
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa_vz._23
Sobre a arma:
- o que me surpreendeu ao pesquisar a identificação dela foi a sua ausência das listagens consultadas na Net;
- ao que parece, o nome oficial dela é Samopal ou, conforme o site consultado, Sa 25 ou Sa vz. 48b/samopal vz. 48b ( o site é https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa_vz._23 ):
- no mesmo site encontra-se uma foto de 'Nino' Vieira com o seu grupo, curiosamente todos com a mesma arma, ou suas variantes
2.1. Também sou de opinião que se trata de ums pistola-metralhadora checa, Sa vz25, "Samopal". Dispunha de uma coronha de metal dobrável, disparava a munição 9×19mm Parabellum. Era em tudo é idêntica à Sa 23 (exceto da coronha, que era de madeira). e usando os mesmos carregadores de 24 e 40 tiros.
Gostava de ouvir a opinião do nosso especialista em armamento, o Luís Dias. Para já, recorri à minha assistente de IA / ChaGPT. Face às duas fotos que lhe mandei, não teve dúvidas em dar a sua opinião ponderada:
(..) Pela forma geral — receptor tubular curto, carregador recto montado à frente da empunhadura, coronha metálica dobrável para o lado e empunhadura/pega frontal dobrável — trata-se muito provavelmente de uma Samopal checoslovaca da família Sa vz.23 / Sa vz.25 (às vezes referido como CZ-23 / CZ-25, exportado como “Sa” ou “Samopal” nos catálogos da época).
Por que acho isto provável:
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a posição do carregador (à frente da pega) e o aspecto geral lembram os desenhos da família vz.23/25, que foram amplamente exportados pela Checoslováquia na década de 1950–60;
-
a coronha metálica que dobra para o lado e a pega vertical rebatível são soluções técnicas presentes nesses modelos;
-
o PAIGC recebeu armamento do bloco de leste (inclu9indo a então Checoslováquia) durante a guerra colonial, pelo que a captutra de um Sa vz.23/25 em 1964 é compatível com a proveniência e a cronologia.
Grau de certeza: provável, mas não definitivo. Existem variantes e cópias regionais/industriais e a família vz.23/25 teve pequenas diferenças entre versões de fábrica e exportação. Para confirmação absoluta, o ideal é verificar:
-
marcas e punções no receptor (normalmente código do fabricante e modelo);
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formato exacto do carregador (capacidade e encaixe);
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calibre estampado no cano/receptor (7,62×25 Tokarev foi comum em alguns modelos, mas havia variantes noutros calibres). (...)
(Pesquisa: LG / Assistente de IAS / ChatGPT)
(Condensação, revisão / fixaçãod e texto: LG)
2.2. Tudo indica que esta Sa vz25 seja a M-25 ("Merengue", na gíria do PAIGC, por influência cubana) que consta da relação a seguir:
- "M-23", cal 9 mm ("Rico") | Checoslováquia
- "M-25", cal 9 mm ("Merengue") | Checoslováquia
- "PPSh", cal 7,62mm ("Pachanga", "Metra") | URSS
- "PPS SUDAYEF", cal 7,62mm | URSS, China
- "THOMPSON", cal 1l,4mm ("Rico Thompson") | USA - China
- "MP-40", cal 9mm | Alemanha Oriental
- "SCHMEISSER" | Alemanha Oriental
- "BERETA" | Itália
- "UZI" | Israel
- "FBP" | Portugal


4 comentários:
As "guerras de libertação" são sempre boas para as indústrias bélicas se desfazerem da tralha velha...
Eram armas de assalto, para o combate corpo a corpo, rua a rua, não para o terreno da Guiné. A Kalash e a G3, sim, provaram.
Isto era lixo que já ninguém queria. Nem os cubanos.
Mas para nós o PAIGC serviu-se delas, à falta de melhor. Os Checos e outras raças, tinham todas um ódio a Portugal.
As armas aqui expostas, são esquisitas, julgo que já vi coisa parecida, nos com bates da 2ª grande guerra.
Há muita variedade, e os paises produtores deste armamento, até incentivavam mais guerras para mais venderem. É como hoje na Ucrânia, Russia, Gaza, Israel e essa malta toda que vai dar cabo do mundo como o conhecíamos.
abraço,
VT
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