1. Algumas das melhores fotos do Rio Grande de Buba... são do álbum do António Murta, ex-alf mil inf, Minas e Armadilhas, 2.ª CCAÇ / BCAÇ 4513 (Aldeia Formosa, Nhala e Buba, 1973/74).
È um dois rios mais importantes da Guiné-Bissau. No séc. XV e XVI, quando os navegadores portugueses andaram por aqui, era conhecido apenas por Rio Grande.
É um rio navegável numa grande extensão, comunica com o Geba, passa na cidade de Buba, tem uma bacia com uma área de 285 km2. É rico em peixe. Nele vvem o peixe-boi e algunas espécies de tartarugas. É uma região (incluindo o Parque Natural das Lagoas de Cufada) de grande biodiversidade, dispondo das maiores reservas de água doce do país. Há várais ameaças sobre esta riqueza natural, incluindo a cnstrução de um porto comercial e mineiro (paar escoar a bauxite do Boé),
È um dois rios mais importantes da Guiné-Bissau. No séc. XV e XVI, quando os navegadores portugueses andaram por aqui, era conhecido apenas por Rio Grande.
É um rio navegável numa grande extensão, comunica com o Geba, passa na cidade de Buba, tem uma bacia com uma área de 285 km2. É rico em peixe. Nele vvem o peixe-boi e algunas espécies de tartarugas. É uma região (incluindo o Parque Natural das Lagoas de Cufada) de grande biodiversidade, dispondo das maiores reservas de água doce do país. Há várais ameaças sobre esta riqueza natural, incluindo a cnstrução de um porto comercial e mineiro (paar escoar a bauxite do Boé),
As suas margens são de grande fertilidade para a agricultura e ladeadas por florestas. Desagua no oceano Atlântico junto à ilha de Bolama.
A sua navegabilidade deve-se a alguns características particulares: (i) é relativamente profundo e pouco propenso a assoreamento; (ii) o seu leito, assente em base laterítica, é estável. (Fonte: Wikipedia).
Sobre o Rio Grande de Buba, escreveu o nosso fotógrafo, o António Murta (*)::
A sua navegabilidade deve-se a alguns características particulares: (i) é relativamente profundo e pouco propenso a assoreamento; (ii) o seu leito, assente em base laterítica, é estável. (Fonte: Wikipedia).
(...) O meu rio próximo, e de estimação, era o Rio Grande de Buba, grande via de comunicação para pessoas, mercadorias e equipamentos militares.
As fotos que selecionado de um lote de duas dezenas, e que reeditámis, dispensa legendas. (**)
[Seleção e reedição de fotos, revisão / fixação de texto para efeitos de edição neste blogue, itálicos e negritos: LG]
Era a ligação para o Mundo a partir destes confins perdidos, para as cargas pesadas e os contingentes militares impossíveis de deslocar por via aérea.
Mas era também, à falta de melhor, o parque aquático onde muitos se refrescavam e pescavam - que não eu -, fazendo de Buba uma espécie de estância balnear, única em toda a zona.
Isso implicava alguns riscos e retraía os menos afoitos, mas, logo após o estabelecimento da paz em Abril de 1974, chegámos a fazer várias deslocações a Buba só para o pessoal se refrescar.
Não posso dizer que conhecia bem este rio, pois só o naveguei uma vez e de noite.
Também a visão que dele se tinha a partir do cais de Buba era relativamente limitada e, depois de banalizada, deixava-nos indiferentes às suas escassas belezas, tirando um ou outro pôr-do-sol mais flamejante.(...)
[Seleção e reedição de fotos, revisão / fixação de texto para efeitos de edição neste blogue, itálicos e negritos: LG]
2. No Guia Turístico: À Descoberta da Guiné-Bissau, 2ªedição revista e atualizada, da autoria da Joana Benzinho e Marta Rosa (Afectos ComLetars e União Europeia, 2018, 176 pp.) pode ler-se sobre os canais do rio Grande de Buba (pág. 111)
(...) "O Rio Grande de Buba, um dos mais importantes da Guiné-Bissau, com uma
superfície de 285 Km² e o santuário por
excelência para a desova da barracuda,
merece um passeio pelos seus canais
bordados de mangais.
"Os manatins ou
peixe-boi (Trichecus senegaelensis) e
algumas espécies de tartarugas também são presenças constantes nestas
águas. Este rio, que desagua no Atlântico junto à Ilha de Bolama, tem uma
grande diversidade de espécies marinhas e é ponto de passagem de uma
grande variedade de aves.
"Vale assim
a pena fazer um circuito de barco para
observação destas aves e da natureza, bem como uma paragem para um
piquenique numa das pequenas ilhas
deste rio. (..:)
____________
Notas do editor:
(*) Vd. postes de:
(*) Vd. postes de:
20 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14903: Memória dos lugares (307): O meu rio próximo, e de estimação, era o Rio Grande de Buba (1) (António Murta)
22 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14916: Memória dos lugares (309): O meu rio próximo, e de estimação, era o Rio Grande de Buba (2) (António Murta)
(**) Últimoposte da série > 11 de fevereiro de 2024 > Guiné 61/74 - P25157: Por onde andam os nossos fotógrafos? (19): António Murta, ex-alf mil inf MA, 2ª C/BCAÇ 4513 (Aldeia Formosa, Nhala e Buba, 1973/74) - Parte V: A visita da "Cilinha" a Nhala a um mês e meio do 25 de Abril de 1974
4 comentários:
Em homenagem também ao meu amigo, camarade e vizinho Joaquim Pinto Carvalho, hoje advogado, ex-alf mil da CCAÇ 3398, "Os Incendiários" (Buba, 1971/73), que juntamente com o seu antigo capitão e outrros graduados (um alferes, vários furriéis) váo muito proximamente à Guiné-Bissau "matar saudades"...
Sei que vão a Buba, a Bedanda, etc. (O Joaquim também fez parte da "africana" CCAÇ 6.)
Boa viagem, bom regresso, e espero que também depois partilhem connosco algumas das suas melhores impressões... LG
Buba ?!... Não há mais fotos e histórias de Buba ? Antes que Buba desapareça...
Bolas, tanta gente passou por Buba...
Estas fotos servem para nos lembrarmos dos sítios e, atrás deles, das dores e sofrimentos, mas também de momentos de algum refrigério. Mas servem , sobretudo , para nos mantermos acesos na amizade entre camaradas de percursos comuns.
Um grande abraço, para o Murta e para todos os camaradas.
Carvalho de Mampatá
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