Serafim Silva, em Brá (1970/72) e em Lagoa (onde vive)
1. Lê-se no blogue, editado pelo Fernando Barata e o Ricardo Lemos, CCAÇ 2700 - Dulombi, 1970/72 (**):
O Serafim Silva nasceu no dia 30 de outubro de 1948. Foi 1º cabo de engenharia, do BENG 447 (Brá, 1970/72).
Teve uma passagem breve por Dulombi, ao tempo da CCAÇ 2700, em funções relativas ao reordenamento da tabanca de Dulombi, nomeadamente no transporte de materiais de construção, sob a supervisão do furriel mil Manuel Maurício (***). Presentemente, o Serafim Silva encontra-se na situação de reformado, tendo trabalhado na arte de marceneiro. Vive em Lagoa.
Em Lagoa, também vive o José Bernardo Martins Franco, ex-soldado pertencente ao BENG 447 Engenharia, já se encontrava em Dulombi quando a CCAÇ 2700 lá chegou. Ficou sob o comando do Furriel Manuel Maurício. Estava a cumprir uma 2.ª Comissão. Tinha a especialidade de pedreiro. (**)
Guiné > Bissau > Brá > O quartel do BENG 447, em Brá, perto do aeroporto, Novinha em folha. As melhores instalações da cidade, na altura da guerra colonial (1961/74).
A foto, reproduzida com a devida vénia, é da página do Facebook da comunidade BENG 447 Brá - Guiné, criada em abril de 2013, e que no entanto deixou de estar activa desde o final de 2017. Por outro lado, a maior das fotos publicadas são de convívios do pessoal.
Alguém acrescenta, o José Silvério: "Não existe, foi remodelado no pós-independência, mas na guerra de 1998 caiu uma granada no paiol e foi tudo pelos ares, Agora existe o novo Hospital Militar e casa de civis."
O BENG 447 tem 9 dezenas de referências no nosso blogue.
___________Notas do editor:
(*) Último poste da série > 27 de março de 2021 > Guiné 61/74 - P22044: Memória dos lugares (420): Ainda a bonita e hospitaleira vila de Sonaco do meu tempo (Manuel Oliveira Pereira, ex-fur mil, CCAÇ 3547 / BCAÇ 3884, Contuboel e Sonaco, 1972/74)
(*) Último poste da série > 27 de março de 2021 > Guiné 61/74 - P22044: Memória dos lugares (420): Ainda a bonita e hospitaleira vila de Sonaco do meu tempo (Manuel Oliveira Pereira, ex-fur mil, CCAÇ 3547 / BCAÇ 3884, Contuboel e Sonaco, 1972/74)
(**) Blogue CCAÇ 2700 - Dulombi, 1970/72 > 23 de maio de 2014 > P520: Relíquias fotográficas do Serafim Silva
4 comentários:
Estas instalações foram muito bem utilizadas pelo PAIGC, pelo ministério das Obras Públicas.
Estavam muito bem concebidas para aquele clima tropical.
Deram para amplos armazéns, amplas oficinas mecânicas, agradáveis escritórios e havia também pequenas residências que serviram para engenheiros e técnicos que vinham formados da União soviética, Cuba e outros países.
Até foi adaptado nessas instalações um bom gabinete para o ministro das Obras Públicas.
Rosinha, a engenharia tinha que dar o exemplo, contrariano o provérbio "Em casa de ferreiro, espeto de pau"...
È justo recordar que não deixámos, aos novos senhores de Bissau, apenas aquartelamentos do mato tipo "bidonville"... Não sei quantos se construiram de raíz, segundo o modelo do BENG..-.
As instalaçõs do comando, dos oficiais e sargentos, em Bambadinca (, construídas em finais de 1968, se não erro) eram excelentes, e com uma vista soberba sobre a bolanha de Bambadinca... Quando lá passei em Março de 2008, erem uma dor de alma... Nem coragem (ou estômago) tive para lá entrar...
Mantenhas. Luís
PS - Fizeram -se "quartéis novos" em diversos sítios: Nova Lamego, por exemplo...
Teoricamente podia seu um "alvo" fácil e apetecível para o "Jacto do Povo", o foguetão 122 mm; ou arma espeail Graad (na gíria do PAIGC).
Era uma arma de artilharia, de bater zona e não de tiro de precisão...
O seu alcance máximo era de 11.700 m para 40º de elevação. Segundo um relatório do PAIGC a distância maior a que se efectuou tiro, teria sido contra Bolama, em 4 de Novembro de 1969, a 9.800 m.
Chegar a 10 km de Brá não era nada fácil... Será que alguma vez o pensaram ?
Luis Graça, os soviéticos não arriscavam muitos equipamentos militares importantes, nem equipamentos nem homens, os cubanos que avancem, mas pouco.
Os soviéticos arriscaram duas vezes e "caiu o muro".
Uma foi no afeganistão que foi uma desgraça descomunal, e outra foi precisamente nas colónias portuguesas em África.
Em Angola foi um desastre apesar de ter sido o seu protegido o MPLA a levar a melhor.
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