Data: 27 de Junho de 2013 às 23:53
Assunto: Óbito
Caro Luís Graça e editores
Não fazia parte da tertúlia mas fez parte da minha companhia caçadores 557, mais um que se despede de nó, s foi ontem sepultado no cemitério de Santa Catarina, Tavira. O soldado condutor 1600 Américo Justino do Carmo Martins, vitima de ataque cardíaco fulminante. [, foto à direita].
Era um elemento muito estimado entre nós, eu perdi um amigo de verdade, era impressionante o modo com ele me abraçava quando nos encontrávamos.
Era um lemento assíduo, ele e toda a sua família desde filhos, genros e netos, em todos os almoços de convívio da CCaç 557.
Diz-se "queres ser bom, morre ou ausenta-te", mas não é o caso do Américo, ele era aquele homem simples, sem maldade, por esse motivo por onde passou deixou grandes amigos. Isso mesmo pode ser comprovado, demonstrado ontem: Santa Catarina e arredores se deslocaram-se em peso, a dar a gritar em silêncio o último adeus ao Américo.
Um abraço
Colaço.
Um abraço
Colaço.
PS - Segue em anexo foto do Américo.
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Nota de editor:
Último poste da série > 10 de junho de 2013 > Guiné 63/74 - P11688: In Memoriam (152): Cap inf José Jerónimo Manuel Cravidão, cmdt da CCAÇ 1585 (Nema e Farim, 1966/68), morto em combate há 46 anos, em 4 de junho de 1967; natural de Arraiolos, os seus restos mortais repousam em Elvas; nunca foi condecorado (Claudina Cravidão / Jaime B. Marques da Silva)
3 comentários:
Sinto a perda do seu amigo, Colaço!
Mais um que partiu, deixando mais largo o espaço ocupado pela nossa geração.
Aos poucos, somos apenas referência da geração precedente.
Abraço fraterno.
Felismina mealha
Aos poucos, somos apenas referência da geração precedente, diz a Felismina e com toda a razão.
Não me admira os que por motivos de qualquer ordem são vitimas de doenças que até ao momento são apenas tratáveis e esses sabemos nós que a sua luta não será muito longa.
Mas a nossa geração está a ser devorada pelos AVC ataques cardíacos fulminantes pessoas que parece que gozam de uma saúde extra como este meu amigo, será que nós desprezamos a nossa vigilância em termos de saúde.
Não estará aqui um tema importante a ser debatida onde os nossos camaradas especialistas tinham de novo a oportunidade através dos seus conhecimentos nós fazermos uso das ferramentas que actualmente estão ao dispor do cidadão comum, embora com uma actuação diferente salvarem vidas como o fizeram no tempo da guerra.
Um comentário um pouco extenso e também motivado pela pressão em que o autor sente no momento.
Um abraço
Colaço.
Colaço
Tb eu penso assim e tb eu falo assim porque já esta semana deparei-me na rua com um espectáculo pouco comum. Um homem de 56 anos, já cadáver, jazia no passeio, fulminado por um ataque cardíaco, esperando a chegada do delegado de saúde.
Ia com o meu neto e aproveitei para lhe fazer ver, que a vida que tanto prezamos, se acaba num momento e que é preciso saber vivê-la.
Quantas vezes a desprezamos como se ela fosse infinita?
Felismina
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