À esquerda, sentados: Canatário (armas pesadas), e Cândido Cunha; em pé Silva (transm.), Abílio Duarte e Pinto, atrás Macias e Pechincha (operações especiais); ao alto, Sousa, ao centro 1º. Sarg Ferreira Jr. (já falecido), Renato Monteiro (1946-2021), Ferreira (vagomestre), Edmond (enfermeiro), Pais de Sousa (mecânico) e eu, sentado, à direita, Valdemar Queiroz (armado em finório) (nasceu em 30/3/1945; está assinalado com cercadura a amarelo). (*)
Para completar a classe de sargentos da CART 2479 (futura CART 11), falta o 2º. sarg Almeida (o velho Lacrau) (já falecido), o fur mil Vera Cruz e o fur mil Aurélio Duarte (também já falecido).
Foto (e legenda): © Valdemar Queiroz 2021). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Fez ontem 55 anos que entrei para a tropa. Eu e o Cândido Cunha entrámos da parte da tarde no Destacamento da EPC em Santarém.
Tinha 22 anos feitos e regressei da tropa com quase 26 anos. Por acaso já tinha emprego certo, as empresas eram obrigadas a manter no Quadro de Pessoal os trabalhadores a prestar serviço militar.
Mas, quantos milhares de jovens ficaram a "patinar" no início da sua vida profissional por terem de ir para a tropa e depois para a guerra?
País do caraças, que obrigava os jovens a ir para a tropa e para a guerra em vez de os utilizar no desenvolvimento do País.
Valdemar Queiroz [ex-fur mil at art, CART 2479 /CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70)
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 19 de dezembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22821: Fotos à procura de... uma legenda (158): Tão meninos que nós éramos!... (Valdemar Queiroz, ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70)
(**) Comentário ao poste de 10 de julho de 2022 > Guiné 61/74 - P23419: O consulado do general Bettencourt Rodrigues (1): "Trocar sangue por suor": a famosa "diretiva para a diminuição das vulnerabilidades", de 21/10/1973
21 comentários:
Ó Valdemar, e o "finório" já trabalhava há 10 anos, desde os 12... Será que ele faz questão de pôr esse "facto anedótico" no seu "curriculum vitae" ?... Nessa época, dizia-se, no Norte, "o trabalho do menino é pouco mas quem não o aproveita é louco"...
Caraças de país, dizes bem...
E mais diz o "finório", a respeito do grupo da "foto de família": penso que já todos trabalhavam... Claro, quem é que era suficientemente rico para poder dar-se ao luxo de estar, aos vinte e dois anos, às sopas da mamã e dependente da mesada do papá ?!...
Luís na minha terra Alentejo dizia-se moço em vês de menino. Abraço.
Ó Valdemar, vê lá se essas contas estão bem feitas...
Tu és da colheita de 1946 (tal como o Renato Monteiro), nasceste em 12 de janeiro... Foste para a tropa com 22 anos, em 11 de julho de 1968...Já com 23 feitos, embarcaste, em 18 de fevereiro de 1969, para a CTIG...e, segundo dizes no poste P21656, regressaste em 18 de dezembro de 1970... Com 24 anos, portanto... ias fazer os 25 em 12 de janeiro de 1971... Confirma lá... Um abração. Luis
____________
, 18 DE DEZEMBRO DE 2020
Guiné 61/74 - P21656: Boas Festas 2020/21: Em rede, ligados e solidários, uns com os outros, lutando contra a pandemia de Covid-19 (13): Faz hoje 50 ans que regressei do CTIG...Abrecelos natalícios para toda a Tabanca Grande (Valdemar Queiroz, ex-fur mil at art, CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70)
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2020/12/guine-6174-p21656-boas-festas-202021-em.html
Zé Botelho, obrigado, tens razão... Na tua terra, os meninos "na" trabalhavam... Logo ao nascer, havia uma distinção "semântico-conceptual"...
A rica tem nome fino,
A pobre tem nome grosso,
A rica teve um menino,
A pobre pariu um moço.
Pois eu fui para a tropa com 20 anos. Embarquei para a Guiné com 21 e regressei a Portugal com 23.
Porque já trabalhava, fui reocupar o meu lugar na empresa onde iniciei a minha actividade profissional.
Que país do caraças Valdemar!!!!
Não obstante o que nos têm feito, continuamos a amar esta terra onde fomos paridos, assim como ficámos enfeitiçados pelas gentes e pela terra da Guiné.
Abraço fraterno e ....... saúde da boa!!
Eduardo Estrela
Meu caro Luís Graça, que raio de contas são essas.
Eu nasci em 30 de Março de 1945, colheita fim de guerra.
Comecei a trabalhar em 01 de Abril de 1957, com 12 anos feitos dois dias antes.
Como andava a estudar à noite, e queria ser doutor, pedi para "aguentarem sem mim" na tropa por uns tempos.
Entretanto, nem doutor à noite nem tropa aos 20 anos e lá fui para a EPC em 10 de Julho de 1967 com 22 aninhos. Mas aqueles dois anos de doutor à noite foram como ter levado a injecção pra cavalos da tropa: até deu para um 'olá, trés jolie' para a B.B. uma noite no "Faia".
Daquela fotografia da rapaziada no jantar de despedida/ida para a guerra, julgo que todos nós já trabalhávamos, talvez com a excepção do Manel Macias e do Pais que ainda andavam a estudar. Deles, só conhecia de vista o Edmond (que será feito dele?) por estar a trabalhar num Banco na Baixa.
Saltei para o enviar sem acabar.
E queria dizer que jovens porreiros eramos todos nós.
Continuação das melhores do teu ministro
Abraços e saúde da boa
Valdemar Queiroz
Deve ser do calor, embora com o tempo quente me sinta melhor da DPOC, nem respondi ao Eduardo Estrela. Obrigado pelo teu cuidado.
É exatamente como dizes, e também o Ary dos Santos
Enfio os mocassinos do meu tempo nos pés
e piso a senda lenda dos meus antepassados.
Hoje, sou eu que passo o cabo das tormentas nos cafés
quando vomito a Índia nos lavabos.
Se Egas Moniz foi herói
duma bravata bonita
eu sou quem paga o resgate
da história que me limita.
A linda Inês dos meus olhos
foi reposta em seu sossego
não há hidroenergia
que ressuscite o Mondego
não há barragem que estanque
o sonho que é hoje infante
na ponta de um pesadelo.
Ai flores Ai flores de lapela
flores de plástico e de feltro
filigrana caravela
que estás cada vez mais perto
filha de Vasco da Gama
dado como pai incerto.
Partem tão tristes os pés
de quem te arrasta consigo
tão andados tão modernos
tão vazios de sentido
tão queimados deste inferno
que têm as solas gastas
e o caminho puído.
Partem tão tristes os pés
de quem te arrasta consigo
passeiam
andam
desandam
param
Perseguem
persistem
caminham
calculam
correm
doem detêm desistem.
Partem tão tristes os tristes
tão fora de chegar bem
(Como não sou critico de literatura ou coisa que se pareça, servi-me de um comentário algures escrito num artigo na net)
Num entrecruzar de lírica medieval com poesia visual, na última estrofe do poema, misturam-se dois tipos de passos – as duas realidades que dominavam Portugal: a fuga à repressão e a perseguição efetuada pelo Estado. Alternadamente, surge a menção às duas atitudes; os passos que “andam”, “param”, “persistem”, “caminham”, “correm”, “desistem” e os que “desandam”, “perseguem”, “calculam” e “detêm”. Neste Portugal controlador não é possível haver esperança, os pés “Partem tão tristes os tristes”, a única certeza é a de que eles estão “tão fora de chegar bem”. Nesta parte final do poema, a própria mancha gráfica permite visualizar um “n” deitado (o não da recusa deste Portugal) ou um “v” duplo (a referência à vitória da liberdade).
Valdemar Queiroz
Valdemar, um gajo já não confiar na cachimónia... Neste caso, foi lapso, no registo da tua data de nascimento... Se és do ano zero (da era da bomba atómica), então está tudo nos conformes... E eu é que te tenho pedir desculpas... Luís
PS - E parabéns pelo teu francês do Bairro Alto...O meu era de praia...
Aproveitando o andamento, cito um poema de Alexandre O'Neil publicado em 1965:
PORTUGAL
Ó Portugal, se fosses só três sílabas,
linda vista para o mar,
Minho verde, Algarve de cal,
jerico rapando o espinhaço da terra,
surdo e miudinho,
moinho a braços com um vento
testarudo, mas embolado e, afinal, amigo,
se fosses só o sal, o sol, o sul,
o ladino pardal,
o manso boi coloquial,
a rechinante sardinha,
a desancada varina,
o plumitivo ladrilhado de lindos adjectivos,
a muda queixa amendoada
duns olhos pestanítidos,
se fosses só a cegarrega do estio, dos estilos,
o ferrugento cão asmático das praias,
o grilo engaiolado, a grila no lábio,
o calendário na parede, o emblema na lapela,
ó Portugal, se fosses só três sílabas
de plástico, que era mais barato!
*
Doceiras de Amarante, barristas de Barcelos,
rendeiras de Viana, toureiros da Golegã,
não há "papo-de-anjo" que seja o meu derriço,
galo que cante a cores na minha prateleira,
alvura arrendada para o meu devaneio,
bandarilha que possa enfeitar-me o cachaço.
Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,
golpe até ao osso, fome sem entretém,
perdigueiro marrado e sem narizes, sem perdizes,
rocim engraxado,
feira cabisbaixa,
meu remorso,
meu remorso de todos nós...
Alexandre O'Neil (1924-1986)
Meu caro Valdemar
Sempre que vou à minha casa de Viana, penso em ti.
Tanta coisa boa em que pensar e dá-me para isto. É da idade.
Esta nossa cidade está cada vez mais bonita.
Da minha janela já não vejo o mamarracho do Prédio do Coutinho.
Pois, é verdade, quando saíste daqui ainda não existia esta coisa estranha.
Vejo o Monte de Santa Luzia, onde sempre subo, saboreando o mais espetacular miradouro do Mundo, num casamento (polígamo), do Mar, do Rio, da Montanha e da Urbe.
A tua praia de afife está quase como a deixas-te. Não faltam os guarda sóis e os “para ventos”.
A água continua fria, de encolher a “coisa” e “enrijar” os ossos.
O teu restaurante, penso (eu de que), que ainda serve aquele peixinho grelhado, magnífico.
Um café na esplanada na praça de República continua com um sabor medieval.
Um café na esplanada, junto ao famoso chafariz, em Caminha, ao fim da tarde, continua a saber a Paz.
Uma subida ao Veado em Cerveira, é como uma subida ao céu.
Um mergulho na mais bonita praia da Europa, Moledo, é como uma viagem ao tempo dos reis e rainhas.
Muitas mais ofertas existem, e boas, mas continuo a jantar na Maria de Perre um excelente cabrito à Serra D’Arga ou um Pica no Chão no já demasiado massificado Camelo em Santa Marta de Portuzelo...
E Fiquemos por aqui. Por hoje.
Um grande abraço e muita saúde.
Joaquim Costa
Mas que lindo roteiro literário-gastronómico!...Assim, 'tá bem, com a montra detrás do blogue muito mais viva e concorrida do que a montra da frente... Assim, fico mais animado!... E j´
a nem preciso pôr a minha "colherada"...
Bem hajas Valdemar,
Bonito que nesta data recordes a nossa foto em Espinho, antes de irmos para os Resort da Guiné.
Eu fui muito novo para a tropa, 16.01.68, ainda com 20 anos, pois em 18.01, é que fiz 21.
Também com essa experiência de trabalhar desde os 12 anos, assim que fiz o Ciclo, em várias empresas até entrar no BNU em 1962 com 15 anos.
Daquilo que me lembro, a maior parte de nós, já sabíamos o que era chefes e patrões.
Olho para esta foto, e parece me que foi ontem. Boa malta, sempre em festa e solidária.
Todos foram e são bons companheiros, e lastimo muito, aqueles que já não nos acompanham.
Para ti, o melhor e que te recuperes das tuas maleitas.
Um abração, recordando, os nossos mergulhos na piscina de Bafatá.
Abílio Duarte
Parabéns, Valdemar, pela sua resiliência de combatente, de veterano de guerra e de paciente do DPOC. Sou recorrente na afirmação que seria mais feliz se pudesse parabenizar-te pela tua relação com algo DOC... p. ex. com a aguardente da Lourinhã!
E, já agora, duas observações,colaterais: quando regressei da Guiné, comprei o pano e mandei fazer um casaco igual ao teu - o padrão era alta moda!
Sou da colheita de 1942, no auge da II Guerra Mundial, a União Soviética estava a contas com os exércitos de Hitler e com a Divisão Azul de Franco, seria investida na invasão da anexação de Portugal, logo que acabasse a comissão (isso é outra história), hoje poderia ser um octogenário, súbdito do rei de Espanha, fui para o CISMI de Tavira aos 21 anos, mandaram-me para a Guiné aos 22, trabalhava nas obras da Ponte da Arrábida, acabaram em Junho de 1963, regressei da Guiné e havia ponte mas não havia emprego...
Abraço
Manuel Luís Lomba
Grande Manuel Luís, "alcaide de Faria"... Primeiro, é bom, saber de ti. E depois fico a saber que o teu amor pátrio já vem, pelo menos, de 1373, está nos teus genes... Os castelhanos não tomaram o teu castelo, nessa altura, também não seria em 1942 que os falangistas da Divisão Azul te iam pôr a falar castelhano...
Em 1942 estava o "meu pai, meu velho, meu camarada", em Cabo Verde, no Mindelo, a defender aquele pedaço de terra e mar da cobiça tanto das potências do Eixo como dos Aliados... Casou em 1946, e eu nasci um ano depois... Nenhum de nós teve "berço de ouro"...
Aquele abraço, Luís Graça.
É o que faz um gajo ser velho.
Ser velho é porreiro por ter muito para recordar: bom e mau.
O mau que se lixe que já nem me lembro e o bom é sempre bem aparecido porque recordar é viver.
Ó Costa isso não se faz a quem tem problemas respiratórios, para poder acompanhar essa viagem por do melhor que temos em Portugal. Faltou visitar o Monte de Santo António, em Afife, e fumar um cigarro para acalmar o deslumbramento e aguentar o chamamento do mar para Brasis e Américas. E outra vez os bofes a tramar um mergulho em Moledo entre sargaço para a água não ser gelada e na esplanada a ver a Insua e a ateimar ofegante que Cerveira por ter um cervídeo no alto do Monte Crasto não quer dizer que por lá haveria veados a pontapé, antes seria do orónimo cervix dado pelos romanos. Vá que ainda sobre um fôlego pensar o que seria ir à Mariana mandar abaixo uma fritada de robalo. Ó Costa não faltes sempre que possas a uma volta dessas.
Pois, Luís Lomba sempre tive a mania de andar vestido à finório e até me reformar fui sempre de gravata para o emprego. Manias, de gravata e refilão.
Duarte, realmente o ter tido um chefe como deve ser no emprego, não um lambe-botas, dava-nos um apurado sentido de justiça para os nossos procedimentos e, então no meu caso, que não tinha pai para esse efeito. E nunca mais voltaremos a mergulhar, depois de uma viagem poeirenta, naquela piscina de Bafatá com vista para o Geba e até perder de vista.
Saúde da boa
Valdemar Queiroz
Valdemar,
Onde está a garra dos veteranos? Os lamentos não conduzem a nada e os "velhos" devem dar o exemplo. Eu sei que a idade não perdoa e que às vezes é necessário um ombro amigo, mas esses ombros existem e estão aqui para isso. Há que seguir em frente porque o mundo não vai acabar amanhã. Eu sou o mais novo, em apenas 2 meses transitei duma guerra na Guiné para a guerra do PREC na Metrópole. Aqui em Sines, no Alentejo, durante o ano de 1975, decorre a montagem da refinaria Petrosul, hoje a Petrogal de Sines. Na empresa Sepsa de Leça do Balio, que foi uma das que executou a montagem, fui eleito membro da sua Comissão de trabalhadores e o único membro não comunista da Comissão Central da Petrosul. A maioria dos trabalhadores da minha empresa eram do Norte e por isso à luz da ideologia dominante, reacionários e constituímos um mundo entre os cerca de 5.000 almas da Petrosul. O "verão quente de 75" foi vivido por mim intensamente no Alentejo, aqui já só faltavam as armas, desde barricadas a controle de viaturas, mobilização "pacífica" a pontapé para a concentração da greve geral, "votações democráticas" para tomar o poder houve de tudo um pouco, mas apesar disto quase todos os fins de semana passava a "fronteira" de Rio-Maior,com mais 2 veteranos e um outro que tinha escapado num "carréco" velho que teimava em aguentar os 320 km de percurso. No fim desse ano acabou-se também esta guerra, o ano de 1976 iria ser o início duma nova vida profissional que viria a ser também a minha "prisão" até hoje.
Óh tempo volta para trás, dá-me tudo o que perdi. Já me estou a lamentar, parece que isto é uma doença, o melhor é parar de dizer asneiras antes que fique pior que os "velhos".
Um abraço para todos e saúde da boa para o Valdemar e para os "VCC" (velhinhos como o c......) Manuel Luis Lomba, José Colaço e Companhia Lda e em particular ao Luis Graça e Carlos Vinhal que ainda têm paciência para nos aturar.
Victor Costa Ex.Fur. Mil.At. Inf.
Obrigado Victor Costa, agarra a garra que o meu problema é a DPOC.
O resto faz parte deste nosso Portugal de agora, que o outro era o das "viagens" para a guerra.
Ainda bem que consegues pensar e escrever no blogue do Luís Graça e Camaradas da Guiné, que é o blogue de todos nós, o quer dizer que ninguém te roubou o pensamento e as mãos para tocar piano se tiveres para aí virado.
Aqui não somos tão rígidos como a D. Chica, do Valdemar Bastos, com o recado 'mínimo não fala de política', mas temos conseguido aguentar com qualquer período revolucionário em decurso.
E estar naquela bela e sossegada praia de Sines a ouvir musica dos altifalantes do Castelo sem ser o mínimo incomodado era uma chatice, e nem sequer havia peixe aranha.
Saúde da boa
Valdemar Queiroz
Valdemar, já agora era interessante conhecer o resto das "histórias de vida" da malta do grupo... Donde vieram, o que faziam antes e depois, por onde param agora... Conheço um pouco melhor a história do meu/nosso querido e saudoso amigo e camarada Renato Monteiro, o "homem da piroga" (andei quase 40 anos à procura dele)... LG
Luís, por incrível que pareça pouco sei sobre a malta do grupo.
Não nos conhecíamos da "civil", apenas de vista eu conhecia o Edmond, empregado bancário na Baixa de Lisboa. Não conhecia mais ninguém e não sei se o resto da rapaziada se conheciam entre si. Depois, durante o tempo que andámos juntos e que eu me lembre, viemos a saber que o Cunha era músico de Boates, o Abílio Duarte empregado bancário no BNU, o Pechincha desenhador na C.M.L. e, julgo, o Canatário empregado das Finanças em Portalegre e o Renato Monteiro empregado do Banco de Portugal(?).
Depois da passagem à peluda também não sei, ou sei pouco, da ocupação de todos eles.
Da minha parte só voltei a encontrar a rapaziada no almoço de 1997, mais de 25 anos depois. Outros houve só aparecerem muito depois dos anos 2000.
Ficamos a saber que o Monteiro e o Macias eram professores, o Abilío Duarte e o Pinto empregados bancários, o Cunha músico e concorrido afinador de pianos, o Pais industrial de cápsulas para tapar as rolhas das garrafas de vinho. o Canatário Chefe das Finanças de Portalegre, o 1º. Sargento Ferreira Júnior que chegou a Major e a director do Club Aéreo de Espinho e o Cap. mil. Analido Pinto voltou aos quadros da SACOR onde era engenheiro.
E não me lembro de mais nada em especial, a não ser do meu amigo Renato Monteiro que também foi um grande fotógrafo e autor de vários livros.
Eu continuei a trabalhar na mesma empresa e durante 35 anos, depois mais 12 noutra e simultaneamente à noite num Gabinete de Contabilidade mais de 34 anos, sempre na área da Gestão de Pessoal.
Mas que grande coscuvilhice, e espero que os meus caros camaradas e amigos não fiquem chateados destas confidências curriculares.
Saúde da boa
Valdemar Queiroz
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