Mano Carlos,
Amigo meu está a publicar cópias dos jornais do Fayal Sport Club dos anos 60 e 70. Nesse clube, apesar de jovem, desenvolvi várias actividades deportivas e outras tais como festas de angariações de fundos monetários, na feitura do jornal e, como não podia deixar de ser, lá ia publicando alguns artigos, pobres na escrita, mas que me dava prazer.
Aqui vai um artigo que escrevi na Mata dos Madeiros, sem a possibilidade de revisão adequada. Depois de leres, diz-me se isso tem algum interesse para o blogue.
Aquele Alexandre Silveira sou eu (José Alexandre da Silveira Câmara). Eu tenho mais alguns escritos na Guiné.
Abraço fratero do mano José
Recorte do Jornal Fayal Sport Club, com artigo publicado em 1971 pelo nosso camarada José Alexandre da Silveira Câmara, hoje radicado nos EUA.
____________Nota do editor
Último poste da série de 20 DE NOVEMBRO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22734: Os nossos seres, saberes e lazeres (477): Itinerâncias avulsas… Mas saudades sem conto (18) (Mário Beja Santos)
4 comentários:
Adorei o monólogo. Um abraço.
Muito bem Zé Câmara. Gostei e fiquei contente por saber que ainda por cá vamos andando.
Abraço longo atravessando o Atlãntico.
Jorge Picado
José, fazes bem em "ressuscitar" essa colaboração com o "Jornal Fayal Club" a que estiveste tão ligado...Interessante a comparação que fazes, do cuidado com o teu/nosso equipamento de guerra, com o empenho e a competência que devemos pôr em tudo o que fazemos...
E a propósito da tua terra, ando há muito para falar aqui de um grande amigo e colega, da Escola Nacional de Saúde Pública / Universidade NOVA de Lisboa, já falecido (em 19 de Abril de 2013)...O prof doutor Mário Humberto de Faria, uma referência nacional na área do ensino e investigação em medicina do trabalho / saúde ocupacional.
Eu sabia que ele tinha sido Alf Mil Médico, em Moçambique, em 1967/69, mas raramente falávamos da guerra... Só há tempos descobri a sua unidade, CCAÇ 1798 / BCAÇ 1935, "Os Galgos". Não tinha boas memórias da guerra,
Será que o conheceste ? Era mais velho do que nós: nasceu a 14 de Setembro de 1938, na cidade da Horta. Tinha olho azul e flamengos na sua árvore genealógica...
Obrigado pela atenção (e perspicácia) dos comentários anteriores. Um especial para o Jorge Picado, nem tudo tem sido fácil, mas continuamos a fazer o melhor que está ao nosso alcance para continuarmos em frente.
Na nota introdutória o nosso Carlos Vinhal, meu mano, “acusa-me” de articulista. Concordo com ele, só falta mesmo o prémio Pulitzer. Mas é o Carlos que está de parabéns pelo excelente trabalho na reprodução daquelas linhas, algo que não estava ao meu alcance.
Luís Graça,
O Sr. Dr. Mário Humberto de Faria é de facto faialense, cerca de 12 anos mais velho que eu. Pela idade devia ser estudante universitário quando eu fui para o Faial. Certamente que as suas férias coincidiam com as minhas, mas eu, menino de campo, ajudava na azáfama da lavoura e pouco me deslocava à cidade. Por isso mesmo nunca tive a oportunidade de o conhecer. Tentei saber um pouco mais junto de pessoas que o poderiam ter conhecido. Nada acrescentaram ao teu comentário. E compreende-se, o Dr. Mário Faria fez a sua vida profissional no Continente. O seu contacto com a ilha passava por algumas férias que fazia no Faial, insuficiente para um melhor conhecimento da sua vida profissional.
Abraço transatlântico.
José Câmara
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