sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17907: Em busca de... (280): pai de Elisa Gomes, nascida em Geba, em 2/12/1968, filha da lavadeira Maria Assunção Sábado Teixeira, já falecida (em Bafatá, em 1990). O progenitor pode ser um militar da CART 1690 (Geba, 1967/69). A Elisa vive e trabalha em Albufeira (Fernando Chapouto, ex-fur mil op esp, CCAÇ 1426, Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, 1965/67)


1. Mensagem do nosso camarada Fernando Chapouto, originalmemnte com data de 2/12/2016. Por lapso, só agora é publlicada.

[O Fernando Chapouto foi Fur Mil Op Esp/Ranger da CCAÇ 1426, Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, 1965 e 1967]

Assunto - Pedido de Ajuda para encontrar o pai de Elisa Gomes, um  militar português,

Peço aos meus amigos ex combatentes da Tabanca Grande, a encontrar o pai (ou o próprio que se pronuncie,)  de Elisa Gomes, nascida a 2 de dezembro de 1968, em Geba, Guiné – Bissau.

É filha de Maria Assunção Sábado Teixeira lavadeira do pessoal que morava por baixo ou ao lado da igreja.  A mãe faleceu em 1990 em Bafatá, onde se encontra sepultada.

Nesta altura a companhia que ali estava era a CART 1690 [, Geba, 1967/69] que rendeu a minha CCAÇ 1426 [Geba, 1965/67], por este motivo será fácil saber qual o pelotão aí destacado fins de fevereiro,  principio de março de 1968.

Como aqui junto a mim moram alguns africanos, especialmente da Guiné – Bissau,  alguns mesmo de Geba e com quem falo todas as semanas, um deles é primo da Elisa,  falou-me que a prima gostava muito de conhecer o pai, porque todo ser humano tem o direito de conhecer o pai, ela não apareceu por obra e graça do Espírito Santo.

Eu pergunto; de certeza que o referido militar quando regressou,  constituiu família e não abandonou os filhos.

Já falei várias vezes pelo telemóvel com ela, mora em Albufeira onde trabalha, as fotos que envio tirei-as do Facebook,  ao qual eu ainda não me adaptei muito bem.

Espero ter notícias e agradecia esta publicação.

Abraços

Fernando Chapouto

Fotos: Página do Facebook da Elisa Gomes (com a devida vénia...)


2. Comentários dos editores:

Fernando: Lapso nosso, acontece, e não é a primeira vez... Peço-te muita desculpa, a ti e à Elisa... Ainda vamos a tempo de publicar a tua mensagem, como vês... Diz-nos apenas se tens mais alguns elementos novos... A Elisa deve ter tido, através da mãe, mais dados sobre o pai: apelido, posto, especialidade e até, eventualmente, naturalidade... O pai (ou outra pessoa de família) poderá contactar a Elisa Gomes através da sua página do Facebook. Ou contactar os editores que estão obrigados, em casos como este, ao dever de sigilo.

Daqui a pouco menos de um mês, a Elisa vai fazer 49 anos...E que melhor poderia ela desejar ? Um sinal do seu pai ou da família do seu pai!... Oxalá ele esteja ainda vivo e de boa saúde!...

3. Comentário do nosso colaborador permanente José Martins:

Mais um caso acerca dos chamados "filhos do vento".

A boa prática, pelo menos na actualidade, era de que devia ter sido feito o reconhecimento de paternidade e o acompanhamento dos filhos gerados, mesmo que à distância. Tal não aconteceu neste e em muitos casos.

Mas entrando no que interessa: há que saber quem é que é o pai do neófito. Com base no nome, e nos meios militares, não é previsível o acesso ao seu processo individual porque só o mesmo o pode fazer ou, passados pelo menos 25 anos após a sua morte, por outro elemento.

Portanto,  só nos "meios civis" é possível obter os dados para a localização do visado. Quando só havia um operador telefónico e não havia telemóveis,  era possível através das informações da operadora obter alguns elementos. Agora isso é impraticável.

De qualquer forma, se puder ajudar, disponham.

______________

Nota do editor:


7 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17740: Em busca de... (279): Arq. Luís Vassalo Rosa, ex-Cap Mil, CMDT da CART 1661 (Henrique Matos e João Crisóstomo)

6 comentários:

Cherno disse...

Aposto em como neste poste nao havera muitos comentarios, pois normalmente ou nada sabem ou nada dizem.

Talvez o Amigo Marques Lopes possa ajudar, por ser a sua companhia de origem antes de mudar para a zona de Barro.

Um abraco amigo,

Cherno AB

Chapouto disse...

O Marques Lopes não se lembra de nada, porque já falei com ele algumas vezes com ele pelo telemóvel e não conseguiu indagar nada, ainda sexta feira falei com a Eliza se a mãe algum comentou com ela o nome do pai não se lembra porque a mãe após a independência foi para o Senegal e ela ficou com familiares, também no mesmo dia falei com um primo que mora perto de Odivelas, como estava a trabalhar ficou em me ligar mas até ao momento nada disse, mas pense que será uma incógnita para quem cometeu o ato e não quer responsabilizar-se.
Um abraço para todos
Fernando Chapouto

Chapouto disse...

Lamento que este poste não seja comentado pelos Ex-combatentes que tem a ver com Ex combatentes ou será que interessam comentários a histórias que já não têm nada a ver com a guerra colonial apenas mostrar que há escritores inventores de histórias.
Dou razão ao Cherne quando diz não haverá muitos comentarios, pois normalmente ou nada sabem ou nada dizem.
Obrigado Cherne por estares ao meu lado defendendo o meu poste, penso eu que só assim se saberá quem está ao lado dos filhos de militares portugueses abandonados, pois não me quero adiantar mais pois ainda posso ser tratado como anti, e mais não digo como já fui Um abraço a todos

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Cherno Baldé, e não Cherne, como por lapso escreveu o nosso amugo e camarada Fernando Chapouto.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Não sabemos quem é o pai da Elisa, pode ser um dos nós que passou por Geba, em fevereiro/março de 1968... De qualquer modo, parece-me pouco provável que leia este poste... Quem tem acesso à Net, da malta da nossa geração, ainda é uma minoria... Eu diria que é um em cada 100... Por outro lado, é um assunto "incómodo", daí que não ser de esperar muitos comentários... Vamos associar este poste ao Facebook da Tabanca Grande, para ver a reação dos nossos amigos e camaradas. LG

Unknown disse...

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