A Magnífica Tabanca da Linha em Convívio
Foto: © Jorge Canhão
1. Em mensagem do dia 22 de Janeiro de 2015, o nosso camarada José Manuel Matos Dinis (ex-Fur Mil da CCAÇ 2679, Bajocunda, 1970/71 e actual amanuense da Magnífica Tabanca da Linha), enviou-nos a sua visão do último Encontro desta Tabanca.
Para o Padre Américo não havia rapazes maus, mas dão muito trabalho
Obviamente, esta frase acrescida à consabida expressão do famoso padre, é da minha autoria.
Porque eu também acredito, que não há rapazes maus, embora alguns tenham que ser "sensibilizados" para preservação do grupo. E vem isto a propósito de uma certa leviandade (de alguns) na desconsideração dispensada a quem tem trabalhado, no sentido de desenvolver e cimentar um espírito colectivo bem disposto, colaborante e solidário.
Desta vez, na Linha, verifiquei que houve um desalinho de mais sete pessoas do que as inscritas, para além de mais três "intrusos". Peço ainda ao camarada Graça de Abreu para, futuramente, fazer a sua inscrição junto do Senhor Comandante Rosales, já que eu não recebo os mails que alegadamente me envia, ou então, agradeço que o faça por telefone.
A verdade, é que ninguém, parece, pretende degradar o ambiente, e se os alimentos são adquiridos com dois dias de antecedência, após a minha comunicação, o esticanço afecta inexoravelmente a dose individual, podendo até comprometer tanto nos "hours d'euvres" como nas sobremesas.
Isto parece de fácil entendimento, mas organizar, consome horas de trabalho, com telefonemas, mails, elaboração de listas, com acrescentos e retiradas, mais a luta conjunta que o Senhor Comandante Rosales, eu, e o gerente do restaurante temos mantido pela preservação da qualidade e preços. Note-se, que o Oitavos é agora uma casa de chá, e só serve de restaurante para grupos previamente negociados, e que mexam algum cordelinho.
Assim, peço a vossa compreensão para este desabafo, antes que a Magnífica redunde num "flop" suicida. E se acabar, perderemos oportunidades desejadas pela maioria, para o entretenimento e convívio de veteranos camaradas da Guiné. A tropa só pode ter sucesso, quando não se registam perturbações para as acções desenvolvidas. Em frente, marche!... e a partir de agora agora, que vingue a frase do santo, mas já aviso que sou ateu.
Sobre o encontro, no geral, o pessoal mostrou-se alegre e bem disposto, com esperança sobre a melhoria do nível de vida anunciado, talvez na expectativa de tornar os encontros mais frequentes, e com boa condição física e moral, pois não sobrou nada. Provavelmente, quem comeu melhor, terão sido os "páras" que abifaram lombos. Disseram que foram bem servidos. Registaram-se algumas estreias, e o que eu peço agora aos piriquitos, é que me dêem informação actualizada dos vossos contactos. De entre as estreias, quero aqui referir duas em especial, porque me tocam muito pelo elevado conceito de camaradagem e amizade, porque integraram como eu a CCaç 2679, e para fazer inveja a outros elementos da Companhia, que distantes, não podem comparecer. Trata-se dos excelentíssimos veteranos Eduardo Guerra e Tito Martins (alô Picado, o Guerra já cá anda).
A certa altura, muito atento às circunstâncias e ao Blogue, o Manuel Resende lembrou-me de perguntar ao Marcelino sobre uma questão relacionada com Copá, o que acabou por não acontecer, mas ficará, provavelmente para a próxima semana; a outra é uma ideia de que é reincidente, sobre a eventualidade de organizarmos um Blogue privativo, semelhança do da Tabanca do Centro, através do "face-book"para nos comunicarmos de maneira fácil e informal. Eu não sou "amigo do Face, mas admito vir a sê-lo num ambiente como este proposto. Ora, para o realizarmos, pretende-se avaliar se vale a pena, e teremos que saber quantos são os interessados. Por acaso, um bocado antes, já o Miguel Pessoa tinha feito a mesma sugestão, embora avisando que não se propõe transferir do Centro. Nestes termos, peço a todos que me comuniquem, se sim, se não, estão interessados na ideia proposta.
O tempo não esteve radioso, tem chovido copiosamente nos últimos dias, mas hoje, conforme negociação de última hora com o meu amigo Pedro, registou-se uma acalmia, que incluiu aberturas solarengas.
Nota: as expressões entre aspas têm tradução de fácil acesso no Google.
Em nome do Senhor Comandante Rosales, e no meu próprio, apresento efusivas saudações
JD
Fotos: © Manuel Resende
Fotos: © Miguel Pessoa
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OBS:
- Selecção de fotos da responsabilidade do editor
- Aguardam-se as legendas que identifiquem os fotografados
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Nota do editor
Último poste da série de 9 de janeiro de 2015 > Guiné 63/74 - P14133: Convívios (648): O primeiro Encontro de 2015 da Magnífica Tabanca da Linha é já no próximo dia 22 de Janeiro no sítio e com a ementa do costume (José Manuel Matos Dinis)
6 comentários:
De sucesso em sucesso até á vitória final!...
O comandante Rosales já me tinha contado do sucesso de inscrições, à beira de rebentar com a lotação da famosa casa de chá... A fama do arroz de marisco já chegou à Guiné!...
Está visto que as NT andam um bocado indisciplinadas... Faça-se um "quartel" no Facebook!... Ab. a todos. Luis
Folgo em ver estas caras sorridentes, graças ás fotos do Manuel Resende, fotógrafo residente da Tabanca da Linha (, sem esquecer o Jorge Canhão).
Tive pena de não poder ir, desta vez, com previamente informei o magnífico secretário Matos Dinis...
Fico-lhe grato por não se ter esquecido da pergunta a formular ao Marcelino sobre a sua eventual participação ma Ação Minotauro, em Canquelifá, no dia 7 de janeiro de 1974, de que resultou a morte de uma 3 guerrilheiros do PAIGC, um fula, um cubano e o caboverdiano João Mota... O Virgínio Briote tinha também essa incumbência, mas não foi ao convívio...
Enfim, haverá seguramemte mais oportunidades para esclarecer as circunstâncias que levaram à morte do João Mota e de mais dois seus companheiros... Temos já 3 versões, sendo duas de camaradas guineenses da CCAÇ 21.
Quanto à irritação do Zé Manel, eu compreendo-a, cabendo agora ao comandante Rosales tomar medidas preventivas e profiláticas a pensar no futuro... Isto já não vai com o RDM, meu caro Zé!...
Parabéns, em todo o caso, por mais esta jornada de convívio da tua/nossa Magnífica Tabanca da Linha.
O Virgínio desta vez não se conseguiu emboscar e sofreu a surpresa de um ataque de gripe que atacou sem dó nem piedade a sua querida mulher.
Um abraço
Colaço.
Da próxima vez o Graça de Abreu não se vai inscrever para o almoço nem por mail, endereçado ao Zé Dinis, nem por telefone.
Vai directamente a casa do Zé Dinis,
de corpo inteiro, para as coisas não falharem.
Abraço
António Graça de Abreu
Grande Dinis, alinho nessa do facebook, bem como em futuras eleições para o cargo que ocupas, há já mais que tempo. Aceita um abraço deste que s'assina:
Senhor Veríssimo du Ferreira.
Um abraço.
Caros camaradas
Normalmente costumo intervir no sentido de tentar ajudar a resolver as inevitáveis diferenças (pequenas? grandes?) que sempre, aqui e ali, vão aparecendo.
Por isso já me chamaram 'conciliador', 'conciliador-mor' (subi de posto) e também de 'paternalista'.
Não me importei como isso, nem me importo, na medida em que é meu entendimento que é melhor abrir portas do que levantar muros.
Mas desta vez não é necessário tal tarefa. O Carlos Vinhal diz tudo. E eu subscrevo inteiramente.
Há diferenças de entendimento sobre uma qualquer questão, um qualquer acontecimento? Pois bem, resolva-se a questão de forma elevada, sem adjectivar "o outro". Os adjectivos qualificativos são balas.....
Uma coisa é aquilo que o Zé Dinis deixa transparecer: o seu agastamento pela situação criada de aparecerem mais pessoas do que as que se tinham dado a saber que iriam, criando assim problemas logísticos. Até aqui, tudo bem, é uma situação recorrente, quase todos os que já tiveram em mãos a tarefa de organizar alguma coisa sabe, de amarga experiência própria, que há sempre os que iriam mas que faltam e os que nada disseram e aparecem.
Outra coisa é, a propósito (ou a despropósito) disso lançarem-se 'farpas' que no fundo, podendo ter, à partida, alguma razão de ser, acaba por ser mais acirradora de ânimos do que contribuírem para a resolução dos casos.
Por isso, caros amigos, em particular o Zé Dinis e o Carlos Silva, não deixem de defender as vossas damas, os vossos pontos de vista, as vossas razões, mas deixem as coisas dentro dos limites da cordialidade e fraternidade e compreensão que devem reinar entre nós.
Abraços
Hélder S.
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