Senegal > Fronteira com a Guiné-Bissau > PAIGC > Base de Hermancono > 1974 > Três jovens estudantes, do sexo feminino.
Senegal > Fronteira com a Guiné-Bissau > PAIGC > Base de Hermancono > 1974 > Milícia(s) (assim, de repente, o da esquerda parece levar ao ombro uma G3).
Fonte: Wikimedia Commons > Guinea-Bissau and Senegal_1973-1974 (Coutinho Collection) (Com a devida vénia...) . Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2023)
1. Comentários ao poste P24124 (*)
1. Comentários ao poste P24124 (*)
Cherno Baldé, Bissau |
(i) Cherno Baldé:
Caros amigos,
Enquanto a gente tenta encontrar o local preciso onde estaria situada a base logística de Hermancono, navegando na Net encontrei um facto muito interessante sobre a origem e significado do termo.
Heremakono, termo ou nome original que vem do grande
Caros amigos,
Enquanto a gente tenta encontrar o local preciso onde estaria situada a base logística de Hermancono, navegando na Net encontrei um facto muito interessante sobre a origem e significado do termo.
Heremakono, termo ou nome original que vem do grande
grupo etnolinguístico mandinga, um dos maiores da região ocidental do continente, designa uma localidade ou área habitacional e, pasme-se, significa "esperando a felicidade" - Here = felicidade + makono = esperando (ler Herêmakonó) ~topónimo muito frequente e que se pode encontrar em vários países da região que contam com
a presença deste grupo: Mali, Guiné-Conacri, Costa do
Marfim, Serra-Leoa, Senegal, entre outros.
(iii) Tabanca Grande Luís Graça
(iv) Tabanca Grande Luís Graça:
O filme passou em Portugal.
Sobre o realizador, ver também aqui uma entrada na Wikipedia (em português):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abderrahmane_Sissako
8 de março de 2023 às 15:45
Ainda, na época colonial havia quem respondesse por Sisseco ou Sisseko, como o caso do ex-alf 'comand0' do Batalhão de Comandos (primeira companhia?). Família de "Djidius" e artistas de longa tradição africana que se espalharam por toda a região Oeste do Oeste e hoje na diáspora.
O vocábulo "makonó", muito utilizado no folclore local, não era muito estranho aos meus ouvidos, grande consumidor, desde a infância, da chamada hoje música Afro-mandinga, mas a corruptela guineense "Hermancono" fazia muito ruído sensorial que impedia a sua compreensão imediata.
(*) Vd. poste e 7 de março de 2023 > Guiné 61/74 - 24124: Memórias cruzadas: A base (logística) de Sinchã Djassi / Hermancono, na fronteira com o Senegal (contributos de Carlos Silva, Leopoldo Amado e A. Marques Lopes)
Mas, no nosso caso, tudo indica que teria sido adoptado pelos elementos da guerrilha filiados no PAIGC que, na verdade, eram das mais diversas origens e credos.
Assim, Heremakono ou Hermancono (a corruptela guineense) seria uma espécie de estação de passagem simbolicamente bem pensada e geograficamente bem situada, enquanto esperavam a felicidade suprema da libertação da sua Guiné-Bissau, onde jorraria leite e mel para a eternidade.
Afinal, os homens do Paigc, para além de bons guerrilheiros, também eram poetas e grandes sonhadores.
Assim, Heremakono ou Hermancono (a corruptela guineense) seria uma espécie de estação de passagem simbolicamente bem pensada e geograficamente bem situada, enquanto esperavam a felicidade suprema da libertação da sua Guiné-Bissau, onde jorraria leite e mel para a eternidade.
Afinal, os homens do Paigc, para além de bons guerrilheiros, também eram poetas e grandes sonhadores.
(ii) Cherno Baldé:
Em 2002 um cineasta mauritano, Adheramane Sissako, realizou um filme centrado no irrestível sonho e vontade dos jovens africanos para a emigração e deu-lhe o sugestivo nome de Heremakono. E qualquer pesquisa na Net será a primeira informação a aparecer.
7 de março de 2023 às 23:55
Em 2002 um cineasta mauritano, Adheramane Sissako, realizou um filme centrado no irrestível sonho e vontade dos jovens africanos para a emigração e deu-lhe o sugestivo nome de Heremakono. E qualquer pesquisa na Net será a primeira informação a aparecer.
7 de março de 2023 às 23:55
(iii) Tabanca Grande Luís Graça
Eureca!... Cherno, a tua intuição, a tua cultura, a tua santa paciência e sobretudo os teus conhecimentos etno-linguísticos são um "valor acrescentado" para o nosso blogue...
Estou inclinado também a seguir o teu raciocínio... Numa pesquisa na Net também encontrei o topónimo Heremakono, em vários países cujos territórios fizeram parte do antigo Império do Mali... Mas o melhor é citar-te, porque tu é que és o nosso mestre:
(...) Heremakono, termo ou nome original que vem do grande grupo etnolinguístico mandinga, um dos maiores da região ocidental do continente, designa uma localidade ou área habitacional e, pasmem-se, significa "esperando a felicidade" -Here = felicidade + makono=esperando- (ler Herêmakonó)...
...topónimo muito frequente e que se pode encontrar em vários países da região que contam com a presença deste grupo: Mali, Guiné-Conacri, Costa do Marfim, Serra-Leoa entre outros .
...Mas, no nosso caso, tudo indica que teria sido adoptado pelos elementos da guerrilha filiados no PAIGC que, na verdade, eram das mais diversas origens e credos.
Assim, Heremakono ou Hermancono (a corruptela guineense) seria uma espécie de estação de passagem simbolicamente bem pensada e geograficamente bem situada, enquanto esperavam a felicidade suprema da libertação da sua Guiné-Bissau, onde jorraria leite e mel para a eternidade.
Teria sido algum "djidiu" que se lembrou de "rebatizar" Sinchã Jassi" (leia-se Sintchã Djassi) com o nome Hermancono ou Hermacono ?
Não há dúvida, Cherno, a guerra também se faz com o "simbólico", a força (imaterial) das ideias, das crenças, da poesia, das palavras, da ideologia, e não só com a força (material) das armas...
Estou inclinado também a seguir o teu raciocínio... Numa pesquisa na Net também encontrei o topónimo Heremakono, em vários países cujos territórios fizeram parte do antigo Império do Mali... Mas o melhor é citar-te, porque tu é que és o nosso mestre:
(...) Heremakono, termo ou nome original que vem do grande grupo etnolinguístico mandinga, um dos maiores da região ocidental do continente, designa uma localidade ou área habitacional e, pasmem-se, significa "esperando a felicidade" -Here = felicidade + makono=esperando- (ler Herêmakonó)...
...topónimo muito frequente e que se pode encontrar em vários países da região que contam com a presença deste grupo: Mali, Guiné-Conacri, Costa do Marfim, Serra-Leoa entre outros .
...Mas, no nosso caso, tudo indica que teria sido adoptado pelos elementos da guerrilha filiados no PAIGC que, na verdade, eram das mais diversas origens e credos.
Assim, Heremakono ou Hermancono (a corruptela guineense) seria uma espécie de estação de passagem simbolicamente bem pensada e geograficamente bem situada, enquanto esperavam a felicidade suprema da libertação da sua Guiné-Bissau, onde jorraria leite e mel para a eternidade.
Teria sido algum "djidiu" que se lembrou de "rebatizar" Sinchã Jassi" (leia-se Sintchã Djassi) com o nome Hermancono ou Hermacono ?
Não há dúvida, Cherno, a guerra também se faz com o "simbólico", a força (imaterial) das ideias, das crenças, da poesia, das palavras, da ideologia, e não só com a força (material) das armas...
Nisso, o Amílcar Cabral foi mestre... num terreno onde os seus rivais (a FLING) e os seus adversários (os Governos de Salazar e Caetano) falharam...
O filme passou em Portugal.
Sinopse: O filme acompanha o dia-a-dia de Nouhadhibou (Mauritânia), cidade portuária, marcado pelo trânsito de emigrantes para a Europa, onde todos espera encontrar "a sua felicidade". Vencedor do FESPACO 2003
"Heremakono / À espera da felicidade"
Realizador: Abderrahmane Sissako | Ano: 2002 | Documentário | Duração 95 m | M/12 | França
Aqui está também uma entrada na Wikipedia (em inglês) sobre o filme do realizador mauritano, Adheramane Sissako, "Waiting for Happiness" (título original: Heremakono) (em francês: "Em attendant le bonheur"; em português: "À espera da felicidade") (*)
Tradução rápida, para os nossos leitores:
(...) "Waiting for Happiness" (título original: Heremakono; árabe: في انتظار السعادة, romanizado: fīl-intiẓār as-saʿāda) é um filme de drama mauritano de 2002, escrito e dirigido por Abderrahmane Sissako.
Os personagens principais são um estudante que voltou para sua casa em Nouadhibou, um eletricista e seu filho aprendiz e as mulheres locais. O filme é caracterizado por uma sucessão de cenas da vida quotidiana dos personagens que são específicas das suas culturas africanas e árabes, figuras que parecem arrancadas às páginas do livro Temporada de Migração para o Norte, do romancista Tayeb Saleh (موسم الهجرة إلى الشمال).
O espectador deve interpretar as cenas sem muita ajuda do narrador ou do enredo, enquanto a estrutura do filme se baseia nuuma série de momentos mundanos, mas visualmente atraentes, muitos dos quais se repetem em outras obras da obra de Abderrahmane Sissako, incluindo cenas numa barbearia. e numa cabine de fotos, também presente no seu anterior filme La Vie Sur Terre e posteriormente em Timbuktu.
O filme apresenta momentos típicos mauritanos de beleza, luta, alienação e humor, vividos por grupos socialmente divididos entre si, como as mulheres Bidhan bebendo chá e fofocando, migrantes da África Ocidental passando pela Mauritânia para chegar à Europa (e encontrando uma camarada mal sucedido que deu à costa).
O jovem protagonista que voltou, interage com todos esses grupos como um estranho, enquanto luta para se lembrar até mesmo de seu próprio dialeto árabe Hassaniya, mas prefere o francês. Muitos dos temas e personagens pressagiam o filme de Sissako de 2014, Timbuktu, e ambos exploram identidades liminares do Sahel autenticamente situadas na vida quotidiana. Esperando a Felicidade estreou-se no Festival de Cannes 2002 na seção Un Certain Regard.(...)
Sobre o realizador, ver também aqui uma entrada na Wikipedia (em português):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abderrahmane_Sissako
8 de março de 2023 às 15:45
(v) Cherno Baldé:
De salientar que o apelido do realizador mauritano "Sissako" é o mesmo que em outros países, nomeadamente Mali (o grande centro difusor da cultura e de expansão populacional), a República da Guiné e a nossa Guiné- Bissau é Sissoco ou Sissokó.
De salientar que o apelido do realizador mauritano "Sissako" é o mesmo que em outros países, nomeadamente Mali (o grande centro difusor da cultura e de expansão populacional), a República da Guiné e a nossa Guiné- Bissau é Sissoco ou Sissokó.
Ainda, na época colonial havia quem respondesse por Sisseco ou Sisseko, como o caso do ex-alf 'comand0' do Batalhão de Comandos (primeira companhia?). Família de "Djidius" e artistas de longa tradição africana que se espalharam por toda a região Oeste do Oeste e hoje na diáspora.
O vocábulo "makonó", muito utilizado no folclore local, não era muito estranho aos meus ouvidos, grande consumidor, desde a infância, da chamada hoje música Afro-mandinga, mas a corruptela guineense "Hermancono" fazia muito ruído sensorial que impedia a sua compreensão imediata.
___________
Nota do editor:
(*) Vd. poste e 7 de março de 2023 > Guiné 61/74 - 24124: Memórias cruzadas: A base (logística) de Sinchã Djassi / Hermancono, na fronteira com o Senegal (contributos de Carlos Silva, Leopoldo Amado e A. Marques Lopes)
13 comentários:
Cherno, temos informação sore o Adriano Sisseco:
ADRIANO SISSECO
Capitão nº mec. 82000264
Nasceu: 10 de agosto de 1941, Bolama
Incorporado: 5 de janeiro de 1964 (pertenceu ao Grupo de Comandos Diabólicos, do nosso alf mil 'cmd' Virgínio Briote)
Unidade: 2ª Companhia de Comandos Africana
Distinção: Cruz de Guerra de 1ª classe
Fuzilado: 18 de dezembro de 1978, Porto Gole
http://albertohelder.blogspot.com/2021/03/os-comandos-nas-tres-frentes-da-guerra.html
Cherno, afinal, todas as religiões e ideologias utópicas nos prometem, a nós, pobres seres terráqueos, finitos, o paraíso, o céu, o nirvana, a felicidade, a terra onde escorre o leite e o mel, a eternidade, a salvação eterna, os amanhãs que cantam, o reino de mil anos... Precisamos ter, neste vale de sangue, suor e lágrimas, o nosso "herêmakonô"...
Há um topónimo Hèrèmakono, em Tambacounda, Senegal, também grafado como Eremokono
http://www.maphill.com/senegal/tambacounda/bakel/kidira/heremakono/
Para vossa informação.Há uns anos a traz, houve uma violenta batalha de artilharia do exercito da Gbissau durante alguns dias para desalojar os guerrelheiros de um grupo que luta pela independencia de Casamansa, desta antiga base. Disseram na altura, que a mesma base tinha subterranios de onde foram retirados alguns bem, mas guerrelheiros nem um...
Também havia um navio de transporte de passageiros para as ilhas, onde eu viagei algumas vezes com o nome da mesma base.
Abraço
Pergunto aos nossos especialistas de armamento se se trata de uma G3 (a última foto com os dois milícias)...
Luís Graça,
Eu não sou especialista de armamento, nem nada que se pareça, mas posso apostar que não é uma G3. É possível que se trate de uma espingarda Simonov, como se pode comparar com a desta imagem: https://armureriefoucart.be/wp-content/uploads/simonov.jpg.webp
Ó Luís Graça, é assim que se esquece o corpinho duma amiga?
Comparar uma lambisgoia eslava com uma nossa querida G3 é não ter coração pelos mais de 700 dias que ela passou ao nosso lado.
Esta Simona, como se fosse um cajado, com um olho redondo na ponta, em madeira sabe-se lá de que árvore, com meia dúzia de balinhas no buxo, não tem comparação com a nossa Getrêsinha em baquelite e com vinte balinhas de fora.
Pois, armas pesadas é o que dá, abandonar a companheira de noites ao nosso lado, ao almoço e ao jantar e até logo pela manhã nos acompanhava à retrete por não querer que nos acontecesse imprevistos.
Continuação de boa recuperação.
Valdemar Queiroz
Legenda de uma das fotografias
"Três jovens estudantes, do sexo feminino"
Não sei se foi alguma exigência da igualdade de género para não haver dúvidas, mas parece desnecessário o 'do sexo feminino'.
Valdemar Queiroz
Valdemar e Fernando:
Peço perdão por ter traído, mesmo que só em pensamento (!), a nossa "namoradinha" de dois anos de vida em comum no CTIG... Para mim foi "namoradinha", para outros foi "amante"
Nunca tive atração por armas, mas a verdade é que eu sempre fui fiel à G3, mesmo sendo de armas pesadas de infantaria... (Confesso que nunca me apaixonei pelo morteiro 80, nem muito menos pelo 120, nem pelo canhão s/r, nem pela Browning nem pela Breda: na Guiné só me deram a G3...).
Houve quem, de entre os nossos camaradas, se tivesse apaixonado pela Kalash... ou até pela "costureirinha", a PPSH... Houve mesmo casos, nomeadamente entre as forças especiais, de adultério, público e descarado, em plena luz do dia...
As milícias do PAIGC estavam equipadas com a semiautomáutica Simonov, russa, que era melhor que a velha Mauser, dizem... De armamento quem é o especialista na nossa Tabanca Grande é o nosso Luís Dias, senhor inspetor da Judite...
Vejam e comparem (eu prometo ir ao oftalmologista): Espingarda semi-automática Simonov SKS-45, calibre 7,62 x 39mm M43, 1945 (Origem: ex-URSS)
Vd. poste de 9 DE NOVEMBRO DE 2014
Guiné 63/74 - P13864: Armamento que equipava um bigrupo do PAIGC em novembro de 1970 (Luís Dias, ex-alf mil, CCAÇ 3491 / BCAÇ 3872, Dulombi e Galomaro, 1971/74)
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/.../guine...
Kalashnikovmania - Pode ser definido como uma forte atracção pelo armamento do... IN. No TO da Guiné, incluía kalash e outras armas. Era "manga de ronco" usar ou exibir armas apreendidas ao PAIGC. Eram verdadeiros "troféus de caça".
Trata-se de um neologismo, inventado pela Tabanca Grande, que paga direitos de autor; um dia irá figurar nos novos Dicionários da Língua Portuguesa, como muitos outros termos que usávamos na guerra: por exemplo, dila=dilagrama, LGFog=lança-granada foguete, ameixa=granada..
31 DE DEZEMBRO DE 2019
Guiné 61/74 - P20516: Pequeno dicionário da Tabanca Grande, de A a Z (8): edição, revista e aumentada, Letras I, J, K e L
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2019/12/uine-6174-p20516-pequeno-dicionario-da.html
No nosso blogue, a G3 tem 29 referências...
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search/label/G3
A Kalash tem 20:
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search/label/Kalash
A Simonov tem apenas 3:
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search/label/Simonov%20%28espingarda%20semiautom%C3%A1tica%29
A "costureirinha" (PPSH) tem 4:
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search/label/costureirinhas...
Também há um descritor "PPSH" (costureirinha, na nossa gíria):
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search/label/PPSH
O filme "Heremakono" parece estar no Facebook na sua totalidade e com legendas disponíveis em francês.
https://www.facebook.com/watch/?v=1516533555068561
Ainda não vi este filme (vê-lo-ei assim que puder), mas há poucos anos vi um outro do realizador Abderrahmane Sissako, um filme que achei extrordinário chamado "Timbuktu". Abordava a ocupação da cidade de Timbuktu, no norte do Mali, pelo Estado Islâmico. Tudo indica que o nome do realizador Abderrahmane Sissako é para reter.
Sissako é considerado um dos mais ativos e brilhantes realizadores de cinema africanos.
Obrigado, Fernando, pela tua preciosa dica sobre o filme Heremakono disponivel "on line" com legendas em francês.
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