terça-feira, 17 de maio de 2022

Guiné 61/74 - P23269: In Memoriam (436): Maria do Céu F. Pedro Esteves, Cap Enfermeira Paraquedista (1940-2022), falecida no dia 16 de Maio de 2022

IN MEMORIAM

Cap. Enfermeira Paraquedista - Maria do Céu F. Pedro Esteves

O anúncio da morte de mais esta querida camarada Enfermeira Paraquedista, chegou até nós por intermédio do Miguel Pessoa que nos encaminhou a mensagem da Associação de Pára-quedistas Tejo Norte, que se segue:

Data: 16 de Maio de 2022

Boa noite

Comunica-se, com muito pesar, o falecimento da Camarada, Colega e Amiga, Cap. Enfermeira Paraquedista Maria do Céu F. Pedro Esteves.
Descansa em Paz Amiga. Até sempre.

Informa-se que o seu corpo estará presente amanhã, pelas 16,30h, na Igreja da Força Aérea, para velório, saindo, no dia seguinte, pelas 8 horas, para a sua terra natal, com Missa pelas 14 horas em Casais-Proença-a-Nova.

Com os melhores cumprimentos,
P´A Direcção
José Ventura Domingos


Enfermeira Paraquedista Maria do Céu Pedro

Foto: Com a devida vénia à senhora Enfermeira Paraquedista Maria Arminda Santos

********************

À familia da nossa amiga e camarada Maria do Céu, assim como a seus camaradas e amigos, o Editor, Coeditores e tertúlia deste Blogue, deixam as suas mais sentidas condolências.
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Nota do editor

Último poste da série de 16 DE MAIO DE 2022 > Guiné 61/74 - P23267: In Memoriam (435): Maria Ivone Reis, Major Enfermeira Paraquedista Reformada (1929-2022), falecida no dia 15 de Maio de 2022

7 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Com a morte do Maria Ivone Reis, e da Maria do Céu Pedo (Esteves, apelido do marido, ten cor FAP, segundo informação do Miguel Pessoa e da Giselda), do pequeno grupo de enfermeiras paraquedistas (das 41 que passaram pelos diferentes TO da guerra colonial, 1961/74), onze (11) "da lei da morte já se libertaram", parafraseando o nosso grande Camões, a quem "a honra e a glória" só chegaram depois do seu desaparecimento físico).

É nosso dever lembrar o exemplo, a coragem (física e moral), o papel pioneiro destas mulheres que se ofereceram, voluntárias, para a FAP, e foram as únicas que "foram à guerra"... Foram, pois, as únicas camaradas, no feminino, que tivemos na guerra.

Independentemente da sua relação com o blogue, sou de opinião que todas elas, à medida que deixam a Terra da Alegria, devem figurar na relação dos membros da Tabanca Grande. Proponho, pois que a Maria do Céu Pedro, seja a título póstumo, e com o consentimento tácito da família, mais uma das das nossas camaradas, com quem poderemos, a partir de agora, "falar" à sombra do nosso poilão. Esta nossa camarada também conheceu o TO da Guiné.

Vamos tentar recuperar alguns dos seus depoimentos no livro , de que foi coautora, "Nós, enfermeiras paraquedistas", 2ª ed., coordenação de Rosa Serra (Porto, Fronteira do Caos Editores Lda, 2014, 439 pp.).

Enfermeiras paraquedistas entretanto falecidas, por ordem cronológica da data do óbito:

Maria Celeste (Costa), 10/2/1973 (no TO da Guiné);
Maria da Nazaré (9/5/1984)
Maria Amélia (29/2/1992)
Maria Soledade (1/7/2001)
Delfina (6/9/2005)
Maria Zulmira André (12/9/2010)
Maria Piedade (4/9/2011)
Manuela (27/12/2011)
Amália (16/12/2012)

Anónimo disse...


Miguel Pessoa (by email)
17 mai 2022 11h01

Assunto: Adenda

Da lista das que já partiram recordo ainda a Júlia Mesquita Lemos, falecida em 17JUN2017

file:///D:/Users/Miguel%20Pessoa/Downloads/LemosJ%C3%BAlia.pdf

Abraço. Miguel

Hélder Valério disse...

Nem sei que diga.
Estou triste.
Que descanse em paz.
Os meus pêsames à "família paraquedista".

Hélder Sousa

Valdemar Silva disse...

É mais uma, que no céu já era conhecida.

Sentidos pêsames

Valdemar Queiroz

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Luís Graça (By email)

terça, 17/05, 11:16


Miguel: diz-se se há alguma objeção (nomeadamente por parte do "grupo de enfermeiras paraquedistas" e sobretudo da família, a começar pelo marido, o nosso camarada Esteves) a que a Maria do Céu Pedro passe a figurar na lista alfabética da Tabanca Grande.

É, infelizmente, uma homenagem a título póstumo. Vou recuperar alguns escritos e fotos dela.... A Maria Ivone Reis também não constava, até agora, por um lamentável lapso nosso, na lista da Tabanca Grande, embora tenha 29 referências e todos os anos tivesse direito ao "cartão de parabéns" np dia dos anos.... Vou reparar essa falha. Um abraço. Luis

PS - Dizes.me tu que a Maria do Céu Pedro participou num filme... Lembras-te qual ? Não foi no filme da Marta Pessoa, "Quem vai à Guerrs" ( 2011). Ou foi ?

No blogue há uma foto com a legenda "Ercília Pedro, enfermeira pára-quedista (que se casou no ultramar com um dos militares que conheceu em serviço, julgo que da FAP)"... Será ela ? Ou foi lapso meu, ao trocar o nome ? Junto a foto (por email). Tens aqui o link:

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2011/05/guine-6374-p8289-as-mulheres-que-afinal.html

Anónimo disse...


Miguel Pessoa (by email)
terça, 17/05, 11:41

Luís, não sou a pessoa indicada para te dizer se a tua ideia é aceite pelo grupo das enfermeiras pára-quedistas ou pela família da Céu. E neste momento de pesar parece-me prematuro incomodá-los com este propósito. E já sabes que eu não sou muito apreciador das entradas no blogue a título póstumo... Mas poderás sempre saber a opinião de outras enfermeiras - Maria Arminda, Rosa Serra, etc.

A Céu Pedro tem realmente um depoimento num documentário do Canal História.
Quanto à Ercília Pedro (do apelido do marido, Ribeiro Pedro), não tem nada a ver com a Céu Pedro, para além de ambas terem feito parte do 2º curso de enfermeiras pára-quedistas, em 1962.
Abraço. Miguel

PS: A foto que me enviaste em anexo é realmente da Ercília Ribeiro Pedro

Anónimo disse...


Hélder Valério Sousa (by email)
19 mai 2022 00:33

Meus caros Luís e Miguel

Antes do mais o forte desejo de que as coisas do joelhinho do Luís entrem em velocidade de cruzeiro e com rápida e consistente recuperação.

Depois para dizer que falei com a Arminda (Senhora Maria Arminda, vamos lá a dobrar a língua) e que ela, com a sua habitual desenvoltura, pragmatismo e espírito de colaboração me disse que estava com Covid, que tinha acabado de fazer o teste e que tinha falado com mais algumas pessoas que tinham vindo na mesma camioneta onde foram a Lourdes e que também quase todas apresentavam sintomas.

Aliás, a Maria Arminda colocou o seu estado na sua página do Face, não é segredo.

Que estava bastante apoquentada pelo falecimento em dias sucessivos de duas das suas amigas e camaradas, que tinha tomado conhecimento, a primeira, a Ivone na viagem (disse que faleceu de Covid) e a Céu à chegada ("doença prolongada").

Disse que, do seu (dela...) ponto de vista, não haveria problema em fazer homenagem ou referência a ambas e quanto ao "título póstumo" também achava que não levantava objeções.

Disse que tinha falado com a Giselda e ficou com a impressão que o Miguel (que ela ouvia em fundo aquando da conversa com a Giselda) estava a fazer uma, ou umas, notas sobre as falecidas.

Portanto, a minha opinião, valendo o que vale, é de que para ambas essas nossas camaradas, foram feitas as referências com as homenagens apropriadas em posts dedicados no Blogue e que a questão da colocação, ou não, na coluna em "título póstumo" não será problema, segundo a Arminda, mas acho que se deve perguntar a familiares "se vêem algum inconveniente em que se procure perpetuar as suas memórias numa página de antigos combatentes que nutriam por elas grande respeito, admiração e consideração".

Abraços e as melhoras.
Hélder Sousa.