Guiné > Zona leste > Bafatá > c. 1968/70 > Foto nº 8 > Tabanca da Rocha
Foto (e legenda): © Fernando Gouveia (2013). Todos os direitos reservados.
FOTO 8 > Parte da Tabanca da Rocha – Bafatá.
1 – Pista.
2 – Alpendre que servia de terminal.
3 – Casa do Sr. Teófilo.
4 – Estrada para Bambadica.
5 – O Bataclã, como agora é referido, ficava numa destas moranças.
6 – Avenida principal.
7 – Comando do Agrupamento.
8 – Esquadrão de Cavalaria.
9 – Posto de meteorologia (sem certeza).
Guiné > Zona leste > Bafatá > c. 1968/70 > Foto nº 5 > Grande parte da Tabanca da Rocha – Bafatá, com a mesquita, por acabar, ao centro, e a rua que vai ter junto da casa do Sr. Teófilo.
Foto (e legenda): © Fernando Gouveia (2013). Todos os direitos reservados.
Guiné > Zona leste > Bafatá > c. 1968/70 > Foto nº 4 > Pista e Tabanca da Rocha
Foto: © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados.( Legenda: Fernando Gouveia)
FOTO 4 > Foto de Humberto Reis, de grande parte da Tabanca da Rocha – Bafatá.
1 – Pista.
2 – Alpendre que servia de “terminal” do “aeroporto”.
3 – Campo de futebol do Sport Club de Bafatá.
4 – Mesquita.
5 - Trilho (legenda incompleta)
6- Rio Colufe, afluente do Rio Geba
Fotos (nº 5 e 8) do álbum do Fernando Gouveia
[, ex-alf mil rec inf, Cmd Agr 2957, Bafatá, 1968/70;
autor do romance Na Kontra Ka Kontra, Porto, edição de autor, 2011;
é arquitecto, e vive no Porto;
foto atual à esquerda]
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Nota do editor:
Último poste da série > 26 de novembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12343: Roteiro de Bafatá, a doce, tranquila e bela princesa do Geba (Fernando Gouveia) (3): Foto nº 3: Parte colonial da cidade (continuação)
7 comentários:
Luís:
Pouco importando para o caso mas em abono da verdade o nº 6 refere-se ao rio Colufe e não ao Geba.
Aproveito para te dizer, como pediste, que o tal Sr. Camilo, o dos jantares, era empresário penso que intermediário da exportação de mancarra.
Um abraço.
Fernando
Só conheci Bafatá em 1978.
Assisti à chegada de dois aviões da Cruz Vermelha e a pista era asfaltado.
Vejo, nas fotos que há época era de terra batida.
Foi assim até ao fim da guerra, asfaltada só após a independência, ou ainda foi asfaltada no nosso tempo?
Muito Obrigado pelo esclarecimento que aí venha.
armando pires
Querido amigo, "por mor da verdade", já fui emendar a legenda do nº 6 da foto nº 4 (que não era da tua autoria, foi da minha lavra...).
Quanto ao sr. Camilo, ficamos esclarecidos... Devia viver bem para poder receber em sua casa o "oficialato" de Bafatá...
Já agora, ficas a saber que, na minha região (regulado de Badora), os fulas chamavam à "mancarra" a "semente do diabo"... Eles já tinham as suas (sábias) razões... Um Alfa Bravo. Luis
A "história" da mancarra é bem mais complexa e demonstrativa da exploração dos africanos.
O Régulo António Bonco Baldé contou-me o que se passava, não só nas plantações na Guiné mas e, principalmente, nos que iam para o Senegal apanhar mancarra para ganhar uns francos. Só que no regresso os francos sofriam forte rombo no câmbio para pesos...estávamos em Candamã e Afiá com 30 militares nos dois lados...creio que já relatei isto no blogue. Apresentei um relatório "2 ao Cmdt da Companhia que, de imediato a fez chegar ao Batalhão 2852 e posteriormente aparece"" no Agrupamento em Bafatá.Os homens que iam para a apanha da mancarra desguarneciam as Tabancas etc. Esta exploração pura e dura. Complicado e extenso. Começou, pouco tempo depois uma distribuição de arroz pelas populações etc.
Talvez saibas algo sobre isto, Fernando, eras de Info. mas,e bem fazias refeições em casa ou nas messes.
Abraço aos dois e parabéns pelas fotos. Estou a guardar os "postes".
Enerva recordar certas drogas...
Ab,T.
Eu conheci Bafatá em 1970. Estive várias vezes em Bafatá. Umas em serviço e outras de passagem. Passei belas tardes na piscina. E vi alguns filmes no cinema. Estive e conheci a BA e o quartel no centro de Bafatá onde me apresentava quando em serviço com o meu pelotão da CCART 11 (4º Pelotão). Fiz alguns reforços em Galomaro e dei uma instrução a milícias em Contuboel. Foi em Bafatá que tirei a carta de condução (de manhã o código e à tarde a condução). Para mim a melhor e mais bonita zona da Guiné. Sempre fui bem recebido em Bafatá e tive um tratamento VIP. Gostei da população e dos camaradas. Tudo gente boa. O facto mais triste que aí passei foi o facto do allwett não ter conseguido levantar por causa do nevoeiro baixo. Mas felizmente um cessena particular com um piloto excepcional lá me foi buscar para apanhar o TAP rumo a Lisboa. FÉRIAS. Foram bons tempos. Não nego que passei belos tempos na Guiné. Gostei da minha estadia 70/72. Penso que corri toda a zona leste com o meu pelotão da CCART 11. Que depois do nega da companhia ao General Spinola passou a chamar-se CCAÇ 11. Afinal, os comandos eram todos de artilharia e o General queria tratar-nos como infantaria. É meu dever que apesar de tudo o General Spinola, cumpriu a promessa de colocar todos os mobilizados em Outubro de 1970 para a CCART 11 na Metóple passados 21 meses. Eu cheguei a Lisboa com 21 meses e 5 dias. Resumindo, tudo passa e o que conta é o presente e o futuro. Cordiais saudações para todos os que por lá andaram.
Respondendo ao Armando Pires:
Até Junho de 1970 a pista era de "macadame" (brita cilindrada). Parecia realmente de terra batida.
Um abraço
Fernando Gouveia
Obrigado, Fernando Gouveia.
Alguma coisa mais lá foi colocada.
Não sei o quê, nem quando, nem por quem.
Sei que quando lá estive em 78, a cor da pista "era escura".
Um abraço
armando pires
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