Guiné > Zona Leste > Região de Gabu > Setor de Piche > Canquelifá > CCAÇ 3545 (Canquelifá e Piche, 1972/74) > 18 de Março de 1974 > A paisagem desoladora da tabanca, depois do violento ataque do PAIGC com morteiros 120 e foguetões 122, durante 4 horas... Foto, de autor desconhecido, do álbum do Jacinto Cristina (Sold At Inf, CCAÇ 3546, 1972/74)
Foto: © Jacinto Cristina (2010) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados
1. Comentário do nosso leitor (e camarada) José Marques (que presumimos ter pertencido à CCAÇ 3545 / BCAÇ 3883 ou mais provavelmente a outra subunidade, já que lá esteve menos de dois meses em Canquelifá), com data de 23 do corrente, ao poste P7438 (*)
[Conjunto de seis] fotos que testemunham o que se passou em Canquelifá, mas estes estragos não ocorreram apenas no dia 18 de março de 74 (*).
Nos dias seguintes, a 19, 20, 21, 24 e 31 de março de 74, houve ataques mais prolongados e intensos, por isso julgo que as fotos tenham sido tiradas já após os últimos ataques. (**)
Estive em Canquelifá, de 22 de fevereiro de 74 a 12 de abril de 74, ainda apanhei os ataques de 24 de fevereiro e 5 de março, estes mais fracos em comparação com os últimos.
Obrigado pela divulgação destas fotos.
Um abraço!
José Marques
________________
Notas do editor
(*) Vd. poste de 15 de dezembro de 201o > Guiné 63/74 - P7438: Álbum fotográfico de Jacinto Cristina, o padeiro da Ponte Caium, 3º Gr Comb da CCAÇ 3546, 1972/74 (5): Canquelifá, a ferro e fogo, 18 de Março de 1974
(**) Vd. poste de 27 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1216: A batalha (esquecida) de Canquelifá, em Março de 1974 (A. Santos)
(***) Último poste da série > 19 de fevereiro de 2012 > Guiné 63/74 - P9505: Memória dos lugares (176): Buruntuma, lá no "cu de Judas"...
2 comentários:
Lembra-me algo que já vi.
Vi em mais do que um local.
Locais de destruição, de desencanto e dor. Podem dizer que nós fazíamos o mesmo. Sim e eles os libertadores com as balas tracejantes e tudo o resto???
É tudo....
Ab T.
Esta foto de tabanca queimada, acontecia em Angola de uns movimentos contra os outros de maneira que as povoações próprias vinham à tropa denunciar e pedir ajuda.
Havia tabancas cujas cubatas caiam com um pontapé usavam morteiros para aterrorizar.
Após a independência na guerra de 30 anos, havia angolanos que tinham que usar subreptíciamente o crachá de cada um dos 3 movimentos.
Mas tinha que ser assim, porque sem a força das armas "Salazar" não cedia.
Amilcar dixit.
Antº Rosinha
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