quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Guiné 61/74 - P21743: Álbum fotográfico de Eduardo Ablú , ex-fur mil, CCAV 678 (Ilha do Sal, Bissau, Fá Mandinga, Ponta do Inglês, Bambadinca, Xime, 1964/ 66) - Parte I


Foto nº 1 > Cabo Verde > Ilha do Sal > Monumento à CCE  [Companhia de Caçadores Especiais], 302. Divisa, "O suor poupa sangue". Na foto, o fur mil Eduardo Ablu. A CCE 304 esteve na ilha do Sal entre 25/4/1962 e 18/5/1964



Foto nº 2 > Cabo Verde > Ilha do Sal > CCAV 678  (Bissau, Fá Mandinga, Ponta do Inglês, Bambadinca, Xime, 1964/ 66) >  Desembarque do Uíge, para terra na Ilha do Sal, em 20.05.64.


Foto nº 3 > Cabo Verde >Ilha do Sal > Saida do Sal, para a Guiné no Contratorpedeiro Lima, em 17.07.64.



Foto nº 4 > Guiné > Região de Bafatá > Fá Mandinga > CCAV 678 > 
Da esquerda para a direita: Furrieis Bastos, Ablu, Ferreira (pai do Rui),  Primeiro Sargento Alberto Mendes, Furrieis Frazão, Matos, Guimarães.

Fotos (e legendas): © Eduardo Ablu (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Mensagem de Eduardo Ablu , ex-fur mil, CCAV 678 (1964/66), que vive em Elvas:

Data - 05/01/2021, 19:16 



Assunto - Envio de fotos


Boa tarde, Luís

Envio estas fotos para publicar no blogue, se assim o entender.
Tenho mais. 

Foto 1-Confirma que a foto do Rui Ferreira é da Ilha Do Sal (*).

Foto 2-Desembarque do Uíge, para terra na Ilha do Sal, em 20.05.64.

Foto 3-Saida do Sal, para a Guiné no Contratorpedeiro LIMA, em 17.07.64.

Foto 4-Em Fá, Furrieis Bastos, Ablu, Ferreira (pai do Rui),  Primeiro Sargento Alberto Mendes, Furrieis Frazão, Matos, Guimarães

Tenho mais fotos de Cabo Verde e Guiné.
Um abraço.
Ablu

2. C0mentário do editor LG:

Obrigado, camarada Eduardo. O nosso amigo Rui Ferreira vai ficar feliz ao ver estas fotos. E nós enriquecemos a informação sobre a vossa CCAÇ 678, da qual só tínhamos até agora um representante na nossa Tabanca Grande, o Manuel Bastos Soares. 

Tu podes ser o segundo, se entretanto aceitares o nosso convite para te juntares aos 824 amigos e camaradas da Guiné (dos quais, infelizmente, 10% j´q faleceu nestes últimos 16 anos).

Manda-nos dpois fotos tuas, 1 atual e outra do tempo da tropa e da guerra. E fala-nos mais sobre os lugares que ambos pisamos, com uma distância de 5 anos: eu estive na CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71), e boa parte da nossa atividade  operacional foi no subsector do Xime.

___________

Nota do editor:

5 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Temos aui no blogue dois postes com referênic aà CCE 274, açoriana:

Citando o nosso saudoso Carlos Cordeiro:

(...) "A Companhia de Caçadores Especiais 274 foi formada no Batalhão Independente de Infantaria 18, com oficiais e sargentos que receberam instrução no CIOE de Lamego. Partir de Ponta Delgada em 29 de Julho de 1961. Depois da IAO, na zona de Sintra, foi colocada no Campo de Santa Margarida, onde se manteve como unidade de reserva estratégica até Janeiro do ano seguinte.

Segundo me informou o General Adérito Figueira, a Companhia chegou a estar mobilizada para a Índia. Falou-me também nas deficientes instalações do Campo de Santa Margarida e na necessidade de inventar ocupação para os militares, pois não tinham qualquer missão especial, a não ser "estarem ali" sem poderem visitar a família, pois as passagens eram caras e só a viagem durava quatro dias para cada lado. Algum tempo era aproveitado para palestras sobre vários assuntos. De qualquer modo, e de acordo com conversas com diversos camaradas, foi um tempo difícil, pois havia a convicção de que seriam mobilizados e, no fundo, estavam a aumentar o tempo de serviço militar desnecessariamente e a grande maioria sem sequer ter dinheiro para poderem conhecer visitar pontos de interesse no Continente.

(...) A CCE 274 partiu para a Guiné no navio Índia, em 17 de Janeiro de 1961, tendo estacionado inicialmente em Bissau, seguindo depois para Fulacunda.

Regressou a Ponta Delgada em 2 de Fevereiro de 1964, no N/M Lima.

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2011/04/guine-6374-p8175-convivios-316-o.html

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Outra referência à CCE 274 (CCAÇ 274)

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2011/04/guine-6374-p8050-recortes-de-imprensa.html

A Comissão para o Estudo das Campanhas de África chama-lhe pura e simplesmentre CCAÇ 274... Substituiu em Fylacunda a CCAÇ (CCE) 153, a do Capitão Curto, em fevereiro de 1963.

Companhia de Caçadores n.? 274
Identificação CCaç 274
Unidade Mob: BII 18 - Ponta Delgada
Cmdt: Cap Inf Adérito Augusto Figueira
Divisa: -
Partida: Embarque em 17Jan62; desembarque em 28Jan62
Regresso: Embarque em 17Jan64

Síntese da Actividade Operacional

Após o desembarque, ficou instalada em Bissau, integrada nas forças de intervenção e reserva do comando militar sob dependência do BCaç 356.

Apartir de 05Mar62, atribuída em reforço a outros batalhões, ou em actividade sob responsabilidade directa do BCaç 356, actuou em acções de nomadização e de contacto com as populações nas regiões de Biombo, de 12 a 15Fev62; de Teixeira Pinto e Caboiana, de 19 a 24Fev62; de Morés, em 11 e 12Abr62; de Fulacunda, de 26Jul a 01Ago62; de Xitole/Fiofióli, de 19 a 24Ago62; entre outras.

Em 19A9o62, destacou um pelotão para Caboxanque, com uma secção
em Salancaur, ficando na dependência do BCaç 237, na qual se manteve até
16Fev63.

Em 06Fev63, seguiu para Fulacunda, a fim de substituir a CCaç 153,
inicialmente na dependência do BCaç 237 e, a partir de 13Fev63, integrada no BCaç 356, então a actuar nas zonas de acção de Quínara, Bedanda, Catió e
Aldeia Formosa.

Em 02Ago63, por remodelação do dispositivo, a subunidade passou a estar integrada no dispositivo e manobra do BCaç 237 e depois do BCaç 599, assumindo a responsabilidade do subsector de Fulacunda, então
criado.

Em 18Dez63, foi rendida, por troca, pela CArt 565 e recolheu seguidamente
a Bissau, a fim de integrar o dispositivo do BCaç 600, com vista à segurança e protecção das instalações e das populações da área.

Em 16Jan64, foi substituída pela CCaç 616, a fim de efectuar o embarque
de regresso.

Observações: Não tem História da Unidade.

Fonte: Excertos de: CECA - Comissão para Estudo das Campanhas de África: Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974) : 7.º Volume - Fichas de unidade: Tomo II - Guiné - (1.ª edição, Lisboa, Estado Maior do Exército, 2002), pág. 312.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Outra CCE é a 273, de que temos meia dúzia de referências como CCAÇ 273. É também açoriana.

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search/label/CCa%C3%A7%20273

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Infelizmente, destas CCE há pouca informação. Não há histórias de unidade. É rapaziada do caqui amarelo amarelo,já na casa dos oitentas. As suas histórias e fotos vão se perder.

João Carlos Abreu dos Santos disse...

Ambas as citadas duas primeiras subunidades formadas nos BII17 e BII18 - destinadas a "reforço do dispositivo do CTIG" -, nem em Ponta Delgada ou Angra do Heroísmo, nem em qualquer unidade metropolitana, receberam quaisquer instruções/preparações 'de facto' qualificadas como de "caçadores especiais".
Aliás, nem uma única subunidade de infantaria oriunda dos Açores, destinada aos teatros-de-operações da RMA, do CTIG e da RMM, teve origem naqueles BII's.
As CCE's (companhias de caçadores especiais), foram todas formadas/mobilizadas ou pelo BC5-Campolide ou pelo BC10-Chaves; e de entre essas, somente a algumas, raras, foi ministrada, exclusivamente no CIOE-Lamego, a instrução da especialidade "caçadores" (vg 'caçadores especiais'), sendo que na maioria daquelas somente à classe de oficiais e de alguns sargentos foi ministrada, no CIOE, a referida especialidade; ou seja, os praças das CCE's não passaram pelo 'crivo de Lamego', tal como nenhuma unidade metropolitana se encontrava habilitada a ministrar instrução de "caçadores especiais".
Ou seja: nem a '273' nem a '274' receberam a instrução "caçadores especiais".
Note-se que nos cabeçalhos das págs.311 e 312 da RHMCA/7/II, o que está explícito é: «Companhia de Caçadores».
Melhores cumprimentos.