Foto nº 1 > Guiné > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > CCAÇ 1439 (1965/67) > Destacamento de Missirá > Malan Soncó, Régulo de Missirá com o Alferes Crisóstomo
Foto nº 2 > Guiné > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > CCAÇ 1439 (1965/67) > Destacamento de Missirá > O Régulo de Missirá e os homens grandes da tabanca de Missirá com o “novo” alferes de pé entre ele e o seu irmão; com os homens grandes estão os 3 furriéis do 2º pelotão : Agostinho Neiva, de pé à direita, o furriel Lopes no meio e no lado esquerdo o furriel Bonifácio.
Foto nº 3 > Guiné > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > CCAÇ 1439 (1965/67) > Destacamento de Missirá > Esta foto com as bajudas de Missirá evidencia o bom relacionamento existente.
I. Continuação da publicação das memórias do João Crisóstomo, ex-alf mil at inf, CCAÇ 1439 (1965/67)
1. O ataque a Missirá foi um choque para todos. O Régulo de Missirá (Foto nº 1) era como um amigo para todos e isso refletia-se na população com quem tínhamos um relacionamento muito bom, direi quase de família (Fotos nºs 2 e 3).
Embora o destacamento de Missirá nesta data ainda estivesse sob a responsabilidade da CCaç 1439 no Enxalé, o destacamento de Missirá já tinha recebido nesta altura, como já tinha sucedido em Porto Gole, o reforço de um pelotão de nativos, (o Pel Caç Nat 54, segundo me informaram) devidamente treinados pelas NF, comandado pelo Alferes Marchand. Isto dava mais flexibilidade e possibilidades à CCaç 1439 para outras “tarefas”.
Foto nº 5 > Guiné > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > CCAÇ 1439 (1965/67) > Destacamento de Missirá > Aspeto geral da tabanca
Foto nº 7 > Guiné > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > CCAÇ 1439 (1965/67) > Destacamento de Missirá > O Alferes Marchand, cmdt do Pel Caç Nat 54, no dia do ataque do IN a Missirá.
Foto nº 8 > Guiné > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > CCAÇ 1439 (1965/67) > Destacamento de Missirá > O alf mil Freitas.
Foto nº 9 > Guiné > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > CCAÇ 1439 (1965/67) > Destacamento de Missirá > Sob o comando do Alferes Freitas (foto nº 8) veio uma coluna do Enxalé, na qual me incorporei. Nesta foto, aqui estou eu, “sem poder acreditar”, olhando os resultados do ataque. O ex-fur mil José António Viegas, do Pel Caç Nat 54. tem também excelenets fotos do dia seguinte ao ataque a Missirá: vd. postes P2105 e 2107 (**).
Fotos (e legendas): © João Crisóstomo (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
"As NF reagiram convenientemente pelo fogo e com calma, não permitindo, apesar do incêndio declarado na tabanca em consequência do fogo IN e do grande volume da forca atacante, qualquer desmoralização nas nossas fileiras.
Resultados: feita uma batida a toda a zona em volta de Missirá foi encontradomo seguinte material:
- 1 granada de mão defensiva REGD-5;
- 1 cunhete de granadas para canhão sem recuo;
- vários invólucros de calibre 12,7 e 7,62 e uma fita de met 12,7.
O IN sofreu baixas confirmadas em número não estimado. Não houve baixas nas NT. A população civil, por seu turno, sofreu 4 mortos e três feridos, os quais foram evacuados para Bissau.
Do incêndio resultaram avultados prejuízos materiais- quer em material de querra e aquartelamento, quer em artigos de cantina e rancho em virtude de terem ardido 3 casas pertencentes à tropa e 5 à população civil.
Diversos - Foi salientado na acção o seguinte pessoal:
- Régulo de Missirá, Malan Soncó;
- Soldado Cond Auto nº 5406064, António dos Santos Campos;
- Soldado At nº 820 27666, Armando Félix Dionf, do Pel Caç Nat 54.
Referência apreciativa do Agrupamento 24: