Guiné > Zona leste > Região de Gabu > CART 11 (Nova Lamego, Piche, Paunca, 1969/1970) > Nova Lamego > Quartel de Baixo > 1969 > O Valdemar Queiroz , em frada nº 3, e com o típico capacete colonial.
Guiné > Zona leste > Região de Gabu > CART 11 (Nova Lamego, Piche, Paunca, 1969/1970) > Nova Lamego > Quartel de Baixo > 1969 > O Valdemar Queiroz em dia de... sargento de dia (1)
Guiné > Zona leste > Região de Gabu > CART 11 (Nova Lamego, Piche, Paunca, 1969/1970) > Nova Lamego > Quartel de Baixo > 1969 > O Valdemar Queiroz em dia de... sargento de dia (2)
Guiné > Zona leste > Região de Gabu > CART 11 (Nova Lamego, Piche, Paunca, 1969/1970) > Nova Lamego > Quartel de Baixo > 1969 >Porta d' armas. À esquerda, o Valdemar e uma lavadeira.
Fotos (e legendas): © Valdemar Queiroz (2034). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné > Zona leste > Região de Gabu > CART 11 (Nova Lamego, Piche, Paunca, 1969/1970) > Nova Lamego > Quartel de Baixo > 1969 >"Porta de armas": continência à bandeira nacional.
Foto (e legenda): © Abílio Duarte (2013). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné-Bissau > Região de Gabu > Gabu > Sede do Governo Regional de Gabu > s/d (c. 2011) > Fonte: Página do Facebook de Rádio Gandal 104.7 FM - Gabú, Guiné-Bissau (com a devida vénia...)
Guiné-Bissau > Região de Gabu > Gabu > 16 de dezembro de 2009 > A rua comercial da nova Gabu, onde há banco (agência do BAO - Banco da África Ocidental) e multibanco... Em 2009, a velha "rainha do Gabu" havia já destronado a "princesa do Geba", do nosso tempo, Bafatá, a cidade "colonial" mais encantadora da Guiné... Mudam-se os tempos, mudam-se os lugares: aqui falava-se mais francês do que português, e corriam muitos CFA, escreveu o João Graça, médico e músico, que viajou por estas paragens...
Fotos (e legenda): © João Graça (2009). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné > Região de Gabu > Nova Lamego > 1955 > Visita do Presidente da República, gen Craveiro Lopes, com o cortejo passando defronte do edifício da administração. Fonte: desconhecida.
Imagem aérea do quartel antigo e da vila de Nova Lamego.O quartel estava situado no centro da vila, formando um rectângulo e ocupando alguns edifícios civis. A foto já vinha com as marcas sem a respectiva legenda,que o Tino Neves completou. (Foto cedida por Roseira Coelho, que o Tino Neves presumia fosse ten pilav, mas não, segundo apurámos, trata-se de José João Roseira Coelho, licenciado em Engenharia Eletrónica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, ex-alf mil sapador, e professor.) .
Fotos (e legenda): © João Graça (2009). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné-Bissau > Região de Gabu > Gabu > 2008 > Rua principal; ao fundo, a sede do governo regional. Fonte: Wikimedia Commons (com a devida vénia...)
"Repare-se nos magníficos poilões existentes nas traseiras do edifício e que faziam parte das sombras no nosso Quartel." (VQ)
Guiné-Bissau > Região de Gabu > Gabu > "Núcleo histórico"... Cortesia de: Catálogo da exposição “Urbanidades – Arquitectura e Sítios Históricos da Guiné-Bissau” Organização: Fundação Mário Soares (Alfredo Caldeira e Victor Hertizel Ramos); Curadoria: Ana Vaz Milheiro, com Filipa Fiúza, ISCTE-IUL, DINÂMIA’CET, Lisboa, 2016)
Guiné-Bissau > Região de Gabu > Gabu > 16/2/2005 > Edifício da Estação dos CTT
Guiné-Bissau > Região de Gabu > Gabu > 16/2/2005 > Edifício da administração do Gabu
Fotos (e legendas): © José Couto / Tino Neves (2005). Fotos gentilmente cedida por José Couto (ex-fur mil trms, CCS/BCAÇ 2893, Nova Lamego, 1969/71), camarada do nosso grã-tabanqueiro Constantino Neves.
Guiné > Região de Gabu > Nova Lamego > s/d (c. anos 1940) > Sede da circunscrição. Fonte: desconhecida
Guiné > Região de Gabu > Nova Lamego > 1955 > Visita do Presidente da República, gen Craveiro Lopes, com o cortejo passando defronte do edifício da administração. Fonte: desconhecida.
(Fotos selecionadas por Valdemar Queiroz; nem todas se publicaram por falta de resolução; revisão / fixação de texto, edição de fotos: LG)
1. Mensagem de Valdemar Queiroz (ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70), membro da Tabanca Grande desde 16 de fevereiro de 2014; tem 186 referências no nosso blogue, de que é um leitor atento e comentador assíduo):
Data - sábado, 2/11, 14:55 (há 1 dia)
Assunto - Gabu (Nova Lamego) > Edifício do Governo Regional do Gabu
Parecia um Palácio.
A parte lateral esquerda e as traseiras do edifício, assim como um vasto terreno e um grande armazém, era ocupada por instalações militares, o chamado Quartel de Baixo, de Nova Lamego.
Todo o Quartel de Baixo era ocupado pela minha CART11, de soldados fulas do recrutamento local, que anteriormente por lá tinha estado instalada, julgo que parte, da CART 1742, do Abel Santos, que deixou interessantes vasos feitos das partes inferiores de barris de vinho.
Num piso superior, das traseiras do edifício, com acesso por uma escadaria para uma varanda a toda a volta, ficavam as instalações dos oficiais e sargentos e secretaria, sendo utilizada na parte da bela varanda virada à entrada pela messe de oficiais e sargentos.
Nas várias fotografias anexas, umas tiradas da Net e outras do nosso blogue, vê-se a parte frontal do edifício desde 1940 até à atualidade.
É pena não haver fotografias no blogue com tropa fotografada junto da frontaria do edifício, assim como na 'parada' a apanhar a parte do Quartel instalado no edifício.
Dentro das nossas instalações havia uma porta trancada de ligação com um pátio do edifício que de uma das nossas janelas podíamos verificar tratar-se duma cadeia de penas leves de mulheres.
Havia valas e arame farpado em todo o perímetro do Quartel, tínhamos um morteiro 120 no meio da parada, um forte abrigo para o material e umas espessas paredes no edifício que aguentavam granadas de RPG-7.
Durante vários meses que estivemos instalados no Quartel de Baixo, apenas fomos atacados com os foguetões 122 que passaram por cima, mas os Pelotões da Companhia estavam em intervenção com acções de patrulhamento, reforço de outras unidades e segurança de outras tabancas.
Data - sábado, 2/11, 14:55 (há 1 dia)
Assunto - Gabu (Nova Lamego) > Edifício do Governo Regional do Gabu
Parecia um Palácio.
Julgo que fora de Bissau não existia, em 1969/70, um edifício com a grandeza do da Administração de Nova Lamego, mais tarde do Governo Regional do Gabu.
A parte lateral esquerda e as traseiras do edifício, assim como um vasto terreno e um grande armazém, era ocupada por instalações militares, o chamado Quartel de Baixo, de Nova Lamego.
Todo o Quartel de Baixo era ocupado pela minha CART11, de soldados fulas do recrutamento local, que anteriormente por lá tinha estado instalada, julgo que parte, da CART 1742, do Abel Santos, que deixou interessantes vasos feitos das partes inferiores de barris de vinho.
Num piso superior, das traseiras do edifício, com acesso por uma escadaria para uma varanda a toda a volta, ficavam as instalações dos oficiais e sargentos e secretaria, sendo utilizada na parte da bela varanda virada à entrada pela messe de oficiais e sargentos.
Nas várias fotografias anexas, umas tiradas da Net e outras do nosso blogue, vê-se a parte frontal do edifício desde 1940 até à atualidade.
Na fotografia do Abel Santos (à esquerda), embora pouco legível, vê-se a escadaria que dá acesso à grande varanda e instalações da Companhia, no rés do chão havia uma arrecadação. Como curiosidade, note-se a porta d'armas com um sentinela e usando uma simples corda a barrar a entrada.
É pena não haver fotografias no blogue com tropa fotografada junto da frontaria do edifício, assim como na 'parada' a apanhar a parte do Quartel instalado no edifício.
Dentro das nossas instalações havia uma porta trancada de ligação com um pátio do edifício que de uma das nossas janelas podíamos verificar tratar-se duma cadeia de penas leves de mulheres.
Havia valas e arame farpado em todo o perímetro do Quartel, tínhamos um morteiro 120 no meio da parada, um forte abrigo para o material e umas espessas paredes no edifício que aguentavam granadas de RPG-7.
Durante vários meses que estivemos instalados no Quartel de Baixo, apenas fomos atacados com os foguetões 122 que passaram por cima, mas os Pelotões da Companhia estavam em intervenção com acções de patrulhamento, reforço de outras unidades e segurança de outras tabancas.
Valdemar Queiroz
Guiné > Região do Gabu > Nova Lamego > CCS / BCAÇ 2893 (1969/71) > 1970 > Foto aérea > Povoação e quartel velho de Nova Lamego (hoje Gabu). Principais edifícios civis e militares
Legendas:
(1) Caserna das Praças;
(2) Casas civis (para alugar);
(3) Loja dos irmãos Libaneses;
(4) Depósito de géneros;
(5) Estação dos CTT (civil);
(6) Destacamento de Engenharia;
(7) Messe de Oficiais;
(8) Messe de Sargentos;
(9) Parque e Oficinas Auto;
(10) Refeitório;
(11) Dormitório de alguns Sargentos;
(12) Sala do Soldado;
(13) Parque de Jogos.
Foto (e legendas): © Roseira Coelho / Tino Neves (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagenm complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
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Nota do editor:
Último poste da série > 26 de outubro de 2024 > Guiné 61/74 - P26081: As nossas geografias emocionais (27): Berlim, 2023: junto aos restos do muro mais tristemente famoso do mundo: "Mein Gott, hilf mir diese tödliche Liebe zu überleben" / “Meu Deus, ajuda-me a sobreviver a este amor fatal" (António Graça de Abreu)
5 comentários:
Tino e Valdemar, bom, parece que vocês ocuparam,. se não tudo, quase tudo... Onde moravam os civis, europeus, libaneses, cabo-verdianos e guineenses ?
Não fazia a mínima ideia da origem do Capacete Colonial
Ver aqui na Wikipedia, a história deste chapéu que, além da sua função utilitária, a de proteger a cabeça do sol e da chuva , era também um símbolo de status, de poder, de domínio...)
(...)"Inicialmente os povos nativos das Filipinas, que serviam como auxiliares no exército espanhol, usavam um chapéu cónico tradicional, feito de fibra, que servia para proteger do sol e da chuva.
"Com o passar do tempo os militares espanhóis acabaram por adotar o uso desse chapéu dando-lhe a forma de um capacete. Esse capacete foi posteriormente adotado pelo exercito francês que servia nas colínias da Indochina.
"Britânicos, holandeses e outros europeus acabaram seguindo o exemplo e o capacete colonial acabou se tornando comum para as tropas que serviam em regiões de clima tropical.
"O capacete colonial foi usado mais amplamente pelo Império Britânico, na Índia Britânica. Originalmente feito de fibra vegetal (medula), com pequenas abas na frente e a trás, a versão britânica era coberta com um pano branco, muitas vezes usado com uma faixa (puggaree) em volta e com pequenos furos nas laterais para ventilação. A tira que o prendia no queixo poderia ser de couro ou uma corrente de latão, dependendo da ocasião.
"Posteriormente o material usado na sua fabricação passou a ser a cortiça, que era mais durável, embora ainda fosse coberto com tecido e continuasse a ser chamado de capacete de medula."(...)
VIRGILIO TEIXEIRA
Que saudades ver estes cenários!
Valdemar eu nunca soube que o nome do quartel da CART1742, se chamava quartel de baixo?
Andei por lá varias vezes até porque era a nossa Companhia de Intervenção.
Não me lembro o nome do Capitão!
Essa messe de oficiais marcada com 7 , era geral ou só do Comando do Batalhão?
Essa foto em destaque o edifício do Comando e as minhas instalações do Conselho Administrativo, eram o ex libris da cidade. Não de lembro do edifico do Governo Regional.
Já enviei novamente por email essas fotos em frente da Casa Caeiro, na chamada Rua Principal.
Conheço também Piche, Cabuca e Paunca entre outras.
Quando lá estive em 84/85 fui a Nova Lamego, na estrada desde Bissau até Pirada, toda asfaltada.
No Gabu, havia Ruas bem arranjadas e alcatroadas, edifícios bonitos .
Em Bafatá melhor ainda.
Como se pode chegar a tal destruição de tudo?
Porque tudo antes estava a ser feito com os dinheiros europeus, Suécia em especial, o novo Porto, as várias fábricas que depois foram fechando todas.
Quando acabou o Patacão de fora, foi se degradando tudo até este ponto.
Agora mesmo cheguei a casa de um passeio a pé com a minha mulher.
Estavam 2 rapazes pretos sentados nos bancos do Jardim colectivo.
A minha mulher meteu conversa, e num instante já sabia que eram da Guine, um com 17 e outro 21.
São novos jogadores para o Rio Ave, que arrendaram um apartamento para meter lá a malta. Já em tempos tinha alugado um apartamento meu a jogadores do Rio Ave. Aliás o Club é que arrenda.
Conversei com eles, eram de Bissau, mas pouco conheciam doutras paragens.
Tive de estar a ensinar-lhes muita coisa.
Curiosidades,
Mantenhas para todos (eles não sabiam esta palavra)
agora já sabem.
Bem, as fotografias publicadas são da chama zona central e as fotos aéreas não dão ideia
como era essa zona. Nessa zona central ficavam as casas comerciais, os CTT, uma esplanada/cinema e o Quartel do Batalhão. Os civis, europeus, libaneses, cabo-verdianos e guineenses viviam afastados dessa zona em centenas de casas e na antiga tabanca.
Antes da construção do novo Quartel, junto da estrada para Bafatá, todo o movimento de
tropas passava nessa zona central de Nova Lamego.
O nosso Quartel de Baixo estava afastado cerca de 150 metros dessa zona central.
Valdemar Queiroz
Bem-vindo, Virgílio.
Eu não conheci bem o Quartel do Batalhão, fui lá uma vez por causa da teimosia com o tipo da pide, por causa do local do lançamento dos foguetões 122 que eu e o meu Pelotão descobrimos o local e que era diferente da informação do pide, e o Major queria informações correctas. Tivemos que ir ao local, na estrada para Cabuca e o pide ficou com uma graça cabeçorra por ter ido na conversa de uns caçadores informadores.
Quanto à messe dos oficiais (7) julgo que seriam do Batalhão e da FA do aeroporto. Os oficiais da minha Companhia tinham messe própria com os sargentos no Quartel de Baixo.
Ainda sobre as casas onde viviam os comerciantes, da zona central. A maioria vivia nas instalações da casa de comércio. O sr. Caieiro, comerciante de tudo e mais alguma coisa que a tropa precisasse, vivia com a mulher e as duas filhas numa casa afastada perto do Batalhão.
As nossas instalações do Quartel de Baixo faziam uma certa inveja por pensarem que lá
era tudo à balda.
Saúde da boa
Valdemar Queiroz
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