Fotos: © Mário Vasconcelos (2015). Todos os direitos reservados [Edição: LG]
1. Mais anúncios de casas comerciais, da Guiné, que foram publicados em Turismo - Revista de Arte, Paisagem e Costumes Portugueses, jan/fev 1956, ano XVIII, 2ª série, nº 2. (*)
Desta vez fizemos uma seleção dos estabelecimentos abertos em Bafatá... Há surpresas curiosas: já havia, na época, telefone!... Há pelo menos um empresário com telefone, o Fausto da Silva Teixeira, dono de um serração mecânica, fundada em 1928. Em Bafatá, deveria ter os escritórios e a residência. As serrações deveriam ser em Fá e em Banjara. [Haveremos de descobrir mais tarde que este homem foi deportado, sem julgamento, para a Guiné em 1925, no final da I República. alegadamente por pertencer ao Partido Comunista Português.]
Como temos vindo a observar, estes anúncios (que nos chegaram às mãos através do nosso camarada Mário Vasconcelos) são um preciosidade, pelas inesperadas informações que nos trazem de lugares que muitos de nós conhecemos e cuja prosperidade económica, mesmo que relativa, vai ser posta em causa (e em muitos casos destruída) com o início da guerra, iniciada em Tite, na região de Quínara, em 23 de janeiro de 1963, vai fazer amanhã 52 anos!
[Foto à acima: Mário Vasconcelos, ex-alf mil trms, CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, COT 9 e CCS/BCAÇ 4612/72, Mansoa, e Cumeré, 1973/74]
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Nota do editor:
(*) Último poste da série > 21 de janeiro de 2015 > Guiné 63/74 - P14169: Historiografia da presença portuguesa em África (48): Revista de Turismo, jan-fev 1956, número especial dedicado à então província portuguesa da Guiné: anúncios de casas comerciais - Parte III (Mário Vasconcelos)
Desta vez fizemos uma seleção dos estabelecimentos abertos em Bafatá... Há surpresas curiosas: já havia, na época, telefone!... Há pelo menos um empresário com telefone, o Fausto da Silva Teixeira, dono de um serração mecânica, fundada em 1928. Em Bafatá, deveria ter os escritórios e a residência. As serrações deveriam ser em Fá e em Banjara. [Haveremos de descobrir mais tarde que este homem foi deportado, sem julgamento, para a Guiné em 1925, no final da I República. alegadamente por pertencer ao Partido Comunista Português.]
Todas as caixas comercias têm caixa postal e endereço telegráfico.
Por outro lado, há um comércio diversificado e até especializado: o Abílio Carvalho Vieira, na sua loja, têm uma secção de produtos farmacèuticos, e a pensão e restaurante Bafatá, além dos pratos regionais e cozinha transmontana (!), oferece "os melhores whiskys (sic) e cervejas geladas" no seu serviço de bar...
Há, pelo menos, 6 comerciantes libaneses em Bafatá, em 1956:
(i) Jamil Heneni, com grandes plantações de arroz em Jabadá [e não Janbanda], na região de Quínara [, mais um imperdoável gralha!];
(ii) Toufic Mohamed [ou não seria Taufic ? Muitos dos anúncios vêm gralhados;: por ex, Bambadinga, em vez de Bambadinca, Bajicunda em vez de Bajocunda; o que quer dizer a toponímica da Guiné era "estranha" aos nossos jornalistas e tipógrafos...];
(iii) Rachid Said
(iv) Salim Hassan ElAwar e irmão (com sede em Bafatá e filial em Cacine, e não Canine, como aparece no anúncio: mais uma gralha tipográfica a juntar-se a muitas outras desta edição especial da revista de Turismo...); há um membro da família, presume-se, Mamud ElAwar, que era um conceituado comerciante de Bissau;
(v) Fouad Faur, com lojas também em Piche (grafado "Pitche"), Paunca, Bajocunda (grafad0 "Bajicunda") e Bambadinca.
Outro comerciante de Bafatá, com boa implantação no leste, era o Adelino A. Esteves, com filiais em Canquelifá, Saré Bacar e Cambaju.
Pela quantidade de anúncios publicados neste nº especial da revista, metropolitana, Turismo, dedicado à província portuguesa da Guiné) (*), parece que quase toda a gente quis "aparecer na fotografia".
Não sabemos se as grandes casas como a Gouveia e a Ultramarina também aparece neste "mostruário" das "forças vivas" da colónia, e nomeadamente as da esfera económica, constituída por pequenos comerciantes e empresários, de origem metropolitana, cabo-verdiana e sírio-libanesa.
Não sabemos se as grandes casas como a Gouveia e a Ultramarina também aparece neste "mostruário" das "forças vivas" da colónia, e nomeadamente as da esfera económica, constituída por pequenos comerciantes e empresários, de origem metropolitana, cabo-verdiana e sírio-libanesa.
Como temos vindo a observar, estes anúncios (que nos chegaram às mãos através do nosso camarada Mário Vasconcelos) são um preciosidade, pelas inesperadas informações que nos trazem de lugares que muitos de nós conhecemos e cuja prosperidade económica, mesmo que relativa, vai ser posta em causa (e em muitos casos destruída) com o início da guerra, iniciada em Tite, na região de Quínara, em 23 de janeiro de 1963, vai fazer amanhã 52 anos!
[Foto à acima: Mário Vasconcelos, ex-alf mil trms, CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, COT 9 e CCS/BCAÇ 4612/72, Mansoa, e Cumeré, 1973/74]
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Nota do editor:
(*) Último poste da série > 21 de janeiro de 2015 > Guiné 63/74 - P14169: Historiografia da presença portuguesa em África (48): Revista de Turismo, jan-fev 1956, número especial dedicado à então província portuguesa da Guiné: anúncios de casas comerciais - Parte III (Mário Vasconcelos)
10 comentários:
Olá Camaradas
a Guiné pré-guerra.
Quantos mais número desta revista terão saído relativos à Guiné? E o turismo que nessa altura dava os primeiros passos na Metrópole onde estava ele na Guiné?
Ainda conheci (1968/69) uma senhora - Mariana Mayer de Brito - que trabalhava no "Turismo da Guiné", uma pequena loja com porta para aquela rua que corria paralela ao porto e cujo nome esqueci.
Essa senhora trabalhava em acumulação no MNF. Quando a procurei, em 1971, não a encontrei nem num sítio, nem no outro. Era uma pessoa simpática que "já vinha da Índia" onde tinha conhecido o meu capitão e que seria familiar de militares.
Qual seria a reacção dos "crescidos" (nós éramos miúdos) ao lerem aquela revista que hoje temos de considerar uma radiografia bastante nítida da Guiné?
Se calhar achavam gira e punham-na para o canto. O que é que "aquilo" interessava?
Um Ab.
António J. P. Costa
Tó Zé: Tens aqui um texto interessante sobre o desenvolvimento do turismo e das publicações sobre turismo em Portugal nos últimos 100 anos... Infelizmente não vi esta exposição na Biblioteca Nacional... A vida é curta é demais para a gente ir a todas... Um abração. LG
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Viagens pela Escrita: 100 Anos de Turismo em Portugal
MOSTRA | 27 Setembro 2011 - 7 Janeiro 2012 | Sala de Referência | Entrada livre
MOSTRA "VIAGENS PELO CARTAZ" | 6 Outubro - 10 Novembro | Galeria-corredor do Auditório | Entrada livre
http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=657:mostra-viagens-pela-escrita-100-anos-de-turismo-em-portugal-27-set&catid=157:2011&Itemid=693
Jamil Heneni, Toufic Mohamed, Rachid Said, Fouad Faur, Salim Hassan Elawar e irmão... Libaneses de Bafatá!... Portugueses da Guiné!...
Pergunto-me: onde pára esta gente e/ou os seus descendentes ) Cerca de 2 centenas ficaram na Guiné... Outros são retornados, viverão em Portugal, a sua segunda ou terceira pátria...
Talvez o "nosso mais velho" Rosinha ou o nosso camarada Danif, antigo pára do BCP 12, hoje tenente coronel reformado do exército português, amigo do Humberto Reis, nos possam dar algum esclarecimento adicional...
Viagens pela Escrita: 100 Anos de Turismo em Portugal
MOSTRA | 27 Setembro 2011 - 7 Janeiro 2012 | Sala de Referência | Entrada livre
MOSTRA "VIAGENS PELO CARTAZ" | 6 Outubro - 10 Novembro | Galeria-corredor do Auditório | Entrada livre
http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=657:mostra-viagens-pela-escrita-100-anos-de-turismo-em-portugal-27-set&catid=157:2011&Itemid=693
(Com a devida vénia... Em duas partes, que o texto é comprido, com mais de os 4096 careteres permitidos)
O Turismo também se escreve. Nos guias, roteiros, monografias, ensaios, teses, dicionários, revistas e literatura de viagens, em distintas abordagens e para diferentes fins, tipologias complementadas pelos cartazes, bilhetes-postais e mapas, sempre tão sugestivos. Observamos, assim, um amplo leque de opções que tornaram o Turismo um tema diverso na literatura e nos estudos técnicos e científicos.
Nas páginas escritas e na iconografia associada, viajamos pelos ensinamentos da Geografia, Economia, Arquitectura, Sociologia, turismo_cartazAntropologia, entre outras áreas do saber, ou pelos mundos da Hotelaria, dos Operadores Turísticos, da Gastronomia, dos Eventos, do Lazer e Recreação, do Ambiente, dos Recursos e Produtos Turísticos, envolvendo todas as áreas humanas e da Natureza.
Na evolução dos tempos, o primeiro êxito editorial de uma publicação dedicada às viagens e ao Turismo, em Portugal, remonta à Gazeta dos Caminhos de Ferro (desde 1888), na qual se destacam as rubricas “Viagens e Transportes” e “Termas, Campos e Praias”, bem como variadas crónicas e sugestões de viagem aos leitores.
turismo_gazeta
O director desta publicação, Leonildo de Mendonça e Costa, seria um dos principais dinamizadores da criação, em 1906, da Sociedade Propaganda Portugal, em cujos fins se inscrevia a publicação de “itinerários, guias e cartas roteiras de Portugal”. O seu Boletim mensal (a partir de 1907), distribuído gratuitamente aos sócios, incluía as realizações da Sociedade e propostas de viagens no país e divulgação do nosso património – “A Arte e a Natureza em Portugal”, que já em 1902 era bem patente no Álbum de photographia com descripções; clichés originaes; cópias em phototypia inalterável; monumentos, obras d’arte, costumes, paisagens, um verdadeiro inventário, feito pela arte fotográfica de Emílio Biel, que acompanhou a escrita.
(...)
Turismo - Parte II
(...) Simultaneamente ao Boletim, a Sociedade Propaganda de Portugal publicou ao longo dos anos várias outras obras, como monografias, dépliants e outras brochuras de divulgação, algumas noutros idiomas.
turismo_revista_turismo
A primeira publicação inteiramente dedicada ao sector, editada após a institucionalização do Turismo em Portugal (1911), abrangia “propaganda, viagens, navegação, arte e literatura”, para “desenvolver o gosto das viagens” (Revista de Turismo, 1916), à semelhança do que acontecia noutros países. O articulista enuncia, por esta ordem, França, Suíça, Itália e Espanha. Sublinha as condições climáticas do país, as suas paisagens, costa marítima e águas minerais, pelo que seria “preciso, pois, defender as preciosidades com que a Natureza tão prodigamente nos dotou, e é esse o principal objectivo da nossa campanha para o que possuímos uma excepcional boa vontade e uma coragem transcendente.”
Aliás, nos primeiros tempos, foram as revistas os principais veículos de divulgação do Turismo, como a Ilustração Portuguesa (desde 1903). Já no Estado Novo, a edição de uma revista “dirigida aos que gostam de viajar e ainda àqueles que, por suas favoráveis condições turismo_j_5308_bde vida, podem adquirir esse gosto que instrui e aristocratiza o espírito” (Viagem, 1940) e de uma outra, esta editada pelo Secretariado de Propaganda Nacional e dirigida por António Ferro (Panorama, 1942), foram as primeiras publicações de Turismo do Antigo Regime, com a colaboração dos melhores escritores, jornalistas e fotógrafos da época.
Nos anos 50, foi o tempo dos anuários (Portugal País de Turismo) e da edição de boletins municipais, “a bem servir a terra portuguesa” (Boletim da Comissão Municipal de Turismo da Figueira da Foz, 1941), tarefa aliás a que também se dedicou a própria estrutura central, no “órgão de divulgação e propaganda do turismo em Portugal (Jornal de Turismo, 1957), como “paladino de uma causa de interesse nacional”.
O mundo do Turismo alarga-se para além de Portugal, na “revista europeia de actualidades, cultura e turismo, dedicada a Portugal, ao Mundo, às ciências, à vida turismo_pp-3336-aquotidiana, às artes, aos espectáculos, aos desportos, ao turismo”. Abrangente, também, porque uma “revista é para todos” (Sol, 1963).
A coincidir com o ano da criação da Direcção-Geral de Turismo, surgem, em 1968, a nova Revista Turismo – Arte, Paisagens e Costumes de Portugal, num olhar abrangente pelos recursos turísticos, e o quinzenário Publituris, ainda hoje em publicação, inicialmente para cobrir a dispersa informação especializada em promoção do Turismo, aviação, cruzeiros, hotelaria, excursões e eventos. Deste, em 1973 foi lançada uma versão em inglês e, dois anos depois, os seus responsáveis seriam os promotores da Associação dos Jornalistas e Escritores Portugueses de Turismo.(...)
Turismo - Parte III
(...) A partir dos anos 70, assistiu-se a uma maior dinamização da imprensa turística. Novas revistas de grande divulgação; revistas de grupos, cadeias de hotéis, transportadoras aéreas e cruzeiros; boletins e revistas associativas turismo_pp-3555-aimpressas; e portais na internet. Expansão relacionada com a própria diversificação do Turismo Interno. Alguns órgãos generalistas publicam secções de Turismo, incluindo suplementos semanais de Turismo, ou mesmo guias e roteiros, estes últimos como literatura utilitária acarinhada e consultada neste arco de tempo de um século, relacionando-se com a Geografia – pela apreensão do território –, a História da Arte – pela definição em cada época do património valorizado – e a História Económica – pelo relato do progresso. São destinados a viajantes e excursionistas, assim como aos profissionais do sector, incluindo as publicações monográficas locais e as edições dos órgãos de promoção turística.
Muitos periódicos editaram publicações complementares, e as próprias revistas da especialidade interessaram-se em editar guias e roteiros, propondo circuitos, quase sempre incluindo plantas e mapas, com a informação geográfica ou cartográfica mais relevante para o turista, e anúncios de publicidade de estabelecimentos hoteleiros, termais e comerciais, de indústrias e empresas de transportes.
Relevamos, também, o espólio do antigo Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo (SNI), do qual se expõe um conjunto notável de guias e roteiros, editados por este organismo, em português e noutros idiomas, e outros editados por entidades estrangeiras, que expressam diversas visões sobre Portugal.
Os guias, roteiros e mapas, enquanto fontes históricas, têm ultimamente aberto novas linhas de investigação, no universo onde existem cada vez mais estudos técnicos e científicos, manuais sobre teorias, práticas e teses associadas ao desenvolvimento do sector e dos múltiplos ramos que o integram, incluindo publicações de carácter estatístico.
O saber imprime-se e divulga o trabalho crescente das universidades, com pioneirismo (Revista Turismo & Desenvolvimento, a partir de 2004), na primeira publicação científica da área do Turismo em Portugal, promotora de uma rede nacional de cientistas, que passou a servir de apoio ao sistema de revisão anónima (blind referee), através do qual têm sido analisados e avaliados todos os artigos. (...)
Turismo - IV (e última) parte
(...) Mas esta profundidade que as universidades emanam não faz esquecer todo o campo literário dedicado a edições temáticas ou crónicas de viagens em Portugal. Oferta bastante diversificada e actualizada de destinos e costumes, escritos por autores de mérito consagrado e por jornalistas de prestígio.turismo_guia
Há quem nos faça “um convite a passear” (Viagem a Portugal, 1981), quase sempre numa aposta de cuidada aparência, compatibilizando “um formato de divulgação com um mais técnico-científico” (Portugal Património. Guia Ilustrado, 2007). O Guia de Portugal (a partir de 1924) é o antecessor mais completo, e dele conhecemos e divulgamos, também, preciosos manuscritos.
Viaja-se pelos cafés, que sempre assumiram um aspecto literário e político, mas também turístico; pelos grandes hotéis de Portugal, com “todas as comodidades e confortos para todos os gostos e fortunas” (Grandes Hotéis de Portugal, 2001); pelo Turismo de Saúde e pela arquitectura termal, suporte das nossas termas e origem do nosso Turismo.
turismo_sc-60684-vPor estas Viagens pela Escrita têm passado a estratégia e a política de desenvolvimento turístico do nosso país: “ainda num passado recente olhado com desconfiança e alguma displicência, o turismo é já hoje uma realidade incontestada no país e um dos sectores prioritários na política económica nacional sendo considerado como sector chave do processo de desenvolvimento económico” (Política de Turismo, 1997).
Conclui-se o percurso com o que fica destas comemorações, desde o Congresso, em Maio passado, celebrando a institucionalização do Turismo em Portugal, às exposições em diferentes pontos do país, marcando a evolução do Turismo, visto em diversas perspectivas, como sejam as do empreendedorismo, da administração pública, da imprensa e da fotografia. No desenho de um bilhete-postal, assinalando este centenário, vemos muitos outros, mais antigos, reproduzindo imagens de Portugal e impressões escritas. Estas e outros importantes fragmentos manuscritos e presentes nesta Mostra são testemunhos guardados nesta Casa da Memória que os cuida com afecto e rigor técnico na sua conservação, porque, também na evolução escrita e imagética do Turismo, é necessário considerar a importância da Memória, enquanto criadora do sentido de pertença colectiva, de que o futuro se não pode desligar.
Biblioteca Nacional de Portugal, Setembro de 2011
A Comissão Nacional do Centenário do Turismo em Portugal
Olá Camarada
Aqui fica uma outra ref.ª sobre turismo reeditada pela Gulbenkian: Guia de Portugal ISBN 972-31-0163-7 Dep. Legal 90766/95 ISBN 978-972-31-0578-0 Dep. Legal 24016/88 ISBN 972-31-0635-3 Dep. Legal 81308/94 e mais quatro volumes que não tenho. É uma colecção descritiva de todas as regiões de Portugal Continental, descrito pelos melhores escritores e que começou por ser dirigida por Raul Proença e depois... esteve suspensa e depois lá se foi publicando. Enfim, o costume.
O ultramar não está contemplado, como era de calcular.
Um Ab.
António J. P. Costa
Mas, afinal, quem era o cliente, na Guiné, deste Export-Import ?
Que confusão que isto me faz.
Camarada Valdemar Silva
Como queres saber o que era aquilo do import/export? Nem eles próprios sabiam. mas que lá soava bem soava.
Assim, dia a dia estavam a ser lançadas as sementes da revolta.
Foi pena o abandono a que "aquilo" sempre esteve votado e o amadorismo, para não dizer pior com que sempre foi gerido. Esta a revista é a prova disso, quando apenas pretendia demonstrar o "fomento" que ali estava em vigor.
E foi assim...
Um Ab. para todos
António J. P. Costa
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