sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Guiné 63/74 - P2105: Recordações do 1º Comandante do Pel Caç Nat 52 (Henrique Matos) (1): Ataque a Missirá em 22 de Dezembro de 1966 (Parte I)

Guiné > Zona Leste > Cuor > Missirá > 1966 > O Fur Mil José  António Viegas, do Pel Caç Nat 54, autor das fotografias.


Guiné > Zona Leste > Cuor > MIssirá > Pel Caç Nat 54 > Imagens de Missirá após o ataque de 22/12/1966 

 Fotos: ©: José António  Viegas / Henrique Matos (2007). Direitos reservados. 

 Texto de 12 de Julho de 2007,enviado pelo Henrique Matos, que foi o 1º Comandante do Pel Caç Nat 52 (Enxalé, 1966/68)(1): 

 Meu caro Beja Santos e camaradas da Tabanca Rrande: O desafio lançado para ajudar a escrever a história do Pel Caç Nat 52 é aliciante e devo acrescentar que gostava de a ilustrar também com imagens dos lugares que conheci: Enxalé, Porto Gole e Missirá, este sempre de passagem durante os reabastecimentos. 

A tarefa não é fácil e não se faz de repente. A memória é traiçoeira e os camaradas com quem tenho contactado sofrem do mesmo mal. Estamos longe uns dos outros, as conversas por telefone são sempre inconclusivas e para mal dos nossos pecados tenho verificado que o pessoal do meu tempo não percebe nada destas coisas da Internet. Tenho de digitalizar as fotos e retocar algumas que estão degradadas. 

 Para a história de Missirá mando hoje uma séria de fotografias cedidas pelo Fur Mil José Viegas, do Pel Caç Nat 54 (2). Este pelotão que estava naquele destacamento não havia muito tempo quando foi atacado em 22 de Dezembro de 1966, cerca das 22 horas. 

Do ataque deve referir-se que o IN usou o canhão s/r que deixou marcas no terreno, foram ouvidas vozes de comando de cubanos e houve 5 mortos da população civil. 

 Ainda não aprendi a inserir comentários, como gostaria o nosso comandante Luís, por isso aproveito para enaltecer a entrada do coeditor Virgínio Briote de quem já li tudo o que escreveu e que, tal como eu, passou pelo BII 17. Tenho a certeza que quando nos encontrarmos vamos ter coisas para contar, não esquecendo o saudoso (no bom sentido) Ten Cor Garrido Borges. 

 Também gostaria de mandar uma saudação especial ao Rui Alexandrino Ferreira, com quem estive na Companhia de Adidos em Brá nos primeiros meses de 67 (não me recordo a data exacta) e que me contou umas coisas sobre Madina do Boé. 

 Abraços Henrique Matos

 ___________ 

 Nota de L.G.: 






Sem comentários: