quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Guiné 63/74 - P4971: (Ex)citações (45): O que fazer com este Blogue? (Luís Graça)

1. Comentário de Luís Graça, ex-Fur Mil da CCAÇ 2590/CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71, fundador, administrador e editor do blogue "Luís Graça & Camaradas da Guiné", no dia 17 de Setembro de 2009, ao poste Guiné 63/74 - P4969: Banalidades do Mondego (Vasco da Gama) (V): Os Novos Pelotões de Fuzilamento, os do Abandono, Esquecimento e Desprezo


O que fazer com este blogue?

É a pergunta, indirecta, subtil, que está subjacente ao comentário do António Matos a propósito dos pelotões do esquecimento, do desprezo e do abandono que todos os dias fuzilam os homens da nossa geração que fizeram a guerra colonial, que foram usados e deitados fora...

Recorda o António que "é lema deste blog não se fazer política o que é difícil, pois viver é em si mesmo um acto político!" para logo a seguir observar e sugerir o seguinte: "mas ao cairmos na tentação de o fazer, estejamos atentos pois os tais pelotões de fuzilamento actuam como verdadeiros snipers"...

De facto, não é preciso recordar as regras do jogo, ou seja, a nossa orientação editorial:

"Somos independentes do Estado, dos partidos políticos e das associações da sociedade civil que de uma maneira ou de outra possam representar e defender os direitos e os interesses dos ex-combatentes portugueses (ou guineenses).

(...) "Somos sensíveis aos problemas (de saúde, de reparação legal, de reconhecimento público, de dignidade, etc.) dos nossos camaradas e amigos, incluindo os guineenses que combateram, de um lado e de outro. Mas enquanto comunidade (virtual) não temos nenhum compromisso para com esta ou aquela causa por muita justa ou legítima que ela seja.

(...) "Em todo o caso, a solidariedade, a amizade e a camaradagem são valores que procuramos cultivar todos os dias".


Amigos e camaradas:
Não fazemos política, no sentido restrito do termo, mas podemos e devemos fazer lobbying, podemos actuar como um lóbi... São duas coisas distintas, a política directa e o lobbying: infelizmente as associações de veteranos ainda não perceberam as potencialidades do lobbying, uma actividade de grande sucesso e de impacto na política e nos negócios em países como os Estados Unidos e que chega à Europa: a Alemanha, por exemplo, tem 5000 lobistas reconhecidos pelo Parlamento Europeu, a Espanha umas centenas, Portugal tem apenas um...

Casos como o do Corvacho, do Pisco e do Baptista, aqui denunciados no blogue, são indignos, envergonham este país e a nossa democracia... O Estado Português não pode brincar mais com a saúde e a dignidade dos antigos combatentes... E nós temos que começar a fazer algo mais do que escrever as nossas histórias e as nossas memórias, temos que nos organizar como grupo de pressão, junto do Estado e da sociedade civil... E, claro, precisamos de pensar globalmente e agir localmente...

O blogue serve para tudo menos para fazer política partidária, por razões óbvias... Agora o blogue é já (e pode ser também mais no futuro) uma ferramenta numa estratégia de lobbying (de influência, moral e legal, na tomada de decisão do poder político, nomeadamente legislativo e executivo)...

Luís Graça
__________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 12 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4513: Comentários que merecem ser postes (7): Encontros imprevistos... na latrina (António G. Matos)

11 comentários:

MANUEL MAIA disse...

CARO LUIS,
´
JÁ HÁ MUITO QUE DEVÍAMOS FAZER PRESSÃO NA QUALIDADE DE EX-COMBATENTES,TANTO MAIS QUE SOMOS UMAS CENTENAS DE MILHAR AINDA VIVOS.
SE ACRESCENTARMOS OS FAMILIARES DIRECTOS ,MUITO FACILMENTE ATINGIRÍAMOS CIFRAS DE MAIS DE DOIS MILHÕES DE ELEITORES E PODERÍAMOS COMBATER A CORJA POR DENTRO.

ESTES PELOTÕES DE FUZILAMENTO ,A QUE O VASCO ALUDE,SÃO INFELIZMENTE A PURA VERDADE.
ESSA GENTE MATA-NOS AOS POUCOS COM ATITUDES DE DESPREZO.



É TEMPO DE SE PÔR COBRO AOS DESMANDOS DOS DITOS E À ARROGÂNCIA E PREPOTÊNCIA QUE EVIDENCIAM.

TÊM O COMPLEXO DO REFRACTÁRIO E SEMPRE QUE PODEM PREJUDICAM-NOS.

JUNTEMO-NOS,FAÇAMOS UM ESFORÇO MAS JUNTEMO-NOS PARA LHES DAR A RESPOSTA MERECIDA.
O ZÉ DINIS TEM RAZ-AO.
VOTAR EM QUEM?
SÃO TODOS FARINHA DO MESMO SACO.
NASCERAM PARA SUGAR O SANGUE DE QUEM TRABALHA.
ENFRENTEMO-LOS NO SEU TERRENO!
COSTITUAMOS UM PARTIDO DE EX-COMBATENTES.


TEMOS FORÇA E CAPACIDADE PARA O FAZER.
É TEMPO DE DIZER BASTA!

Anónimo disse...

Carlos,

Valente! Como dizia o primo Manel!
As coisas no seu devido lugar.

O chefe da Tabanca Grande, acerta bem cas letras!

É verdade, se analizar-mos bem este Comentário que valeu ser Post, vamos encontrar muita verdade e sabedoria.

Luís desculpa ter metido esta "cunha" (entre aspas não haja maus juizos) ao Carlos, mas foi a minha análise ao teu escrito e que para mim cai como a sopa no mel.
Bem hajas!

E Carlos, sacrificado editor!
Calma! Óh Pira meu Presidente AOE, não estejas com essa cara! Quero-te ver como no 10 de Junho, tens feito bom serviço. Todos vós têm de nos aturar é a sorte "magana" como diz o primo Manel.

Para toda a Tabanca o AB do tamanho do Nosso Cumbijã, porque como está visto eu estava-me apropriando indevidamente desse grande e lindo Rio.

Mário Fitas

Anónimo disse...

Lido e relido, há duas questões a ponderar:
1ª. - Vamos constituir-nos num "lobby" devidamente organizado? (Luis Graça) OU
2ª. - Vamos constituir um partido politico? (Manuel Maia)
----
Num caso ou no outro haverá que, previamente, definir objectivos bem concretos, quais os alvos a atingir e não andar a carpir por esquinas e posts sobre "stress" de guerra, subsídios (esmolas?) aos ex-combatentes, etc..
É minha opinião que a constituição de um partido político corre o risco (bem real) de poder vir a transformar-se numa "sucursal" de outro qualquer já existente.
Finalmente, como já foi dito e redito, somos uma espécie em vias de extinção. O que quer que se decida fazer não pode demorar.
Alberto Branquinho

Unknown disse...

O ex-Capitão J. Lúcio Neto, há algum tempo propôs a criação de um partido. Eu dircordei, até pessoalmente com ele, porque teria de ser uma coisa perfeita, pois e como diz o Branquinho, às tantas andavamos misturados. Mas com tantas Associações de ex-isto e aquilo, não há nenhuma independente, honesta, e que realmente una todos os ex-combatentes, sem necessidade de criarmos mais alguma coisa ? Fálo por mim, mas como desconfio de tudo e mais alguma coisa...

Anónimo disse...

PORTOJO

Claro que uma associação pode dar origem a um "lobby", mas um grupo de pessoas ou um interesse pessoal ou colectivo constituir-se em "lobby" não é, propriamente, constituir uma asociação.
Por outro lado, o que as associações existentes (cada uma centrada no seu umbigo)têm andado a fazer - é pedinchar ou andar a pedir audiências a uns quantos políticos para... depois serem recebidos por um assessor de S.Exª., que toma muitas notas em folhas A4...
Simplificando - fazer "lobby" é tentar convencer da necessidade, justeza, interesse em que seja tomada determinada acção ou decisão, mas, se isso não resultar, AMEAÇAR/PROMETER que uns tantos mil votos não entrarão/entrarão nas urnas com a cruzinha no Partido X que dê garantias (ou já tenha tomado decisões ou apresentado propostas) que actuarão no sentido dos INTERESSES dos "lobbysts" (aqui incluidos os familiares, amigos, etc.).
Alberto Branquinho

Anónimo disse...

Concordo com a análise do Alberto Branquinho!

Porque "Partidos" estamos todos nós!

Já que estamos em extinção pelo menos que nos seja dada voz, antes que tapem tudo com cimento.

Estamos numa altura dificil e pode a nossa postura ser aproveitada por qualquer um a favor ou contra.

Talvez? Quem sabe? Após esta fase um Lobby de união, e chamar a comunicação social de forma a expor a força e a verdade deste Blog.

A nossa mensagem só passará se confiarmos em nós próprios e convencer-mos a nossa família.

Julgo que a maioria de nós aqui na tertúlia, se encontra razoavelmente instalada, mas temos muita gente, camaradas nossos que estão no fundo do Poço.

Daqui aproveito e faço uma provocação aos homens da minha C.CAÇ. 763 para virem aqui falar, já que sei que alguns por conveniência não o fazem. Outros infelizmente não têm meios nem conhecimentos.

Fica aqui lançado o repto a todos os "Lassas" da C.CAÇ. 763. Saiam da toca, pois já somos poucos e em Maio quando for o nosso encontro, vou pedir responsabilidades. Não devo ser só testemunha dos acidentes que lá se deram, quero-vos aqui novamente ao pé de mim como em Cufar, Camaiupa, Cabolol, Cobumba, Bedanda, Flaque Injã, Caboxanque, Cadique, Cafal e Darsalame. Vamos dar força e ajudar aqueles que ainda precisam por vezes não materialmente, mas mais das nossas palavras. Basta um simples olá! Estou contigo aqui.

Para todos um abraço do tamanho do nosso Cumbijã!
( Digo nosso, porque a Natureza é uma parte de nós toda ela faz parte da nossa Família Terreal)

Mário Fitas

Anónimo disse...

CONCORDANDO EU OU NÃO COM ALGUMAS OPINIÕES DE ALGUNS INTERVENIENTES NESTES COMENTÁRIOS, VISTO EU SER DE "GUILEJE", UMA COISA TENHO QUE RECONHECER E SOBRE O QUAL JÁ DEI UMA VASTA OPINIÃO, SE FORMAR-MOS UM PARTIDO DE EX-COMBATENTES, ESSES SENHORES DA POLITICA IRIAM VER A NOSSA REAL FORÇA.VAMOS LÁ ORGANIZAR ESSA RECOLHA DE ASSINATURAS, JÁ !


JOSE CARVALHO
EX COMBATENTE

Luís Graça disse...

Caros amigos e camaradas:

Um partido de ex-combatentes ? Desculpem, mas não é essa a minha concepção da democracia (nem acredito que o seja da maioria do meus concidadãos, incluindo aqueles que combateram nos anos 60/70, na guerra do Ultramar)...

E por que não logo a seguir, ou ao mesmo tempo, um partido dos desempregados (que são mais de meio milhão) ? Ou um partido dos deficientes (há um milhão de deficientes portugueses, com algum tipo de handicap, intelectual, psicológico, mental, físico..) ? Ou um partido dos aposentados e reformados ? Ou um partido dos doentes crónicos ? ... E por aí fora... É abrir a Caixa de Pandora!

Já no final dos anos 70 alguém teve ideia semelhante, a do partido dos espoliados do Ultramar (que eram mais de meio milhão)... Que eu saiba, nunca apareceu nenhum líder nem nenhum programa para o Partidos dos Espoliados do Ultramar...

Não conheço, de resto, nenhum partido político, no estrangeiro, nas democracias modernas, baseado numa minoria sociológica de ex-combatentes (veja-se o caso dos EUA, que é um país em que os veteranos têm peso como lóbi...).

Recordo, por outro lado, que o nosso blogue deve continuar a ser (ou tentar ser) um exemplo de pluralismo e de isenção...

Amigos e camaradas: Podemos e devemos ajudar os nossos camaradas, esquecidos, abandonados, desprezados... Casos já aqui tipificados: os Amadus, os Baptistas, os Corvachos, os Santos... Gente que sofre, gente sem abrigo, sem saúde, sem protecção social, sem suporte social... Podemos e devemos ajudar, DENUNCIANDO antes de mais estes casos...

Depois é preciso TER IDEIAS... Também não se pode fazer tábua rasa do trabalho feito, ao longo deste anos, pelas associações de veteranos de guerras, liga dos combatentes, e outras congéneras...

Unknown disse...

Disse anteriormente que sou contra a criação de um partido. Mas aceito perfeitamente um lobi. Até porque, muito francamente, não acredito nas muitas Ligas que existem pelo país. Por isso perguntei, e volto a fazê-lo, haverá alguma independente e honesta ? Reparem no caso do Baptista, o morto-vivo. Li há dias que houve um camarada que foi saber do processo. Apenas faltava a publicação. Mas isso não se sabe quando acontecerá... Foi o que eu li. Ora isso sabemos que está assim pelo menos há 6 meses. Se tivessemos um lobi, nesta altura do campeonato, de certeza que era assunto despachado e publicado. Como este estarão outros casos, que desconheço, mas alguns de vcs conhecem de certeza.
Faço força para que camaradas com capacidades e conhecimentos possam influenciar no sentido de irmos para a frente com essa ideia.
Um abraço para a Tabanca

António Matos disse...

Ciclicamente o nosso país vive momentos de euforia política umas vezes pela positiva, outras pelas mais aviltantes ensombrações perante as quais se desenvolve um pensamento nacional derrotista e perturbador duma vivência tranquila.
Infelizmente, a brejeirice ainda é o suporte paradigmático duma espécie de humor que tenderá a desaparecer embora ainda vá alimentando os menos exigentes que, por sinal, se satisfazem com o palavrão na boca daqueles que são incapazes de, inteligentemente, fazerem rir.
Se os Gato Fedorento ( leia-se Ricardo Araújo Pereira ) conseguem, na perfeição, posicionar-se num alto padrão cultural abrindo uma nova era à mistura hábil entre o humorista e o político, já alguns pseudo-aprendizes de escritor enveredam por uma linguagem retirada do moderno copy-paste para, por palavras emprestadas por grandes vultos das nossas Letras, darem largas a alarvidades que, de outro modo, seriam liminarmente, lançadas sanita abaixo.
Ora, ao me dar conta de alguns textos e comentários que tiveram por origem um naco de prosa romanceada por um camarada onde ele se descarta de todo um pudor que as ligações amorosas encerram e que devem ser recatadas da gula dos demais, achei compreensível que pudessem manifestar-se opiniões mais conservadoras e que de algum modo se insurgissem contra o tratamento ofensivo com que as suas maneiras de ver consideravam o texto.
Na minha maneira de pensar desde logo me ficou uma pulga atrás da orelha a dizer que a borrasca estalaria a todo o momento.
Não tardou muito e, eis que aí está, em toda a sua pujança democrática ainda que com novos arautos da desgraça de trazer por casa ...
Se por um lado compreendo que a interpretação da senhora anónima ( sem que isso encerre em si mesmo qualquer julgamento de valor )possa estar eivada do tal conservadorismo, já não aceito a democracia (?) dos voyeurs em se manifestarem pelo insulto gratuito e inconsequente.
Se se sentem tão ofendidos, discutam, argumentem, dignifiquem a Mulher sem espezinhar outra mulher que não concorda convosco !
Espero que os movimentos de cidadania que EU PROPONHO como força de pressão perante as autoridades e opinião pública na defesa dos interesses dos ex combatentes não sejam liderados por indivíduos de vistas curtas como é o caso.

Luís Graça ( relativamente ao teu comentário anterior ), é um lugar comum o reconhecimento do espectacular trabalho que dedicas a este teu blog e, julgo, nunca será demais salientá-lo.
Embora a questão "Ex combatentes - como defendê-los ?" não seja nova, reinvindico alguma responsabilidade na sua discussão pelo facto de ter introduzido recentemente o tema do grupo de pressão.
Não me movem razões de lana caprina, mas por ter desenvolvido profissionalmente a actividade de lobbying, vi-me compelido a alvitrar.
Para os menos envolvidos nestas andanças, permitam-me esclarecer que lobbying não se faz com o estalar dos dedos !
É preciso saber, ter conhecimentos políticos, sociais, financeiros, delinear estratégias, etc., etc., etc., daí que me pareça de ânimo leve algumas bocarras que vou lendo aqui e ali, blog fora ....
Só para que conste, eu não aplaudo a constituição de um partido pois isso levava-nos à triste figura que já hoje fazem os PPM's, PND's e quejandos, não por responsabilidades próprias mas pelo verdadeiro ostracismo a que são votados pelos senhores deste reino !
Mas que fique claro que, para mim, ou se desenvolvem medidas que catapultem os nossos problemas e anseios ´para as páginas de jornais e telejornais ou calemo-nos de vez porque só faremos figura de meninos mimados que falam, falam, falam, mas não dizem nada !

Porque hoje é domingo, fim de tarde, e estando no descanso após uma acção de solidariedade que organizei em prol de uma criança portadora de deficiência ( agenésia femural ), não me apetece o confronto com mais problemas. Amanhã é novo dia e se a disposição o permitir, logo me debruçarei sobre outras preocupações que me aquecem o espírito.
Abraços,
António

MANUEL MAIA disse...

CAROS CAMARADAS,

DEPOIS DE LER TODOS OS COMENTÁRIOS QUE ME SUCEDERAM,UNS MAIS DESENVOLVIDOS QUE OUTROS,ALGUNS EMPRESTANDO UMA POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO SALUTAR DAS IDEIAS DE PARTIDO OU DE "LOBBY",GOSTARIA DE SALIENTAR QUE DE UMA OU OUTRA FORMA,COM FIGURAS TRISTES OU NÃO,NÃO PODEREMOS CONTINUAR À ESPERA QUE AS HABITUAIS ESTRUCTURAS QUE SE LIMITAM ÀS ROMAGENS DO DEZ DE JUNHO E DEPOSIÇÃO DA COROA DE FLORES JUNTO AO SOLDADO DESCONHECIDO,CULTIVANDO A CARIDADEZINHA, (TÃO AO GOSTO DOS PORTUGUESES),CONTINUEM A TRATAR OS DOSSIERS LIGADOS AOS EX-COMBATENTES.

POR MIM,PODERÁ SER OU NÃO O PARTIDO POLÍTICO OU A CONSTITUIÇÃO DE UM LOBBY DE PRESSÃO COMO REFERE O BRANQUINHO,MAS É URGENTE QUE SE FAÇA ALGUMA COISA DEPOIS DA CONSTATAÇÃO DA INÉRCIA DAS ORGANIZAÇÕES EXISTENTES...



É URGENTE CRIAR ALGO DE NOVO,OU ENTÃO,LIMITARMO-NOS A CONTAR AS NOSSAS HISTÓRIAS E A FALAR DE FUTEBOL,DE FÁTIMA E DE FADO...

UM ABRAÇO
MANUEL MAIA