Guiné > Região de Tombali > Setor S2 (Aldeia Formosa) > CCAÇ 18 > c. 1973/74 > Uma saída para o mato.. Foto de Antero Santos , que têm lá mais 300, (que já mandou digitalizar, para partilhar com a Tabanca Grande... Eis uma bela prenda de Natal!).
As primeiras respostas à nossa sondagem, envaidas ontem, e também provas de vinda e votos de bopas festas 2014/15 (*)...
(i) Rui Santos [ex-alf mil, 4.ª CCAÇ, Bedanda e Bolama, 1963/65]
Luis, meu amigo
Máquina fotografica ?? Que é isso ?? Nunca usei ... granadas defensivas, ofensivas, incendiárias, de morteiro, de bazuca ... isso sim mas nunca atirei com essa ... máquina, apenas fui "atingido" por máquinas de outrèm.
Mas acho piada a quem foi para o mato ... fotografar.
Bom Natal, mas antes encontramo-nos na "Gala dos galos" [, dia 18 de dezembro, na ADFA].
Abraço, Rui Santos (o verborreico)
Foi na Guiné que comecei a fotografar, por causa do comércio de máquinas de boa qualidade a preços razoáveis. A minha foi comprada, salvo erro, no TAUFIK SAAD, em Bissau; era uma Canon FTb, se não erro.
Tenho algumas fotos a preto e branco, mas poucas, porque vinham revelar a Lisboa, e nem sempre havia portador do mato para a metrópole.
São memórias que guardo com carinho, dos bons e maus momentos
Um alfabravo, João Lourenço
Tenho algumas fotos a preto e branco, mas poucas, porque vinham revelar a Lisboa, e nem sempre havia portador do mato para a metrópole.
São memórias que guardo com carinho, dos bons e maus momentos
Um alfabravo, João Lourenço
(iii) Rui Vieira Coelho,
[médico reformado, ex-alf mil médico BCAÇ 3872 e BCAÇ 4518 (Galomaro, 1973/74, e subdelegado de saúde da zona de Galomaro-Cossé [, foto à esquerda, em 1973, em Galomaro, da autoria de Juvenal Amado]
Tinha máquina fotográfica comprada nos Açores onde estive a fazer inspecções militares, e era uma Aza Pentax Spontamatic II, semi- profissional
Tenho fotografias a preto e branco. Tenho a cores. Tenho slides a cores
Um abraço do
Rui Vieira Coelho
[, ex-Soldado Condutor, Pel Rec Fox 42, Guileje e Aldeia Formosa, 1962/64]
Levei da metrópole uma máquina tipo caixote que era minha e de mais dois camaradas, e que no final foi sorteada e não me calhou a mim, mas na altura , como hoje, o dinheiro era pouco e não dava para investir em muitas fotografias, mas hoje tenho pena de não ter feito mais
Armando Fonseca
(v) José Manuel [de Melo Alves] Lopes [Josema]
[vitivinicultor, duriense, poeta, ex-fur mil, CART 6250/72, "Os Unidos de Mampatá, Mampatá, 1972/74]
Sim, tinha uma Kodak, prenda de meu pai no natal de 1971. A Kodak, um lápis e um caderno me acompanhavam para todo o lado. Os rolos eram revelados em Aldeia Formosa, eté o batalhão ser rendido em 73. Havia lá um "habilidoso" que percebia da poda. Depois, passaram a ser revelados em Bissau, quando havia portador.
josema
(vi) Ricardo Almeida
[, ex-1.ºcabo, CCAÇ 2548/BCAÇ 2879, Farim, K3 / Saliquinhedim, Cuntima e Jumbembem, 1969/71]
Respondi:
Sim, tinha uma Kodak, prenda de meu pai no natal de 1971. A Kodak, um lápis e um caderno me acompanhavam para todo o lado. Os rolos eram revelados em Aldeia Formosa, eté o batalhão ser rendido em 73. Havia lá um "habilidoso" que percebia da poda. Depois, passaram a ser revelados em Bissau, quando havia portador.
josema
(vi) Ricardo Almeida
[, ex-1.ºcabo, CCAÇ 2548/BCAÇ 2879, Farim, K3 / Saliquinhedim, Cuntima e Jumbembem, 1969/71]
Respondi:
4. Às vezes emprestavam-me uma máquina ou tiravam-me fotos
7. Tenho bastantes “slides”
(vii) Guilherme Ganança
[ex-Alf Mil da CCAÇ 1788/BCAÇ 1932,
Cabedú, Catió eFarim,
1967/69]
Olá, Luís Graça
Em relação à sondagem sobre fotografias: eis as minhas respostas:
1 - Nunca tive máquina fotográfica no TO da Guiné.
5 - Havia um «fotógrafo de serviço».
8 - Tenho algumas fotos a preto e branco.
Desejo-te, desde já, um Bom Natal, bem como a todos os camaradas da Tabanca Grande.
Eu estou recuperado e sinto-me bem. Só tenho de cumprir as «ordens de serviço» emenadas do IPO, atarvés da médica que me acompanha.
Alfa-bravo. Guilherme Costa Ganança
(viii) João [José de Lima Alves] Martins
[ex-alf mil art, BAC1, Bissum, Piche,
Bedanda, Gadamael e Guileje, 1967/69 ]
Respostas:
3. Comprei uma máquina na Guiné
7. Tenho bastantes “slides” [, que partilhei no Facebook e no blogue].
(ix) Antero Santos [ex-Fur Mil Atirador/Minas e Armadilhas da CCAÇ 3566 e da CCAÇ 18 - Empada e Aldeia Formosa -, 1972/74]
Caros Amigos Luís Graça e demais editores
Relativamente a máquinas fotográficas informo que:
2 - quando parti para a Guiné levei uma máquina da marca Kodak, das mais baratas, toda em plástico.
6 - tenho algumas fotoa a preto e branco (40 a 50);
7 - tenho slides (cerca de 300) que já mandei digitalizar.
Em 73 comprei em Bissau um projector de slides (que ainda tenho).
Junto uma foto (transferida de um slide) do meu grupo de combate; como sempre saíamos do quartel mais ou menos a granel e quando chegávamos ao posto avançado antes do arame há que agrupar e sair - "vamos a eles antes que eles venham a nós" - frase que eu dizia sempre imediatamente antes de passar o arame farpado. Nos 18 meses que estive em Aldeia Formosa, comandei o grupo de combate por não ter Alferes,
Respostas:
3. Comprei uma máquina na Guiné
7. Tenho bastantes “slides” [, que partilhei no Facebook e no blogue].
(ix) Antero Santos [ex-Fur Mil Atirador/Minas e Armadilhas da CCAÇ 3566 e da CCAÇ 18 - Empada e Aldeia Formosa -, 1972/74]
Caros Amigos Luís Graça e demais editores
Relativamente a máquinas fotográficas informo que:
2 - quando parti para a Guiné levei uma máquina da marca Kodak, das mais baratas, toda em plástico.
3 - Comprei depois a um gila, em Empada, uma melhor, da marca Halina, ainda em 72. Em 73, já em Aldeia Formosa, vendi a Halina e comprei ao 1º sargento Pires (da CCAÇ 18, a minha unidade) uma Canon QL 17 (ou 19); esta Canon "foi-se" no Aeroporto Sá Carneiro por volta de 1994; deixei-a numa cabine telefónica e desapareceu. Em 73, numa das idas a Bissau, comprei um projector de slides (que ainda tenho);
6 - tenho algumas fotoa a preto e branco (40 a 50);
7 - tenho slides (cerca de 300) que já mandei digitalizar.
Em 73 comprei em Bissau um projector de slides (que ainda tenho).
Junto uma foto (transferida de um slide) do meu grupo de combate; como sempre saíamos do quartel mais ou menos a granel e quando chegávamos ao posto avançado antes do arame há que agrupar e sair - "vamos a eles antes que eles venham a nós" - frase que eu dizia sempre imediatamente antes de passar o arame farpado. Nos 18 meses que estive em Aldeia Formosa, comandei o grupo de combate por não ter Alferes,
Um abraço
(x) Martins Julião [, empresário, Oliveira de Azxemeis; ex-alf mil inf, CCAÇ 2701, Saltimnho, 1970/72]
Camarada,
Comprei uma no Saltinho, sob encomenda aos gilas, uma Canon, formidável; no meio da confusão cheguei a Portugal sem ela.
Um furriel da CCaç 2701 era o fotografo de serviço: Furriel Mil Alves.
Uma saudação cheia de tempos idos.
Martins Julião
No mesmo dia comprei a máquina fotográfica e foi tirar fotografias sem fim até chegar a Bissau.
Como era fracota quando cheguei ao sector de Bafatá, comprei uma melhor por dois contos no meu amigo e conterrâneo Eduardo Teixeira, que era o dono da drogaria ao, lado onde se comiam uns bons petiscos e em frente à porta de entrada do quartel, que passou a revelar-me os rolos, por isso ainda ganhei algum patacon com as fotografias.
È esta a história da máquina fotográfica.
Ficaste elucidado quanto à BOR?
Um forte abraço
Fernando Chapouto
_____________
Nota do editor:
(*) Vd. poste de 2 de dezembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13968: Sondagem sobre as nossas máquinas fotográficas e as fotos que tirávamos há 50 anos atrás...
(x) Martins Julião [, empresário, Oliveira de Azxemeis; ex-alf mil inf, CCAÇ 2701, Saltimnho, 1970/72]
Camarada,
Comprei uma no Saltinho, sob encomenda aos gilas, uma Canon, formidável; no meio da confusão cheguei a Portugal sem ela.
Um furriel da CCaç 2701 era o fotografo de serviço: Furriel Mil Alves.
Uma saudação cheia de tempos idos.
Martins Julião
(xi) Fernando Chapouto
[ex-fur mil op esp, CCAÇ 1426, Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, 1965/67]
Quando entrei no Niassa, a primeira coisa a comprar foi uma garrafa de whisky só para saber como era, não me dei mal com ele, só um bocadinho mais forte do que a minha aguardente de bagaço.
[ex-fur mil op esp, CCAÇ 1426, Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, 1965/67]
Quando entrei no Niassa, a primeira coisa a comprar foi uma garrafa de whisky só para saber como era, não me dei mal com ele, só um bocadinho mais forte do que a minha aguardente de bagaço.
No mesmo dia comprei a máquina fotográfica e foi tirar fotografias sem fim até chegar a Bissau.
Como era fracota quando cheguei ao sector de Bafatá, comprei uma melhor por dois contos no meu amigo e conterrâneo Eduardo Teixeira, que era o dono da drogaria ao, lado onde se comiam uns bons petiscos e em frente à porta de entrada do quartel, que passou a revelar-me os rolos, por isso ainda ganhei algum patacon com as fotografias.
È esta a história da máquina fotográfica.
Ficaste elucidado quanto à BOR?
Um forte abraço
Fernando Chapouto
_____________
Nota do editor:
(*) Vd. poste de 2 de dezembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13968: Sondagem sobre as nossas máquinas fotográficas e as fotos que tirávamos há 50 anos atrás...
7 comentários:
Francisco Galveia
3 dez 2014 18:03
Resposta 4
Máquina fotográfica cá tinha, patacão era pouco e tinha que se
racionar, tenho poucas fotos. Estou à espera de oportunidade para
poder dizer alguma coisa um abraço Xiko.
Ganhar patacão com as fotografias, eu aplica-se que nem uma luva o provérbio o negócio é para toda a gente, mas nem toda a gente é para o negócio.
Levei da metrópole que ficou com nome o Caixote Kodak.
Primeira fracasso os rolos com alguma regularidade levavam sumiço através do SPM.
Segundo fracasso passado uns meses apareceu na companhia em rendição individual um foto cine devido a eu ter máquina fotográfica e ele não rapidamente ficamos amigos, como na companhia não havia material para revelação toca de investir em toner papel e tudo o que meu amigo Brito disse ser necessário, resultado saldo negativo após vários fracassos.
Como o caixote era fraco apareceu um colega interessado e negócio fechado antes de sair do Cachil.
Em Bafatá comprei uma máquina na altura era quase um topo de gama uma Sólida Record de fole máquina que ainda hoje guardo como recordação.
Respondendo ao Luís Graça ter máquina fotográfica não seria um luxo o pior era a revelação das fotos cujo o preço entrava muito no orçamento mensal.
É como ter um Ferrari o pior é a manutenção.
Um abraço
Colaço.
Máquina Fotográfica,comprei logo que cheguei à Guiné,uma "Alina" já com fotómetro,ainda aguardo.
Utilizava filme de 35mm,sempre me acompanhou,muita foto a preto e branco.um dos passatempos era colorir as fotos,com aguarelas,humedecia-se a foto depois colorir e deixar secar,a revelação sempre foi na Foto Iris em Bissau.
Abraço.
Já respondi no inquérito, mas aqui vai novamente.
Não fui como turista para aquele TO, de modo que máquina fotográfica "Ká tive".
Tenho algumas fotos, muito poucas tiradas por outros camaradas.
Por exemplo: as de Mansoa foram, se a memória não me atraiçoa tiradas pelo Alf Mil de transmissões do BCaç José Fernandes Vieira (certo ou errado amigo César Dias); as 2 de Cutia não sei qual o autor; as de Mansabá, um ou mais dos muitos Alf da CArt (dá lá uma ajudinha amigo Vinhal).
Se não se proporcionar outra ocasião, aí vão os meus votos de Feliz Natal e um Melhor 2015 para toda a Família desta Tabanca Grande.
Abraços
JPicado
Quando vim de férias a casa (Outubro de 1972) levei a máquina do meu pai para a Guiné.
Era uma Alina e tirei algumas fotos com ela.
Um primeiro rolo que fiz a cores mandei-o para o meu pai revelar, mas aconteceu uma situação, que nos faz lembrar que há sempre gente que se aproveita da desgraça dos outros e também se aproveitaram das aflições que a minha mãe tinha comigo.
Assim um belo dia um individuo bateu à porta da casa dos meus pais apresentando-se como meu amigo, que estava comigo na Guiné, para onde voltava no dia a seguir.
A minha mãe coitada ficou muito contente e logo se prontificou a arranjar alguns "mimos" para ele fazer o favor de me levar.
Mas estes tipos têm o discurso muito bem pensado e logo foi adiantando que eu precisava de dinheiro e peúgas coisa que causou admiração à minha mãe pois eu nunca tinha falado nem numa coisa nem noutra, mas nem pensou duas vezes e deu-lhe o ele pedia. Como eu tinha perguntado se as fotos tinham ficado boas resolveu mandá-las também.
A coisa foi logo descoberta mas já não foram a tempo.
E foi assim que eu fiquei sem um rolo de 24 ou 36 fotografias a cores.
Depois há um segundo rolo que já são fotos na LDG, no Cumeré e por fim duas à passagem pela Madeira e como o dinheiro não abundava nunca acabei por não tirar fotos à nossa chegada a Lisboa com muita pena minha.
Um abraço
Fernando Costa
3 dez 2014 22:36 (
Caros amigos,
Em resposta à vossa questão. eu comprei uma máquina lá.
Como estamos perto do natal, e como prenda que dou à minha mulher, vou casar com ela pela 3ª vez, no dia 14 de dezembro, data em que celebro os quarenta anos de casado.
Feliz Natal para todos
Fernando Costa
Todas as fotos que tenho da Guiné foram tiradas com a minha Olympus. Ainda fez-me companhia durante alguns anos nos States.
Cumprimentos.
José Câmara
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