis como se apresentou ao "pessoal da caserna":
(...) " O meu pai, António Torres, esteve em Angola de 1972 a 1974. Foi mecânico de armas.
Comecei a interessar-me pela guerra e por Angola por influência do meu pai que todos os anos, em maio, se reunia (e continua a reunir) com os camaradas de Angola, que no dia-a-dia recordava (e continua a recordar) episódios de Angola e que sempre que podia ia visitar (e continua a ir) camaradas da guerra espalhados pelo país – no carro, havia sempre um conjunto de folhas com nomes, moradas e números de telefone de ex-combatentes (esta lista continua a ser consultada com frequência pelo meu pai). As muitas fotografias que trouxe de Angola, que a minha mãe tão bem organizou em álbuns, ilustravam as suas palavras. O interesse pela Guiné Portuguesa e por Moçambique surgiu mais tarde." (...)
Um grande abraço para os três... LG
Sílvia Torres
15 fev 2018 14:11
Muito obrigada pela partilha!
Agradeço os comentários e prometo continuar a dar destaque ao tema, pelo qual tanto me interesso e que, na minha opinião, não pode cair em esquecimento.
Obrigado à Sílvia por fazer a "ponte" entre o nosso blogue e a universidade, a academia, a comunidade científica, os investigadores, os especialistas das várias áreas (história, sociologia, antropologia/etnologia, psicologia, ciências da comunicação, ciências militares, etc.) que se interessam pelo estudo da guerra colonial, da descolonização, da lusofonia, etc.
De qualquer modo, somos uma geração, como a Sílvia sabe, que se recusa a ir para a "vala comum do esquecimento"...
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